Norma Nr.031 / 1995 de 28/12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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Transcrição:

Norma Nr.031 / 1995 de 28/12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento das demonstrações financeiras individuais das empresas integradas num grupo, não as substituindo, mas tendo como objectivo dar uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados das operações do conjunto formado por aquelas empresas como se de uma só empresa se tratasse. Nas técnicas e procedimentos adoptados (como métodos de consolidação) prevê-se o método de consolidação integral e o método de consolidação proporcional, respectivamente para os casos em que o domínio é exercido por uma única ou por várias entidades. Prevê-se a aplicação do método de equivalência patrimonial para a inclusão nas contas consolidadas de empresas associadas e ainda no caso de empresas filiais relativamente às quais não seja possível utilizar nem o método de consolidação integral, nem o proporcional, tendo em conta a diferença de natureza da sua actividade. Considerando que a Directiva do Conselho nº. 91/674/CEE, relativa às contas anuais e às contas consolidadas das empresas de seguros, estabelece o alargamento às seguradoras da obrigatoriedade de elaborar contas consolidadas; Considerando que a elaboração de contas consolidadas permite um melhor conhecimento da situação económico-financeira dos grupos económicos e um mais eficiente controlo a efectuar pelas entidades de supervisão; Considerando que o Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, ao proceder à transposição parcial para o direito interno da Directiva nº. 91/674/CEE, torna obrigatória, às seguradoras e outras entidades que controlem seguradoras, a elaboração de contas consolidadas; O Instituto de Seguros de Portugal emite, ao abrigo do disposto no artº. 7º. do Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, e no artº. 6º. do seu Estatuto, aprovado pelo Decreto-Lei nº. 302/82, de 30 de Julho, a seguinte: NORMA REGULAMENTAR 1. Âmbito 1.1. As empresas obrigadas a elaborar demonstrações financeiras consolidadas, nos termos do Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, devem dar cumprimento às disposições constantes desta Norma. 1.2. As demonstrações financeiras consolidadas a elaborar e a publicar nos termos do mesmo diploma, devem ser do modelo previsto e incluso na presente Norma. 1

1.3. As demonstrações financeiras a elaborar pela empresa-mãe nos termos previstos na alínea c) do nº. 1 do artº. 2º. do referido Decreto-Lei nº 147/94, incluem todas as empresas-filiais do tipo das indicadas nas alíneas a) e b) do mesmo nº. 1 e as empresas-filiais destas. 2. Princípios gerais 2.1. As demonstrações financeiras consolidadas constituem um todo e compreendem: a) O balanço consolidado; b) A conta de ganhos e perdas consolidados; c) O anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados. 2.2. As demonstrações financeiras consolidadas devem dar uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação, como se de uma só empresa se tratasse. 2.3. As demonstrações financeiras devem satisfazer as normas contabilísticas para a actividade seguradora em vigor à data a que se reportam, em tudo o que por estas não seja contrariado, com as necessárias adaptações. 2.4. Quando, em casos excepcionais, a aplicação de uma disposição das presentes normas de consolidação for incompatível com o objectivo mencionado no número 2.2 desta Norma, a disposição em causa não deverá ser aplicada, divulgando-se o caso no anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados. 2.5. Os métodos e procedimentos de consolidação devem ser aplicados de forma consistente de um exercício para o outro. 3. Data de elaboração 3.1. As contas consolidadas devem ser elaboradas com referência à mesma data das contas anuais da empresa-mãe. 3.2. Quando a data do fecho do balanço de uma empresa, incluída na consolidação, for anterior em mais de seis meses à data do fecho das contas consolidadas, a empresa deve ser consolidada com base em contas intercalares reportadas à data do balanço consolidado. 4. Alterações na composição do conjunto 4.1. Nos casos em que a composição do conjunto de empresas incluídas na consolidação se alterar significativamente no decurso do exercício, as contas consolidadas devem incluir informações que permitam a comparabilidade de contas consolidadas sucessivas. 4.2. O dever referido no número anterior pode ser cumprido ou pela elaboração de contas consolidadas ajustadas à data do início do exercício a que se reportam ou por informações a prestar no anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados. 2

