REGULAMENTO PARA A ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÕES SOCIAIS



Documentos relacionados
BUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR RESIDENTES NO CONCELHO DE S. JOÃO DA MADEIRA

REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

PROGRAMA DE CRIAÇÃO DE TALENTOS PARA ANGOLA BOLSA ESCOM Bolsa de Estudo para Cursos Superiores

REGULAMENTO MUNICIPAL CARTÃO DO IDOSO

RMABE-Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo Preâmbulo

BOLETIM ESCLARECIMENTOS II A partir de 01 Agosto 2010

I Determinação da comparticipação familiar. A comparticipação familiar é determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar.

REGULAMENTO MUNICIPAL PARA EMPRÉSTIMO OU COMPARTICIPAÇÃO NA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA:

REGULAMENTO DOS APOIOS ECONÓMICOS

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES CARENCIADOS INSCRITOS EM ESTABELECIMENTOS DO ENSINO SUPERIOR

NORMAS E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO DE AUXILIOS ECONÓMICOS ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Supremo Tribunal Federal

REGULAMENTO DO FUNDO DE GREVE E SOLIDARIEDADE

Seguro de Saúde Resumo / Manual do Utilizador Anuidade 2013/2014 Plano GC4 - Complementar

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Câmara Municipal de Cuba

Município de Gouveia. Programa de apoio à criação de emprego no Concelho de Gouveia

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA Outras despesas correntes 3,268, Total das despesas

MUNICÍPIO DE ALCANENA CÂMARA MUNICIPAL. Regulamento Cartão Sénior Municipal

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dentro da Rede Multicare. 1. Pagamento de Despesas. 2. Marcação de Consulta. 3. Marcação de Tratamento / Exame. 4. Autorização Prévia

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS ÀS COLECTIVIDADES DE CARÁCTER RECREATIVO, CULTURAL, RELIGIOSO E SOCIAL DO CONCELHO DE NORDESTE PREÂMBULO

GABINETE DO SECRETÁRIO PARA OS ASSUNTOS SOCIAIS E CULTURA 第 309 /2005 號 行 政 長 官 批 示 社 會 文 化 司 司 長 辦 公 室 第 114 /2005 號 社 會 文 化 司 司 長 批 示.

ANÚNCIO. 2 - O prazo para apresentação de candidaturas ao procedimento concursal inicia-se no dia e termina no dia

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

Plano Saúde Complementar

Lei nº 8/90 de 20 de Fevereiro. Bases da contabilidade pública

BOLSAS DE ESTUDO ANA SOLIDÁRIA REGULAMENTO. Preâmbulo

Junta de Freguesia de Ançã

OCUPAÇÃO CIENTÍFICA DE JOVENS NAS FÉRIAS

BOLETIM ESCLARECIMENTOS Anuidade de 01.Abril.2013 a

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

REGULAMENTO DO CONCURSO DE BOLSAS SANTANDER TOTTA/ UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2015

ESCLARECIMENTOS. Plano Zero oferecido pela CTOC

REGULAMENTO DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS

U CAN Bolsas de Estudo Universitárias Regulamento. Preâmbulo

REGULAMENTO DE CONSTITUIÇÃO E REGULARIZAÇÃO DE FUNDOS DE MANEIO

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR

Regulamento Municipal de Apoio ao Cooperativismo

DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSOCIAÇÃO SOCORROS MÚTUOS SÃO FRANCISCO DE ASSIS DE ANTA

FUNDO DE RESERVA UNIMED/ADUFG SINDICATO

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

MUNICÍPIO DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO CÂMARA MUNICIPAL

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

MUNICÍPIO DE CHAVES REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA O ENSINO SUPERIOR

Regulamento de atribuição de Bolsas de Estudo U CAN

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo aos Estudantes dos Cursos do Primeiro Ciclo da Escola Superior de Saúde do Alcoitão

ATO DELIBERATIVO N 41, DE 19 DE JUNHO DE 2012

ÍNDICE. Artigo 8.º - Apoio ao pagamento de renda ou prestações relacionadas com a aquisição de habitação própria

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MORA REGULAMENTO PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO

Fundação Cidade Lisboa

Câmara Municipal de Cuba

BOLETIM ESCLARECIMENTOS Anuidade de a

PROJECTO DE REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DO CARTÃO MUNICIPAL DO DEFICIENTE

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS

REGULAMENTO AÇÃO SOCIAL DO ISVOUGA

- Educação Pré-Escolar - Artigo 1º. (Natureza e Fins)

