Alentejo - Um destino de touring cultural e paisagístico em afirmação

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Transcrição:

5º Congresso da APECATE 3 de Fevereiro Évora Alentejo - Um destino de touring cultural e paisagístico em afirmação Operacionalização da Estratégia para a Valorização do Touring Cultural e Paisagístico do Alentejo e Ribatejo- Rotas do Touring Cultural António Ceia da Silva, Entidade Regional do Turismo do Alentejo/Ribatejo

Operacionalização da Estratégia para a Valorização do Touring Cultural e Paisagístico do Alentejo e Ribatejo - Rotas do Touring Cultural. O produto de Touring Cultural e Paisagístico no Alentejo e Ribatejo contemplará a estruturação de 1 roteiro central, baseado nos Caminhos de Santiago (Visão Estratégica), e 4 rotas complementares com vista ao aproveitamento transversal dos recursos da região. MAPA - CAMINHOS DE SANTIAGO A SUL DO TEJO De salientar que apesar deste projeto apenas contemplar os percursos identificados, serão eventualmente implementados outros com vista ao aproveitamento e promoção da diversidade de recursos culturais existentes na região. Entende-se agora, que a lógica prioritária seja a determinação de um modelo piloto, que sirva de referencial para todo o território, para que a médio prazo se amplie a rede de rotas e percursos temáticos. Identificam-se de seguida as rotas que serão agora implementadas: Roteiro Estruturante: Santiago a sul do Tejo; Rotas Complementares: Rota do Megalitismo; Rota dos Fortes, Fortalezas e Fortificações (Linha de Costa, Defesa de Interior, Defesa da Raia); Rota dos migrantes e da cultura Avieira (Tejo, Sado e Sorraia); e Rota do Barroco. 2

Exemplos dos recursos presentes nos diversos roteiros definidos (1/4) Rota do Barroco (interior) pontos de interesse Ilustrativo e não exaustivo 3

Exemplos dos recursos presentes nos diversos roteiros definidos (2/4) Rota dos Fortes, Fortalezas e Fortificações pontos de interesse Ilustrativo e não exaustivo 4

Exemplos dos recursos presentes nos diversos roteiros definidos (3/4) Rota do Megalitismo pontos de interesse Ilustrativo e não exaustivo 5

Exemplos dos recursos presentes nos diversos roteiros definidos (4/4) Rota dos Migrantes e da Cultura Avieira pontos de interesse Ilustrativo e não exaustivo 6

O Plano de Ação integra 5 componentes: 1) Modelo de gestão e desenvolvimento de parcerias; 2) Conceção e montagem da rede; 3) Rotas e tour operação; 4) Sistemas digitais de informação; 5) Desenvolvimento, comunicação e internacionalização da marca A desenvolver: 2017-2019 I. Modelo de gestão e desenvolvimento da rede de parcerias II. Conceção e montagem da rede territorial e sistema de cruzamento de rotas III. Rotas e tour operação sistema de comercialização e negócio turístico IV. Sistemas digitais de informação ao turista sobre as rotas do touring cultural e paisagístico no Alentejo e Ribatejo V. Desenvolvimento, comunicação e promoção da marca associada ao touring cultural e paisagístico no Alentejo e Ribatejo Guia no site em PDF App Website Posters Promocionais

I. Modelo de gestão e desenvolvimento da rede de parcerias Descrição das ações I.1. Desenvolvimento de um sistema integrado de gestão de rotas em rede I.2. Implementação e desenvolvimento da parceria para a base estruturante da rede ConsejoJacobeo I.3. Implementação e Desenvolvimento da rede de parcerias Municipais e Intermunicipais (CIM s e Municípios): I.4. Implementação e Desenvolvimento da rede de parcerias Institucionais (Dioceses e Misericórdias) I.5.Implementação e Desenvolvimento da rede de parcerias empresariais do setor turístico e hoteleiro (associações representantes do setor) A operacionalização de um modelo territorial de construção de rotas obriga a uma plena interação entre diferentes protagonistas que atuam no terreno. Nesse contexto, assumem-se como objetivos a implementação de um sistema de parcerias sustentadas por um modelo de gestão e que determine ações diferenciadas mas complementares entre os vários atores. Estes vão desde stakeholders locais a unidades de gestão turística do território e incluindo também entidades internacionais capazes de creditar e promover este produto, como é o caso do Conselho Jacobeu responsável pelos Caminhos de Santiago.As despesas desta ação estarão essencialmente relacionadas com serviços de assessoria por parte de uma empresa externa que vai assegurar e apoiar diversas ações como o desenvolvimento de um sistema integrado de gestão de rotas em rede assim como o desenvolvimento de parcerias entre as diversas entidades Municipais, Intermunicipais, empresariais do setor do turismo e hoteleiro e ainda internacionais. Ilustrativo Marca dos roteiros (a definir) 8

