Tainara Helena de Assis Pereira; Universidade Federal do Pará, Kelly Regina Almeida de Assunção

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Transcrição:

AS CONTRIBUIÇÕES DAS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE LEITURA EM SALA DE AULA PARA AQUISIÇÃO DA LEITURA: O USO DA LENDA AMAZÔNICA MÃE- D'ÁGUA COM FANTOCHES E FLANELÓGRAFO 1 Tainaa Helena de Assis Peeia; Univesidade Fedeal do Paá, t_ainaa@hotmail.com Kelly Regina Almeida de Assunção Univesidade Fedeal do Paá; kyalmeida@hotmail.com Viviane Babosa dos Santos Univesidade Fedeal do Paá, viviane.santos77@hotmail.com RESUMO No atigo abodamos a contibuição de uma estatégia didática paa a aquisição da leitua e desenvolvimento da oalidade a pati de uma oficina de contação de históia, ealizada no segundo semeste de 2015, numa escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental, localizada as magens do io Guamá em Belém do Paá, na costa da Ilha do Combú. Patindo do pessuposto teóico de que a leitua é um pocesso complexo a se desenvolvido e vai além da decodificação e codificação das palavas. Objetivou-se desenvolve atividades que pomovessem o desenvolvimento da leitua e da escita pelos alunos, po meio do contato com a contação de históias da lenda Mãe d água, pesentes na coleção Quato Mitos Basileios, da autoa Monica Stahel. Palavas Chaves: Contação de históia. Estatégias de leitua. Anos iniciais. INTRODUÇÃO Alguns autoes como Isabel Solé (1998), discutem como a leitua vem sendo desenvolvida em sala de aula e mostam ela como uma atividade competitiva, atavés da qual se ganham pêmios ou sofem sanções, tal patica é feita de foma desvinculada do cotidiano, ciando na sala de aula, um ambiente desconfotável e sem motivações, uma vez que, ao invés de incentiva o hábito à leitua e posteiomente foma bons leitoes, despetam um sentimento de incapacidade nos alunos. O que tende de acodo com Winogad e Smith (1989, apud Solé, op. Cit. p. 90) a pejudica os sentimentos de competência dos que encontam maioes poblemas, o que contibui paa o seu facasso. Dessa foma, o pofesso contado de históia tem um papel fundamental na inseção do aluno no mundo da leitua. O ato de conta históias vem sendo amplamente infundido no contexto escola popiciando um ambiente mais favoável ao apendizado. Sobe isso, Souza e Benadino 1 s.m. Quado de exibição; tipo de tábua que, evestida po flanela ou felto, é usada paa exibi alguma coisa, muito usado po pofessoes em suas aulas; quado de felto ou quado de flanela, usado no desenvolvimento deste tabalho, que se oiginou a pati de um pojeto de pesquisa e exemplificado em foma de oficina. contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