Perguntas e respostas - FAQ sobre a bolsa de mérito para estudos pós-graduados

REGULAMENTO DAS BOLSAS DE INVESTIGAÇÃO PARA PÓS-GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO DESTINADAS A ESTUDANTES AFRICANOS DE LÍNGUA PORTUGUESA E DE TIMOR LESTE

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS. Capítulo I - Disposições Gerais Capítulo II Secção I - Serviços de Saúde... 4

ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DE JUDO DE LISBOA

asa e C u C ltura r e R e R cre r io do Pe ssoal d o I PL

FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL

REGULAMENTO DO CURSO DE PREPARAÇÃO PARA REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

PROGRAMA RESPONSABILIDADE SOCIAL EDUCAÇÃO. Regulamento do Programa de Bolsas de Educação. Introdução

REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS

PROJECTO DE REGULAMENTO PARA VENDA DE FRACÇÕES MUNICIPAIS HABITACIONAIS DEVOLUTAS A JOVENS, ATRAVÉS DE CONCURSO POR SORTEIO

Proposta de adesão ao Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde 2012

S.R. DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA. Despacho Normativo n.º 40/2005 de 7 de Julho de 2005

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à Ordem

Regulamento para atribuição do Financiamento Incentivo Estímulo à Contratação e Retenção de Recursos Humanos

Regulamento Financeiro de Cursos de Graduação e Pós graduação

ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DE JUDO DE LISBOA

Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição

Instituto Superior Politécnico de Manica Regulamento de Bolsas de Estudos

REQUERIMENTO. Apoio Social às Famílias

Circular nº04/ Incidência da Comparticipação Crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 5 anos:

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira

Fundo Universitário AMI

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamento Cursos de Pós Graduação

NORMAS DE FUNCIONAMENTO INTERNO

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

ORDEM DOS MÉDICOS CONSELHO NACIONAL EXECUTIVO

GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR PESSOAS IDOSAS E ADULTAS COM DEFICIÊNCIA

PROJECTO DE REGULAMENTO PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA E ENTREGA AOS MUNICÍPIOS DA TMDP (TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM)

NOTA TÉCNICA Nº 2/UA1/2010

Documento de Apoio Simulador de Rendas

Regulamento do Projecto Empreender Social

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO À FAMÍLIA DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR DE S. JOÃO DA MADEIRA

GUIA PRÁTICO PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO - MONTANTE ÚNICO

Regulamento para a Concessão de Subsídios a Entidades e Organismos que Prossigam Fins de Interesse Público da Freguesia de Areeiro CAPÍTULO I

Seguro de Saúde Resumo / Manual do Utilizador Anuidade 2013/2014 Plano GC1 - Complementar

Transcrição:

REGULAMENTO PARA A ATRIBUIÇÃO DE COMPARTICIPAÇÕES SOCIAIS Outubro/2012

INDÍCE ÍNDICE DATA: 01/10//12 Introdução... 2 Capítulo 1 Ama, Berçário, Creche, Jardim de Infância e Actividades de Tempos Livres...3 Capítulo 2 Saúde.... 7 Capítulo 3 Educação...... 11 Capítulo 4 Desporto......12 Capítulo 5 Disposições Finais......13 PÁGINA 1

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Caros Associados Como é do conhecimento geral, em Julho de 2011 foram repostas as comparticipações sociais tendo em consideração as normas impostas pelo Decreto-lei nº 13/2011. Entretanto, passado um ano desta nova realidade, e considerando o momento socioeconómico particularmente difícil que atravessamos, a Direcção do CCDS decidiu rever o quadro das comparticipações sociais. Neste contexto, a Direcção do CCDS deliberou aumentar os percentuais de comparticipação em todas as alíneas efectuando alguns acréscimos de forma a fazer chegar este tipo de apoio ao maior número possível de associados. No momento da criação do Regulamento de, a Direcção do CCDS concebeu-o numa base de ponderação e análise profunda das reais possibilidades da associação para que em termos futuros, e em conformidade com os meios disponíveis, possa a todo o tempo, consolidar este modelo de atribuição, ou mesmo melhorá-lo. Com a revisão do regulamento pretende-se criar um manual de procedimentos de natureza administrativa, que permita aos nossos serviços terem uma instrução geral para o controle da ste tipo de benefícios, tornando-o transparente e de fácil compreensão para o universo dos nossos associados. Para uma implementação plena, o presente Regulamento será apresentado à Câmara Municipal de Sintra e Empresas Municipais e devidamente publicitado junto dos associados, através dos meios normais ao dispor da associação. PÁGINA 2

