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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2015 NÚMERO DO DIA US$ 679 mi é o quanto a NBA fatura com patrocínios, de acordo com um estudo da consultoria IEG EDIÇÃO 263 Bud reabre mansão para ativar patrocínios a NBA, UFC e CBF POR ERICH BETING Em junho de 2013, a Budweiser criou uma casa de experiência da marca durante a Copa das Confederações. No ano passado, a marca reativou a Bud Mansion, para ativar o patrocínio à Copa do Mundo. Agora, a Bud vai retomar o projeto de ativação de patrocínios no esporte por um mês. A partir de sábado, será reaberta a Bud Mansion em São Paulo. A casa ficará aberta, durante um mês, para receber as pessoas e exibir partidas da seleção brasileira na Copa América, os playoffs da NBA e disputas do UFC. A ideia é que a casa receba tanto convidados da marca quanto pessoas que comprarem convite para os eventos que ocorrerão no lugar. Ao custo de R$ 150, a casa é aberta a qualquer pessoa. Budweiser acredita e investe em esportes internacionais e somos patrocinadores dos maiores eventos esportivos do mundo. Nos próximos dias o calendário dos esportes estará em ebulição com grandes momentos como cards importantes do UFC, jogos da Copa América e as finais da NBA, por isso fizemos uma nova edição da Budweiser Mansion para celebrar e acompanhar de perto estes momentos ao lado dos nossos consumidores, afirma Diana Maranhão, que é gerente de marketing de Budweiser. Marca oficial do basquete e do MMA, a Bud se aproveitará do patrocínio da Ambev à seleção brasileira e da ausência de uma marca de cerveja na Copa América para ativar também a seleção. Mas a marca também pode fazer uma emboscada e usar o calendário de eventos a seu favor. No dia 6 de junho, sábado, ocorre a final da Liga dos Campeões da Europa, patrocinada pela concorrente Heineken. Como a exibição dos jogos em ambiente fechado é permitida, a casa deverá ser aberta no horário do jogo, às 15h45. A programação, porém, ainda não está fechada. Até agora, só o evento de abertura, no dia 30 de maio, com UFC, está confirmado. 1

Eduardo Paes critica Copa em encontro com empresários POR DUDA LOPES Ele jura que não é candidato à presidência e que, em 2018, o processo natural seria a aproximação com o Governo do Estado, e não com o Governo Federal. Ainda assim, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, não poupou críticas à realização da Copa do Mundo, o que só reforçou o pé de guerra vivido em Brasília e na própria capital fluminense entre seu partido, o PMDB, e o PT, da presidente Dilma Rousseff. Em encontro com empresários em São Paulo, Paes exaltou justamente o público presente. Para o prefeito carioca, o problema da Copa do Mundo foi que o Brasil não se mostrou como um lugar seguro para o mercado mundial. O Brasil não entendeu a Copa do Mundo; foi uma oportunidade perdida. O evento em si foi um sucesso, mas a imagem passada foi a de que o brasileiro faz uma ótima festa. Oh, povinho alegre. Ele reforçou um estereótipo que é ótimo, mas o que o setor empresarial mostrou?, questionou Paes. Para se justificar, o político usou o exemplo da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Paes lembrou que o evento teve até uma encenação da primeira revolução industrial, o que deveria exibir a força do setor empresarial do Reino Unido. No meio empresarial, Paes se intitulou o líder da prefeitura mais capitalista do Brasil. A referência foi pelas parcerias público-privadas incentivadas pela prefeitura e pela, teoricamente, baixa porcentagem de dinheiro público investido pelo município. Segundo ele, 57% dos R$ 38,2 bilhões investidos nos Jogos Olímpicos do Rio serão de recursos privados, assim como acontecerá com 64% do valor investido em estádios, diferentemente do que aconteceu na Copa, disse. 2

