Atendimento Educacional Especializado: relato de uma experiência de letramento com estudantes surdos
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- Leonardo da Conceição
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1 Atendimento Educacional Especializado: elato de uma expeiência de letamento com estudantes sudos Mainalva Alexandino Loiola Especialista em LIBRAS Pofessoa da Escola Municipal Doutoa Maia Amélia Bastos, São José de Ribama MA, Calos Robeto Santos de Oliveia Especialista em LIBRAS Pofesso da Escola Municipal Doutoa Maia Amélia Bastos, São José de Ribama MA, RESUMO Este estudo tata de um elato de expeiência de letamento com estudantes sudas no Atendimento Educacional Especializado, busca etata o cotidiano escola dento da elação pofesso e estudantes numa concepção de atuação social sobe a escita. A pesquisa tabalhou com a hipótese de que o aluno sudo é capaz de apende a Língua Potuguesa, contudo, pecisa pimeiamente te domínio da LIBRAS. Contextualiza-se o pocesso de alfabetização e do letamento. Apesenta-se o letamento como poposta significativa de alfabetização paa o estudante sudo. A pesquisa teve como esultado que a inteação das estudantes sudas nas atividades mosta que o letamento colaboa paa a aquisição da escita e da leitua, contudo, esta pesquisa demonsta que paa isso é necessáio que o estudante sudo tenha domínio da LIBRAS como pimeia língua. Palavas-Chave: Pessoa suda. Alfabetização. Letamento. 1 Intodução Neste tabalho, apesentamos os pimeios elatos em elação ao ensino de estudantes sudos na escola Doutoa Maia Amélia Bastos no município de São José de Ribama. O tabalho com estudantes sudos no AEE passou a se desenvolvido no ano de 2013 e passamos a obseva que havia estudantes sudos que não conhecia a LIBRAS, entetanto, havia uma estudante com domínio da LIBRAS e boa desenvoltua na Língua Potuguesa. Desta foma, sugem as pimeias indagações sobe qual a melho foma de alfabetiza os alunos sudos? Quais as eais dificuldades enfentadas po esses estudantes? E, se alfabetização se daá na Língua Potuguesa ou em LIBRAS ou Simultaneamente?. Tabalho investigativo em sala de aula com estudantes sudas.
2 Na busca de eflexões sobe a alfabetização da ciança suda, tabalhamos com a hipótese de que alfabetiza letando é uma possibilidade válida, pelo fato de que o aluno compeende o mundo ao seu edo dando significado social ao que lhe é ensinado. Este tabalho está oganizado em foma de tópicos: intodução, maco teóico com a contextualização da alfabetização e do letamento, pecuso metodológico da pesquisa, apesentação dos dados da pesquisa, consideações finais e efeências. 2 Contextualizando alfabetização e letamento Quando se fala em alfabetização é impotante obseva a estutuação históica do conceito, no Basil são pecebidos váios caminhos paa alfabetiza, patindo desta eflexão, o Pogama de Fomação Continuada Po Letamento (2008, p.10), apesenta em sua oba, o conceito históico de alfabetização: Histoicamente, o conceito de alfabetização se identifica ao ensino- apendizagem da tecnologia da escita, que dize, do sistema alfabético de escita, o que, em linha geal, significa, na leitua, a capacidade de decodifica os sinais gáficos, tansfomando em sons. E, na escita, a capacidade de decodifica os sons da fala, tansfomando-os em sinais gáficos. A Confeência Mundial de Educação Paa Todos (1990), compeende que le e esceve são capacidades impescindíveis paa o desenvolvimento de outas habilidades essenciais paa a vida. Assim, compeendemos que tais habilidades devem faze pate da vida escola da ciança suda, mas, levando em consideação sua singulaidade. È de extema elevância que o aluno sudo apenda a LIBRAS, assim ele teá elementos paa elaciona a LIBRAS com a Língua Potuguesa, pois, o pocesso de alfabetização vai sendo delineado com base neste pocesso de descobeta da pópia língua e de elações expessas po meio da língua (QUADROS, 2006, p.28). 3 Alfabetiza letando: uma poposta de apendizagem significativa A vida contempoânea oganiza-se em tono da escita, no dia a dia as páticas de leitua e escitas estão pesentes em divesas fomas, cumpindo vaias funções, como de avisos, manuais de instuções, bulas de emédios, noticias de jonais. O letamento pode se compeendido como a desteza competente da escita como habilidade de le e esceve paa infoma ou infoma-se dando um significado social a escita.