AMA, BERÇÁRIO, CRECHE, JARDIM DE INFÂNCIA E ACTIVIDADES TEMPOS LIVRES CAPÍTULO: 1 1.1 Âmbito a. O apoio social terá a forma de comparticipação financeira e será prestado ao(s) filho(s) do Associado, com idades compreendidas entre os 0 e os 12 anos. b. A comparticipação é determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar da criança. c. Para a comparticipação das actividades de tempos livres, é estabelecido o limite de 12 anos de idade. d. Para os filhos dos Associados que se encontrem aos cuidados de uma Ama, apenas será concedida a comparticipação se a profissional estiver inscrita como trabalhadora independente, com inscrição na segurança social, justificando o serviço prestado com a entrega do respectivo recibo. 1.2 Incidência da Comparticipação a. A comparticipação financeira incidirá sobre a despesa que o Associado suporta com a mensalidade (frequência) do(s) seu(s) descendente(s), ficando excluído do apoio financeiro qualquer despesa relativa a inscrições/matrículas, transporte, actividades extracurriculares, refeições e outras. b. A comparticipação só é concedida quando o comprovativo emitido pelo estabelecimento prestador do serviço estiver devidamente preenchido de modo a permitir a perfeita identificação dos vários tipos de despesa. PÁGINA 3

AMA, BERÇÁRIO, CRECHE, JARDIM DE INFÂNCIA E ACTIVIDADES TEMPOS LIVRES (cont.) CAPÍTULO: 1 1.3 Cálculo da Comparticipação a. A comparticipação financeira é atribuída de acordo com os rendimentos anuais de cada agregado familiar. b. O valor do rendimento anual do agregado familiar é o resultante da declaração de rendimentos e correspondente nota de liquidação. c. Para além do Associado (titular do direito à comparticipação), integram o respectivo agregado familiar todas as pessoas que com ele vivam em economia comum (comunhão de mesa e habitação, tendo estabelecido entre si uma vivência comum de entreajuda e partilha de recursos). d. A comparticipação a atribuir ao Associado determina-se pelo enquadramento do rendimento per capita mensal do agregado familiar numa tabela de comparticipações. A partir deste enquadramento é apurado a percentagem da comparticipação a atribuir pelo CCDS. e. Entende-se por rendimento per capita mensal do agregado familiar aquele que é obtido com recurso à seguinte fórmula: RAI - DF RPC = 14 N Sendo que: RPC= rendimento per capita mensal; RAI = rendimento anual ilíquido do agregado familiar; DF = despesas fixas anuais; N = número de elementos do agregado familiar; 14 = factor de mensualização. PÁGINA 4

AMA, BERÇÁRIO, CRECHE, JARDIM DE INFÂNCIA E ACTIVIDADES TEMPOS LIVRES (cont.) CAPÍTULO: 1 f. Consideram-se despesas fixas do agregado familiar o valor despendido com renda de casa ou prestação devida por crédito bancário para aquisição de habitação própria. g. A comparticipação global a pagar a cada associado é determinada de acordo com a seguinte tabela: TABELA DE COMPARTICIPAÇÕES ESCALÃO RENDIMENTO PER COMPARTICIPAÇÃO ENCARGO CAPITA (euros) CCDS ASSOCIADO 1º Até 210,00 50% 50% 2º de 210,01 a 270,00 30% 70% 3º de 270,01 a 310,00 25% 75% 4º > 310,01 20% 80% h. Os parâmetros desta tabela, considerando necessidades de sustentabilidade financeira da Associação, poderão ser alterados sempre que a Direcção assim o determine. i. É estabelecido um valor máximo de comparticipação mensal por criança de 100,00 (cem euros). 1.4 Pagamento da Comparticipação a. De modo a receber a comparticipação, o Associado terá de entregar pessoalmente o original do recibo/factura nos serviços administrativos do CCDS, até ao dia 10 do mês a que refere a despesa. b. Salvo dificuldades determinadas por motivos alheios à Associação, a comparticipação será paga ao Associado, em prestações mensais mediante transferência bancária, até três meses após a realização da despesa. PÁGINA 5

