A UTILIZAÇÃO DAS COLORAÇÕES SEMIPERMANENTES EM TRABALHOS REALIZADOS PELO PROFISSIONAL CABELEIREIRO

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1 A UTILIZAÇÃO DAS COLORAÇÕES SEMIPERMANENTES EM TRABALHOS REALIZADOS PELO PROFISSIONAL CABELEIREIRO Suellen Corassa 1 Valmiria da Silva Krauel 2 Denise Kruger Moser 3 Marli Machado 4 Resumo: O mercado da beleza busca constantemente inovações em produtos para satisfazer as necessidades dos consumidores. Homens e mulheres freqüentemente buscam uma mudança na aparência física, a qual pode ser realizada pela mudança de cor dos cabelos, clareando, escurecendo, mesclando cores. Os produtos colorantes são alvo constante de pesquisas e investimentos no mercado cosmético. Porem as técnicas utilizadas para tais mudanças também devem ser uma preocupação constante do profissional que atua nessa área: o cabeleireiro. Existem dois tipos de colorações muito utilizadas por este profissional, a coloração permanente e a coloração semipermanente. Esta pesquisa teve o enfoque sobre a coloração semipermanente e suas técnicas de aplicação. Foram aplicados com cinqüenta profissionais da área, um questionário, buscando identificar qual o entendimento deste profissional sobre o conceito e as técnicas desenvolvidas no seu cotidiano, utilizando a coloração semipermanente. Percebeu-se após a analise dos resultados que o conhecimento e o entendimento sobre a coloração semipermanente é multivariado, observou-se que na sua maioria este profissional não sabe o conceito exato e as técnicas de aplicação que podem ser desenvolvidas na aplicação da coloração semipermanente. Percebe-se ainda que existe uma resistência muito grande deste profissional em aprofundar os seus conhecimentos na área da cosmetologia, uma vez que, somente os conhecimentos empíricos nos dias de hoje não são suficientes para a formação de um profissional na área capilar. Palavras-chave: Coloração semi-permanente; Técnicas de aplicação; Cabeleireiro 1 INTRODUÇÃO No mercado da beleza a busca por um diferencial na cor dos cabelos é alvo de constantes pesquisas pelas indústrias cosméticas, mas a necessidade do 1 Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: suellencorassa@hotmail.com 2 Acadêmica do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: val_stilo@hotmail.com 3 Orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. denise.moser@univali.br 4 Co-orientadora, Professora do Curso de Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, Balneário Camboriú, Santa Catarina. E-mail: marlimachado@univali.br

2 conhecimento das técnicas corretas e aplicação devem ser respeitadas, buscando desta forma uma preservação da fibra capilar. As pesquisas na área de estética capilar ainda são pouco desenvolvidas e exploradas, encontram-se disponíveis no mercado, diversas revistas especializadas sobre cabelos, tendências, moda, técnicas, mas de uma forma empírica não tendo uma relação com o universo acadêmico. Procurando dar continuidade à pesquisa realizada pelas acadêmicas Silva e Nardelli (2011) do curso superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética da Universidade do Vale do Itajaí, sobre colorações semipermanentes, uma vez que o enfoque foi de uma revisão bibliográfica, este estudo foi desenvolvido através da aplicação de um questionário para conhecer os recursos utilizados pelo profissional cabeleireiro quando da utilização da coloração semipermanente e qual o conceito e entendimento que estes profissionais tem sobre essa coloração. Diante destas reflexões e em virtude da escassez de material bibliográfico disponível, esta pesquisa teve uma abordagem qualitativa com característica descritiva e exploratória onde por meio do instrumento de pesquisa, e questionário, o qual foi aplicado com cinqüenta profissionais da área abordando varias questões sobre a coloração semipermanente. Espera-se que o resultado dessa pesquisa venha contribuir com conteúdo referencial para novos estudos nas áreas de estética capilar e afins, e, possa incentivar novas pesquisas nesta área, ainda muito carente de informações técnicocientificas. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O mercado cosmético no Brasil segundo dados do SEBRAE (2010), demonstrou um crescimento de 15,2% em vendas no mês de março de 2010, comparado ao mesmo período de 2009. Conforme Clebicar (2005) 56% das mulheres brasileiras tingem os cabelos, colocando desta forma as tinturas capilares em segundo lugar no ranking de categoria de produtos que mais crescem no setor, perdendo apenas para os condicionadores.

