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Transcrição:

AGOSTO / 2009

Atividade industrial registra queda em agosto Agosto de 2009 www.fiergs.org.br O Índice de Desempenho Industrial (IDI/RS) 1 referente ao mês de agosto demonstrou que a recuperação da atividade industrial, que se delineava nos três meses anteriores, foi interrompida em agosto. Todavia, essa queda não deve ser encarada como uma tendência, visto que a alternância de variações positivas e negativas é normal diante de um cenário de incertezas. Retirados os efeitos sazonais, o resultado negativo do mês derivou, preponderantemente, de duas variáveis: Compras industriais e Utilização da capacidade instalada. As variáveis relacionadas ao mercado de trabalho ainda não mostram sinais consistentes de retomada, mas deixaram de piorar. O Faturamento real cresceu em agosto, frente ao mês anterior, no indicador dessazonalizado. Dos oito primeiros meses do ano, em seis o faturamento registrou crescimento. Ainda assim, a queda desde outubro passado alcança 17,3%. A Utilização da capacidade instalada (UCI) voltou a caiu em agosto, para 78,4% (indicador dessazonalizado), o que representa uma queda de 1,9 pontos percentual (p.p.) frente ao mês anterior. O movimento da UCI reverteu uma seqüência de dois meses de expansão. Mesmo com o crescimento de agosto (+0,3%), as Horas trabalhadas na produção não apontam sinais consistentes de retomada, retornando aos movimentos alternados entre retração e crescimento que persistem nos últimos três meses. O indicador de Emprego sugere o final do ciclo de ajuste no mercado de trabalho na indústria gaúcha, embora ainda não indique uma recuperação. A virtual estabilidade do indicador dessazonalizado nos meses de julho e agosto interrompeu uma seqüência de dez meses seguidos de retração. A queda mensal do emprego ao redor de 1,4% em média desde dezembro de 2008 já havia perdido intensidade em maio (-0,3%) e em junho (-0,3%). Diante disso, a Massa salarial voltou a crescer em agosto (1,2%) frente ao mês anterior. 1 O IDI/RS é obtido pela média ponderada dos indicadores pesquisados: faturamento, compras, horas trabalhadas na produção, massa salarial, emprego e utilização da capacidade instalada. Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 1

Compras de insumo e matérias-primas, por sua vez, após o intenso crescimento apontado em julho na comparação com o mês anterior (dessazonalizado), a variável recuou em agosto, na mesma comparação, devolvendo boa parte do avanço registrado daquele mês. Por fim, vale ressaltar que as comparações com o ano passado permanecem marcadamente negativas, em especial, para os indicadores diretamente associados com a produção como compras, horas trabalhadas na produção e faturamento. A queda do IDI/RS, que sintetiza o comportamento conjunto das variáveis, é a maior já registrada na série histórica. Indicadores Industriais do Rio Grande do Sul no Ano em 12 Meses Índice de Desempenho Industrial (0,3) (13,2) (14,2) (9,0) Faturamento 1,1 (8,1) (13,2) (8,5) Compras Totais (4,4) (23,3) (28,1) (20,0) Emprego 0,1 (9,7) (7,0) (3,6) Massa salarial 1,2 (10,8) (8,7) (4,3) Horas Trab. na Produção 0,3 (14,4) (14,0) (8,1) Utilização da Capacidade Instalada (2,4) (9,7) (9,5) (6,8) * Dessazonalizado ** Comparação com mesmo mês do ano anterior. Var. (%) Mensal* Mês/ Mês** Índice de Desempenho Industrial recua após 3 meses de expansão Indicador dessazonalizado caiu O indicador de atividade da indústria de transformação gaúcha caiu 2,7%% em agosto, frente ao mês anterior. A existência de dois dias úteis a menos em agosto, na comparação com julho, influenciou esse comportamento. Ao descontar os efeitos da sazonalidade e de calendário, o IDI/RS registrou contração de 0,3% em agosto, frente ao mês anterior. A trajetória de recuperação da atividade industrial foi interrompida após três altas seguidas. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o IDI/RS manteve-se em torno do patamar de queda verificada ao longo de todo o ano: -13,2%, a décima seguida. Na média dos meses de janeiro a agosto de 2009, frente ao mesmo período do ano anterior, o IDI/RS recuou 14,2%, o pior resultado da série histórica, fato que levou o nível de atividade do Rio Grande do Sul aos mesmos patamares de 2006. Queda da atividade no ano alcança todos os setores Na comparação anual, ou seja, frente ao mesmo mês do ano anterior, a redução no nível de atividade, aferido pelos respectivso IDIs-setoriais, alcançou dezesseis segmentos da indústria. As quedas mais expressivas foram registradas nos setores de Metalurgia básica (- 26,7%), Máquinas e equipamentos (-26,7%) e Montagem de veículos automotores (-24,9%). Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 2

No sentido inverso, os setores produtos de fumo e vestuário foram os únicos que cresceram, respectivamente, 3,5% e 4,9%. No acumulado de janeiro a agosto, frente o período análogo de 2008, todos os dezessete setores pesquisados registraram quedas, nove acima de dois dígitos. Os que mais se destacaram nesse sentido foram Metalurgia básica (-36,1%), Máquinas e equipamentos (- 25,3%) e produtos de metal (-21,1%). 120 115 110 105 100 95 90 Índice de Desempenho Industrial Série Dessazonalizada Base 2006=100 Índice de Desempenho Industrial - Setores Mês Mês / Mês * no ano Alimentos e bebidas -3,7-9,1-7,0 Alimentos -4,0-10,2-9,0 Bebidas 0,0-2,1 6,1 Produtos de fumo -46,6 3,5-11,3 Produtos têxteis 2,9-0,4-0,7 Vestuário e acessórios 34,2 4,9-6,1 Couros e calçados 1,8-1,9-7,1 Couros -3,6 2,0-13,6 Calçados 3,1-2,4-6,2 Produtos de madeira -10,1-23,4-14,6 Edição, impres e repr grav. -0,2-0,6-4,6 Refino de petróleo -12,3-4,1-4,7 Produtos químicos 2,6-15,9-20,3 Borracha e plástico 2,3-14,2-14,2 Borracha 1,8-21,8-18,9 Metalurgia básica 2,1-26,7-36,1 Produtos de metal -3,1-21,4-21,1 Máquinas e equipamentos 0,2-26,7-25,3 Máquinas Agrícolas 2,8-27,7-23,1 Máquinas, apar. e mat. elétr. 2,4-0,9-6,7 Material eletrôn. e com. -1,8-14,2-20,5 Veículos automotores 0,5-24,9-20,0 Móveis e indústrias diversas 0,1-3,5-6,5 Móveis -4,8-0,5-4,7 Indústria total -2,7-13,2-14,2 Faturamento expande pelo quarto mês seguido O Indicador, no ano, registra o pior desempenho da história O Faturamento real da indústria de transformação registrou uma leve queda de 0,2% em agosto na comparação com o mês de julho. Os efeitos do calendário (dois dias úteis a mais) e da valorização de 4,5% do Real impactou o desempenho do indicador. Retirados os efeitos da sazonalidade e do calendário, o Faturamento cresceu pelo quarto mês seguido frente ao mês anterior: 1,1%. Isso significa que a queda (sem ajuste) verificada era menor que a esperada para o período. Nesse sentido, manteve-se a trajetória de recuperação do indicador iniciada em maio. Vale destacar que, apesar de registrar, entre outubro e agosto, uma redução intensa de 17,2, %, o Faturamento é a variável que demonstra os sinais mais evidentes, ainda que incipientes, de recuperação.. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o Faturamento reduziu a queda (décima ininterrupta) observada em julho: de 9,8 para 8,1%. Na média dos meses de janeiro a Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 3