5. Métodos de consolidação 5.1. A consolidação de contas visa substituir no balanço da empresa consolidante o valor das partes de capital por ela detidas pelo valor que lhe corresponde no património das empresas consolidadas. 5.2. Os métodos de consolidação são os seguintes: a) Método de consolidação integral, que consiste na integração no balanço e na conta de ganhos e perdas da empresa consolidante dos elementos respectivos dos balanços e das contas de ganhos e perdas das empresas consolidadas, evidenciando os direitos de terceiros, designados para este efeito por "interesses minoritários"; b) Método de consolidação proporcional, que consiste na integração no balanço e na conta de ganhos e perdas da empresa consolidante da parte que proporcionalmente lhe corresponde dos elementos respectivos dos balanços e das contas de ganhos e perdas das empresas consolidadas. 5.3. É aplicado um ou outro método em função da natureza e da importância das participações. 6. Empresas associadas 6.1. Para efeitos da presente Norma, na determinação da percentagem referida na alínea c) do artº. 1º. do Decreto-Lei nº. 147/94 são adicionados os direitos de voto de qualquer empresa filial, bem como de qualquer outra pessoa que actue em seu próprio nome, mas por conta da empresamãe ou de qualquer empresa filial. 6.2. A integração no balanço consolidado das participações em empresas associadas é feita pelo método de equivalência patrimonial, isto é, o valor contabilístico das partes de capital detidas pela empresa consolidante é substituído pelo valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais próprios da empresa participada. 7. Método de consolidação integral 7.1. No método de consolidação integral devem ser aplicadas as seguintes regras: a) Os elementos do activo, do passivo e dos capitais próprios das empresas incluídas na consolidação devem ser integrados na sua totalidade no balanço consolidado; b) Os custos e perdas e os proveitos e ganhos das empresas incluídas na consolidação devem ser integrados na sua totalidade na conta de ganhos e perdas consolidados; c) Os valores por que estejam registadas no balanço as participações nas empresas incluídas na consolidação devem ser compensados pela proporção que representam nos capitais próprios dessas empresas, devendo i) esta compensação fazer-se com base nos respectivos valores contabilísticos à data em que tais empresas sejam incluídas pela primeira vez na consolidação; 3

ii) as diferenças resultantes dessa compensação, na medida do possível, ser imputadas directamente às rubricas do balanço consolidado que tenham valores superiores ou inferiores aos seus valores contabilísticos; iii) qualquer remanescente que ainda subsista após aquela imputação ser inscrita no balanço consolidado na rubrica "Diferenças de consolidação", no activo, se for positiva, e no capital próprio, se for negativa; d) O disposto na alínea c) anterior não se aplica às partes de capital da empresa-mãe possuídas quer por ela própria, quer por uma outra empresa incluída na consolidação, as quais devem ser consideradas como acções próprias para efeitos do balanço consolidado; e) O remanescente referido no número iii) da alínea c) terá o seguinte tratamento: i) Quando a diferença for positiva, deve ser amortizada de acordo com as regras estabelecidas para os trespasses com as necessárias adaptações, salvo se respeitar a empresas do sector financeiro em que, com base num plano estabelecido em função dos objectivos da aquisição, pode o Instituto de Seguros de Portugal permitir que seja amortizada por um período superior; ii) Quando a diferença for negativa, apenas pode ser imputada à conta de ganhos e perdas, se a diferença corresponder à previsão, à data de aquisição, de uma evolução desfavorável de resultados futuros da empresa, ou à previsão de encargos que ela ocasionará, na medida em que a referida previsão se realize; iii) Não são permitidas compensações entre diferenças positivas e diferenças negativas, excepto se corresponderem a investimentos numa mesma filial. 7.2. As demonstrações financeiras consolidadas devem apresentar os activos, os passivos, os capitais próprios e os resultados das empresas incluídas na consolidação como se de uma só empresa se tratasse, devendo das mesmas ser eliminados, designadamente: a) Os saldos entre as empresas incluídas na consolidação; b) Os custos e perdas e os proveitos e ganhos relativos às operações efectuadas entre as empresas incluídas na consolidação, com excepção dos referidos no número 7.4.; c) Os resultados provenientes das operações efectuadas entre as empresas incluídas na consolidação quando estejam integrados nos valores contabilísticos dos activos. 7.3. Os ganhos e as perdas, relativos às operações efectuadas entre as empresas incluídas na consolidação e provenientes da alienação de investimentos, devem ser reclassificados de acordo com as regras estabelecidas para os investimentos, respectivamente, em menos-valias não realizadas de investimentos e em mais-valias não realizadas de investimentos, excepto se estas operações tiverem sido concluídas de acordo com as condições normais de mercado e tiverem instituído direitos a favor dos segurados. 7.4. Pode não se proceder às eliminações referidas no número 7.2 quando envolvam montantes irrelevantes para o objectivo mencionado no número 2.2 e, excepcionalmente, não se proceder às referidas na alínea c) do citado número 7.2 quando uma operação tenha sido concluída de acordo 4