3 Coloração de cabelos é uma transição antiga, comum entre os persas, hebreus, gregos e romanos. O uso da henna, uma tintura de planta que ocorreu naturalmente, data da terceira dinastia do Egito, 4.000 anos atrás. Os egípcios misturavam a planta lawsonia (henna) com água quente e colocavam o material na cabeça para produzir uma cor de cabelo laranja-avermelhado. Tinturas metálicas contendo acetato de chumbo, obtidas mergulhando pentes de chumbo em vinho azedo, eram usadas pelos homens romanos para cobrir cabelos cinza. Mulheres romanas, por outro lado, tentaram clarear seus cabelos aplicando lixívia, seguido de exposição ao sol (GOMES, 1999). O autor relata que o conceito moderno de tinturas permanentes de cabelo data de 1883, quando Monnet patenteou um processo para coloração de peles usando p-fenilenediamina e peróxido de hidrogênio. Plumas e cabelos foram tingidos mais tarde, em 1888, e as primeiras aplicações em seres humanos aconteceram em Paris, em 1890, e em St.Louis, Missouri, em 1892. Mas as colorações evoluíram desde aquela época e hoje se tem a disposição no mercado cosmético uma imensa e variada gama de oferta de colorações tanto permanentes quanto semi permanentes que permitem ao profissional cabeleireiro o desenvolvimento de diversas técnicas para a coloração artística dos cabelos como também um produto específico para processos de descoloração da fibra capilar que se encaixa nas técnicas da coloração. Segundo Kalopissis; Boulogne (1994) as colorações permanentes são recursos disponíveis para a coloração capilar, permitindo uma modificação notável e durável da cor natural, com obtenção de uma nuance mais escura ou mais clara que a original em toda a gama das nuances possíveis, quer sejam proximas do natural ou fantasias. A coloração permanente assegura excelente cobertura dos cabelos brancos não somente nas nuances naturais, mas também em número muito grande de cores. Ela permite também a iluminação e a coloração de forma simultânea. Para Halal (2011 apud SILVA; NARDELLI; MOSER, 2011) as colorações semipermanentes também conhecidas como demi-permanentes, depositam cor de longa duração sem o poder de clarear a cor natural do cabelo. Elas podem ser utilizadas para cobrir fios brancos ou realçar pigmentos dos cabelos. Normalmente duram entre quatro e seis semanas. Colorações de oxidação semipermanente, em

4 geral são mais suaves que as permanentes. Promovem a oxidação dos corantes entre as camadas de cutícula e com pouca interação com o córtex, por exercerem baixo poder de dilatação da estrutura externa. Normalmente são menos alcalinas e são misturadas a reveladores (agente oxidante) de baixo volume. Halal (2011) ainda enfatiza que muitas colorações semipermanentes utilizam agentes alcalinizantes não amoníacos e alguns podem usar agentes oxidantes diferentes do peróxido de hidrogênio. Um dos agentes alcalinizantes mais encontrados nestas colorações é a monoetanolamina. O dano causado a fibra capilar pode ser menor em função da concentração tanto do agente alcalinizante e baixos níveis de oxidação, mas não deixa de ter sua ação. Prover uma matizagem aos cabelos naturais ou descorados, mas com uma tonalidade que, se ela é superior a da coloração temporária, é geralmente inferior a da coloração dita permanente. Estas tinturas resistem bem aos enxampuamentos e possuem uma tonalidade que pode durar ate quatro semanas. Os objetivos buscados por estas tinturas são variados. Podem citar-se entre os mais importantes: trazer reflexos de fantasia a cor natural da cabeleira; camuflar os primeiros cabelos brancos no tom natural; desamarelar os cabelos cinzas ou brancos, etc. Os corantes utilizados devem, portanto, apresentar, uma boa afinidade pela ceratina, uma solidez e uma resistência ao atrito e a luz suficientes.(kalopissis; BOULOGNE 1994, p. 155). A diferença entre a coloração semi-permanente e as colorações permanentes, segundo Abraham et al. (2009) é destacada em função da presença do agente alcalinizante: a amônia. A amônia atua elevando o ph do fio, o que provoca seu intumescimento. Com isso, o produto consegue penetrar profundamente através da cutícula, podendo chegar ao córtex Segundo Silva; Nardelli; Moser (2011) em geral, a coloração semipermanente sai do cabelo com cinco ou seis aplicações de xampus, o brilho acaba e o cabelo cinza começa a aparecer, sendo necessário a reaplicação do mesmo. Como estes corantes não são verdadeiramente permanentes, nem são completamente removidos com uma ou duas lavagens com xampu, eles são denominados semipermanentes. Para a empresa Alfa Parf Milano (2011) a coloração semipermanente permite as seguintes realizações de trabalhos: Para clientes que não querem utilizar produtos com amônia;