agosto de 2009, comparativamente ao período equivalente do ano anterior, o Faturamento recuou 13,0%, a maior taxa da história. Queda na comparação anual é disseminada entre os setores Na comparação ao mesmo mês do ano anterior, a queda do Faturamento alcançou 12 setores industriais. Os que registraram os crescimentos mais significativos foram vestuário e acessórios (+50,9%), madeira (+42,3%) e máquinas e apar. elétricos (+18,8%). Por outro lado, os setores industriais que deram mais contribuições mais importantes para o resultado negativo foram Químicos (-18,1%), Máquinas e equipamentos (-20,1%) e Alimentos e bebidas (-7,1%). No acumulado de janeiro a agosto de 2009, comparativamente ao mesmo período de 2008, com exceção de fumo (19,2%) e couros e calçados (+2,3%), todos os setores industriais pesquisados registraram quedas no Faturamento. Os que mais se destacaram pela contribuição fornecida ao resultado agregado foram Químicos (-32%), máquinas e equipamentos (-22,1%) e alimentos e bebidas (-8,4%). Esses setores em conjunto foram responsáveis por 70% da redução total do Faturamento da indústria gaúcha. A queda no faturamento em 2009 é também disseminada entre as empresas, conforme aponta o indicador de difusão 2 que registrou o menor valor da série: 29,8 pontos. Portanto, cerca de 70,0% das empresas vêm reduzindo o nível de vendas em 2009. 130 125 120 115 110 105 100 95 90 85 80 Faturamento real Série Dessazonalizada Base 2006=100 Faturamento real - Setores Mês Mês / Mês * no ano Alimentos e bebidas -8,4-7,1-8,4 Alimentos -10,0-11,9-15,2 Bebidas 8,8 1,3 4,0 Produtos de fumo -1,4 2,4 19,2 Produtos têxteis -19,2-12,4-8,3 Vestuário e acessórios -21,1-50,9-14,2 Couros e calçados 6,4 10,7 2,3 Couros -19,5 9,2-16,5 Calçados 9,8 10,1 4,7 Produtos de madeira -43,1-42,3-21,4 Edição, impres e repr grav. 3,7-1,2-3,9 Refino de petróleo 4,7 12,7-7,2 Produtos químicos 1,9-18,1-32,0 Borracha e plástico 7,2-15,5-17,0 Borracha 6,2-16,1-18,5 Metalurgia básica 11,8-19,8-36,4 Produtos de metal 7,9-7,4-20,8 Máquinas e equipamentos 5,3-20,1-22,1 Máquinas Agrícolas 8,7-24,0-24,2 Máquinas, apar. e mat. elétr. -12,9 18,8-1,4 Material eletrôn. e com. -3,2-8,6-15,4 Veículos automotores -2,0-11,0-11,0 Móveis e indústrias diversas 1,4 2,2-5,1 Móveis -4,2 2,6-2,9 Indústria total -0,2-8,1-13,2 2 Índice de difusão (em pontos) é obtido através da razão entre as empresas que registraram variação positiva (ou zero) no faturamento sobre o total de empresas participantes da amostra dos Indicadores Industriais, Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 4

Horas Trabalhadas na produção crescem na margem Horas trabalhadas apresentaram segundo crescimento em dez meses de crise As horas trabalhadas na produção da indústria de transformação caíram 2,6% em agosto, na comparação com o mês anterior. O fato de agosto contar com dois dias úteis a menos do que julho ajudou nesse resultado. Porém, quando removidos os efeitos da sazonalidade e do calendário, as horas trabalhadas apresentaram a segunda expansão (+0,3%) em dez meses de crise. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a queda das horas trabalhadas foi de 14,4% em agosto a décima seguida -, o que representa ligeira desaceleração em relação a julho (-15,1%). No acumulado dos meses de janeiro a agosto de 2009, frente ao mesmo período do ano anterior, as horas trabalhadas recuaram à taxa recorde de 14,0%. Horas trabalhadas recuaram em 16 dos 17 setores no acumulado do ano Apenas um gênero industrial não reduziu as horas trabalhadas na produção em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior Refino de petróleo, 2,7% -. Os demais 16 setores mantiveram o movimento de queda das horas trabalhadas, onde