AMA, BERÇÁRIO, CRECHE, JARDIM DE INFÂNCIA E ACTIVIDADES TEMPOS LIVRES (cont.) CAPÍTULO: 1 c. Dependendo a Associação do apoio financeiro concedido pela Câmara Municipal de Sintra e Empresas Municipais, se por razões imputáveis a estas entidades, se verificar atrasos no pagamento desta comparticipação, o CCDS dará o devido esclarecimento aos Associados interessados enunciando as razões do atraso e a data prevista para pagamento. 1.5 Inscrições a. A fim de poderem ser comparticipadas as despesas nestas valências, devem os Associados, mediante o preenchimento de um formulário existente para o efeito, proceder à respectiva inscrição até ao dia 30 de Setembro de cada ano civil. b. Os documentos necessários para proceder à instrução da inscrição são os seguintes: Original e fotocópia do IRS e respectiva nota de liquidação do ano anterior aquele em que se pretende obter apoio financeiro; Original e fotocópia do último comprovativo de pagamento do empréstimo bancário contraído para aquisição de habitação própria ou último recibo da renda em caso de arrendamento para habitação; Fotocópia do B.I., cédula de nascimento ou Cartão de Cidadão do(s) descendente(s); Declaração da instituição escolar da qual conste a indicação do valor da mensalidade que corresponda apenas à despesa com a frequência, excluídas todas as restantes despesas já mencionadas na alínea a) do ponto 1.2. PÁGINA 6

SAÚDE CAPÍTULO: 2 2.1 - Âmbito a. O apoio social para a área da saúde terá a forma de comparticipação financeira, possuindo como único e exclusivo beneficiário, o Associado. b. A comparticipação é efectuada a partir de uma tabela de comparticipações que definirá quais os actos médicos que são objecto de apoio financeiro e o respectivo montante. 2.2.- Incidência e elegibilidade dos actos médicos a. A comparticipação financeira incidirá sobre a despesa de saúde realizada pelo Associado, se a mesma não for comparticipada por outro subsistema de saúde (ADSE, Multicares, Outros). b. Os actos médicos cujas despesas são comparticipadas pelo CCDS são aqueles que constam na tabela de comparticipações abaixo indicada. c. Para a comparticipação das despesas com saúde que digam respeito a intervenções cirúrgicas, consultas de psiquiatria e de psicologia, é necessária a apresentação pelo Associado do relatório médico que justifique a necessidade daquele tratamento. A sta comparticipação estará sempre sujeita a autorização prévia da Direcção. d. A comparticipação só será concedida desde que a factura/recibo emitida pelo prestador do serviço se encontre correctamente preenchida de modo a permitir a percepção de toda a informação que o CCDS julgue pertinente para a atribuição do competente apoio financeiro. PÁGINA 7

SAÚDE (cont.) CAPÍTULO: 2 e. Para a comparticipação de despesas com a saúde cujos actos médicos não estejam previstos na tabela de comparticipações abaixo indicada, o Associado poderá excepcionalmente solicitar o apoio financeiro da Associação, cabendo à Direcção analisar e decidir sobre a justeza e necessidade daquele pedido. 2.3. - Cálculo da Comparticipação a. A comparticipação é determinada de acordo com uma tabela de comparticipações que define os actos médicos abrangidos, e o percentual máximo da comparticipação. TABELA DE COMPARTICIPAÇÕES ACTOS MÉDICOS COMPARTICIPAÇÃO MÁXIMA INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS 15% CONSULTAS MÉDICAS 20% MEIOS AUXILIARES DE DIAGONÓSTICO TAC /Ressonância Magnética 20% Restantes meios auxiliares de diagnóstico 20% ESTOMATOLOGIA Aparelhos e próteses 20% Meios auxiliares de diagnóstico e restantes actos médicos 25% OPTOMETRIA Armações/ Lentes (par)/lentes de Contacto(par) 30% ORTOPEDIA Ortóteses e Próteses 20% Outros Meios de Correcção e Compensação 20% OTORRINOLARINGOLOGIA Aparelhos Auditivos 15% PÁGINA 8

