PODER JUDICIÁRIO CORTE ESPECIAL RESOLUÇÃO N" 10, DE 13 DE MAIO DE 2009.



Documentos relacionados
RESOLUÇÃO Nº 114, DE 17 DE ABRIL DE 2013

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO TRIBUNAL PLENO

RESOLUÇÃO Nº 248/2009

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 82/2007 Dispõe sobre o afastamento de magistrados para participar de cursos ou seminários de aperfeiçoamento e estudos.

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 21, DE 24 DE SETEMBRO DE 2010

Boletim Interno. Edição Extraordinária nº 19

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

ATO NORMATIVO Nº 021/2014

EDITAL INTERCÂMBIO DE ATUALIZAÇÃO EM DIREITO

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1286

RESOLUÇÃO Nº 3.736, DE 15 DE SETEMBRO DE 2011

Regulamento para Programa de Orientação

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E

RESOLUÇÃO Nº 31/2012

AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SGPe Nº 395/2012 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais

EDITAL Nº 01/2009-DPPG

EDITAL Nº 292/IFC/REITORIA/2015

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DOS SERVIDORES DO QUADRO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO ORIENTAÇÕES GERAIS

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 590/DILEP.CIF.SEGPES.GDGSET.GP, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO ASSESSORIA INTERNACIONAL

Secretaria de Recursos Humanos

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS CONSELHO SUPERIOR

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Ao Colendo Plenário. A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Canoas apresenta o seguinte projeto de resolução:

CORREGEDORIA-REGIONAL JUSTIÇA FEDERAL NA 2ª REGIÃO PROVIMENTO Nº 62, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CONSELHEIRO LUIZ MOREIRA GOMES JÚNIOR. RESOLUÇÃO Nº, de de de 2013.

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/ CAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei de 21/10/1966 São Luís Maranhão

RESOLUÇÃO N. 128/2013/TCE-RO

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 37/2009

RESOLUÇÃO Nº CONSU 13 DE JUNHO DE 2007

RESOLUÇÃO N 11/CUn/97, de 29 de julho de 1997.

RESOLUÇÃO Nº 555, DE 19 DE JUNHO DE 2015

DOE Seção I quinta-feira, 19 de março de 2015, páginas 29/30.

ATUALIZAÇÃO - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIAS CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, usando das atribuições legais e regimentais,

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 6/2013/CM

Parágrafo único É obrigatória a promoção de magistrado que figure, por três vezes consecutivas ou cinco alternadas, em lista de merecimento.

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

RESOLUÇÃO N 26/95 - CUn

Catalão / GO, 04 de novembro de Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Administração Comissão de Graduação em Administração RESOLUÇÃO Nº 04/2010

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO

Regulamento Geral das Atividades Complementares do CENTRO UNIVERSITÁRIO SANT ANNA

EDITAL Nº 004/DG/CRFI/IFB, DE 20 DE MARÇO DE 2015

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

REGULAMENTO DO TCC - PROJETO EXPERIMENTAL OU MONOGRÁFICO DOS CURSOS DE BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA

ESTADO DE SANTA CATARINA

RESOLUÇÃO Nº. 199 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

PORTARIA PRESI/SECBE 222 DE 3 DE JULHO DE 2014

TÍTULO I DAS ENTIDADES

RESOLUÇÃO FAMES 09/2010

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 52/2011, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA NO CURSO DE DIREITO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 301/CDEP.SEGPES.GDGSET.GP, DE 24 DE JUNHO DE 2016

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso Faculdade Unida de Vitória I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

NORMA PROCEDIMENTAL PROGRAMAÇÃO, REPROGRAMAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE FÉRIAS. Servidores docentes e técnico-administrativos da UFTM.