com as condições normais do mercado e a eliminação dos resultados acarrete custos desproporcionados. 7.5. Não se procede às eliminações previstas: a) Na alínea c) do número 7.2, quando uma operação tenha sido concluída de acordo com as condições normais do mercado e tiver instituído direitos a favor dos segurados; b) Na alínea b) do mesmo número, quando uma operação tenha sido concluída de acordo com as condições normais do mercado e se refira a processamento de prémios de seguro directo ou de custos com sinistros de seguro directo; c) Na alínea b) do mesmo número, relativamente a rendas auferidas por seguradoras. 7.6. Os montantes das amortizações dos elementos das imobilizações corpóreas considerados nas demonstrações financeiras consolidadas devem reflectir as amortizações sobre o custo inicial destes elementos para o grupo. 7.7. Quando tiver havido vendas de activos fixos com ganhos ou perdas dentro do grupo, o montante da amortização do imobilizado corpóreo será ajustado nas demonstrações consideradas de cada exercício para reflectir o custo histórico para o grupo. 7.8. Não se aplica o disposto nos dois números anteriores no caso previsto no número 7.3 e na alínea a) do número 7.5. 7.9. O balanço consolidado e a conta de ganhos e perdas consolidados devem incluir a diferença que aparecer aquando da consolidação entre os impostos imputáveis ao exercício e aos exercícios anteriores e os impostos já pagos ou a pagar referentes a esses exercícios, desde que daí resulte, para uma empresa consolidada, um encargo efectivo num futuro previsível. 7.10. Os valores atribuíveis às partes de capital nas empresas filiais, incluídas na consolidação, detidas por pessoas que não sejam as empresas na mesma incluídas, devem ser inscritos no balanço consolidado na rubrica denominada "Interesses minoritários". 7.11. Os resultados atribuíveis às partes de capital nas empresas filiais, detidas por pessoas que não sejam as empresas incluídas na consolidação, devem ser inscritos na conta de ganhos e perdas consolidados na rubrica denominada "Interesses minoritários". 8. Método de consolidação proporcional 8.1. Quando uma empresa dirigir outra empresa incluída na consolidação juntamente com uma ou mais empresas não incluídas na consolidação, essa outra empresa deve ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas na proporção dos direitos do seu capital detidos pela empresa incluída na consolidação. 8.2. É aplicável neste método, com as necessárias adaptações, o que se estabelece no número 7, com excepção do disposto nos números 7.10 e 7.11. 5

