Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2009 e 2008 com Parecer dos Auditores Independentes

Documentos relacionados
Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2010 e 2009 com Parecer dos Auditores Independentes

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

SECULUS CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

ÍNDICE. Balanços Patrimoniais 3. Demonstrações de Resultados 4. Demonstrações das Mutações 5. Demonstrações das Origens 5. Notas Explicativas 6

COOPERTEL DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006 E O PARECER DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Relações interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar. Créditos vinculados Relações com correspondentes

Demonstrações Financeiras ibi Participações S.A. 31 de julho de 2009 com Parecer dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras

Acer Consultores em Imóveis S/A

Demonstrações Financeiras. 31 de dezembro de 2011 e 2010 com Relatório dos Auditores Independentes

Bicicletas Monark S.A.

Banco Citibank S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e parecer dos auditores independentes

Banco Modal S.A. e Empresas Controladas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e parecer dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e parecer dos auditores independentes

As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir.

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que operam sob o mesmo controlador (Grupo Martins).

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

Banco De Lage Landen Brasil S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Ativo Passivo Circula

Banco Rodobens S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2012 e relatório dos auditores independentes

Demonstrações financeiras individuais em 30 de junho de 2014

POLO CAPITAL SECURITIZADORA S.A.

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 E 2004 CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DE CAMPINAS S.A. CEASA

LAUDO DE AVALIAÇÃO DO VALOR CONTÁBIL DAS AÇÕES DO CAPITAL DO BANCO ITAÚ S.A. NA DATA-BASE DE 30 DE SETEMBRO DE 2002.

As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas que operam sob o mesmo controle (Grupo Martins).

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 DEMONSTRAÇÕES

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

Banco Mizuho do Brasil S.A. Demonstrações Financeiras do Conglomerado Prudencial

Banco Modal S.A. e Empresas Controladas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes


MS Bank S.A. Banco de Câmbio

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ Harpia Ômega Participações S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

Banco Losango S.A. - Banco Múltiplo

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 (Valores expressos reais R$)

SICOOB CREDICAMPO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE

Notas Explicativas - Dez/2000. Uma aposentadoria digna. Notas Explicativas

4. INFORMAÇÕES RELATIVAS À EMISSORA Informações Financeiras Selecionadas da Companhia Análise e Discussão da Administração sobre Demonstrações

Demonstrações Financeiras BTG Pactual Stigma Participações S.A.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados de Caçador SICOOB CAÇADOR SC Rua Carlos Sperança, n 76 Caçador SC CNPJ:

SICOOB CREDICAMPO BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E DE

Insol Intertrading do Brasil Ind. e Com. S.A. e Controladas

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Castro Alves, Rolândia - PR CNPJ: /

Luis Claudio Lins Fabbriani Felipe Lins Fabbriani Carlos Fontes Lassus Presidente Diretor TC / CRC-RJ: CPF:

Demonstrações Financeiras

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de janeiro de 2006.

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2005 e de 2004 e parecer dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras do Conglomerado Prudencial Banco Triângulo S.A. Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2015 Relatório dos auditores

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE POMPEU LTDA SICOOB CREDIPEU BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE

Demonstrações Financeiras Auditadas. Banco ABC BRASIL S.A. 31 de dezembro de 2008 e 2007 com Parecer dos Auditores Independentes

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

Demonstrações Financeiras Banco Mizuho do Brasil S.A. (Instituição líder do Conglomerado Prudencial)

Relatório da Gestão. Cooperativa dos Funcionários da Unesp Campus Rio Claro

DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS

PARECER DOS Conglomerado Prudencial

Demonstrações Financeiras Scania Banco S.A.

Demonstrações Contábeis Consolidadas Demonstrações Contábeis Consolidadas Parecer dos Auditores Independentes Parecer dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Banco Rabobank International Brasil S.A. 30 de junho de 2009 e 2008 com Parecer dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Auditadas. Banco ABC BRASIL S.A. 30 de junho de 2008 e 2007 com Parecer dos Auditores Independentes

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras Scania Banco S.A.

Apresentamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, acompanhadas

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

Banco Rodobens S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 e relatório dos auditores independentes

BR - Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes

Demonstrações Financeiras Banco UBS Pactual S.A. e suas Controladas. 31 de dezembro de 2008 e 2007 com Parecer dos Auditores Independentes

HENCORP COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. Relatório dos auditores independentes

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais)

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de abril de 2006.

BrasilPrev Previdência Privada S.A.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA/ES - COOPMETRO

Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em

BANCO BNP PARIBAS BRASIL S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO CONGLOMERADO PRUDENCIAL

SICOOB CREDIMONTE BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E DE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

HENCORP COMMCOR DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.

Banco Modal S.A. e Banco Modal S.A. e empresas controladas (CONEF) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e parecer dos

DILLON S.A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS. CNPJ /

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE ASSOCIADOS DE CAÇADOR /

SGCE Participações Societárias S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 e parecer dos auditores independentes

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA CBMM LTDA.

