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Transcrição:

Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 4 - Data 6 de janeiro de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS LEI Nº 12.546, DE 2011. EQUIPARAÇÃO DE CONSÓRCIO A EMPRESA. PRODUÇÃO DE EFEITOS. FORMA DE RECOLHIMENTO DE OBRAS MATRICULADAS NO CEI NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 1º DE JUNHO E 31 DE OUTUBRO DE 2013. NÃO ALTERAÇÃO. A equiparação do consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 1976, a empresa para fins de sujeição à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, somente entrou em vigor no dia 27 de dezembro de 2013, data da publicação da Medida Provisória nº 634, de 2013, posteriormente convertida na Lei nº 12.995, de 2014. Conseqüentemente, os efeitos dessa equiparação não podem retroagir para alterar a forma de recolhimento das contribuições referentes a obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1º de junho e 31 de outubro de 2013. Dispositivos Legais: Constituição Federal, art. 95, 6º; Lei nº 8.212, de 1991, art. 22; Medida Provisória nº 634, de 2013, art. 7º; Lei nº 12.402, de 2011, art. 1º; Lei nº 12.546, de 2011, art. 9º, IX; Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, art. 13, caput, inciso III e 2º. Relatório A consulente, acima identificada, formula consulta acerca da opção pela forma de tributação de obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS (CEI) no período compreendido entre 1º de junho e 31 de outubro de 2013, de que trata o inciso III do 9º do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, nos seguintes termos. Em dezembro de 2013, os consórcios constituídos nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei n 6.404, de 1976 foram equiparados à empresa para efeito da 1

Fls. 3 desoneração da folha de pagamento através da medida provisória 634, de 26 de Dezembro de 2013 e à instrução normativa 1436 de 30/12/2013. Para nós, o grande impasse foi perceber que a Instrução Normativa nada relatou das obras em andamento. Em abril/2013 o governo criou regra segundo a qual a data da matrícula CEI balizaria a incidência ou não da desoneração nas obras em andamento (art. 7º, 9º, da Lei 12.546/11). No nosso caso, tivemos a abertura do CEI em 17/07/2013, sendo que a Lei 12.546/11 no Artigo 7, parágrafo 9º e inciso III diz que: para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI no período compreendido entre 1º de junho de 2013 até o último dia do terceiro mês subseqüente ao da publicação desta Lei. o recolhimento da contribuição previdenciária poderá ocorrer, tanto na forma do caput, como na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (Incluído pela Lei n 12.844. de 2013) Grande Duvida é se mesmo eu te tendo recolhido o INSS conforme Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (Incluído pela Lei n 12.844, de 2013), que é os 20% sobre a folha de pagamento, poderia recolher a contribuição previdenciária da forma desonerada a partir de janeiro/2014? Visto que, somente em dezembro/2013 os Consórcios entre Empresas foram Equiparado a empresa para efeito da desoneração da folha de pagamento. Fundamentos 2. Há muito está fixada a orientação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de que os consórcios não se caracterizam como pessoas jurídicas nem a elas se equiparam, para efeitos fiscais, e devem os rendimentos decorrentes das atividades (principais e acessórias) desses consórcios ser computados nos resultados das empresas consorciadas, proporcionalmente à participação de cada uma no empreendimento (Parecer Normativo CST nº 5, de 28 de janeiro de 1976, publicado no Diário Oficial da União - DOU de 19.02.1976; Ato Declaratório Normativo CST nº 21, de 8 de novembro de 1984, DOU de 12.11.1984). 3. Em suma, o consórcio, via de regra, não pode ser considerado sujeito passivo de obrigações tributárias por não atender aos requisitos previstos no art. 121 do Código Tributário Nacional (CTN - Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966). Mais explicitamente, por não configurar pessoa obrigada ao pagamento dos tributos ou das penalidades pecuniárias decorrentes das suas atividades, nem como contribuinte nem como responsável. 4. Entretanto, diante da constatação de que determinados negócios jurídicos passaram a ser realizados diretamente em nome do consórcio, a exemplo da contratação de pessoas físicas e jurídicas, o Poder Executivo editou a Medida Provisória nº 510, de 28 de outubro de 2010, com o fim de regular o cumprimento de obrigações tributárias por consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio, consoante sua exposição de motivos. Essa Medida Provisória resultou na Lei nº 12.402, de 2 de maio de 2011, cujo art. 1º, que trata do tema, transcreve-se abaixo (destacou-se): Art. 1º As empresas integrantes de consórcio constituído nos termos do disposto nos arts. 278 e 279 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, respondem pelos 2