se destacaram pela contribuição dada ao resultado global as empresas fabricantes de Máquinas e equipamentos (- 31,0%), Couros e calçados (-11,6%) e Montagem de veículos automotores (-18,6%). Horas Trabalhadas na Produção Horas Trabalhadas na Produção Setores 115 110 105 100 95 90 85 Série Dessazonalizada Base 2006=100 Mês Mês / Mês * no ano Alimentos e bebidas -0,8-3,4-2,2 Alimentos -0,8-4,0-2,7 Bebidas -0,3 8,9 9,9 Produtos de fumo - - - Produtos têxteis -2,6-0,6 2,6 Vestuário e acessórios -11,0-20,9-12,3 Couros e calçados -4,0-11,6-15,0 Couros -0,3 3,6-14,2 Calçados -4,4-13,6-15,2 Produtos de madeira -0,7-10,9-7,0 Edição, impres e repr grav. 3,9-1,7-7,9 Refino de petróleo -4,0 2,7-2,2 Produtos químicos 6,7-1,0-7,9 Borracha e plástico -0,5-14,4-13,1 Borracha -1,6-28,3-24,0 Metalurgia básica -5,5-19,6-20,8 Produtos de metal -4,9-20,6-15,6 Máquinas e equipamentos 1,3-31,0-30,4 Máquinas Agrícolas 6,4-30,5-23,1 Máquinas, apar. e mat. elétr. -1,3-13,1-11,7 Material eletrôn. e com. -4,1-24,8-26,7 Veículos automotores -4,1-30,9-23,3 Móveis e indústrias diversas 2,7-5,5-8,8 Móveis 0,0-2,4-7,2 Indústria total -2,6-14,4-14,0 Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 5

Como resultado do mês, a variável acumulou uma retração de 14,0% no período de janeiro a agosto, comparativamente ao mesmo período do ano passado. Nessa base de comparação somente o setor têxtil gaúcho (+2,6%) apontou um aumento nas horas trabalhadas. Entre as quedas destaca-se o resultado negativo verificado nos setores de máquinas e equipamento (-30,4%), couros e calçados (-15,0%) e Montagem de veículos automotores (-23,3%). Emprego dessazonalizado fica estável em agosto Estabilidade ocorrida nos meses de julho e agosto interrompeu oito meses de queda O emprego caiu 0,1% em agosto, na comparação com o mês anterior. Todavia, há sinais de que o ajuste do mercado de trabalho industrial gaúcho possa ter chegado ao fim. Considerando o indicador dessazonalizado, o ritmo persistente de queda frente ao mês anterior, acima de 1%, que ocorria desde setembro, perdeu força nos meses de maio (- 0,3%) e junho (-0,3%) até ficar virtualmente estável em julho (0,1%) e agosto (0,1%). Todavia, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o emprego, em agosto, acentuou ainda mais a queda, 9,7%. Vale destacar que esse foi o pior resultado, nessa base de comparação, da série iniciada em janeiro de 1991. Nos meses de janeiro a agosto de 2009, comparativamente à igual período de 2008, o emprego recuou 7%, a menor taxa desde 1996. 110 108 106 104 102 100 98 96 94 Emprego Série Dessazonalizada Base 2006=100 Emprego - Setores Mês Mês / Mês * no ano Alimentos e bebidas -2,7-2,1 2,6 Alimentos -2,9-2,8 2,5 Bebidas -0,6 6,0 5,6 Produtos de fumo -34,6-1,3-15,7 Produtos têxteis 0,6-0,5 5,6 Vestuário e acessórios -0,6-8,8-2,4 Couros e calçados 1,3-13,4-12,1 Couros 1,1-5,9-12,6 Calçados 1,3-14,0-12,0 Produtos de madeira 1,2-10,0-8,5 Edição, impres e repr grav. 2,4-3,0-5,3 Refino de petróleo -0,6 6,7 10,2 Produtos químicos 1,9-4,7-5,4 Borracha e plástico 2,9-6,7-6,9 Borracha 2,8-11,8-10,1 Metalurgia básica 1,3-21,1-15,9 Produtos de metal -0,7-12,1-5,9 Máquinas e equipamentos 0,0-17,1-13,5 Máquinas Agrícolas 0,7-17,2-7,1 Máquinas, apar. e mat. elétr. 2,5-2,4 0,6 Material eletrôn. e com. 0,1-14,2-11,1 Veículos automotores -1,0-14,5-7,2 Móveis e indústrias diversas 4,8-1,2-2,5 Móveis 1,0 0,5-1,9 Indústria total -0,1-9,7-7,0 Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 6