9. Valorimetria 9.1. Os elementos do activo, do passivo e dos capitais próprios a incluir nas contas consolidadas serão valorizados segundo critérios de valorimetria uniformes e de acordo com os estabelecidos para a actividade seguradora. 9.2. Sempre que em elementos do activo, do passivo e dos capitais próprios, incluídos na consolidação, tiverem sido utilizados critérios de valorimetria diferentes dos fixados para a consolidação, estes elementos devem ser de novo valorizados de acordo com estes, a não ser que os seus efeitos sejam materialmente irrelevantes. 9.3. São admitidas derrogações ao número anterior em casos excepcionais, devendo todas ser mencionadas e devidamente justificadas no anexo. 9.4. O disposto nos números anteriores não se aplica aos elementos do activo cujas variações de valor tenham por efeito, entre outros, influenciar certos direitos dos segurados ou criar esses direitos, devendo este facto ser indicado no anexo às contas. 9.5. O disposto no número 9.2 não se aplica aos elementos do passivo cuja avaliação por parte das empresas incluídas na consolidação se baseia na aplicação de disposições específicas de seguros. 10. Contabilização das participações em associadas 10.1. As participações nas associadas, a contabilizar pelo método de equivalência patrimonial, devem ser inscritas no balanço, na rubrica "Partes de capital em empresas associadas", pela proporção dos capitais próprios que as mesmas participações representam, sendo as diferenças mencionadas no balanço na rubrica "Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial". 10.2. Para efeitos do número anterior, a diferença deve ser determinada na data em que o método se aplique pela primeira vez: a) Ou na data da aquisição da participação; b) Ou na data em que a empresa se tornou empresa associada, no caso de aquisições em datas diferentes. 10.3. Sempre que elementos do activo ou do passivo da empresa associada tenham sido valorizados segundo métodos diferentes dos utilizados na consolidação, estes eleme ntos devem ser revalorizados, tanto quanto possível, segundo os critérios utilizados na consolidação para efeitos de cálculo daquela diferença. 10.4. No caso daquela diferença subsistir deverá ter o tratamento previsto na alínea e) do número 7.1. 10.5. O valor que corresponde à proporção nos capitais próprios, inscrito em "Partes de capital em empresas associadas", deve ser aumentado ou diminuído do valor de qualquer variação verificada, em qualquer exercício, da respectiva proporção dos capitais próprios. 6

10.6. O valor referido no número anterior deve ser reduzido do montante dos lucros distribuídos relativos à participação. 10.7. Os resultados atribuíveis a estas participações devem ser inscritos na conta de ganhos e perdas consolidados na rubrica da conta não técnica "Resultados em empresas associadas e do grupo, não incluídas na consolidação". 10.8. As eliminações previstas na alínea c) do número 7.2 devem ser efectuadas desde que a informação esteja disponível. 10.9. Quando uma empresa associada elaborar contas consolidadas, o disposto nos números anteriores aplica-se àquelas contas consolidadas. 10.10. Na contabilização das participações em empresas associadas deve ser aplicado o disposto na alínea d) do número 7.1, com as necessárias adaptações. 10.11. São admitidas derrogações ao número 10.3 no caso de a empresa associada ser uma empresa do sector financeiro, devendo todas ser mencionadas e devidamente justificadas no anexo. 11. Modelos do balanço e da conta de ganhos e perdas consolidados 11.1. O balanço e a conta de ganhos e perdas consolidados devem obedecer aos modelos que se apresentam a seguir. 11.2. Não são permitidas compensações entre as diferenças positivas e as negativas quer nas incluídas em "Diferenças de consolidação", quer nas incluídas em "Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial". Balanço Conta Ganhos e Perdas (Ver em anexo) 12. Anexo ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados 12.1. Devem ser anexadas ao balanço e à conta de ganhos e perdas consolidados as seguintes informações: I - Informações relativas às empresas incluídas na consolidação e a outras empresas 1 - Relativamente às empresas incluídas na consolidação: a) Firma e sede daquelas empresas; b) Proporção do capital detido nas empresas incluídas na consolidação, excluindo a empresa-mãe, pelas empresas incluídas na consolidação ou por pessoas que actuem em seu próprio nome, mas por conta dessas empresas; 7