Fls. 4 tributos devidos, em relação às operações praticadas pelo consórcio, na proporção de sua participação no empreendimento, observado o disposto nos 1 o a 4 o. 1º O consórcio que realizar a contratação, em nome próprio, de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderá efetuar a retenção de tributos e o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis. 2º Se a retenção de tributos ou o cumprimento das obrigações acessórias relativos ao consórcio forem realizados por sua empresa líder, aplica-se, também, a solidariedade de que trata o 1 o. 3º O disposto nos 1 o e 2 o abrange o recolhimento das contribuições previdenciárias patronais, inclusive a incidente sobre a remuneração dos trabalhadores avulsos, e das contribuições destinadas a outras entidades e fundos, além da multa por atraso no cumprimento das obrigações acessórias. 4º O disposto neste artigo aplica-se somente aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. 5. Após a edição da Lei nº 12.402, de 2011, a Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011, passou a disciplinar os procedimentos fiscais dispensados aos consórcios constituídos nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. 6. Assim, no que diz respeito às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento, de acordo com a citada legislação, o consórcio é o responsável pelo recolhimento das contribuições decorrentes da contratação, em nome próprio, de pessoas físicas, com ou sem vínculo empregatício. De acordo com essa legislação, o consórcio efetuará a retenção previdenciária da pessoa física por ele contratada ( 1º) e a recolherá juntamente com a sua contribuição patronal ( 3º). Observe-se que, embora a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, não tenha sido alterada, equiparando consórcio a empresa para fins de recolhimento da contribuição patronal de que trata o seu art. 22, o fato é que o consórcio, via de regra, pode estar sujeito a essa contribuição com base no 3º do art. 1º da Lei nº 12.402, de 2011, acima transcrito. 7. Pois bem, no que diz respeito à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, é de se ver que originalmente os consórcios não estavam sujeitos a elas. Todavia, a Medida Provisória nº 634, de 26 de dezembro de 2013, posteriormente convertida na Lei nº 12.995, de 18 de julho de 2014, ao incluir o inciso IX no art. 9º na Lei nº 12.546, de 2011, equiparou o consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a empresa para fins de sujeição a essas contribuições. Abaixo, transcreve-se o referido dispositivo legal: Art. 9º Para fins do disposto nos arts. 7º e 8º desta Lei: IX - equipara-se a empresa o consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que realizar a contratação e o pagamento, mediante a utilização de CNPJ próprio do consórcio, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem vínculo empregatício, ficando as empresas 3