ATO GP/CR/EJ TRT5 Nº 0003, DE 19 DE SETEMBRO DE 2014

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE ALTA FLORESTA - FAF

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

RESOLUÇÃO Nº 023/2014 CONSAD Referendada in totum pela Resolução n 024/ CONSAD

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA EPE Nº 04 DE 09 DE OUTUBRO DE 2014

RESOLUÇÃO FADISA Nº. 005/2006 CONSELHO SUPERIOR DA FACULDADE DE DIREITO SANTO AGOSTINHO FADISA

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

RESOLUÇÃO CA Nº 0086/2009. CONSIDERANDO a implantação do Plano de Capacitação dos Agentes Universitários;

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO - CONSU DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais, RESOLVE:

Superior Tribunal de Justiça

C E R T I F I C A Ç Ã O REGULAMENTO NACIONAL DE CERTIFICAÇÕES

CENTRO EDUCACIONAL DA FUNDAÇÃO SALVADOR ARENA FACULDADE DE TECNOLOGIA TERMOMECANICA

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA. Capítulo I Da Origem e Finalidade

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Manual de Atividades Complementares

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO SECRETARIA DO TRIBUNAL PLENO TRIBUNAL PLENO

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

CONSELHO SUPERIOR (CANCELADA)

DECRETO N , DE 20 DE SETEMBRO DE ( DOE N de 20 DE SETEMBRO DE 2011)

APROVAR as normas para concessão de afastamento para pós-graduação aos servidores do IF-SC. CAPÍTULO I DOS TIPOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE GESTÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

NORMAS E PROCEDIMENTOS

Para fins de seleção, serão priorizadas as solicitações de bolsa nas modalidades propostas nas áreas de atuação da Administração Pública Municipal.

RESOLUÇÃO nº 013/ CEPE

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 005/2012

RESOLUÇÃO Nº 06/10-CEPE

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei No de 24 de abril de 2002 Pró-Reitoria de Administração

PORTARIA PRE-DGA N 065/2008

RESOLUÇÃO Nº 263. Pôr em vigência, a partir da presente data, o REGIMENTO. DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, que

ANEXO ÚNICO À PORTARIA 004/ ESTABELECE CRITÉRIOS PARA VALIDAÇÃO E REGISTRO DE CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

LEI Nº 007/91. A Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, decretou e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

Transcrição:

do estado de goiâs RESOLUÇÃO N" 10, DE 13 DE MAIO DE 2009. Dispõe sobre o afastamento de magistrados para fins de aperfeiçoamento profissional, a que se refere o artigo 73, inciso I, da Lei Complementar no 35, de 14 de março de 1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional). O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, por sua Corte Especial, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO a Resolução no 64, de 16 de dezembro de 2008, do Conselho Nacional de Justiça que da tratamento de uniformização da matéria; CONSIDERANDO o disposto no artigo 73, inciso I, da Lei Complementar n 35, de 14 de março de 1979, que autoriza o afastamento de magistrado, sem prejuízo de seus subsídios e vantagens, para frequência de Cill"SOS ou seminários de aperfeiçoamento e estudos; CONSIDERANDO ser o aperfeiçoamento do magistrado indispensável para o aprimoramento da prestação jill"isdicional e necessário para a progressão na carreira; CONSIDERANDO, todavia que esse afastamento não pode implicar em prejuízos para os jurisdicionado, destinatário maior dos serviços judiciários. RESOLVE: MENTQ ASSINADO DIGI TALMENTE DJ Elotronico - Acasse hltps:\\w...,ljgo.jus.br 2 do 233

do es ta do de goias Art. 1 O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás poderá autorizar o afastamento de magistrados para a realização de cursos de curta, média ou longa duração, no País ou no exterior, desde que com o fim de aperfeiçoamento profissional. dias; Parágrafo único: São considerados: I - de curta duração os eventos que não ultrapassem 30 (trinta) dias; 11 - de média duração os que ultrapassem 30 (trinta) até 90 (noventa) III - de longa duração os eventos que ultrapassem 90 (noventa) dias. Art. 2 Somente serão processados os pedidos de afastamento para cursos de longa duração a ser realizados em centros reconhecidos pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior), do Ministério da Educação - Governo Federal. Art. 3 Os magistrados só poderão pleitear seu afastamento, para os fins previstos nesta Resolução em relação a curso de longa duração, após três (03) anos de serviço efetivo à magistratura estadual e dois (02) anos no juízo de que for titular. Art. 4 Os requerimentos dos magistrados de pnmelro grau serão dirigidos ao Corregedor-Geral da Justiça, que instruirá o processo e submeterá a matéria a Corte Especial, para deliberação, ouvida previamente a Escola da Magistratura, por seu Diretor. Tribunal será dirigido a Corte Especial. Parágrafo único. O requerimento emanado de desembargador do Art. 5 O requerimento de afastamento do magistrado deverá ser feito em formulário próprio a sua disposição que deverá ser instruído com os seguintes documentos: MENTO ASSINADO DIGITALMENTE DJ Elo trônico - Acesso h llp s:\\ww\\i. ~go.ju.s.br 3 de 233