I. Modelo de gestão e desenvolvimento da rede de parcerias Descrição das ações Tratando-se de um projeto intermunicipal e transterritorial, importa desenvolver uma rede de suporte que conceba e reconheça a existência de rotas comuns a vários municípios; que desenvolva a articulação e promoção com os sistemas turísticos existentes em cada município; que determine linhas de orientação (sinalética e apoio aos caminheiros) e que permita a cada município mais-valias associadas ao processo de passagem e permanência dos caminheiros. Parcerias Municipais e Intermunicipais É necessário o desenvolvimento de um plano de ação de modo a verificar inicialmente a existência de estruturas de alojamento, restauração, abastecimento e apoio aos peregrinos, e a posterior operacionalização desses espaços de acolhimento ao público, assegurando assim uma experiência completa aos peregrinos que se deslocam nos percursos. Parcerias Institucionais (Dioceses, Misericórdias e Congregações) É fundamental para a experiência do turista, garantir também a oferta de produtos e serviços turísticos (alojamento, restauração, animação e interpretação patrimonial (cultura e natureza), que possa servir de complemento à oferta dos roteiros. Nesse sentido, estas parcerias são relevantes para a existência de produtos e serviços turísticos, importantes para a qualidade e diversidade da oferta turística Parceria--s universo empresarial associado à atividade turística Parceria Institucional entre ERT e Consejo Jacobeu É objetivo integrar o roteiro dos caminhos de Santiago, no quadro dos outros caminhos já existentes e para tal será necessário o apoio do Consejo Jacobeo que credita e tutela todas as iniciativas de inscrição de novos caminhos e rotas de Santiago. Esta instituição internacional é um parceiro de forte representação no processo de desenvolvimento e promoção do destino. 9

II. Conceção e montagem da rede territorial e sistema de cruzamento de rotas (1/3) Descrição das ações II.1. Design e conceção no território da rota estruturante: Santiago a sul do Tejo (4 vias) II.2. Design e conceção e aplicação no território das rotas temáticas (4 rotas aplicadas) II.3. Implementação/marcação dos caminhos de Santiago II.4. Desenvolvimento da rede de sinalização Ilustrativo Pretende-se com esta ação, conceber uma estratégia de afirmação turístico-cultural assente na construção de roteiros, implantados estrategicamente de forma transversal a todo o território com o objetivo de valorizar e promover ativos culturais e paisagísticos assim como produtos locais do Alentejo. Tal como já foi referido, inicialmente e no âmbito desta candidatura, pretende-se o desenvolvimento do roteiro estruturante ( Santiago a sul do Tejo ) com a implementação das 3 rotas constituintes (sendo esta extensão do Caminho Português da rota de Santiago, muito importante para o processo de promoção e desenvolvimento da região enquanto destino turístico internacional), e o desenvolvimento de outras 4 rotas complementares, que irão intercetar pelo menos uma das vias do caminho de Santiago, potenciando e promovendo os recursos endógenos de cada município e criando oportunidades para o desenvolvimento de negócios turísticos. Sendo que as rotas complementares tem associada uma lógica de deslocação essencialmente viária, estas não serão alvo de nenhuma rede / sistema de sinalização. No caso da rota estruturante Caminhos de Santiago, e uma vez que o meio de deslocação deste segmento de procura é essencialmente a pé ou de bicicleta, o território será dotado de um sistema de sinalização simples e de acordo com a normativa do Consejo Jacobeo. 10

II. Conceção e montagem da rede territorial e sistema de cruzamento de rotas (2/3) Descrição das ações Relativamente às sub-ações II.3 de Implementação/marcação dos Caminhos de Santiago e de desenvolvimento da rede de sinalização II.4 (painéis interpretativos no início e fim de cada troço), há a referir que existe já um programa base em avançado estado de desenvolvimento que contempla o trabalho de identificação dos sítios concretos onde serão colocadas marcas (de 500 em 500 metros conforme normativa do Consejo Jacobeo, utilizando essencialmente elementos da natureza ou outros já construídos como, por exemplo, postes de iluminação) bem como para instalação de painéis de interpretação dos Caminhos de Santiago. Salienta-se quenão se trata de sinalização viária direcional. Ilustrativo e não exaustivo Troço Km s Ameixial - Santa Cruz de Almodôvar 29,583 Castro Verde - Albernôa 24,734 Albernôa - Beja 25,206 Serpa - Beja 28,302 Vila Ruiva - Aguiar 24,591 Montoito Évora 35,533 Évora Montemor-o-Novo 29,816 Évora- Évoramonte 28,066 Lavre - Coruche 26,291 Évoramonte - Estremoz 17,783 Estremoz - Fronteira 30,008 Terrugem - Estremoz 23,113 Crato - Nisa 31,314 Portalegre - Crato 20,96 Castelo de Vide - Alpalhão 15,814 Nisa - Vila Velha de Rodão 20,031 Odeleite Santa Marta 26,968 Almodôvar- Castro Verde 21,203 11