5 Para alterar discretamente os cabelos naturais; Para dar luminosidade e intensidade de cor em cabelos naturais; Para colorir cabelos brancos de (60 a 100%); Para neutralizar mechas ou em trabalhos com balayage; Para uniformizar áreas coloridas com coloração permanente; Para reavivar uma cor cosmética utilizando logo em seguida a processos de alisamento ou permanente; Para reavivar cabelos opacos e descoloridos danificados. A coloração semi-permanente possui um variado leque de cores disponíveis, apenas de determinadas empresas, aquelas que são de venda exclusiva para profissionais, a linha comercial ainda possui uma limitação na oferta da variação das cores. A diluição da base com o oxidante deverá ocorrer na proporção de um por dois, ou seja, para uma medida da base duas medidas do oxidante. Quando se tratar de coloração de cabelos brancos deverá ser usada a diluição de um por um (ALFA PARF MILANO, 2011). A coloração semi-permanente como apresentado anteriormente tem sua atuação somente entre as camadas da cutícula e córtex não tendo sua penetração em função da utilização de agente oxidante de baixa volumagem (máximo 10 volumes ou 3%), não colorem de forma eficaz os cabelos brancos e não devem possuir o agente alcalinizante a amônia,e sim a ethanolamida ou monoetanolamida para esse fim (HALAL, 2010 apud SILVA;NARDELLI;MOSER). A forma de aplicação, em sua maioria é definida pela empresa cosmética, sendo que algumas sugerem aos cabelos que irão receber a coloração sejam previamente lavados e que a mesma seja aplicada com os cabelos úmidos. Outras já sugerem que os cabelos estejam sujos com um determinado grau de oleosidade para a proteção da fibra capilar. Outra atividade que pode ser realizada pelo profissional cabeleireiro utilizando as colorações e produtos descolorantes são as colorações artísticas, as quais podem fazer uso de técnicas com diversas denominações, como por exemplo balayage, mechas, marmorização, mechas invertidas, meio do processo de descoloração parcial da cor dos cabelos ou com a mistura de coloração simultânea.

6 Segundo Maia; Mota (2009) a descoloração é um processo em que há remoção parcial ou total da melanina natural dos fios do cabelo. Sendo o que ocorrem em luzes, reflexos e mechas, nomes dados de acordo com a técnica utilizada para descolorir os fios parcialmente. É a oxidação de pigmento melânico granuloso, naturalmente escuro que se transforma em pigmento difuso mais claro. O cabelo descolorido adquire cor amarela (enxofre, sulfuroso) ou vermelha (ferro, ferruginoso). Se a despigmentação continua por mais de 60 minutos, chega ao máximo, ficando o cabelo branco e ou ainda levemente amarelado (MANSUR; GAMONAL, 2004). Segundo Baby et al. (2011) a descoloração é um processo que altera o conteúdo de melanina natural existente no córtex da fibra capilar. O processo ainda não é totalmente compreendido, para a realização da descoloração utilizam-se soluções alcalinas de peróxido de hidrogênio com concentração superior a 12%. Porém segundo recomendação das indústrias fabricantes de colorações capilares poderão ser utilizados nestes processos o oxidante de ou peróxido de hidrogênio de até 12% (L ÓREAL, 2011; ALFA PARF 2011). Pereira (2001) ressalta que este processo pode danificar a fibra capilar. O grau de descoloração ocorre de acordo com o tempo de contato, cabelos mais escuros exigem maior tempo. A descoloração envolve duas fases, na primeira ocorre dispersão e dissolução dos grânulos de melanina e na segunda ocorre uma lenta descoloração. Na fase de dispersão e dissolução ocorre a destruição de diferentes ligações que mantém a estrutura das partículas de pigmento, na fase da lenta descoloração, as estruturas poliméricas da melanina são quebradas ( MAIA;MOTA, p. 243, 2009). Diversos danos podem ser causados por este processo, a reação de oxidação não altera somente os grânulos de melanina, ela também destrói algumas pontes de dissulfeto dentro das queratinas provocando o enfraquecimento da estrutura da fibra (DAWBER; NESTE, 2004; PEREIRA, 2001). Outros danos ocorridos na fibra capilar em decorrência do processo de descoloração são chamados dentro da tricologia como tricorrexe nodosa, tricoptilose e triconodose (MANSUR; GAMONAL 2004; DAWBER; NESTE, 2004; PEREIRA, 2001). Os resultados de uma descoloração dependem da habilidade de um bom profissional e da qualidade do cabelo.