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

RELATÓRIO DA DIRETORIA

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CREDIALIANÇA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL Av. Presidente Bernardes, Rolândia - PR CNPJ:

Demonstrações Financeiras do Conglomerado Prudencial Banco Triângulo S.A. Relatório da administração, Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015

Link S.A. - Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 e 2008

Demonstrações financeiras em

SBC Valorização de Resíduos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

BRB ANUNCIA RESULTADOS DO 1T14

ITAÚ CAMBIAL FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

Demonstrações financeiras em 30 de junho de 2012 e 2011

Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil apurado por meio dos livros contábeis em 31 de dezembro

ASSOCIAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM REDE

Demonstrações Financeiras Consolidadas Banco Mizuho do Brasil S.A. (Instituição líder do Conglomerado Prudencial

BANCO FICSA S.A. Rua Boa Vista, 280-5º e 6º andares São Paulo - SP CNPJ nº /

Transcrição:

Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2009 e 2008 com Parecer dos Auditores Independentes

Índice Relatório da Administração... 3-4 Parecer dos Auditores Independentes... 5 Balanços Patrimoniais... 6-7 Demonstrações de Resultados... 8 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido... 9-10 Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto...11 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras... 12-34 2

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 Apresentamos as Demonstrações Financeiras do Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., elaboradas na forma da legislação societária, relativas ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2009, acompanhadas das Notas Explicativas e do parecer da KPMG Auditores Independentes. Em atenção ao disposto no artigo 8º da Circular nº. 3.068 de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, a Administração declara que o Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. possui capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento. O componente organizacional de Ouvidoria encontra-se em funcionamento e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas pela Resolução CMN 3.477, de 26 de julho de 2007. 03 de Março de 2010 A DIRETORIA 3

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 4

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 Parecer dos auditores independentes Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., levantados em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e os seus fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 3 de março de 2010 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Alberto Spilborghs Neto Contador CRC 1SP167455/O-0 Fernando Antonio Rodrigues Alfredo Contador CRC 1SP252419/O-0 5

BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 ATIVO 2009 2008 Circulante 1.043.583 1.168.813 Disponibilidades 18.555 32.367 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 149.913 61.155 Aplicações no mercado aberto 59.221 30.015 Aplicações em depósitos interfinanceiros 77.503 6.045 Aplicações em moeda estrangeira 13.189 25.095 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 231.869 211.780 Carteira própria 128.577 44.861 Vinculados a compromissos de recompra 32.545 97.325 Vinculados ao Banco Central 27.911 - Vinculados a prestação de garantias 42.836 63.074 Instrumentos financeiros derivativos - 6.520 Relações interfinanceiras 3.413 4.100 Pagamentos e recebimentos a liquidar 9 - Créditos vinculados 3.404 4.100 Operações de crédito (nota 6) 433.185 460.510 - Setor público - 3.214 - Setor privado 452.226 465.013 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (19.041) (7.717) Outros créditos 172.126 380.053 Carteira de câmbio (nota7) 168.184 364.480 Rendas a receber 3.371 2.842 Negociação e intermediação de valores 85 2.315 Diversos (nota 8) 19.652 13.716 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (19.166) (3.300) Outros valores e bens (nota 9) 34.522 18.848 Bens não de uso próprio 27.902 15.162 Despesas antecipadas 6.620 3.686 Realizável a longo prazo 426.063 198.522 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 41.125 - Aplicações em depósitos interfinanceiros 41.125 - Operações de crédito (nota 6) 308.250 156.188 - Setor público 2.475 2.518 - Setor privado 314.664 155.690 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6) (8.889) (2.020) Outros créditos 61.750 36.646 Diversos (nota 8) 61.883 36.653 (-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6) (133) (7) Outros valores e bens (nota 9) 14.938 5.688 Despesas antecipadas 14.938 5.688 Permanente 16.819 17.262 Investimentos 1.419 503 Outros investimentos 1.419 503 Imobilizado de uso 10.579 10.076 Imóveis de uso 3.288 3.288 Outras imobilizações de uso 13.100 11.122 Depreciações acumuladas (5.809) (4.334) Diferido 4.821 6.683 Gastos de organização e expansão 10.393 10.393 Amortizações acumuladas (5.572) (3.710) Total do Ativo 1.486.465 1.384.597 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 6

BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 PASSIVO 2009 2008 Circulante 831.143 1.046.598 Depósitos (nota 10) 460.714 312.596 Depósitos à vista 24.169 13.811 Depósitos interfinanceiros 44.202 115.557 Depósitos à prazo 390.590 182.822 Outros depósitos 1.753 406 Captações no mercado aberto 72.425 127.119 Carteira própria 32.412 97.104 Carteira de terceiros 40.013 30.015 Recursos de aceites e emissão de títulos (nota 11) - 101.426 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior - 101.426 Relações interfinanceiras 7 5 Recebimentos e pagamentos a liquidar 7 5 Relações interdependências 2.468 1.303 Recursos em trânsito de terceiros 2.468 1.303 Obrigações por empréstimos (nota 11a) 240.874 319.280 Empréstimos no exterior 240.874 319.280 Obrigações por repasses do país Instituições oficiais - 177 Obrigações por repasses do exterior (nota 11b) 17.430 - Instrumentos financeiros derivativos - 8.900 Outras obrigações 37.225 175.792 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 1.314 613 Carteira de câmbio (nota 7) 7.298 151.512 Sociais e estatutárias 731 3.477 Fiscais e previdenciárias (nota 12) 15.687 9.031 Dívida subordinada (nota 13) 29 50 Diversas 12.166 11.109 Exigível a longo prazo 494.675 199.587 Depósitos (nota 10) 334.085 139.591 Depósitos à prazo 334.085 139.591 Obrigações por empréstimos (nota 11a) 146.193 17.989 Empréstimos no exterior 146.193 17.989 Obrigações por repasses do país - Instituições oficiais - 146 Obrigações por repasses do exterior (nota 11) - 23.420 Outras obrigações 14.397 18.441 Fiscais e previdenciárias (nota 12) 1.806 1.517 Dívida subordinada (nota 13) 12.591 16.924 Resultados de exercícios futuros 462 8.566 Receita de exercícios futuros 462 8.566 Patrimônio líquido (nota 14) 160.185 129.846 Capital social: De domiciliados no exterior 130.231 128.274 Aumento de Capital 27.500 - Reservas de Capital 241 241 Reservas de lucros 2.295 2.266 Ajustes de avaliação patrimonial (82) (935) Total do passivo 1.486.465 1.384.597 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 7