III. Rotas e tour operação Sistema de comercialização e negócio turístico Descrição das ações III.1. Conceção dos conteúdos das ofertas turísticas base (pacotes turísticos) III.2. Definição dos perfis de prestadores de serviço e respetivos standards de serviço III.3. Identificação dos prestadores de serviço e desenvolvimento de uma base de dados Considerando todas as vertentes de organização, produção e comercialização de um produto turístico como os roteiros culturais e paisagísticos e a consequente necessidade de recorrer a diferentes prestadores de serviços capazes de os produzir e comercializar, a presente ação visa desenvolver uma rede com vista à concetualização e comercialização do produto touring cultural e paisagístico, permitindo ao consumidor a reserva de diferentes serviços associados à sua experiência. As despesas desta ação estão relacionadas com a conceção dos conteúdos dos vários pacotes turísticos a existir (desde a descrição comercial da rota, a informação sobre serviços de apoio e imagens fotográficas, etc ), com todo o processo de identificação dos vários prestadores de serviços e respetiva definição das suas tarefas e com o desenvolvimento de uma base de dados incorporando todos os atores e respetivos serviços que foram acordados. É objetivo desta ação, dotar os diversos beneficiários da operação (com destaque para as empresas de animação turística) de materiais e recursos com vista à criação e montagem dos seus próprios produtos turísticos de Touring Cultural e Paisagístico, facilitando a sua colocação no mercado. 12

IV. Sistemas digitais de informação ao turista sobre as rotas do touring cultural e paisagístico no Alentejo e Ribatejo (1/2) Descrição das ações IV.1. Desenvolvimento de conteúdos de informação ao turista para suportes de comunicação digital IV.2. Desenvolvimento e implementação de sistemas digitais de referenciação, identificação e apoio à informação e interpretação turística IV.3. Desenvolvimento de um sistema app para smartphone multifuncional e GPS, incluindo guias eletrónicos com cruzamento de rotas, serviços turísticos e produtos locais: IV.4. Desenvolvimento de um mini-site promocional dos roteiros de touring cultural e paisagístico no Alentejo e Ribatejo IV.5 Gamificação das Rotas Alentejo& Ribatejo Go Ilustrativo Num contexto em que as tecnologias de informação têm uma influência cada vez maior na forma de estar dos turistas e sendo a ferramenta mais utilizada pelos mesmos na preparação e realização das próprias viagens/atividades, é crucial para o sucesso desta operação o desenvolvimento de sistemas digitais de informação dos roteiros culturais e paisagísticos do Alentejo e Ribatejo. Face às caraterísticas do produto em questão que exige alguma preparação prévia e que durante o percurso suscita curiosidade sobre vários aspetos que vão sendo vistos/presenciados, torna-se importante desenvolver um conjunto de recursos digitais de informação capazes de fornecerem essa informação, como sistemas de georreferenciação (ex: Qrcode), guias turísticos digitais, assim como app para smartphone, entre outros. As despesas desta operação relacionam-se então com o desenvolvimento desses conteúdos informativos e com o desenvolvimento das plataformas ou serviços de divulgação desses mesmos conteúdos. 13

IV. Sistemas digitais de informação ao turista sobre as rotas do touring cultural e paisagístico no Alentejo e Ribatejo (2/2) Descrição das ações Umas das plataformas que se pretendem ver desenvolvidas é a Gamificação das Rotas Alentejo&Ribatejo Go - (muito inspirado na última grande tendência de jogos em aplicações móveis da atualidade Pokemon Go) direcionada para um jogo de caça ao tesouro cujo grande objetivo é encontrar o maior número de elementos virtuais que se encontram espalhados pelas rotas que farão parte deste projeto. Para além da visita aos pontos de interesse da região de forma mais interativa/dinâmica, pretende-se essencialmente que o utilizador encontre elementos virtuais que poderão ser quadros esquecidos de pintores famosos, ferramentas utilizadas no megalítico, ou outros, que lhe atribuirão pontos. Este jogo criará um desafio que envolverá mais os turistas na experiência de descoberta da região, que com a obtenção de pontos, lhes dará descontos em restaurantes, hotéis ou monumentos (estratégia que já é utilizada pela região de turismo). Efeito da realidade aumentada no jogo Pokemon Go Os elementos que servirão de base à caça do tesouro, serão apenas elementos virtuais com o mero objetivo de fazerem uma ligação à rota ou aos temas das rotas, capitalizando o interesse por outro pontos culturais do Alentejo. 14

Obrigado! Entidade Regional do Turismo do Alentejo/Ribatejo