7 Como resultado final estas mechas descoloridas assim como outras coloridas podem apresentar cores indesejáveis e com o recurso da coloração semipermenente pode-se corrigir os problemas resultantes do processo de descoloração. Contudo vale salientar que o conhecimento da ação deste tipo de coloração e as possibilidades de resultados em aplicação nas mais variadas situações, devemse ao conhecimento do profissional cabeleireiro, o qual deve buscar atualização permanente, não somente em relação às possibilidades das técnicas, mas munido e embasado no conhecimento técnico-científico sobre colorações capilares. 3 METODOLOGIA A pesquisa teve como objetivo principal, verificar o entendimento que o profissional cabeleireiro possui sobre a coloração semi-permanente e quais as atividades realizadas utilizando este tipo de coloração nos serviços prestados em um salão de beleza. O estudo foi desenvolvido e baseado em uma pesquisa de caráter qualitativo, Flick (2004) afirma que a pesquisa qualitativa tem como aspectos essenciais a escolha correta dos instrumentos de trabalho, das teorias a serem utilizadas para análise e reflexão do pesquisador, além de ampla possibilidade de abordagens e metodologias. E neste processo investigativo, esta pesquisa caracterizou-se como exploratória e descritiva, visto que explora, descreve, explica e formula predições sobre os acontecimentos do mundo que nos rodeiam e tem ainda como objetivo maior familiarização com o problema, visando torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. O objetivo principal foi o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições (GIL, 2002). O autor ao conceituar a pesquisa descritiva, diz que a mesma descreve as características de uma determinada população ou fenômeno, ou então estabelece relações entre variáveis e que permite a utilização de instrumentos de pesquisa adequados aos objetivos propostos. Desta forma como desenvolvimento desta pesquisa além de uma revisão bibliográfica foi aplicado um questionário com um grupo de cinqüenta (50) cabeleireiros, com formação técnica ou tecnológica, do sexo masculino ou feminino, os quais responderam a um questionário com treze perguntas semi-estruturadas,

8 pertinentes aos conceitos da coloração semi-permanente, assim como as técnicas utilizadas. Estes conceitos já existem, porém a literatura é carente no que se refere a técnicas de aplicação deste tipo de coloração e de alternativas de trabalhos capilares que podem ser desenvolvidos com a mesma. Como Gil (2002) sugere, o objetivo principal é o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Sendo assim, uma das etapas desta pesquisa foi buscar estas informações em sites de empresas cosméticas capilares, apostilas de cursos técnicos caracterizando uma pesquisa documental para relacionar de que forma a coloração semi-permanente é utilizada no dia a dia de um profissional cabeleireiro. O conceito não existe sem a técnica e sem a prática, portanto o objetivo é de complementar e apresentar de uma forma global as possibilidades da coloração semi-permanente. 4 RESULTADO E ANÁLISE DOS DADOS Iniciando o processo de analise das respostas obtidas da aplicação do questionário e seguindo o mesmo, apresentam-se abaixo os resultados compilados. Primeiramente foi analisada a formação profissional do cabeleireiro, se formado em curso técnico, tecnólogo ou outro. Dos cinquenta entrevistados 14% têm formação em Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética, 78% tem formação técnica e 8% tem a pratica profissional como formação. Grafico 1 Formação profissional Fonte: Dados da pesquisa