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e para o Semestre findo em 31 de dezembro de 2009 Em 2009 Em 2008 2º Semestre Exercício Exercício Receitas da intermediação financeira 76.674 102.916 333.579 Operações de crédito 75.084 126.192 156.868 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 19.278 35.386 39.696 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (21.659) (52.409) 3.956 Resultado de operações de câmbio 3.971 (6.253) 133.059 Despesas da intermediação financeira (74.362) (155.784) (221.964) Operações de captação no mercado (40.104) (77.600) (119.856) Operações de empréstimos e repasses (14.913) (34.813) (91.596) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (19.345) (43.371) (10.512) Resultado bruto da intermediação financeira 2.312 (52.868) 111.615 Outras receitas (despesas) operacionais (2.280) 53.344 (107.001) Receitas de prestação de serviços 861 4.022 2.580 Receitas de tarifas bancárias 2.900 4.633 1.738 Despesas de pessoal (17.488) (33.680) (31.312) Outras despesas administrativas (Nota 16) (18.951) (32.877) (28.435) Despesas tributárias (921) (1.770) (1.228) Outras receitas operacionais (Nota17) 61.390 163.728 46.059 Outras despesas operacionais (Nota 17) (30.071) (50.712) (96.403) Resultado operacional 32 476 4.614 Resultado não operacional (206) 623 1.670 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (174) 1.099 6.284 Imposto de renda e contribuição social 543 (200) (345) Imposto de renda (1.669) (8.132) (3.232) Contribuição social sobre lucro (1.009) (4.893) (1.739) Ativo fiscal diferido 3.221 12.825 4.626 Participações estatutárias no lucro - - (1.202) Lucro líquido do semestre / exercício 369 899 4.737 Resultado por lote de mil ações (270.479.460 ações) (218.276.140 ações em 2008) - R$ 1,36 3,32 21,70 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os Exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 Capital Aumento Reservas Reservas de Social de Capital de Capital Reavaliação Reservas de Lucros Reservas Reserva Especiais de Legal Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucros/ (Prejuízos) Acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2007 63.035 - - 3.652 729 - (358) 11.853 78.911 Ajuste de avaliação patrimonial títulos disponíveis para venda - - - - - - (577) - (577) Aumento de capital: -Integralização de capital 50.113 - - - - - - - 50.113 -Incorporação de reservas 15.126 - - - - - - (15.126) - Atualização de Títulos Patrimoniais - - 241 - - - - - 241 Realização de Reservas de Reavaliação - - - (5.534) - - - 5.534 - Imposto e Contribuições sobre Reserva de Reavaliação - - - 1.882 - - - (2.261) (379) Lucro líquido do exercício - - - - - - - 4.737 4.737 Reserva estatutárias - - - - - 1.417 - (1.417) - Reserva legal - - - - 120 - - (120) - Dividendos e juros sobre capital próprio provisionados(nota 14) - - - - - - - (3.200) (3.200) Saldos em 31 de dezembro de 2008 128.274-241 - 849 1.417 (935) - 129.846 Mutações do exercício 65.239-241 (3.652) 120 1.417 (577) (11.853) 50.935 Saldos em 31 de dezembro de 2008 128.274-241 - 849 1.417 (935) - 129.846 Ajuste de avaliação patrimonial títulos disponíveis para venda - - - - - - 853-853 Aumento de capital: -Integralização de capital 1.957 27.500 - - - - - - 29.457 Lucro líquido do exercício - - - - - - - 899 899 Destinação do lucro: -Reserva legal - - - - 2 - - (2) - -Reservas especiais de lucros - - - - - 27 - (27) - Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 14) - - - - - - - (870) (870) Saldos em 31 de dezembro de 2009 130.231 27.500 241-851 1.444 (82) - 160.185 Mutações do exercício 1.957 27.500 - - 2 27 853-30.339 9