Após incidente, Bridgestone encampa campanha de paz POR ADALBERTO LEISTER FILHO Duas semanas após os incidentes que culminaram com a interrupção do clássico Boca x River Plate, pela Copa Bridgestone Libertadores, e a eliminação do Boca, a unidade latino-americana da fabricante de pneus anunciou adesão à campanha da Cruz Vermelha Estádios Amigáveis. A ação, criada pela agência La Cancha, tenta sensibilizar o público para a violência gerada por torcedores de futebol no continente. A iniciativa quer transformar o ambiente dos estádios em local amigável e sem violência destinado apenas ao público desfrutar o espetáculo do futebol. A empresa encampou a proposta a partir de campanhas nas redes sociais da empresa, além de ações que serão anunciadas. Todas as subsidiárias da Bridgestone irão participar da iniciativa com mensagens para o público. Na Bridgestone, apostamos no futebol por sua solidez e por exaltar valores de trabalho em equipe, confiança, orgulho e paixão. É por isso que temos o prazer de estabelecer essa parceria com a organização humanitária de renome mundial e juntos promover a cultura da não-violência e da concorrência saudável aproveitando nossas diversas atividades e canais relacionados ao futebol, afirmou Alfonso Zendejas, vice-presidente de operações da Bridgestone América Latina. Dona do title sponsor da Libertadores, a multinacional japonesa viu arranhada a imagem do torneio quando um torcedor do Boca jogou gás tóxico em alguns jogadores do River Plate que voltavam ao campo para o segundo tempo no estádio La Bombonera. Além da Argentina, a campanha será desenvolvida no Brasil, Costa Rica, Colômbia, Equador, Guatemala, Uruguai e México. Cada país estabelecerá parcerias com autoridades estaduais, entidades esportivas, empresas, mídia, técnicos, jogadores e torcida para encampar o projeto. Conmebol já tinha ação similar com Fox por família A tentativa de reduzir a violência nos estádios de futebol na Copa Libertadores não é de agora. No início da edição de 2015 da competição, a Fox Sports fechou parceria com a Conmebol para encampar um projeto que resgata a volta da família para os estádios da América do Sul. Em vídeos, nomes da equipe latino-americana dos canais (Brasil, Colômbia, Argentina e México) compartilham histórias que envolvam suas presenças em estádios pela região. Chamada de Bem-vinda Família, a campanha foi veiculada durante a primeira fase da Libertadores nos canais Fox. A ação, porém, não se estendeu para outros parceiros da Conmebol. 4

Ação de marca é louvável, mas uma punição é mais eficiente DA REDAÇÃO POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte Desde que assumiu o title sponsor da Copa Libertadores, a Bridgestone bolou uma série de ativações para vincular seu nome à competição. A empresa promoveu exposição da taça, agendou entrevistas para a imprensa com ex-jogadores, lançou livro sobre a história do evento, resgatando fatos e alguns personagens. Até a fatídica noite do Boca Juniors x River Plate que não acabou. O que era para ser uma festa, quase se tornou uma tragédia. O ato irresponsável de um torcedor do Boca, de atirar gás tóxico em atletas do time rival, arranhou a imagem do torneio. Provocou a pior punição de um clube na história da Libertadores. Algo pouco usual no continente. Ao abraçar uma campanha da Cruz Vermelha pela paz nos estádios, a Bridgestone dá o pontapé inicial para tentar mudar isso. O escritor argentino Hernán Casciari, comentando o incidente de La Bombonera, lembra como a bola, que já foi uma brincadeira divertida, seguiu caminhos tortuosos até chegar ao dilema dos dias de hoje. Colocaram uma capa plástica para os jogadores entrarem em campo sem morrer. Tivemos uma brincadeira. Ela já foi a mais divertida do mundo. Não sei se foi um acidente, mas o brinquedo se partiu em pedaços. E o mais triste é que não sabemos jogar outra coisa, disse. Principal diversão da América, o futebol precisa reagir para que fatos como esse fiquem no passado. A campanha de Bridgestone e Cruz Vermelha, louvável em todos os sentidos, pode ser um caminho para a conscientização. Punições rigorosas, porém, são mais eficazes. Executivos de marketing de clubes criam embrião para entidade de classe POR DUDA LOPES Ainda de forma completamente informal, os executivos de marketing dos clubes brasileiros começaram um movimento de aproximação. Na pauta, discussões sobre o mercado de marketing esportivo, além de trocas de experiências. Hoje, a reunião funciona, basicamente, como um grupo de WhatsApp, criado pelo gerente geral de marketing do Vasco, Bernardo Pontes. O processo está muito embrionário. Queremos aproximar os clubes para trocar informações. Existem casos de empresas que blefam sobre contato com rivais, isso seria algo que nós poderíamos evitar, por exemplo, disse Pontes. A questão é que o contato informal tem ganhado corpo e, por isso, já há um desejo de transformar o grupo em associação num futuro próximo. A criação do grupo surgiu entre uma conversa entre Pontes e Jorge Avancini, diretor de mercado do Bahia e antigo executivo de marketing do Internacional. Hoje, nós estamos tentando entender o porquê da repercussão ter sido tão grande, ponderou. Um dos desafios do grupo nesse primeiro momento será se manter afastado das políticas dos clubes. O plano não é criar força ou qualquer tipo de enfrentamento entre dirigentes, mas uma discussão entre profissionais da área. O movimento é similar ao que originou, há dois anos, o Bom Senso FC, união dos jogadores para reivindicar melhorias na relação com os clubes. 5