do estado de goiás I - comprovante de aceitação, Inscrição ou matrícula, bem como declaração do responsável pelo curso sobre a exigência de frequência e disciplinas de nivelamento ou similares; TI - declaração do tempo de serviço averbado e do necessário para a aposentadoria futura; III - plano de trabalho, com o respectivo cronograma de atividades, para o curso pretendido, destacando a sua importância para o desenvolvimento das atividades na judicatura ou mani festo interesse do Judiciário; IV - conceito do curso na CAPES ou órgão similar de país estrangeiro; V - ava liação do desempenho fu ncional do requerente, nos dois (2) últimos anos, pela Corregedoria-Geral da Justiça; VI - informações sobre a Universidade onde pretende realizar o curso; VII - o compromisso de: a) pennanência nas atividades jurisdicionais, perante o órgão judiciário do qual é titular ou compõe, pelo menos, por prazo idêntico ao do afastamento, após o retomo às atividades; b) apresentação de certificado de participação se o evento for de curta duração, e de conclusão, com aproveitamento, na hipótese de eventos de média e longa duração; c) disponibilização do trabalho de conclusão do evento, impresso em duas vias e gravado em mídia digital, permitida a publicação grahtita em revista do Tribunal, a inserção do respectivo texto no sítio da ESMEG e também do Tribunal na rede mundial de computadores e arquivamento na Biblioteca para consulta pelos interessados; d) disseminar, mediante aulas e palestras, os conhecimentos adquiridos durante o evento, quando so licitado pela Presidência ou Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça; e) restihtir ao Erário o va lor correspondente aos subsídios e vantagens percebidos durante o afastamento, devidamente corrigidos monetariamente, de acordo com os índices oficiais, na hipótese de não conclusão do curso por fa to atribuível ao magistrado, e indenizar o Erário pelo subsídio a qlle faria jus no período remanescente em caso de MENTa ASSINADO DIGITALMENTE DJ Eletrônico Acosse hltps:\i\yw\...!jgo.jus.br "de 233

do estado de goiãs descumprimento da exigência de permanência mínima, após o retomo às atividades. Parágrafo único. Quando se tratar de evento de curta duração poderá ser exigida do magistrado a apresentação de resumo dos estudos ou relatório sobre os temas discutidos. Art. 6 O pedido de afastamento, com toda a documentação necessária, serão protocolados obrigatoriamente com antecedência mínima de 90 (noventa) dias do início do afastamento pleiteado, na forma do art. 4 e parágrafo único. Art. 7 O total de afastamentos para evento de longa duração não poderá exceder a 5% (cinco por cento) do número de magistrados em atividade em primeira e segunda instâncias, limitado, contudo, a vinte afastamentos simultâneos. Parágrafo único. Considera-se em efetivo exercício o número total de juízes em atividade, excluídos os que se enconttam em gozo de: a) licença para tratamento de saúde; b) licença por motivo de doença em pessoa da família; c) licença para repouso à gestante; d) afastamento para exercer a presidência de associação de classe; e) afastamento em razão da instauraçào de processo disciplinar. Art. 8 No exame do pedido, a Corte Especial, mediante decisão... objetivamente fundamentada e tomada em sessão aberta, deverá levar em conta os seguintes requisitos: indicados no art. 5 ; prestação jurisdicional; I - para habilitação do candidato: a) a observância do limite de afastamentos a que se refere o art. 7 ; b) a instrução do pedido com os documentos, declarações e informações II - para deferimento do pedido, observado o art. 10: a) a pertinência e compatibilidade do curso ou atividade com a IAENTO ASSINADO DIGITALMENTE DJ Elotrónlco - Acesse hups:\\w.vw. tjgo.jus.br 5 de 233