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os Exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 Capital Aumento Reservas Reservas de Social de Capital de Capital Reavaliação Reservas de Lucros Reservas Reserva Especiais de Legal Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucros/ (Prejuízos) Acumulados Total Saldos em 30 de junho de 2009 128.274 1.957 241-876 1.920 (1.057) - 132.211 Ajuste de avaliação patrimonial títulos disponíveis para venda - - - - - - 975-975 Aumento de capital: -Integralização de capital 1.957 25.543 - - - - - - 27.500 Lucro líquido do semestre - - - - - - - 369 369 Destinação do lucro: -Reversão Reserva legal - - - - (25) - - 25 - -Reversão Reservas especiais de lucros - - - - - (476) - 476 - Juros sobre capital próprio provisionados (Nota 14) - - - - - - - (870) (870) Saldos em 31 de dezembro de 2009 130.231 27.500 241-851 1.444 (82) - 160.185 Mutações do semestre 1.957 25.543 - - (25) (476) 975-27.974 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e para o Semestre findo em 31 de dezembro de 2009 EM 2009 EM 2008 2º Semestre Exercício Exercício Lucro líquido do semestre / exercício 369 899 4.737 Ajuste ao lucro líquido 22.032 47.608 13.481 Depreciações e amortizações 1.712 3.384 3.305 Constituição de provisão para operações de crédito 19.345 43.371 10.512 Ajuste de avaliação patrimonial - títulos disponíveis para venda 975 853 (577) Atualização de títulos patrimoniais - - 241 Variação de ativos e passivos (123.954) 36.623 (353.943) (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (63.878) (125.960) 9.604 (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (29.780) 31.404 (2.809) (Aumento) redução em operações de crédito (93.908) (152.005) (171.620) (Aumento) redução de depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 1.680 688 (2.640) (Aumento) redução em outros créditos e outros valores e bens 416.304 141.791 (303.332) Aumento (redução) em outras obrigações (457.947) (139.108) 143.993 Aumento (redução) em resultado de exercícios futuros 417 (8.104) 8.221 Aumento (redução) em depósitos 80.293 342.612 (81.860) Aumento (redução) em obrigações por operações compromissadas 22.865 (54.695) 46.500 Caixa líquido originado/(aplicado) em atividades operacionais (101.553) 85.130 (335.725) (Aumento) redução de investimento (1.170) (916) 9 Alienação de imobilizado de uso 68 68 9.855 Aquisição de imobilizado de uso (1.493) (2.094) (1.858) Aquisição no diferido - - (1.246) Caixa líquido originado/(aplicado) em atividades de investimentos (2.595) (2.942) 6.760 Aumento de capital 27.500 29.457 50.113 Aumento (redução) em recursos de aceites e emissão de títulos (54.033) (101.426) 24.521 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses 36.152 43.486 324.707 Dividendos e juros sobre capital próprio pagos - (3.200) (6.572) Caixa líquido originado/(aplicado) em atividades de financiamentos 9.619 (31.683) 392.769 Aumento (diminuição) líquido de caixa e equivalentes de caixa (94.529) 50.505 63.804 Caixa e equivalente de caixa no início do semestre / exercício 232.402 87.368 23.564 Caixa e equivalente de caixa no fim do semestre / exercício 137.873 137.873 87.368 Aumento (diminuição) líquido de caixa e equivalentes de caixa (94.529) 50.505 63.804 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 11

1. Contexto Operacional O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. (Banco) é a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador a Banif Comercial SGPS, S.A e opera como banco múltiplo nas carteiras comercial, inclusive câmbio e de crédito, financiamento e investimento. Suas operações são conduzidas no contexto de um grupo de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração e são elaboradas com observância das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e das normas e instruções do Banco Central do Brasil. Estas demonstrações financeiras incluem estimativas que foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o crédito tributário, a provisão para operações de crédito, para contingências e a valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes, em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente. a) Demonstrações dos resultados Conforme definido pela Carta-Circular n 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas. Demonstramos abaixo, o efeito desse procedimento no resultado da intermediação financeira e em outras receitas (despesas) operacionais: 2009 2008 Resultado bruto da intermediação financeira (52.868) 111.615 Outras receitas operacionais (variação cambial) 156.280 41.268 Outras despesas operacionais (variação cambial) (24.060) (82.776) Resultado bruto da intermediação financeira - ajustado 79.352 70.107 2009 2008 Outras receitas (despesas) operacionais 53.344 (107.001) Outras receitas operacionais (variação cambial) (156.280) (41.268) Outras despesas operacionais (variação cambial) 24.060 82.776 Outras receitas (despesas) operacionais - ajustado (78.876) (65.493) 12

3. Principais Diretrizes Contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são contabilizadas pelo regime de competência, incluindo os efeitos das variações monetárias e cambiais computados sobre os ativos e passivos indexados. b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias (a partir da data de aquisição), que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue: Descrição 2009 2008 Disponibilidades 18.555 32.367 Aplicações interfinanceiras de liquidez 52.849 48.926 Títulos e valores mobiliários 66.469 6.075 Total 137.873 87.368 c) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses, dívida subordinada e demais operações ativas e passivas As operações com cláusula de atualização monetária/cambial e as operações com encargos prefixados estão registradas a valor presente e calculadas pro - rata dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que possuem hedge, dentro dos conceitos da Circular 3.082 são ajustadas a valor de mercado. As aplicações em mercado aberto são classificadas em função de seus prazos de vencimentos, independentemente do prazo de vencimento dos papéis que lastream as operações. d) Títulos e valores mobiliários Registrados pelo custo de aquisição e atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva e conforme a Circular nº. 3.068, de 08/11/2001, do BACEN, são classificados nas seguintes categorias: títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, avaliados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período classificados no ativo circulante independente do vencimento; 13

títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são apresentados no ativo circulante e realizável a longo prazo, e avaliados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação no resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido; e títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações não resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da instituição para sua manutenção em carteira até o vencimento, são apresentados no ativo circulante e realizável a longo prazo e registrados pelo custo de aquisição. Os títulos são atualizados até a data de vencimento, não sendo ajustados pelo valor de mercado, exceto quando ocorrer perda de caráter permanente. e) Instrumentos financeiros derivativos São classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não, conforme a Circular nº. 3.082, de 30/01/2002, do BACEN. As operações que utilizam instrumentos financeiros derivativos, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente no resultado. Para as operações onde o Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos classificados como hedge, nos critérios estabelecidos na Circular 3.082, de 30/01/2002, do BACEN e não relacionados a fluxo de caixa, sua valorização é a mercado, incluindo a valorização a mercado do item objeto de hedge, sendo estes efeitos reconhecidos diretamente no resultado. f) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito, são registradas a valor presente e atualizadas prorata dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar. Tais operações são classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Resolução n 2.682 do BACEN, bem como de acordo com o julgamento da Administração, que considera a conjuntura econômica, o atraso das operações, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e aos garantidores. Tal classificação requer a análise periódica da carteira e considera nove níveis de risco, sendo AA (risco mínimo) e H (perda). As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação. 14

As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN. As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações. As operações em atraso para fins de reconhecimento contábil do valor da provisão são aquelas que possuem parcelas em aberto e que não vem sendo questionadas judicialmente. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas. g) Outros valores e bens Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo. As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual, com vencimento máximo em fevereiro de 2016. h) Investimentos Os investimentos são mantidos pelo valor de custo, deduzidos de provisão para perdas quando aplicável. As ações da CETIP estão contabilizadas na conta Ações e Cotas e valorizadas em outubro de 2009 pelo seu valor de mercado a R$ 11,80 o valor unitário. O Banco possui 109.753 (cento e nove mil setecentos e cinqüenta e três) ações. i) Imobilizado e diferido Demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos. Os gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros e gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais estão sendo amortizados linearmente com base nos prazos dos contratos, na base de 20% a 33% ao ano. A administração revisa periodicamente o valor líquido dos seus ativos com objetivo de evidenciar deterioração ou perda em relação ao seu valor recuperável. Caso seja evidenciado deterioração ou perda e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, será constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Estes ativos passaram a partir de 2008 a estar sujeitos a avaliação periódica, por meio de testes de impairment, para que seja efetuado o registro de perdas potenciais ou a revisão das taxas de depreciação. 15

A partir da Resolução nº 3.617 do BACEN, não ocorreram acréscimos de valores no Ativo Diferido, nem reclassificações para o grupo de Ativos Intangíveis. Os saldos existentes em 31 de dezembro de 2009 serão mantidos até sua efetiva amortização. j) Provisões para passivos contingentes O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na NPC 22 do IBRACON aprovada pela Deliberação CVM 489/05 e Resolução do BACEN nº. 3.535.. Ativos Contingentes: Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras.. Passivos Contingentes: São constituídos levando em conta: a opinião dos assessores jurídicos; a natureza das ações; similaridade com processos anteriores; complexidade; e no posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas demonstrações financeiras, e os classificados como remotos não requerem provisão e divulgação.. Obrigações Legais Fiscais e Previdenciárias: Decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que independente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, tem os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. A provisão para contingências foi constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas, baseada na opinião dos advogados da Instituição, e encontra-se classificada na rubrica de outras obrigações no exigível a longo prazo. k) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo) Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados com base nas alíquotas vigentes descritas abaixo sobre as adições temporárias são registrados na rubrica Outros créditos - Diversos e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. O imposto de renda é calculado pela alíquota de 15%, com um adicional de 10% sobre o lucro tributável que exceder a R$ 240 no exercício ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação. A contribuição social é calculada pela alíquota de 9% até 30 de abril de 2008 e a 15% a partir de 1º de maio de 2008, sobre o lucro ajustado. 16

4. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2009 2008 Aplicações no Mercado Aberto Letras Financeiras do Tesouro 59.221 30.015 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 118.628 6.045 Aplicações em Moeda Estrangeira Aplicações em Moeda Estrangeira 13.189 25.095 Total 191.038 61.155 5. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos a) Classificação, valor de mercado e curva 2009 2008 Descrição Valor de Ajuste a Valor de Valor de Curva Mercado/Contábil Mercado/Contábil Mercado/Contábil Títulos para negociação Letras do Tesouro Nacional 134.165 (202) 133.963 163.520 Notas do Tesouro Nacional 50.958 (107) 50.851 - Cotas de Fundos de Investimentos - FIP 39.662-39.662 34.793 Ações de Companhias Abertas 169 (54) 115 61 Total de títulos para negociação 224.954 (363) 224.591 198.374 Títulos disponíveis para venda Ações de Companhias Abertas 796 1.437 2.233 812 Total de títulos disponíveis para venda 796 1.437 2.233 812 Títulos mantidos até o vencimento Certificado de Depósito Bancário 5.045-5.045 6.074 Total de títulos mantidos até o vencimento 5.045-5.045 6.074 Instrumento financeiro derivativo - ativo Non Deliverable Forward - - - 6.520 - - - 6.520 Total de ativo circulante 230.795 1.074 231.869 211.780 Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos. 17