Na comparação com o ano anterior, queda do emprego continua disseminada Com exceção do setor de refino de petróleo (+6,7%), o nível emprego diminuiu em todos os setores de atividade pesquisados, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Destaca-se pela contribuição dada ao resultado global, os setores Coureiro-calçadista (- 13,4%), Máquinas e equipamentos (-17,1%) e Veículos automotores (-14,5%) que foram responsáveis por 70% do total de postos de trabalho perdidos pela indústria nessa comparação Nos primeiros nove meses de 2009, apenas dois setores responderam por 70% das vagas perdidas na indústria gaúcha: couros e calçados (-12,1%) e máquinas e equipamentos (- 13,5%). No mesmo sentido, o índice de difusão do emprego (41,5 pontos) demonstra que quase 60% das indústrias gaúchas diminuíram o quadro funcional em 2009. Houve maior nível de emprego no ano apenas nos setores de alimentos e bebidas (+2,6%), têxteis (+5,6%), refino de petróleo (+10,2%) e máquinas e aparelhos eletrônicos (+0,6%). Massa salarial volta a crescer em julho Terceiro registro de avanço, frente ao mês anterior, desde o início da crise A massa salarial caiu 1,2% em agosto, na comparação com o mês julho. Todavia, quando retirados os efeitos da sazonalidade do período, ocorreu um crescimento de 1,2%, o terceiro desde outubro de 2008. O resultado de agosto confirmou o momento de alternância de resultados positivos e negativos nos últimos quatro meses. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a queda da massa salarial paga pela indústria do Estado (-13,2%) foi a nona consecutiva e a mais intensa até aqui registrada. Na média dos oito primeiros meses de 2009, frente ao mesmo período de 2008, a Massa salarial caiu 8,9%, acentuando a trajetória negativa registrada no acumulado do ano até o mês passado. Queda da Massa salarial atinge a maioria dos setores industriais Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, a Massa salarial recuou em 10 dos 17 setores industriais. Entre esses, destaques com as maiores contribuições negativas vieram de Veículos automotores (-32,0%), Couros e calçados (-12,9%) e Máquinas e equipamentos (- 17,7%). Por outro lado, as contribuições positivas mais expressivas foram dadas por Metalurgia básica (+37,4%), Móveis e indústrias diversas (+4,2%) e Têxteis (+15,1%). No acumulado do ano, a situação não foi muito diferente. Das dezessete atividades industriais pesquisadas, apenas seis demonstram variações positivas em 2009. As maiores Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 7

contribuições para as quedas foram fornecidas pelas empresas de Montagem de veículos automotores (-25,9%), Couros e calçados (-11,0%) e Máquinas e equipamentos (-11,7%). Em sentido oposto, o resultado negativo foi amenizado pelas variações positivas dadas, especialmente, pelas indústrias de Móveis e diversos (+4,5%) e Produtos de madeira (+15,3%). 120 115 110 105 100 95 Massa Salarial Série Dessazonalizada Base 2006=100 Massa Salarial Setores Mês Mês / Mês * no ano Alimentos e bebidas 0,7-6,7-2,4 Alimentos 0,7-8,4-3,1 Bebidas 0,7 8,1 11,2 Produtos de fumo -23,1-2,4-4,7 Produtos têxteis 23,3 15,1 1,7 Vestuário e acessórios 8,4 1,2 1,3 Couros e calçados -6,4-12,9-11,0 Couros 2,8 4,3-6,1 Calçados -7,3-15,4-11,9 Produtos de madeira 4,3 1,1 15,3 Edição, impres e repr grav. 0,2-5,0-5,5 Refino de petróleo 4,4 5,8 1,8 Produtos químicos -4,7-13,3-12,7 Borracha e plástico -1,2-12,0-4,3 Borracha -1,1-17,2-4,7 Metalurgia básica 17,4 37,4-6,6 Produtos de metal -3,2-15,7-7,4 Máquinas e equipamentos 0,7-17,7-11,7 Máquinas Agrícolas -3,7-13,1-2,0 Máquinas, apar. e mat. elétr. 