Ambientes de Desenvolvimento Avançados

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Transcrição:

Ambientes de Desenvolvimento Avançados http://www.dei.isep.ipp.pt/~jtavares/adav Aula 1 Engenharia Informática 2006/2007 José António Tavares jrt@isep.ipp.pt 1 Aula de Apresentação e de Introdução 2 1

Corpo Docente Docente Sigla Gabine Aulas Turmas Home Page José Tavares JRT Gabine G15, piso 3, Edifício G T, T/P http://www.dei.isep.ipp.pt/ ~jtavares/ Teófilo Matos TBM P www.dei.isep.ipp.pt/ ~tmatos/ Nuno Malheiro NTM P www.dei.isep.ipp.pt/~ntm/ 3 Objectivos da disciplina Utilização e domínio de tecnologias actuais de desenvolvimento de aplicações: Projectar e desenvolver componentes de software. Desenvolvimento de aplicações por composição de componentes de software. Programação com componentes e ligação a bases de dados; Novas frameworks e arquitecturas para o desenvolvimento de aplicações baseadas em ambientes de execução e máquinas virtuais. O caso do.net. e Java. 4 2

Programa da Disciplina 1. Introdução ao desenvolvimento de aplicações em arquitecturas avançadas. 2. Introdução ao desenvolvimento de aplicações baseadas em componentes de software. Motivação. Definição de componentes de software. Conceitos relacionados com componentes de software. Modelos para o desenvolvimento de aplicações baseadas em componentes de software. Arquitecturas cliente-servidor e distribuídas. Exemplos. Discussão de casos. Desenvolvimento de componentes em.net. 3. Introdução à utilização de ambientes de execução de código gerido (managed code). O principio das máquinas virtuais para execução controlada de código. O caso da máquina virtual de Java e do CLR. Diferença face a código que não executa em máquinas virtuais. A Framework.NET. 5 Programa da Disciplina 4. Acesso a bases de dados em.net. ADO.NET. Desenvolvimento de aplicações clienteservidor com acesso a bases de dados. 5. Introdução a tecnologia COM. Desenvolvimento de componentes COM simples. Automação, scripting e bibliotecas de tipos (type libraries) no COM. O OLE DB. O ADO como API para aplicações com aceso e manipulação de dados no COM. Interoperacionalidade entre a tecnologia COM e.net. 6 3

Programa da Disciplina 6. Ferramentas de desenvolvimento de aplicações. 7. Introdução aos Serviços WEB (Web Services). Serviços WEB como uma plataforma distribuída de computação na WEB. A Framework dos serviços WEB em termos dos formatos e protocolos (SOAP, XML e HTTP), linguagens de descrição (WSDL) e descoberta de serviços (UDDI). Desenvolvimento de serviços WEB em.net. Exemplos simples de descoberta e invocação de serviços WEB. 7 Programa da Disciplina Aulas Práticas A parte prática da disciplina destina à resolução de problemas propostos de acordo com alguns conceitos teóricos e tecnologias apresentadas nas aulas teóricas. Os alunos terão liberdade de escolha na linguagem de programação. A framework.net será usada para o desenvolvimento de componentes de software. 8 4

Bibliografia Component Software: Beyond Object-Oriented Programming, Clemens Szyperski, 2nd Edition, The Component Software Series, Addison Wesley Professional. ISBN: 0201745720. Designing Data Tier Components and Passing Data Through Tiers - patterns & practices, Microsoft, http://www.microsoft.com/downloads/details.aspx?displaylang=en &FamilyID=A8381E9C-884D-4CB2-9DBE-255C2790634B. Outro material que se poderá revelar importante no decurso do semestre. 9 Métodos de Avaliação A Nota Final da disciplina resulta de duas componentes: Avaliação contínua é constituída pela elaboração de um trabalhos prático obrigatório pesando 45% na nota final e por uma apreciação individual que poderá envolver alguns questionários de caracter teórico com peso de 5% na nota final. PROVA DE EXAME pesando 50% na nota final. 10 5

Métodos de Avaliação O trabalho é obrigatório. Trabalho Prático O trabalho deve ser desenvolvido em grupo com número limitado a 2 (duas) pessoas e será classificado após a sua apresentação oral. As notas dos trabalhos são individuais. O trabalho prático será desenvolvido em 2 (duas) etapas. A primeira etapa é a uma especificação da solução para o problema que será proposto e a segunda etapa consiste na implementação da solução proposta. Estas duas etapas serão avaliadas ao longo do semestre lectivo (período de aulas) tendo a 1ª etapa um peso de 30% na nota de frequência e a 2ª um peso de 60%. Os restantes 10% correspondem aos questionários de caracter teórico. 11 Métodos de Avaliação No caso de alunos com dispensa de avaliação contínua, o trabalho poderá ser desenvolvido fora das aulas práticas e avaliados na última semana de aulas. Neste as 2 etapas do trabalho terão um peso de 40% e 60%, respectivamente. 12 6

Métodos de Avaliação A Prova de Exame é dividida em duas partes: 1. Parte teórica que vale 60% da nota da prova e 2. Parte prática que vale 40% da nota da prova. Existe nota mínima de 8 valores nas duas partes da prova. Classificação final da disciplina ( xnfreq + ype ) x + y x = 0.5 Min NFREQ = 10 y = 0.5 Min PE = 8 13 Métodos de Avaliação Melhoria de Nota (avaliação) A melhoria de nota exige a realização de uma prova prática (PP) especial realizada em computador além da prova escrita da época de avaliação. O aluno pode optar por manter a nota de frequência dispensando a realização dessa prova prática. Nota de Melhoria = 50% PE + 50% PP (ou NFREQ). Aplicam-se as mesma notas mínimas entre PE e PP relativamente às que são definidas para cálculo da classificação da disciplina. 14 7

O que é um componente? A software package which offers service through interfaces [Peter Herzum and Oliver Sims, Business Components Factory: A Comprehensive Overview of Component-Based Development for the Enterprise, John Wiley & Sons, Incorporated, 1999]. A coherent package of software artifacts that can be independently developed and delivered as a unit and that can be composed, unchanged, with other components to build something larger [D.F. D Souza and A.C. Wills, Objects, Components, And Frameworks with UML The Catalysis Approach Addison-Wesley, 1998]. A component is a unit of composition with contractually specified interfaces and explicit context dependencies only. A software component can be deployed independently and is subject to composition by third parties. [C. Szyperski, Component Software: Beyond Object-Oriented Programming Addison-Wesley, 1998]. 15 O que não é um componente? Component isn t an object, not in sense of simply being an object in a Java or C++ program, although it is true at runtime. 16 8

Questões? 17 9