9 Além da formação profissional foi necessário saber qual o tempo de atuação na área. Dos cinquenta entrevistados 27% estão na area há mais de quinze anos, 18% entre onze a quinze anos, 24% entre seis a dez anos e 31% entre um e cinco anos. Com estas informações e fazendo uma relação com as respostas pode-se observar que, desde o mais antigo na área até o mais novo não tem um entendimento coerente sobre a coloração semi-permanente. Esperava-se com a analise deste item identificar que os mais novos na área teriam um conhecimento mais recente e coerente com a literatura existente, porem isto não ocorreu. Grafico 2 Tempo de atuação na área Fonte: Dados da pesquisa Diante da diversidade de colorações disponíveis no mercado cosmético e tendo a coloração classificada pelo seu grau de oxidação, tentou-se compreender qual o conceito que o profissional cabeleireiro tem sobre a coloração semipermanente ou tonalizantes, como são chamados dentro da linha comercial. Entendo o conceito da coloração semi-permanente como uma coloração de baixa oxidação, não possui o agente alcalizante amônia, e sim outro agente mais suave denominado ethanolamida, com um tempo menor de duração, aproximadamente de cinco a oito lavagens, possui moléculas intermediárias, sendo que, sua fixação e deposição está entre o córtex e cutícula, que em via de regra deve ser preparado com oxidante de no máximo até dez volumes. As respostas obtidas foram as mais variadas e um percentual mínimo destes profissionais que tem este conhecimento.

10 Os demais demonstraram pelas respostas que não entendem o que vem a ser coloração semipermanente. a) Cinco dos entrevistados entendem que a coloração semi-permantente é uma coloração: cor que maqueia os fios, dá brilho e maciez. b) Onze dos entrevistados entendem que a coloração semi-permantente: é uma coloração sem amônia. c) Doze dos entrevistados entendem que a coloração semi-permantente é uma coloração : Com pouca duração. d) Dez dos entrevistados entendem que a coloração semi-permantente é uma coloração: menos agressiva. e) Apenas dois dos entrevistados entendem que a coloração semi-permantente é uma coloração que: possui baixa oxidação. f) E os dez restantes dos entrevistados não responderam, entendendo-se dessa forma que não sabiam o conceito correto deste tipo de coloração. Diante das respostas apresentadas observou-se e constatou-se de que o profissional cabeleireiro ainda necessita de um conhecimento mais aprofundado com relação aos conceitos fundamentais da cosmetologia básica e aplicada. Dando continuidade a analise do questionário, buscou-se relacionar os trabalhos realizados com a coloração semi-permanente. Segundo Alfa Parf Milano (2011) a coloração semi-permanente permite as seguintes realizações de trabalhos: Para clientes que não querem utilizar produtos com amônia; Para alterar discretamente os cabelos naturais; Para dar luminosidade e intensidade de cor em cabelos naturais; Para colorir cabelos brancos de (60 a 100%); Para neutralizar mechas ou em trabalhos com balayage; Para uniformizar áreas coloridas com coloração permanente; Para reavivar uma cor cosmética utilizando logo em seguida a processos de alisamento ou permanente; Para reavivar cabelos opacos e descoloridos danificados.

11 Dos cinqüenta entrevistados 37% utilizam a coloração semi-permanente para a revitalização da cor e brilho nos cabelos, 42% utilizam a coloração semipermanente para a neutralização de mechas descoloridas, 12% utilizam a coloração semipermanente entre os intervalos da coloração permanente, 9% utilizam a coloração semipermanente para outros tipos de serviços como cobertura parcial de cabelos brancos, neutralização de alisamentos, mechas invertidas. Grafico 3 Trabalhos realizados com a coloração semipermantente Fonte: Dados da pesquisa Quanto à questão número três foi questionado quais as cores que os profissionais mais utilizam para o trabalho de neutralização de mechas. Embora a cartela de cores da linha profissional conte com aproximadamente quarenta e sete variações de tonalidades a disposição dos clientes, 31% dos entrevistados utilizam a cor 9.21 (louro claríssimo irise acinzentado) e os demais utilizam as cores variando do 6.1(louro escuro acinzentado) ao 10.21 (louro extra claro irise acinzentado). Com isto percebe-se que o profissional trabalha especificamente com as técnicas ensinadas pelas empresas nos cursos técnicos.