10,5 6,2-0,7 Material eletrôn. e com. -10,5-4,5 0,2 Veículos automotores 4,3-32,0-25,9 Móveis e indústrias diversas -9,1 4,2 4,5 Móveis -15,2 6,3 6,4 Indústria total -1,2-10,8-8,7 UCI dessazonalizada volta a cair em agosto Desde o inicio do ano, a queda da UCI ocorreu em cinco oportunidades A indústria gaúcha operou, em média, com 79,3% da capacidade instalada no mês de agosto. Esse resultado representa uma redução de 1,8% na comparação com o mês anterior. Após descontar os efeitos da sazonalidade, a utilização da capacidade instalada (UCI) atingiu 78,4% em agosto, uma retração de 2,4%. Esse comportamento reverteu grande parte dos ganhos verificados nos meses de junho (+1,2%) e julho (+1,7%). Com o resultado de agosto, a UCI registrou queda em cinco dos oito primeiros meses do ano. No mês de agosto, a UCI ficou 8,5% abaixo do grau médio apresentado no mesmo mês do ano anterior. A tendência de diminuição gradual da taxa de queda da UCI, nessa base de comparação, nos últimos quatro meses, foi revertida em agosto. No ano, o grau médio de utilização da capacidade instalada situou-se em 78,9%, 9,4% abaixo do padrão verificado no mesmo período de 2008. Ressalta-se, com base nesse indicador, que a ociosidade da indústria gaúcha é mais alta desde 1996. Ociosidade aumenta com menor atividade setorial Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 8

Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, o grau médio de UCI diminuiu em 15 dos 16 setores pesquisados em agosto não há divulgação de resultados dessa variável para o setor de Fumo -. Apenas as empresas de refino de petróleo (grau médio de 76,7%) utilizaram mais de sua capacidade de produção: crescimento de 22,6%. Entre as atividades industriais que diminuíram a UCI vale ressaltar Montagem de veículos automotores (-32%), Couros e calçados (-12,9%) e Máquinas e equipamentos (-17,1%). Na média do ano, dos 15 setores que registraram redução da UCI, as mais intensas foram verificadas na indústria de Metalurgia básica (grau médio de 49,7%), Alimentos e bebidas (79,0%) e Borracha e plásticos (69,4%), com quedas de 47,3%, 11,0% e 17,2%, respectivamente. Apenas o setor de Refino de petróleo aumentou a UCI no ano: grau médio de 81,1% e expansão de 18,0%. Utilização da Capacidade Instalada UCI Grau Médio Setores Mês Mês ano Ano 89 87 85 83 81 79 77 75 Série Dessazonalizada Grau Médio anterior Alimentos e bebidas 75,2 89,2 79,0 Alimentos 77,1 90,6 81,0 Bebidas 55,5 57,3 55,9 Produtos de fumo - - - Produtos têxteis 71,1 89,8 77,4 Vestuário e acessórios 67,8 72,6 69,5 Couros e calçados 87,6 91,4 87,6 Couros 78,1 89,3 77,1 Calçados 88,7 91,7 88,8 Produtos de madeira 79,4 92,9 60,8 Edição, impres e repr grav. 76,6 77,0 74,6 Refino de petróleo 76,7 81,0 81,1 Produtos químicos 78,8 85,1 83,3 Borracha e plástico 74,2 83,3 69,4 Borracha 71,0 86,7 64,2 Metalurgia básica 54,7 94,5 49,7 Produtos de metal 75,7 84,0 75,5 Máquinas e equipamentos 84,4 90,9 80,6 Máquinas Agrícolas 79,5 85,1 66,1 Máquinas, apar. e mat. elétr. 79,7 88,3 72,4 Material eletrôn. e com. 44,5 59,8 38,7 Veículos automotores 81,0 87,9 79,1 Móveis e indústrias diversas 76,7 77,7 74,5 Móveis 81,7 83,4 80,7 Indústria total 79,3 87,8 78,8 Compras industriais têm o pior desempenho entre as variáveis O indicador de compras é o que mais repercute a crise. As Compras de insumo e matérias-primas pelas indústrias gaúchas voltaram a apresentar queda em agosto, -9,3%, na comparação com o mês de julho. O calendário refletiuse no comportamento da variável. Mesmo quando retirados os efeitos da sazonalidade e de calendário, a Compras mantiveram-se negativas (-4,3%) frente ao mês anterior, representando que a queda verificada (sem ajuste) foi superior àquela esperada para o período e devolveu parte do grande Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 9