3 Alfabetiza letando é ensina a le e a esceve de foma integada com as páticas sociais, aos difeentes contextos sociais e tazendo paa a sala de aula expeiências do mundo letado. Então, Como faze isso com um indivíduo sudo? Não há difeença substancial na aplicação desse pocesso do aluno sudo paa o ouvinte, pois assim como o ouvinte o individuo o sudo também tem um contexto social e vive diaiamente expeiências de letamento, apenas o cuidado que se deve te é a valoização das expeiências visuais em detimento das auditivas, pois tata-se aqui da alfabetização de indivíduos com deficiência auditiva. Como afima Castanheia ( 2009, p.32): Paa alfabetiza letando, é peciso que o pofesso assuma cetas postuas de modo que a patica pedagógica seja conduzida no sentido de viabiliza a fomação de um sujeito que não apenas decodifica/codifica o código escito, mas que exece a escita nas divesas situações sociais que lhe são demandadas. Paa a alfabetização do estudante sudo é essencial que este já tenha efetivamente o domínio da pimeia língua que é a LIBRAS, como aconselha Quados (2006, p.24):. A taefa de ensino da língua potuguesa tona-se-á possível, se o pocesso fo de alfabetização de segunda língua, sendo a língua de sinais econhecida e efetivamente a pimeia língua. O ponto pimodial ao se tata de uma pática pedagógica embasada no letamento, é considea que os alunos possuem conhecimentos pévios de mundo e que são sujeitos paticipantes da cultua. 4 Pecuso metodológico A pesquisa foi de natueza qualitativa, tendo acontecida em uma escola da ede municipal de educação do município de São José de Ribama MA. Teve como paticipante um pofesso que tabalha Atendimento Educacional Especializado (AEE) com tês estudantes sudos com idade em tono de 8 à 12 anos. Sendo selecionadas paa as obsevações da pesquisa duas estudantes sudas pela alta assiduidade nos atendimentos. A coleta de dados foi ealizada na sala de AEE, po meio de egisto das obsevações e pincipalmente po entevistas ao pofesso.
4 5 Apesentação e discussão A elaboação das atividades foam ealizadas com foco no letamento (bilhetes,avisos, eceitas, noticias de jonais), paticipaam das atividades estudante A com 12 anos que não é alfabetizada e sem conhecimento da LIBRAS e a estudante B com 12 anos que é alfabetizada e possui domínio da LIBRAS. A estudante A já ea maticulada na escola em uma sala com alunos com deficiência intelectuais, a mudança paa a sala de AEE foi ecebida com azoável dificuldade, pois, a estudante se mostava aedia, tanto no que se efee à ida paa a sala quanto à pópia execução das atividades. Já a estudante B que também ea maticulada no AEE e na escola comum possuía domínio consideável tanto na Língua Potuguesa quanto em LIBRAS. A possibilidade de inteação ente as estudantes touxe uma situação difeenciada paa o pepao das aulas no AEE, já que existia um distanciamento em temos de conhecimento de LIBRAS e Língua Potuguesa ente as estudantes. A inteação ente as estudante foi positiva, devido a estudante A pecebe a impotância da LIBRAS paa a pessoa suda, poque a aluna A que não tinha uma foma de comunicação eficaz, começou a demonsta inteesse que foi se desenvolvendo a medida que vai conhecendo os sinais em LIBRAS que significam algo a se comunicado. Com a aplicação das atividades elacionadas com letamento nas salas de AEE obsevou-se que houve o aumento do inteesse das alunas pelas aulas, com uma assiduidade maio e o ponto mais elevante foi apendizado baseado no entendimento significativo da leitua e escita. Assim, Castanheia (2009, p.31) essalta que: Conduzi o tabalho de alfabetização na pespectiva do letamento, mais do que uma decisão individual, é uma opção política, uma vez que estamos inseidos num contexto social e cultual em que apende a le e esceve é mais do que um simples domínio de uma tecnologia. Taze expeiências do dia a dia do aluno paa sala de aula e atibui sentido e significado sociais ao que ele já conhece é de enome elevância paa a apendizagem do estudante sudo. Entetanto, na expeiência escola podemos pecebe que a estudante B que já possuía o domínio da LIBRAS apesentou uma maio eceptividade com o conteúdo apesentando. Contudo, pecebemos que a opotunidade das estudantes sudas paticipaem de atividades juntas touxe contibuições significativa paa a estudante A que passou a demonstou se identifica pela LIBRAS e também pelas atividades escolaes.
5 Consideações finais Com a pesquisa foi possível pecebe que o letamento contibui significantemente com alfabetização do estudante sudo, levando o aluno não só compeende a escita, mas, agi socialmente sobe o mundo po meio da escita e leitua que é de extema impotância no dia a dia. A inteação das estudantes sudas foi o ponto de maio destaque na pesquisa, possibilitou a questão de identidade da pessoa suda com a LIBRAS como pimeia língua. Acedita-se que é possível alfabetiza letando os alunos sudos, que tanto é possível nas salas comuns, com em salas de atendimento educacional especializado, mas, valoizando a LIBRAS como pimeia língua da pessoa suda. Entetanto, é impotante considea que nas salas de ecusos o diecionamento da alfabetização é apenas complementa, atavés de estatégias que favoeceam o desenvolvimento de habilidades necessáias paa a apendizagem na sala comum. Refeências PRÓ LETRAMENTO: pogama de fomação Continuada de Pofessoes dos Anos /Séie Iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. Ed. ev. e amp. Basília: Ministéio da Educação, Secetaia de Educação Básica, CASTANHEIRA, Maia Lúcia: Alfabetização e letamento na sala de aula - 2. Ed- Belo Hoizonte : Ceale, CADERNOS DEAPOIO A APRENDIZAGEM LIBRAS: Pogamas: Le e esceve / Oientações Cuiculaes.São Paulo: Secetaia de Educação, SME/ DOT, WCEFA-CONFERENCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS. Declaação mundial sobe educação paa todos e plano de ação paa satisfaze as necessidades básicas de apendizagem. Jomtien, Tailândia: Maço de QUADROS, Ronice Mülle de. Idéias paa ensina potuguês paa alunos sudos. Basília: MEC, SEESP, 2006.
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