(2011), afimam que em meio ao paze, à maavilha e ao divetimento que as naativas ciam, váios tipos de apendizagem acontecem. Além de leva em consideação que a escuta, pelas cianças, colaboa com o pocesso de alfabetização e letamento, pois tabalham aspectos cognitivos da linguagem, acaetando po sua vez gealmente a aquisição da leitua e da escita po pate dos alunos. Quando o assunto é leitua, tonasse necessáio leva em conta, que este pocesso, ainda que demoado, deve esta sempe estimulando os alunos dento e foa da sala de aula, paa posteiomente se um objeto tansfomado na contibuição do desenvolvimento da apendizagem dos mesmos. Sobe isso os Paâmetos Cuiculaes Nacionais (1997), popõem que as atividades de leituas levem em consideação a divesidade de textos que ciculam socialmente, paa assim constitui um leito ativo no mundo liteáio, incluindo aqueles que ainda não leem convencionalmente. A leitua nas escolas fundamentalmente é um objeto de ensino e paa tal, esta leitua deve faze sentido paa o aluno. A leitua incentiva a ciança a amplia sua visão de mundo, começando pela sua capacidade de pecepção à sua volta, ou seja, a pati do ponto em que a ciança exece sua leitua sobe difeentes tipos de texto, ela constói paa si um meio de leitua de mundo a pati de suas compeensões e intepetações adquiidas, assim concodamos com STAHEL (2003) quando diz: (...) o mundo paece se feito apenas de coisas que a gente vê nele, mas há outas que não vemos, emboa existam, são as coisas que lemos. Elas estão escondidas no meio das letas, e é peciso le paa que elas apaeçam dietamente em nossas cabeças. Se não lemos, todas essas coisas que estão guadadas nos livos não apaecem paa nós. Quem não lê, só vive uma pate das coisas do mundo, e não consegue conhece tudo. (STAHEL, 2003, p.12) A pati do exposto, no atigo abodamos a contibuição de uma estatégia didática paa a aquisição da leitua e da escita, a pati da ealização de uma oficina de contação de históia, ealizada duas bolsistas do Pogama Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID que atuaam como pofessoas estagiáias no pojeto Clube de Ciências da UFPA: um espaço de educação não fomal de ensino e de iniciação científica infanto juvenil, onde alunos são estimulados e oientados a popo e desenvolve pequenos pojetos de investigação de caáte didático (GONÇALVES, 2000). Patindo do pincípio que o pofesso necessita faze o uso de textos com conteúdo conhecidos, pesentes tanto na sua ealidade como na dos alunos. Paa que estes possam sabe de que se efee o texto de deteminadas leituas, conhece os objetivos a seem alcançados, achaem inteessante a poposta e o mais impotante, sentiem capaz de intepetá-lo. Mediante a isso a contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

atividade teve o intuito de tabalha a leitua, a escita e os sabees das cianças a pati do gêneo textual Contos Amazônicos, po se algo que valoiza o contexto cultual da nossa egião e também que incentiva o imagináio dos alunos. Paa tal, foi utilizado o livo Quato mitos basileios, de Mônica Stahel da coleção Liteatua em minha casa, oganizando-nos a pati de tês pespectivas: eu ouvi (como eles escutam a históia), eu li (como estava escito no livo) e como eu vou conta (econta a históia usando o flanelógafo) (STAHEL, 2003, p.04). A metodologia utilizada está embasada na abodagem qualitativa de pesquisa de Chizzotti (2003) basicamente técnicas de obsevação dos alunos paticipantes, bem como a análise das poduções escitas e ealizadas pelos mesmos paa assim explicita as ideias e apendizagens dos alunos e pode afei o êxito da atividade didática poposta no que tange a aquisição da leitua e da escita pelos alunos. As atividades foam desenvolvidas duante a ealização do Ciência na Ilha 2, no segundo semeste do ano de 2015, e postas em pática com uma tuma de 26 alunos do 1º e 2º anos das seies iniciais, com idades ente 7 a 9 anos. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DA PROPOSTA DIDÁTICA A estatégia didática poposta, foi desenvolvida pelas pofessoas estagiáias, que optaam em dividi a oficina em momentos, po aceditaem em se tataem de alunos que estão no pocesso de aquisição da leitua e da escita, a divisão da atividade ajudaia os alunos paticipaam com maio êxito na conclusão das etapas que seão discoidas a segui: No 1º Momento, ealizou uma dinâmica com a bincadeia do telefone-sem-fio. Foi solicitado aos estudantes que fizessem uma oda e um paticipante iniciasse a bincadeia cochichando uma palava ou fase no ouvido do paticipante ao lado, o mesmo ao ouvi teia de passa a diante da foma que havia entendido e assim sucessivamente, até o último da oda, tendo de epeti em voz alta o que ouviu. A utilização da bincadeia do telefone sem fio, teve po objetivo a exemplificação de como se dá a ciculação de uma históia ente as pessoas que a contam, visto que, o que costuma acontece é que a fase ouvida pelo último seja bem difeente daquela inicial. Acontecendo algo paecido de acodo com Stahel (2003) com as históias da tadição popula, pois, estas passam de boca em boca, sendo comum que a históia mude com o tempo. Assim, notou- 2 O Ciência na Ilha é ealizado po pofessoes do Instituto de Educação Matemática e Científica - IEMCI, como ação integante do Pojeto Clube de Ciências da UFPA (CCIUFPA). contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