c) Indicação de quais as condições referidas no nº. 2 do artigo 2º. do Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, e que por força da aplicação da alínea a) do nº.4 do mesmo artigo determinaram que fosse levada a efeito a consolidação. 2 - Para as empresas excluídas da consolidação nos termos do artigo 5º. do referido Decreto-Lei, deve proceder-se a indicações idênticas às da nota anterior, explicando os motivos da exclusão. 3 - Relativamente às empresas associadas: a) Firma e sede das empresas associadas a empresas incluídas na consolidação; b) Proporção do capital detido por empresas incluídas na consolidação ou por pessoas que actuem em seu próprio nome, mas por conta dessas empresas. 4 - Relativamente às empresas que tenham sido objecto de consolidação proporcional, em virtude do disposto no número 8 desta Norma: a) Firma e sede das empresas consolidadas; b) Os factos em que se baseia a direcção conjunta; c) A proporção do respectivo capital detido pelas empresas incluídas na consolidação ou por pessoas que actuem em seu próprio nome, mas por conta dessas empresas. 5 - Relativamente às empresas que não estejam referidas nas notas 1 a 4, nas quais as empresas incluídas na consolidação e as excluídas com base no nº. 2 do artigo 5º. do Decreto-Lei nº. 147/94, de 25 de Maio, detenham, seja por elas próprias, seja por pessoas que actuem em seu próprio nome mas por conta dessas empresas, uma participação não inferior a 10%: a) Firma e sede; b) Indicação da proporção do capital detido, dos capitais próprios e do resultado do último exercício de cada uma dessas empresas relativamente às quais as contas tenham sido aprovadas. Estas informações podem ser omitidas quando forem materialmente irrelevantes para efeitos do objectivo mencionado no número 2.2. desta Norma. A informação dos capitais próprios e dos resultados pode igualmente ser omitida quando a empresa em causa não estiver sujeita a publicidade obrigatória dos documentos de prestação de contas e sempre que seja detida em menos de 50%, directa ou indirectamente pelas empresas antes mencionadas. 6 - Relativamente às empresas incluídas na consolidação, quer pelo método de consolidação integral, quer pelo método de consolidação proporcional, indicar o número médio de trabalhadores ao serviço durante o exercício, repartido por categorias. 8

II - Informações relativas à imagem verdadeira e apropriada 7 - Casos em que a aplicação das normas de consolidação não seja suficiente para que as demonstrações financeiras consolidadas dêem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação. 8 - Qualquer afastamento da aplicação das normas de consolidação feito para se obter a necessária imagem verdadeira e apropriada, com indicação das respectivas razões e dos seus efeitos no balanço consolidado e na conta de ganhos e perdas consolidados. III - Informações relativas aos procedimentos de consolidação 9 - Discriminação das rubricas "Diferenças de consolidação" e "Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial", indicação dos métodos de cálculo adoptados e explicitação das variações significativas relativamente ao exercício anterior. 10 - Justificação dos casos excepcionais em que não se adoptou o princípio enunciado no número 2.5 desta Norma, e avaliação dos seus efeitos no património, na situação financeira e nos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação. 11 - Situações em que foi utilizada a faculdade prevista na parte final do número 7.4 desta Norma, se o seu efeito sobre o património, a situação financeira e os resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação for materialmente relevante. Indicação idêntica para as associadas, quando for caso disso. 12 - Informações que tornem comparáveis os sucessivos conjuntos de demonstrações financeiras no caso de se alterar significativamente, no decurso do exercício, a composição do conjunto de empresas incluídas na consolidação. 13 - Indicação dos casos excepcionais em que se utilizou a faculdade prevista no número 9.3 desta Norma, bem como das razões que justificaram a sua utilização. 14 - Indicação dos montantes dos ajustamentos excepcionais de valor dos activos feitos exclusivamente para fins fiscais e não eliminados da consolidação, juntamente com as razões que justificaram a sua utilização. 15 - Justificação da amortização do valor das rubricas "Diferenças de consolidação" e "Diferenças de avaliação - equivalência patrimonial" para além do período de cinco anos. 16 - Justificação dos casos em que se utilizou a faculdade prevista no número 10.11 desta Norma, bem como das razões que justificaram a sua utilização. IV - Informações relativas a responsabilidades 17 - Montante global das responsabilidades que não figuram no balanço consolidado, na medida em que a sua indicação seja útil para a apreciação da situação financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação. Devem ser mencionadas separadamente quaisquer 9