12 Gráfico 4 Cores mais utilizadas para neutralização de mechas Fonte: Dados da pesquisa Quanto as questões numero quatro e cinco observou-se que 89% dos entrevistados utilizam a coloração semi-permanente de linha profissional sendo que 11% utiliza-se de coloração semipermanente da linha comercial. Grafico 5 Marcas Fonte: Dados da pesquisa Nas questões abordadas sobre a utilização do oxidante apenas 4% dos entrevistados não utilizam o oxidante da mesma marca da coloração, ou seja, não seguem as recomendações do fabricante que para um melhor resultado deve-se utilizar a coloração e oxidante da mesma marca, já 18% dos entrevistados já utilizaram oxidante de volumagem mais alta alterando desta forma a caracterisca da coloração semi-permanente.

13 Grafico 6 Oxidante mais utlizado Grafico 7 Já utilizou oxidante com volumagem maior que 3% Fonte: Dados da pesquisa Quando abordado a questão sobre a agressão da fibra capilar, quando da utilização da coloração semi-permanente, 4% dos entrevistados responderam que a mesma é mais agressiva, ou seja, que após a utilização, os cabelos se apresentam mais danificados e com aspecto de ressecamento, enquanto 96% acham a coloração semi-permanente menos agressiva. Conforme cita Pereira (2001) os processos químicos são agressivos à fibra capilar podendo ocasionar danos como por exemplo a tricorrexi nodosa, já Halal (2011) enfatiza que toda a coloração é alcalina, porém os agentes alcalinizantes mãos suaves como os utilizados na coloração semipermanente são menos agressivos a fibra capilar. Grafico 8 Quanto aos danos a fibra capilar Fonte: Dados da pesquisa Para Halal (2011 apud SILVA; NARDELLI; MOSER, 2011) as colorações semi-permanentes também conhecidas como demi-permanentes, depositam cor de longa duração sem o poder de clarear a cor natural do cabelo. Elas podem ser utilizadas para cobrir fios brancos ou realçar pigmentos dos cabelos. Quando

14 questionado quanto ao poder de coloração dos fios brancos, 2% dos entrevistados relataram que a coloração semipermanente permite a coloração completa dos fios brancos, 28% dos entrevistados relataram que a coloração semi-permanente permite uma coloração parcial dos fios brancos e 70% dos entrevistados relataram que a utilização da coloração semi-permanente traz resultados insatisfatórios dos fios brancos.porém a literatura a esta questão é um pouco confusa, pois alguns afirmam que a cobertura ou coloração do cabelo branco se dá em função de dois fatores: o agente alcalinizante e o oxidante. Grafico 9 Qual o resultado para coloração do cabelo branco Fonte: Dados da pesquisa Na ultima questão quando questionado sobre qual recurso principal utilizado para a finalização dos trabalhos realizados com mechas, 80% dos entrevistados relataram utilizar a coloração semi-permanente, enquanto que 20% utilizam outros recursos para este tipo de trabalho. Observou-se pelas respostas apresentadas que os profissionais se limitam ao aprendizado em cursos técnicos não utilizando outros recursos para este trabalho como a utilização da própria coloração permanente, xampus com pigmentos, os pigmentos puros, etc.