se que, ao capta a ideia a bincadeia, eles elacionaam com algumas históias que já tinham ouvido defomas difeentes. Após essa dinâmica, foam feitas as devidas apesentações da lenda Mãe-d água, que seia usado na oficina. Começando o diálogo com os alunos, indagados a falaem sobe o que entendiam po lendas. Apoveitamos esse diálogo paa acescenta as demais infomações pesentes no livo Quato mitos basileios, como: o título, auto, editoa, exemplificando o que seia contado no livo, destacando o que se efeia um conto, uma lenda e um mito, paa que pudessem te um melho entendimento duante as atividades. Após essa sondagem, foi apesentado aos estudantes o Painel de Contação de Históias e os fantoches nomeados de Maia, Palhaço feliz, a centopeia Zeopéia e senho Saci, Apesentando-os como Os contadoes de históia, neste momento, pecebemos que ao usa os fantoches paa conta a históia, contibuiu paa pende a atenção do aluno, visto que pela idade dos mesmos, o uso dos fantoches seviu como uma atação cativante paa eles. Mesmo sabendo que os bonecos eam usados po alguém, eles espondiam aos comandos e contibuíam quando solicitados com entusiasmo, popocionando um momento de descontação e motivação dos mesmos paa a ealização da atividade, po que conta e te que ouvi históias, é uma foma de leitua. O 2º Momento efee-se a leitua da lenda com os fantoches. Essa leitua faz pate da segunda etapa da oficina, eu li. Os fantoches liam a históia do livo, paa as cianças. Após a leitua, passamos paa o 3 Momento, onde os alunos foam divididos em equipes, sendo elas: vemelha, amaela e banca, cada uma com vaiedade na quantidade dos alunos, ente 8 a 10 alunos, paa que pudessem paticipa da Gincana Liteáia, foi distibuído dez envelopes numeados de 1 a 10, contendo peguntas efeentes ao que foi escutado da históia, onde cada equipe escolhia um númeo aleatoiamente, ea lido pelas pofessoas em voz alta e tinham de espondê-las com tempo de 1 minuto e não sabendo a esposta, passavam paa a outa equipe, essa gincana apenas seviu como estímulo aos alunos paa espondeem às questões. As peguntas eam ecoentes ao texto lido, sobe a lenda e seus os acontecimentos, dando destaque ao que obsevaam de mais impotante na históia. Na Gincana Liteáia tabalhou-se atividades de leituas e escita, econhecimento de letas maiúsculas e minúsculas. As pofessoas pediam paa os alunos a falaem palavas que foam lidas na históia (beijinho, caçado, Duval, encanto, floes, Iaa, jiboia, mãe-d água, Maia, Onofe e papagaio). O 4º momento, Escita e odem alfabética de palavas lidas nos textos. Onde as pofessoas pediam ajuda aos alunos que ditassem palavas faladas na históia e ajudando-as a contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