Para a obtenção do valor de mercado dos títulos, são adotados os seguintes critérios: Títulos Públicos: valor calculado através da taxa de referência da Anbima. Títulos Privados: estima-se o fluxo de caixa da operação e são descontadas a valor presente, conforme as correspondentes curvas de juros, obtidas com base nos preços da BM&FBOVESPA S.A. Cotas de fundos de investimentos: atualizadas por meio do valor da cota informado pelo Administrador Ações e Futuros: cotações em bolsas. b) Vencimento e classificação Em quantidade de dias a valor de mercado Sem Até 90 91-365 Acima de Títulos Vencimento dias dias 365 dias Total Carteira própria Letras do Tesouro Nacional - 39.987-20.220 60.207 Notas do Tesouro Nacional - - - 21.315 21.315 Certificado de Depósito Bancário - 5.045 - - 5.045 Cotas de Fundos de Investimento - FIP - - - 39.662 39.662 Ações de Companhias Abertas 2.348 - - - 2.348 Total da carteira própria 2.348 45.032-81.197 128.577 Vinculado ao compromisso de recompra Letras do Tesouro Nacional - - - 3.009 3.009 Notas do Tesouro Nacional - - - 29.536 29.536 - - - 32.545 32.545 Vinculado ao Banco Central Letras do Tesouro Nacional - - - 27.911 27.911 - - - 27.911 27.911 Vinculado a prestação de garantias Letras do Tesouro Nacional - - 23.199 19.637 42.836 - - 23.199 19.637 42.836 Total da carteira por vencimento - 2009 2.348 45.032 23.199 161.290 231.869 Total da carteira por vencimento - 2008 873 166.919 9.195 34.793 211.780 18

c) Instrumentos Financeiros Derivativos Valor dos Contratos Ativo (passivo) 2009 2008 2009 2008 Futuro Posição comprada DDI 35.284 22.038 42 (714) Dólar 154.848 11.696 32 (1.042) Euro 3.132 - - - 193.264 33.734 74 (1.756) Posição vendida DI 180.232 164.028 5 (69) DDI 2.598 28.263 1 906 Dólar 12.188 127.031 5 3.234 Euro - 12.136 - - 195.018 331.458 11 4.071 NDF Ajustes Positivos - 161.392-6.520 Negativos - 161.392 - (8.900) Posição líquida - - - (2.380) Os valores a receber e a pagar referente aos valores de operações com futuros estão registrados na rubrica contábil, negociação e intermediação de valores. A tesouraria com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco quanto à exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza de instrumentos derivativos negociados pela BM&FBOVESPA S.A., isto é, contratos de DI, DDI e Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange). Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&FBOVESPA S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 42.836 - (R$ 63.074 em 2008). d) Resultado com instrumentos financeiros derivativos 2009 2008 Resultado com Non Deliverable Forward e Swap - 3.408 Resultado com futuros (52.375) 796 Resultado com opções (34) (248) (52.409) 3.956 19

6. Operações com característica de concessão de crédito a) Modalidade e nível de risco (inclui avais, fianças e coobrigações): 2009 2008 Tipo de Operação AA A B C D E F G H TOTAL Operações de crédito Empréstimos 11.620 428.081 145.175 20.766 7.866 1.425 1.980 2.692 8.537 628.142 543.189 Títulos descontados - 307 6.711 82 - - - - - 7.100 776 Financiamentos - 83.183 11.604 10.996 12.938 4.704 7.720 597 2.381 134.123 82.470 Total de operações de crédito 11.620 511.571 163.490 31.844 20.804 6.129 9.700 3.289 10.918 769.365 626.435 Outros créditos Adiantamento s/contrato de câmbio (1) 18.818 36.284 89.376 2.931 76 10.214 10.041 1.628 6.966 176.334 180.664 Outros créditos 2.475 8.993 - - - - - - 1.894 13.362 2.554 Total de operações de crédito e outros créditos 32.913 556.848 252.866 34.775 20.880 16.343 19.741 4.917 19.778 959.061 809.653 Avais e fianças 4.000 4.299 9.549 101 27 - - - - 17.976 41.658 Coobrigação de cessão de créditos 608 90.022 2.235 62 21 111 80 27 100 93.266 86.521 Total geral das operações com características de concessão de crédito 37.521 651.169 264.650 34.938 20.928 16.454 19.821 4.944 19.878 1.070.303 937.832 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa - 3.256 2.647 1.048 2.093 4.936 9.911 3.460 19.878 47.229 13.044 (1) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica Outras obrigações - carteira de câmbio, acrescidas das respectivas rendas a receber sobre adiantamentos concedidos registradas na rubrica Outros créditos - carteira de câmbio. 20