responsabilidades respeitantes a pensões de reforma, bem como as respeitantes a empresas do grupo não incluídas na consolidação. 18 - Descrição das responsabilidades das empresas incluídas na consolidação por garantias prestadas, desdobrando-as de acordo com a natureza destas e mencionando expressamente as garantias reais. V - Informações relativas a políticas contabilísticas 19 - Critérios de valorimetria aplicados às várias rubricas das demonstrações financeiras consolidadas e métodos utilizados no cálculo dos ajustamentos de valor, designadamente amortizações e provisões e indicação de qualquer derrogação devendo a mesma ser justificada e indicados quais os efeitos sobre o património, a situação financeira, os resultados e a carga fiscal futura. 20 - Cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa dos elementos incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas que sejam ou tenham sido originariamente expressos em moeda estrangeira. VI - Informações relativas a determinadas rubricas das contas 21 - Indicação separada dos elementos inscritos na rubrica "Imobilizações incorpóreas" com comentários explicativos e justificação das situações em que sejam efectuadas amortizações por períodos superiores a cinco anos. 22 - Inventário de títulos e participações financeiras, de acordo com o modelo apresentado no anexo 1. 23 - Movimento ocorrido nas rubricas de imobilizações (corpóreas e incorpóreas) e nas respectivas correcções de valor bem como em várias rubricas de investimentos, de acordo com os modelos apresentados nos anexos 2, 3 e 4. 24 - Indicação dos custos suportados no exercício e respeitantes a empréstimos obtidos para financiar edifícios que tenham sido capitalizados nesse período. 25 - Movimentos relativos a reavaliações, de acordo com o seguinte mapa: Rubricas Imobilizações Investimentos Total corpóreas Reserva de Reavaliação Início do exercício Aumentos 10

Diminuições Incorp. capital social Outras Fim do exercício Custos históricos Reavaliações Valores contabilísticos reavaliados 26 - Explicação do tratamento fiscal da "Reserva de Reavaliação". Explicitação de outros processos de tratamento da inflação adoptados para o cálculo da "Reserva de Reavaliação". 27 - Desdobramento das contas de provisões conforme quadro seguinte: Contas Saldo Aumento Redução Saldo inicial final Provisões para recibos por cobrar... Provisões para créditos de cobrança duvidosa... Provisões para riscos e encargos... 28 - Explicação das situações em que os investimentos, as imobilizações corpóreas e outros elementos do activo foram objecto de amortizações ou provisões excepcionais com vista a obter vantagens fiscais e indicação dos respectivos valores. 29 - Demonstração consolidada dos resultados extraordinários, como segue: Custos e perdas Exercícios Proveitos e ganhos Exercícios N N-1 N N-1 - Donativos - Restituição de impostos 11

- Mecenato - Recuperação de dívidas - Despesas - Reduções de confidenciais amortiz. e provisões - Ofertas a - Correcções relat. clientes a ex. anteriores - Dívidas - Outros prov. e incobráveis ganhos extraord. - Multas e penalidades - Quotizações diversas - Correcç. relat. a ex. anteriores - Outros custos e perdas extraord. - Resultados extraordinários +/- +/- 30 - Discriminação dos empréstimos incluídos na rubrica de balanço "Outros investimentos financeiros - Outros empréstimos", indicando separadamente os empréstimos sobre apólices. 31 - Discriminação dos investimentos incluídos na rubrica de balanço "Outros investimentos financeiros - Outros". 32 - Discriminação dos elementos do activo incluidos na rubrica "Outros elementos do activo - Outros". 33 - Com relação às seguintes provisões técnicas: Montante Custos de Valor de Valor de Rubricas calculado aquisição balanço balanço diferidos N N-1 Provisão p/ prémios não adquiridos Provisão matemática Provisão para riscos em curso - - 34 - Desenvolvimento da Provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correcções) conforme anexo 5 e discriminação dos custos com sinistros, conforme anexo 7. 35 - Explicação dos reajustamentos (correcções) apresentados em conformidade com o número anterior no caso de estes assumirem valores significativos. 12

36 - Indicação do método de valorimetria aplicado a cada uma das rubricas de investimentos. 37 - Especificação do método utilizado para a determinação do valor actual dos terrenos e dos edifícios. Discriminação dos terrenos e edifícios segundo o exercício correspondente à sua avaliação, conforme segue: Exercício da última Valor de aquisição Valor de balanço avaliação N N-1 N-2 N-3 N-4 Anterior 38 - Resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida. 39 - Indicação dos montantes recuperáveis provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados) que foram deduzidos ao montante da provisão para sinistros. 40 - Valor das dívidas a terceiros, apresentadas no balanço consolidado, que se vencem para além de cinco anos, separadamente por cada uma das rubricas do balanço. 41 - Montante total das dívidas a terceiros apresentadas no balanço consolidado, cobertas por garantias reais prestadas pelas empresas incluídas na consolidação, com indicação da respectiva natureza e forma. 42 - Indicação dos prémios brutos emitidos de seguro directo, discriminando as operações entre empresas de grupo, provenientes de contratos celebrados: - Em Portugal; - nos outros Estados-membros da União Europeia; - nos outros países. 43 - Indicação dos prémios brutos emitidos relativos ao seguro de vida, discriminando as operações entre empresas de grupo, com os seguintes tipos de discriminação: 13