15 Grafico 10 Utiliza como recurso principal a coloração semi-permanente para neutralização de mechas Fonte: Dados da pesquisa Sendo assim observou-se que em sua maioria os profissionais tem a preocupação em desenvolver suas atividades com produtos de marcas respeitáveis no mercado, mas que ainda não possuem um conhecimento mais específico sobre a composição e ação das colorações sintéticas. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Procurado pela transformação dos cabelos nos salões de beleza as colorações e mechas artísticas são os serviços mais solicitados pelas clientes Um bom resultado destes trabalhos está não só no produto utilizado, mas o conhecimento e experiência do profissional cabeleireiro, que deve estar apto a desenvolver técnicas modernas e seguras, que não venham a danificar a fibra capilar. Para tanto é necessário um conhecimento do produto, entendendo sua ação, composição, adversidades e incompatibilidades. O conhecimento técnico cientifico das colorações existentes e disponíveis no mercado, é fundamental para um resultado satisfatório e seguro tanto para o cliente como para o profissional. A coloração semi-permanente ainda é utilizada por muitos profissionais e conhecida como tonalizante, porém, muitos não fazem a correlação de que a coloração semi-permanente é o próprio tonalizante.

16 Após o final desta pesquisa percebe-se que a grande maioria dos profissionais cabeleireiros mesmo tendo formação tecnológica na área, não tem o conhecimento deste tipo de coloração, quanto ao tempo de atuação na área percebe-se que desde o mais antigo ao mais novo profissional possuem opiniões muito semelhantes sobre este tipo de coloração. Observou-se durante a pesquisa que os entrevistados tem o cuidado de utilizar linhas profissionais e não costumam utilizar outras marcas comerciais em seus atendimentos. Utilizam à coloração semipermanente como recurso principal para a finalização dos trabalhos de mechas artísticas, as quais não obtêm resultados satisfatórios na coloração de cabelos brancos. Percebe-se a necessidade de constante atualização do profissional cabeleireiro em área mais especifica da estética capilar. Cursos de cosmetologia, livros e outros materiais deveriam ser oferecidos pelas empresas de colorações capilares capacitando e desenvolvendo o conhecimento e o senso critico deste profissional. Contudo chegou-se a uma constatação que levou as pesquisadoras a um grau de frustração, os profissionais mais antigos na área e com formação técnica não vêem os cursos tecnológicos como aliados ao conhecimento, muitos deles consideram-se profissionais completos, sem a necessidade de atualização e a busca constante de novas informações e novos conhecimentos, constatou-se que durante a realização da aplicação da pesquisa houve descaso, falta de interesse e de respeito aos novos profissionais da geração dos cursos de tecnologia reconhecidos pelo MEC. REFERÊNCIAS ABRAHAM Leonardo, et al. Tratamentos estéticos e cuidados dos cabelos: uma visão médica. Surgical & Cosmetic Dermatology, v.1, n. 3, p.130-136, 2009. Disponível em: < www.surgicalcosmetic.org.br/public/artigo.aspx? Id=40>. Acesso em: 18 set. 2011.

17 ALFAPARF MILANO, Colorações. Disponível em< http://www.alfaparf.com/index.php?method=section&v. id=158> Acesso em 10 nov.2011. BABY, André R. et al. Procedimentos capilares: abordagem de permanentes, alisamentos, descolorações e tinturas. Disponivel em: <http://www.pelesaudavel.org/site/pdfs/procedimentos%20capilares.pdf> Acesso em 05 set. 2011. CLEBICAR, Tatiana. A cor ideal de cada idade. Revista O Globo, p 24-26, jun. 2005. DAWBER, Rodney; NESTE, Dominique van. Doenças dos cabelos e do couro cabeludo: sinais comuns de apresentação, diagnóstico diferencial e tratamento. São Paulo: Manole, 2004. FLICK, Uwe. Uma introdução a pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004. GIL. Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GOMES, Álvaro Luiz. O uso da tecnologia cosmética no trabalho do profissional cabeleireiro. 1 ed. São Paulo: SENAC, 1999. HALAL, John. Tricologia e a química cosmética capilar. São Paulo: Cengage Learning, 2011. L ÓREAL PROFESSIONAL. Colorações. Disponível em: < http://www.lorealprofessionnel.com.br/_pt/_br/products/index_cat_s.aspx?catcode= Axe_Salon^Axe_Coloration_S&tc=Navigation^Nav_Produits_et_conseils^Nav_Produ its_et_services&. Acesso em 10 nov. 2011. KALOPISSIS, G.; BOULOGNE, J. Produtos cosméticos de embelezamento. In: PRUNIÉRAS, M. Manual de cosmetologia dermatológica. 2 ed. São Paulo: Organização Andrei, 1994. MAIA, Cláudia Pires Amaral; MOTA, Karina Frias. Cuidados com os cabelos. In: KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg. Dermatologia estética. 2. ed. São Paulo: Ateneu, 2009. cap. 7.1.4, p. 241 245. MANSUR, Cristina; GAMONAL, Aloísio. Cabelo normal. In: KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg. Dermatologia estética. 2. ed. São Paulo: Ateneu, 2009. cap. 7.1, p. 151-163.