b) Diversificação por atividade econômica e vencimento: Carteira Até 90 91 a 365 Acima de Setor Privado Vencida (1) dias dias 365 dias 2009 2008 Setor Público Federal Administração indireta - - - 2.475 2.475 2.518 Setor Público Estadual Serviços - - - - - 3.214 Setor Privado Rural - - - - - 895 Indústria 27.093 85.851 86.743 16.848 216.535 219.243 Comércio 3.145 11.803 10.387 17.540 42.875 51.897 Intermediários financeiros - 673 1.531 4.083 6.287 15.070 Serviços 2.636 85.091 138.382 104.644 330.753 309.885 Pessoas físicas 12.353 53.124 111.643 183.016 360.136 206.931 Total 45.227 236.542 348.686 328.606 959.061 809.653 (1) Parcelas vencidas a mais de 15 dias. c) Concentração de operação de crédito e outros créditos: 2009 2008 Operações de crédito Valor % Total Valor % Total Maior devedor 25.482 2,66% 26.493 3,27% 10 maiores clientes 150.729 15,72% 121.602 15,02% 20 seguintes maiores clientes 149.154 15,55% 141.135 17,43% 50 seguintes maiores clientes 174.375 18,18% 187.996 23,22% 100 seguintes maiores clientes 106.778 11,13% 122.542 15,14% Demais clientes 352.543 36,76% 209.885 25,92% 959.061 100% 809.653 100% 21

d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa % Mínimo 2009 2008 Provisionamento Nível Requerido Vencidas (1) Vincendas Total (2) Provisão Total Provisão AA - 17.064 20.457 37.521-71.036 - A 0,5% 2.718 648.451 651.169 (3.256) 672.321 (3.361) B 1% 2.597 262.053 264.650 (2.647) 167.650 (1.677) C 3% 2.949 31.989 34.938 (1.048) 9.795 (294) D 10% 6.691 14.237 20.928 (2.093) 6.353 (635) E 30% 1.510 14.944 16.454 (4.936) 1.083 (325) F 50% 3.471 16.350 19.821 (9.911) 5.167 (2.583) G 70% 2.321 2.623 4.944 (3.460) 861 (603) H 100% 14.685 5.193 19.878 (19.878) 3.566 (3.566) 54.006 1.016.297 1.070.303 (47.229) 937.832 (13.044) (1) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias. (2) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de crédito. e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação duvidosa 2009 2008 Saldo inicial (13.044) (11.137) Constituições (43.371) (10.512) Baixas para prejuízo 9.186 8.605 Saldo final (47.229) (13.044) No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, ocorreram recuperações de crédito no montante de R$ 1.431 (2008 R$ 1.046) e o total de créditos renegociados foi de R$ 82.146 (2008 R$ 16.986). f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito 2009 2008 Rendas de empréstimos 74.223 138.816 Rendas de financiamentos (a) 31.199 7.270 Rendas de cessão de credito consignado 8.191 - Resultado de cessão de operações de crédito (b) 7.373 - Rendas de adiantamento a depositantes 4.089 2.039 Recuperação de créditos baixados como prejuízo 1.431 1.046 Rendas de financiamentos em moeda estrangeira 502 7.634 Rendas de títulos descontados 346 292 Descontos concedidos em renegociações (1.162) (229) 126.192 156.868 a) O crescimento em rendas de financiamento deve-se ao incremento das operações com CP/CDC em 2009. Em dezembro de 2008 o saldo dessas operações era de R$ 66.947 e em dezembro de 2009 de R$ 128.170. b) O Banco cedeu créditos com coobrigação no montante de R$ 60.681 gerando um resultado líquido de R$ 7.373. 22

7. Carteira de Câmbio ATIVO Outros créditos 2009 2008 Câmbio comprado a liquidar 156.792 313.211 Direitos sobre venda de câmbio 1.706 46.168 (-) Adiantamento em moeda nacional recebidos (1.173) (2.885) Rendas a receber de adiantamentos concedidos 10.859 7.986 PASSIVO Outras obrigações 168.184 364.480 Câmbio vendido a liquidar 1.682 45.995 Obrigações por compras de câmbio 171.091 278.195 (-) Adiantamento sobre contrato de câmbio (165.475) (172.678) 8. Outros Créditos Diversos 7.298 151.512 Outros créditos 2009 2008 Impostos e contribuições a compensar (a) 27.409 20.931 Crédito tributário de IRPJ e CSLL - diferenças temporárias 25.356 12.525 Devedores por compra de valores e bens (b) 11.468 2.518 Devedores diversos 7.589 3.615 Devedores por depósitos em garantia judicial 5.711 5.122 Títulos e créditos a receber (c) 1.894 - Valores a receber de sociedades ligadas 317 5.123 Adiantamentos 637 318 Diversos 1.154 217 81.535 50.369 Curto prazo 19.652 13.716 Longo prazo 61.883 36.653 (a) O Banco obteve, decisão favorável transitada em julgado em 2006 sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta por meio da Lei nº. 9.718/98. Em dezembro de 2006, por despacho da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, processo nº. 16327.001732/2006-78, o Banco obteve a homologação para a compensação da Cofins com impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, e considerando o ganho praticamente certo, no conceito da NPC 22, contabilizou o valor a compensar no montante de R$ 9.426 em dezembro de 2006, e em Outubro de 2007 complementou o valor a compensar no montante de R$ 570, a partir do recálculo do pedido de homologação inicial protocolado junto a Secretaria da Receita Federal do Brasil, que atualizados em 31 de dezembro de 2009 é de R$ 12.271. 23