ACTOS MÉDICOS COMPARTICIPAÇÃO SAÚDE (cont.) MÁXIMA Regulamento INTERVENÇÕES para a CIRÚRGICAS 10% CAPÍTULO: 2 b. Para a comparticipação dos actos médicos acima referidos são definidas as seguintes normas: Os actos médicos relacionados com intervenções cirúrgicas estão sujeitos a apresentação de relatório médico e a aprovação da Direcção; As consultas de psiquiatria e de psicologia, quando integradas num plano de tratamento, estão sujeita a apresentação do relatório médico justificativo e a aprovação da Direcção; Para os aparelhos médicos de optometria, o Associado terá de ser, obrigatoriamente, portador de receita médica passada por oftalmologista. Na falta de receita médica, será necessário, a apresentação por escrito da respectiva justificação quanto aos motivos da sua inexistência, ficando neste caso, a comparticipação dependente da apreciação e aprovação da Direcção. c. Para os aparelhos médicos de optometria são definidos os seguintes limites: Armações: até ao máximo de uma por cada ano. Lentes normais: 1 vez por ano; Lentes de Contacto: 1 vez por ano; d. A tabela de comparticipações para a saúde poderá estar sujeita a alterações, por forma a garantir a sustentabilidade financeira da Associação, e sempre que a Direcção assim o determine. e. Em cada ano, a Direcção determinará o valor a atribuir a estas comparticipações, considerando para o efeito, a dotação financeira prevista no orçamento anual da Associação. MEDICAMENTOS COMPARTICIPAÇÃO MÁXIMA Medicamentos não comparticipados 30% PÁGINA 9

SAÚDE (cont.) CAPÍTULO: 2 2.4 Pagamento da Comparticipação a. O original do comprovativo da despesa tem de ser pessoalmente entregue nos serviços administrativos do CCDS no prazo máximo de 30 dias após a sua da realização. b. Para os associados reformados o prazo da entrega do comprovativo é de 30 dias após a data da sua realização. c. A comparticipação só será concedida desde que a factura/recibo seja acompanhada por receita médica e desde que não seja comparticipada por outro sistema de saúde. d. O limite máximo de comparticipação anual para saúde é de 150 Euros/Associado. e. O Limite máximo de comparticipação anual para medicamentos é de 80 Euros/Associado. f. Os recibos/facturas e declarações comprovativas da despesa terão que estar devidamente preenchidos, indicando o valor da despesa, o nome do Associado, o acto médico/medicamentos em causa e demais informação relativas à entidade emitente. g. Salvo dificuldades determinadas por razões alheias à Associação, a comparticipação será paga ao Associado por transferência bancária até três meses após a entrega do comprovativo da despesa nos serviços administrativos do CCDS. h. Sendo o pagamento efectuado por transferência bancária, o Associado deverá fornecer ao CCDS a identificação da conta (N.I.B.) na qual pretende que a despesa seja creditada. PÁGINA 10

EDUCAÇÃO CAPÍTULO: 3 3.1 Âmbito a. O apoio social para a área da educação revestirá a forma de comparticipação financeira e tem como beneficiários os Associados Estudantes e filhos dos associados em idade escolar até ao 12º ano de escolaridade. b. O apoio social consiste no auxílio ao Associado Estudante na aquisição de livros escolares para Ensino Básico, Secundário e Superior, através do pagamento de uma comparticipação de 50 % do valor da despesa realizada com limite máximo anual de 100 Euros. c. O apoio social aos filhos dos Associado consiste na aquisição de livros e material escolar, através do pagamento de uma comparticipação de 20 % do valor da despesa realizada com limite máximo anual de 40 Euros. 3.2 Inscrições a. A comparticipação desta despesa, está condicionada a inscrição, mediante preenchimento de formulário existente para o efeito. 3.3 Pagamento da Comparticipação a. O Associado deve entregar o original do comprovativo da sua despesa ou dos seus filhos nos serviços administrativos da Associação no prazo máximo de 30 dias após a data da sua realização. b. Os recibos/facturas das despesas terão que estar devidamente preenchidos, indicando o valor, o nome do Associado/filhos, o material adquirido e demais informação relativa à entidade emitente. c. Em cada ano, a Direcção determinará o valor a atribuir a estas comparticipações, considerando para o efeito, a dotação financeira prevista no orçamento anual da Associação. PÁGINA 11