18 PEREIRA, José. Doenças dos cabelos e do couro cabeludo. São Paulo: Atheneu, 2001. SILVA, Fernanda Arruda da; NARDELLI, Gisele Aparecida; MOSER, Denise K. ANÁLISE DAS ROTULAGENS DE COLORAÇÕES SEMI-PERMANENTES NO MERCADO COSMÉTICO: linha comercial. 2011, 19 fls.trabalho de conclusão de Curso, Curso Superior de Tecnologia em Cosmetologia e Estética, Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2011. VÍCTORA, Ceres Gomes; KNAUTH, Daniela Riva; HASSEN, Maria de Nazareth Agra. Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. 1. ed. Porto Alegre: Tomo 2000. WILKINSON, J. D. MOORE, R. J. Cosmetologia de Harry. Madri: Edigrafos S.A., 1990.

19 APÊNDICES

20 Apêndice I Questionário aplicado com os cabeleireiros. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS- COMUNICAÇÃO, TURISMO E LASER CECIESA CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM COSMETOLOGIA E ESTÉTICA INFORMAÇÕES DA PESQUISA: Título do Projeto: Pesquisador Responsável: Denise krüger Moser Telefone para contato: 47-9979-0420 Pesquisadores participantes: Suellen Corassa e Valmiria da Silva Krauel Esta pesquisa é parte integrante do Trabalho de iniciação científica das acadêmicas.trabalho Suellen Corassa e Valmiria da Silva Krauel este apresentado como pré requisito para a obtenção da graduação das mesmas dentro do curso Superior em Tecnologia em Cosmetologia e Estética, da UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí.Esta pesquisa visa permitir as acadêmicas participantes uma maior familiaridade com os estudos realizados dentro da disciplina Cabelos Colorimetria, a qual faz parte do curriculum do curso Superior em Tecnologia em Cosmetologia e Estética, desenvolvendo o senso de pesquisa, responsabilidade e investigação. QUESTIONÁRIO Identificação pessoal: Email: Formação profissional: ( ) Curso técnico ( ) Tecnólogo ( ) Tempo que atua na área de cabelo: 1 O que você entende por: coloração semi-permanente ou tonalizante? 2-Trabalhos que você realiza com a coloração semi permanente: ( ) Neutralização de mechas descoloridas ( ) Coloração utilizada entre os intervalos da coloração permanente ( ) Revitalização da cor e brilho nos cabelos ( ) Outro qual? 3 Cores mais utilizadas em seus trabalhos em tonalização de mechas: ( ) 6,1 ( ) 7,1 ( ) 8,1 ( ) 9,21 ( ) 10,21

21 4 Marcas de coloração semi permanentes da linha profissional que você utiliza: ( ) Schwarzkopf ( ) Loreal ( )Wella ( ) Alfaparf ( ) Outras: 5-Você utiliza marca da linha comercial? ( ) Sim ( ) Não ( ) Qual? 6-Você utiliza o oxidante ou revelador específico da linha profissional? ( ) Sim ( ) Não Qual? 7-Qual sua opinião quanto a: a) Fixação de cor: b) Tempo de permanência: 8-A coloração semi permanente em sua opinião é: ( ) mais agressiva ( ) menos agressiva 9- Você já usou a coloração semi permanente com oxidação mais alta? ( ) Sim ( ) Não Qual a volumagem do oxidante utilizado? Qual foi o resultado? 10 - O que você acha da coloração semi permanente ser utilizada em uma cliente com 100% de fios brancos? ( ) Cobertura completa ( ) Cobertura parcial ( ) Cobertura insatisfatória 11 Você utiliza a coloração semi permanente como recurso principal para a neutralização de mechas? ( ) Sim ( ) Não Qual?