Prémios brutos emitidos de seguro directo Relativos a contratos individuais Relativos a contratos de grupo _(*)_ Periódicos Não periódicos _(*)_ De contratos sem participação nos resultados De contratos com participação nos resultados De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro _(*)_ Prémios brutos emitidos de resseguro aceite Saldo de resseguro (*)Estes valores devem ser coincidentes. 44 - Indicação do montante das comissões relativas ao seguro directo, discriminando as operações entre empresas de grupo, contabilizadas no exercício, que deve incluir as comissões de qualquer natureza, nomeadamente comissões de aquisição, de renovação, de cobrança e de serviço pósvenda. 45 - Discriminação de alguns valores relativos ao seguro não-vida, entre seguro directo e resseguro aceite, e dentro do seguro directo, entre os vários ramos conforme Anexo 6. 46 - Indicação global, para cada um dos orgãos, das remunerações atribuídas aos membros de cada um dos orgãos de administração, de direcção, de gerência ou de fiscalização da empresa-mãe pelo desempenho das respectivas funções nesta e nas suas empresas filiais, bem como o montante das responsabilidades surgidas ou contraídas em matéria de pensões de reforma aos antigos membros daqueles orgãos. 47 - Indicação global, para cada um dos orgãos, dos adiantamentos e empréstimos concedidos aos membros de cada um dos orgãos de administração, de direcção, de gerência ou de fiscalização da empresa-mãe, por esta ou por uma empresa filial, com indicação das taxas de juro, das principais condições e das quantias eventualmente reembolsadas, bem como das responsabilidades assumidas por conta daqueles por meio de garantia de qualquer espécie. 14

48 - Montante das operações de locação financeira com indicação das rubricas do balanço em que se encontram relevadas. VII - Informações diversas 49 - Outras informações exigidas por diplomas legais. 50 - Outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação. As informações especificadas nas notas 2, 7 a 15, 18, 21 a 24 e 48 são aplicáveis, com as necessárias adaptações, às empresas que tenham sido objecto de consolidação proporcional. 13. Disposições transitórias e finais 13.1. Nas primeiras demonstrações financeiras consolidadas a elaborar de acordo com esta norma, devem ser tidos em conta, para efeitos dos disposto na alínea c) do número 7.1, os valores contabilísticos das partes de capital e a proporção dos capitais próprios que elas representam reportados à data do início do exercício a que essas demonstrações se referem. 13.2. A diferença resultante da compensação efectuada nos termos da alínea anterior deve ser apresentada no capital próprio ou no activo, nas respectivas rubricas. 13.3. As disposições dos números anteriores aplicam-se, com as necessárias adaptações, tanto para efeitos do método da consolidação proporcional como do método da equivalência patrimonial. 13.4. Esta Norma entra em vigor em 31 de Dezembro de 1995, aplicando-se às contas do exercício de 1995. O CONSELHO DIRECTIVO, ANEXOS (9): 1-Balanço (Activo/Passivo) 2-Conta Ganhos e Perdas 3-Inventário de Títulos e Participações Financeiras (Anexo 1) 4-Imobilizações Incorpóreas e Imolbilizações Corpóreas (Anexo 2) 5-Terrenos e Edifícios (Anexo 3) 15

6-Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas e Outros Investimentos Financeiros (Excepto Títulos) (Anexo 4) 7-Desenvolvimento da Provisão para Sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (Correcções) (Anexo 5) 8-Discriminação de alguns valores por ramos (Anexo 6) 9-Discriminação dos custos com sinistros (Anexo 7) 16