crescimento apresentado no mês julho (+8,3%). É o indicador que mais sentiu os efeitos da crise financeira internacional. Entre outubro e agosto, registrou uma redução de 25,3%. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, as Compras industriais reduziram-se em 23,3% no mês de agosto, a décima ininterrupta e, apesar da magnitude, foi a segunda melhor taxa no ano nessa comparação. No acumulado dos meses de janeiro a agosto de 2009, frente ao mesmo período do ano anterior, as compras diminuíram expressivos 28,1%, a maior taxa já registrada. Queda na comparação anual é observada em todos os setores Frente ao mesmo mês do ano anterior, a queda do indicador alcançou 13 setores industriais. Aqueles que impactaram de forma mais intensa a indústria gaúcha foram Máquinas e equipamentos (-40,4%), Químicos (-28,1%) e Alimentos e bebidas (-20,8%). Por outro lado, os setores industriais que amenizaram o comportamento negativo da variável foram Vestuário e confecções (+66,6%), Couros e calçados (+12,8%) e Fumo (+377,5%). No acumulado de janeiro a agosto de 2009 comparativamente à igual período do ano passado, todos os setores industriais pesquisados registraram quedas nas Compras de insumos e matérias-primas para produção. Os que mais influenciaram o resultado global foram Químicos (-41,1%), Máquinas e equipamentos (-41,2%) e Alimentos e bebidas (-19,4%). Esses setores em conjunto foram responsáveis pela metade da redução total do indicador na indústria gaúcha. 140 130 120 110 100 90 80 Compras Totais Série Dessazonalizada Base 2006=100 Compras Totais Setores Mês Mês / Mês * no ano Alimentos e bebidas -6,5-20,8-19,4 Alimentos -6,9-20,2-23,0 Bebidas -1,6-31,2 3,1 Produtos de fumo -83,9 377,5-18,3 Produtos têxteis -20,6-6,0-15,9 Vestuário e acessórios 169,1 66,5-2,2 Couros e calçados 9,8 12,8-7,6 Couros -5,9 17,3-25,6 Calçados 12,0 12,6-4,6 Produtos de madeira 4,1-36,9-35,2 Edição, impres e repr grav. -6,5 10,9-0,5 Refino de petróleo -40,9-38,1-27,3 Produtos químicos 23,1-28,1-41,1 Borracha e plástico 7,2-21,2-28,7 Borracha 8,1-35,3-34,3 Metalurgia básica -8,8-48,4-56,7 Produtos de metal -16,1-44,6-42,8 Máquinas e equipamentos -4,2-40,4-41,2 Máquinas Agrícolas 0,7-43,4-43,9 Máquinas, apar. e mat. elétr. 20,3 5,5-5,4 Material eletrôn. e com. 6,2-12,1-37,8 Veículos automotores 6,6-32,4-29,8 Móveis e indústrias diversas 4,4-16,1-19,4 Móveis -0,2-6,7-13,9 Indústria total -9,3-23,3-28,1 Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 10

NOTA O objetivo dos Indicadores industriais do RS é medir o nível da atividade da indústria de transformação. As variáveis Faturamento, Horas Trabalhadas na Produção, Utilização da Capacidade Instalada, Compras Totais, Emprego e Massa salarial - foram escolhidas devido a grande confiabilidade das informações obtidas através das indústrias informantes, e pela grande importância e influência que tais variáveis têm no nível de atividade do RS.O índice de Desempenho Industrial (IDI/RS) é calculado a partir dessas variáveis que são coletadas mensalmente de uma amostra das indústrias gaúchas. Desta maneira, a preocupação básica está associada à geração de taxas de crescimento para um conjunto de variáveis, que permitem a construção de séries de base fixa (não é objetivo estimar valores absolutos). Os indicadores Industriais são produzidos a partir de pesquisa conduzida pela FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO RIO GRANDE DO SUL e integram o sistema coordenado pela CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI). Indicadores Industriais Agosto 2009 Unidade de Estudos Econômicos 11