esceveem no quado em leta bastão. Com a escita das palavas no quado, elas pediam que ajudassem a coloca em outa coluna, as palavas em odem alfabéticas, mas desta vez se utilizaam na escita letas cusivas. Neste momento, os alunos se mostaam bastantes motivados e paticipativos, em elação ao que foi pedido, não demostando dificuldades quanto a foma de escita utilizada pelas pofessoas (bastão e cusiva) ou, quanto a odem alfabética. No 5º momento, ealizou-se uma oda de convesa com alunos paa enta na pate final da oficina, Como vou conta. Utilizando um Livo Mágico de flanelógafo, como supote paa esta etapa, a poposta ea que os alunos ciassem um final difeente paa a históia da Mãe D água, a pati de sua imaginação dessem sequências nas históias, ealizando uma podução de escita e desenhos, paa depois explica dento do Livo Mágico. A históia em flanelógafo consiste num pocesso dinâmico e pogessivo de apendizagem em pequenas etapas. A atenção da ciança é geada pelo fato dos seus pesonagens ficaem soltos no quado ou um livo gande, podendo movimenta se à vontade, enquanto a históia se desenola. Os desenhos ficam destacados, não há muito detalhes, mas apenas o essencial paa ilusta a históia descita. O que os deixou empolgados em contibui na continuação a históia e da um final de acodo com a ideia de cada um. CONSIDERAÇÕES FINAIS Dente os objetivos das oficinas pedagógicas, está a pomoção de foma pática, de elementos que ajudem no pocesso de apendizagem dos estudantes. Nesse inteim, em todo o pocesso, desde a pesquisa até a execução da poposta didática. Foi possível pecebe que houve uma significativa contibuição paa a apendizagem tanto paa as pofessoas quanto paa os alunos. Paa as pofessoas pomoveu apendizagens po meio das expeiências vivenciadas em sala de aula, e paa os alunos po que ao fazeem uso de textos que faziam pate de seu cotidiano, a leitua tonou-se mais leve e atativa, aguçando a cuiosidade e a vontade de apende dos alunos, o que cooboou paa motiva-los a paticipa da atividade poposta. Desta foma, a atividade didática poposta, configuou-se em uma estatégia inteessante de ensino no que diz espeito a aquisição da leitua e escita po alunos das seies inicias, visto que o objetivo poposto foi, a pomoção da aquisição à leitua e da escita assim como os sabees dos alunos po meio da utilização de uma estatégia didática que utilizou o gêneo textual Contos Amazônicos, usando-o como instumentos pedagógicos o contexto dos alunos foa alcançado. Ressalta-se, que a patica da leitua não se esume apenas a possiblidade de identifica gafemas e fonemas, mas sim em foma futuos leitoes, paa isso tona-se necessáio que os contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

envolvidos nessa empeitada lancem mão de estatégias didáticas que facilitem o pocesso de aquisição da leitua e da escita, possibilitando que os alunos entendam as infomações pesente na leitua ealizada e passem a compeende o que eles escutam nas históias. Tonando-se capaz de faze a leitua do mundo a sua volta, e assim, quem sabe futuamente, compeende melho a linguagem, dos símbolos e dos códigos pesentes no mundo letado, conhecimentos tão impotantes paa a sua inseção na vida em sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARCELONA, Laia (ed. Oiginal, 976), FOUCAMBERT, J. (1989), como se Leito. CHIZZOTTI, Antônio. A pesquisa qualitative em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Potuguesa de educação, año/vol 16, nº 002. Univesidade de Minho Baga, Potugal. Pp. 221-236, 2003. BRASIL. MEC. SEF. Tecnologias da comunicação e infomação. In: Paâmetos cuiculaes nacionais: teceio e quato ciclos do ensino fundamental. Intodução aos paâmetos cuiculaes nacionais (5ª pate). Basília: MEC/SEF, 1997. GONÇALVES, T.V.O. Ensino de ciências e matemática e fomação de pofessoes: macas da difeença. Tese de Doutoado. Unicamp. Campinas, São Paulo: 2000. SOLÉ, I. Estatégias de leituas/isabel Solé; tadução Claudia Schilling 6º ed. Poto Alege: Atmed, 1998. SOUZA, Linete Oliveia de, BERNARDINO, Andeza Dalla. A contação de históias como estatégia pedagógica na educação infantil e ensino fundamental. Educee Et Educae. Vol. 6 nº 12 Jul./dez 2011. p. 235-249. STAHEL, Mônica, Quato mitos basileios; ilustações de Patícia Lima. 1. ed. São Paulo: Matins Fontes, 2003. (Coleção liteatua em minha casa; v. 5. Tadição popula). WINOGRAP, P. N.; SMITH, L. A. (1989) Mejoa el clima en la enseñanza de la lectua. Comunicación, language y educación, 2, p. 13-21. contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b