Fls. 5 consorciadas solidariamente responsáveis pelos tributos relacionados às operações praticadas pelo consórcio. 8. De acordo com o art. 7º da referida Medida Provisória, suas disposições entraram em vigor no dia 27 de dezembro de 2013, data de sua publicação. Consequentemente, os efeitos da equiparação do consórcio a empresa não podem retroagir para alterar relações jurídicas estabelecidas no período de 1º de junho de 2013 até 31 de outubro de 2013 ( abertura do CEI em 17/07/2013 ), ou em qualquer outro período anterior à produção de efeitos das novas disposições. 9. A regra para o recolhimento das contribuições previdenciárias referentes a obras matriculadas no período de 1º de junho de 2013 até 31 de outubro de 2013 consta no art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 30 de dezembro de 2013, conforme transcrição abaixo, no que concerne a essa consulta (sublinhou-se): Art. 1º As contribuições previdenciárias das empresas que desenvolvem as atividades relacionadas no Anexo I ou produzam os itens listados no Anexo II incidirão obrigatoriamente sobre o valor da receita bruta, em substituição às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento, previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, considerando-se os períodos e as alíquotas definidos nos Anexos I e II, e observado o disposto nesta Instrução Normativa. 1º Considera-se empresa, para efeitos do disposto nesta Instrução Normativa, a sociedade empresária, a sociedade simples, a cooperativa, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso. 2º Equipara-se a empresa, de que trata o 1º, o consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que realizar a contratação e o pagamento, mediante a utilização de CNPJ próprio do consórcio, de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem vínculo empregatício, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelos tributos relacionados às operações praticadas pelo consórcio. 3º No caso de sociedades cooperativas, a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) aplica-se somente àquelas que produzam os itens listados no Anexo II. 4º A receita bruta, a que se refere o caput, compreende a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria e da prestação de serviços em geral, e o resultado auferido nas operações de conta alheia, devendo ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976. Art. 13. Aplicam-se às empresas de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, responsáveis pela matrícula da obra, as seguintes regras para fins de recolhimento: 4

Fls. 6 III - para obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1º de junho e 31 de outubro de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária poderá ocorrer, tanto na forma do art. 1º, como na forma dos incisos I a III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991; e 2º A opção a que se refere o inciso III será exercida de forma irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento, da contribuição previdenciária na sistemática escolhida, relativa à competência de cadastro da obra no CEI e será aplicada até o término da obra, devendo ser exercida por obra. 10. Observe-se que, de acordo com essa regra, para obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1º de junho e 31 de outubro de 2013, a contribuição patronal previdenciária poderá incidir tanto sobre a receita bruta (art. 1º da IN RFB nº 1.436, de 2013; art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011), quanto sobre a folha de pagamento (incisos I a III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991), desde que a empresa tenha exercido, de forma irretratável, a opção por uma forma ou outra de contribuição mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento, da contribuição previdenciária na sistemática escolhida, relativa à competência de cadastro da obra no CEI. 11. No que diz respeito às obras matriculadas no CEI no período de 1º de junho de 2013 até 31 de outubro de 2013, na época da opção acima referida, a consulente não se sujeitava à contribuição previdenciária sobre a receita bruta, e, portanto, não se aplicava a ela tal opção. Obrigatoriamente ela estava sujeita às contribuições previdenciárias de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991. A posterior equiparação do consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a empresa não tem o condão de alterar as relações jurídicas estabelecidas naquele período (arts. 106 e 144 do Código Tributário Nacional - CTN, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966). Conclusão 12. Diante do exposto, conclui-se que a equiparação do consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 1976, a empresa para fins de sujeição à Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta (CPRB) de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, somente entrou em vigor no dia 27 de dezembro de 2013, data de publicação da Medida Provisória nº 634, de 2013, posteriormente convertida na Lei nº 12.995, de 2014. Conseqüentemente, os efeitos dessa equiparação não podem retroagir para alterar a forma de recolhimento das contribuições referentes a obras matriculadas no CEI no período compreendido entre 1º de junho e 31 de outubro de 2013. À consideração do revisor. Cesar Roxo Machado Auditor-Fiscal da RFB 5

Fls. 7 De acordo. À consideração da Chefe da SRRF10/Disit. Marcos Vinicius Giacomelli Auditor-Fiscal da RFB De acordo. Encaminhe-se à Coordenadora da Copen. Iolanda Maria Bins Perin Auditora-Fiscal da RFB Chefe da SRRF10/Disit De acordo. Ao Coordenador-Geral da para aprovação. Ordem de Intimação Mirza Mendes Reis Auditora-Fiscal da RFB Coordenador da Copen Aprovo a Solução de Consulta. Publique-se e divulgue-se nos termos do art. 27 da Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013. Dê-se ciência ao interessado. FERNANDO MOMBELLI Coordenador-Geral da 6