DESPORTO CAPÍTULO: 4 4.1 Âmbito a. O apoio social para a área do desporto revestirá a forma de comparticipação financeira e tem como único e exclusivo beneficiário o Associado. b. O apoio nesta área consistirá no pagamento de uma comparticipação no valor de 15 euros por mês a cada Associado, independentemente do valor da despesa, número ou tipo de actividade desportiva praticada. 4.2 Cálculo e Pagamento da Comparticipação a. O Associado deverá entregar pessoalmente o original da despesa nos serviços administrativos da Associação no prazo máximo de 30 dias após a sua realização. b. Os recibos/facturas das despesas terão que estar devidamente preenchidos, indicando o valor da despesa, o nome do Associado, serviço adquirido e demais informação relativa à entidade emitente. c. Em cada ano, a Direcção determinará o valor a atribuir a estas comparticipações, considerando para o efeito, a dotação financeira prevista no orçamento anual da Associação. PÁGINA 12

DISPOSIÇÕES FINAIS CAPÍTULO: 5 RÚBRICA: 5.1 Considerações Gerais a. Não serão pagas as comparticipações que não tenham obedecido ao estabelecido neste regulamento, no que se refere a regulamento e prazos. b. O total das comparticipações atribuídas pelo CCDS não poderão ultrapassar o valor anual de 600 Euros por associado. c. Dos originais entregues no CCDS, o Associado, se assim o pretender, poderá solicitar uma fotocópia, na qual o CCDS, mediante carimbo e menção, indicará que está conforme o original. d. Anualmente, a Associação enviará a cada Associado uma declaração para efeitos fiscais explicitando, por categoria, o valor total das despesas entregues, indicando-se ainda o valor suportado pelo próprio Associado e o valor comparticipado pelo CCDS. e. Sempre que subsistam dúvidas quanto à validade e/ou legitimidade da despesa apresentada para comparticipação, o respectivo processo ficará suspenso até que o Associado preste todas informações complementares que a Associação entenda como convenientes e relevantes para o esclarecimento da questão. f. Dependendo a Associação do apoio financeiro concedido pela Câmara Municipal de Sintra e Empresas Municipais, se por razões imputáveis a estas entidades, se verificar atrasos no pagamento das comparticipações sociais, o CCDS dará o devido esclarecimento aos Associados interessados enunciando as razões do atraso e a data prevista para pagamento. g. Todas as comparticipações sociais previstas neste Regulamento estão sujeitas à disponibilidade financeira da Associação, decorrente das suas receitas próprias e do apoio acima referido. h. Para garantia da continuidade das comparticipações sociais, a Direcção sempre que assim julgue conveniente, poderá a todo tempo determinar a sua redução ou a prorrogação do prazo para o seu pagamento. PÁGINA 13

i. Por razões de extrema imperatividade de natureza económica ou legal, a Direcção do CCDS poderá determinar a suspensão das comparticipações sociais. Regulamento para a DISPOSIÇÕES FINAIS CAPÍTULO: 5 j. Nos casos de redução, prorrogação ou suspensão das comparticipações sociais, o CCDS através de circular, comunicará aos seus Associados, as razões que fundamentam tal decisão. k. Para a concessão de qualquer benefício, o Associado deverá possuir a sua quotização devidamente regularizada. l. Todos os Associados terão direito a usufruir das comparticipações sociais objecto deste Regulamento, a partir do mês seguinte aquele em que efectuarem o pagamento da primeira quota. m. Sempre que se verificar uma habilitação indevida ou abusiva das comparticipações sociais concedidas pelo CCDS, tal facto, implicará uma suspensão imediata das mesmas, sujeitando ainda o Associado ao estabelecido nos Estatutos quanto a matéria disciplinar. n. O presente Regulamento revoga todas as anteriores disposições existentes sobre comparticipações sociais. o. Para a resolução de qualquer questão que não esteja expressamente prevista no presente Regulamento, será competente a Direcção do CCDS. p. Sempre que se mostre necessário e adequado, a Direcção poderá promover a todo o tempo, a revisão do presente Regulamento, publicitando as respectivas alterações com trinta dias de antecedência sobre a sua entrada em vigor. q. O presente Regulamento foi discutido e aprovado em reunião de Direcção. r. Do presente Regulamento foi dado conhecimento à Câmara Municipal de Sintra e Empresas Municipais. PÁGINA 14

DISPOSIÇÕES FINAIS CAPÍTULO: 5 5.2 Entrada em Vigor Este Regulamento entra em vigor no dia 1 de Outubro de 2012. PÁGINA 15