do estado de goiâs b) a conveniência e oportunidade para a Administração Pública; c) a ausência de prejuízo para os serviços judiciários. 1 A Corregedoria-Geral do Tribunal instruirá o procedimento administrativo com a informação atualizada indicativa do total de magistrados em atividade a que se refere o art. 7. 2 A ausência de qualquer dos requisitos de habilitação implicará o não conhecimento do pedido de afastamento, sem prejuízo de sua renovação com o suprimento dos dados faltantes ou com a redução do número de magistrados afastados. 3 Não se admitirá afastamento para aperfeiçoamento profissional por período superior a 2 (dois) anos. Art. 9 Havendo empate na votação para escolha dos candidatos inscritos para o mesmo curso ou havendo mais candidatos do que o limite estabelecido, darse-á preferência, na seguinte ordem, ao magistrado que: 1 - ainda não usufruiu do benefício; ll - conte com maior tempo de serviço na carreira, a partir da posse; III - seja mais idoso em relação aos concorrentes. Art. 10. Não será autorizado o afastamento do magistrado quando: I - não haja cumprido o período de vitaliciamento, ressalvadas as hipóteses de eventos de curta duração ou, por determinação do Tribunal, por seus órgãos, ou pela escola nacional ou ESMEG, de frequência obrigatória; n - estiver respondendo a processo administrativo disciplinar, ou houver recebido qualquer punição dessa natureza nos últimos 2 (dois) anos; III - tenha despachos ou sentenças pendentes além do prazo legal, inj ustificadamente; IV - haja usufruído de idêntico benefício nos últimos 5 ( cinco) anos; V - o magistrado apresentar baixa produtividade no exercício da ftll1ção. Art. 11. Não terá direito à percepção de diárias o magisttado que se MENTO ASSIN ADO DIGITALMENTE DJ elolr6nlco - Acosse hitps:\\ww'n.ljgo.jus.br 6 de 233

do estado de golãs PODER JUDICIÁRI O afastar para realização de curso de longa duração, salvo se sua participação for obrigatória ou de iniciativa da administração do Tribunal. I Nos demais casos, o Tribunal poderá deferir o pagamento de diárias ou ajuda de custo, desde que a pm1icipação seja obrigatória aos magistrados convocados, e na forma da lei. 2 Não haverá pagamento de diária quando o Tribunal de Justiça custear a hospedagem e alimentação, podendo fazer ressarcimento de ajuda de custo Art. 12. Poderá ser autorizado, ainda, e pelo prazo estabelecido pelo Tribunal, o afastamento: I - de magistrado que não se licenciou durante a participação no curso, para elaboração do trabalho de conclusão; II - quando necessário para a apresentação ou defesa do trabalho de conclusão. Art. 13. O gozo de férias pelo magistrado, sempre acrescidas de um terço (1 /3), deverá coincidir com as férias na instituição de ensino promotora do curso. Parágrafo único. Se o período das férias escolares for inferior a sessenta (60) dias, o remanescente será usufmído posteriormente à conclusão do curso. Art. 14. A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução no 3, de 25 de janeiro de 2006 deste Tribunal. 13 de maio de 2009. SALA DAS SESSÕES DA, em Goiânia, MENTO ASSINADO DIGITALMENTE DJ ElotrOnico Acesse https:\\w,y'n.ljgo.jus.br 7 de 233

do estado de goiâs Desembargador PAULO TELES PRESIDENTE Desembargador JAMIL PEREIRA DE MACEDO Desembargador JOSÉ LENAR DE MELO BANDEIRA Desembargador FELIPE BATISTA CORDEIRO Desembargador VÍTOR BARBOZA LENZA Desembargador FLORIANO GOMES Desembargador ROGÉRIO ARÉDIO FERREIRA Desembargador LEOBINO VALENTE CHAVES MENTO ASSINADO D IGITALMENTE DJ Elotr6nlco - Acosse hups:\liv'....tjgo.jus.br 8 de 233

do estado de goiâs Desembargador ALFREDO ABINAGEM Desembargador HUYGENS BANDEIRA DE MELO Desembargador JOÃO UBALDO FERREIRA Desembargador GILBERTO MARQUES FILHO Desembargador JOÃO WALDECK FÉLIX DE SOUSA Desembargador CARLOS ESCHER Desembargador KISLEU DIAS MACIEL FILHO (convocado) Des. Walter Carlos Lemes MENTO AS SINADO DIGITALMENTE DJ EIOlrOnlco - Acosso https:\\w\'vw.i)90.jus.br 9 do 233