O Banco não vem compensando os referidos valores em função de estar utilizando outros créditos a que tem direito, e também por procedimentos administrativos da Receita Federal que vem efetuando questionamento adicionais junto ao Banco. (b) Refere-se ao financiamento da venda de um imóvel próprio no valor R$ 2.474 mil e financiamento da venda de imóvel recebido em dação de pagamento no valor de R$ 8.994 mil. (c) Descaracterização de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio com os devidos encargos incidentes sobre as baixas dos respectivos contratos, e para os quais estão constituídas as provisões para perdas de crédito. 9. Outros valores e bens a) Bens não de uso próprio Composto por Imóveis e Veículos recebidos em dação de pagamento de liquidação em operações de crédito: 2009 2008 Imóveis 22.701 15.293 Veículos, Máquinas e Equipamentos 5.401 69 Subtotal 28.102 15.362 Provisão para desvalorização de outros valores e bens (200) (200) Total 27.902 15.162 b) Despesas antecipadas Referem-se substancialmente as despesas pagas antecipadamente às promotoras de vendas por serviços prestados na colocação de operações de Crédito Pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e Crédito Consignado, apropriadas pro rata tempore, segundo os prazos das operações contratadas. 2009 2008 Comissão sobre Crédito Pessoal e CDC 14.313 6.830 Comissão sobre Crédito Consignado 5.961 630 Aluguéis 662 658 Dívida Subordinada 222 266 Outros 400 990 Total 21.558 9.374 Curto prazo 6.620 3.686 Longo prazo 14.938 5.688 24

10. Depósitos Sem Acima de Vencimento Até 90 dias 91-365 dias 365 dias Total Depósito à vista (a) 24.169 - - - 24.169 Depósito a prazo - 148.692 241.898 334.085 724.675 Depósito interfinanceiro - 13.274 30.928-44.202 Outros depósitos (b) 1.753 - - - 1.753 31 de dezembro de 2009 25.922 161.966 272.826 334.085 794.799 31 de dezembro 2008 14.217 175.692 122.687 139.591 452.187 (a) A classificação dos depósitos à vista não contempla a média histórica do giro da carteira. (b) Refere-se a depósitos para investimentos e depósitos em moeda estrangeira no País. 11. Recursos de aceites e emissão de títulos, Obrigações por empréstimos, Obrigações por repasses no País e Obrigações por repasses do exterior Obrigações por TVM no exterior Até 90 91-365 Acima de dias dias 365 dias 2009 2008 Notes - - - - 101.426 - - - - 101.426 Obrigações por empréstimos (a) Empréstimos no exterior 176.446 64.428 146.193 387.067 337.269 Obrigações por repasses do exterior (b) 176.446 64.428 146.193 387.067 337.269 Repasses no exterior - 17.430-17.430 23.420 Obrigações por repasses no país - 17.430-17.430 23.420 Instituições oficiais BNDES - - - - 323 - - - - 323 (a) O saldo de Empréstimos no Exterior, está representado por empréstimos no exterior obtidos junto ao Banif no valor de R$ 331.368 (2008 R$ 198.871) e demais bancos correspondentes no valor de R$ 55.699 (2008 R$ 138.398), para financiar operações de carteira de cambio, exportação R$ 148.100 (2008 R$ 266.159) e importação R$ 5.584 (2008 R$ 14.338), e operações de tesouraria no montante de R$ 233.383 (2008 R$ 56.772), incluindo empréstimos a clientes no contexto da Resolução nº 2770. Esses empréstimos tem encargos financeiros de 1,80% a 9,00% e serão amortizados no período de janeiro de 2010 a novembro de 2012 acrescidos de variação cambial. 25

(b) Repasses do Exterior, empréstimo obtido junto ao Banif Lisboa para repasse em operações de crédito indexados a variação cambial no contexto da Resolução nº. 2770 no montante de R$ 17.430. 12. Outras obrigações Fiscais e previdenciárias 2009 2008 Impostos e contribuições sobre lucro a pagar 13.142 7.353 Impostos e contribuições a recolher 1.590 1.367 Provisão para impostos e contribuições diferidos 1.073 498 Provisão para riscos fiscais e Trabalhistas (1) 1.688 1.330 17.493 10.548 Curto prazo 15.687 9.031 Longo prazo 1.806 1.517 (1) O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, apesar das boas chances de êxito a médio e longo prazo, de acordo com a opinião dos nossos assessores jurídicos. Adicionalmente, o Banco vem discutindo ações trabalhistas, as quais estão provisionadas sempre levando-se em conta as chances de êxito. Abaixo demonstramos a movimentação da provisão para contingência: Saldos Patrimoniais Descrição 31/12/2008 Constituição Juros/Atualização 31/12/2009 Ações fiscais 714 20-734 Ações trabalhistas 616 335 3 954 Total Passivo Contingente 1.330 355 3 1.688 13. Dívida Subordinada Em 17 de dezembro de 2004, o Banco captou recursos através da emissão de dívida subordinada no montante de US$ 8 milhões, com prazo de 10 anos e juros de 7,00% a.a. nos primeiros 5 anos e USD Libor acrescido de 4,5% nos últimos 5 anos. O pagamento dos juros é anual, a partir da data de emissão em 17 de dezembro de cada ano. Em 31 de dezembro de 2009, o Banco tem 15% de sua captação atrelada a Empréstimos a Clientes indexados a variação cambial no contexto da Resolução n.º 2.770. Através de despacho emitido em 09 de dezembro de 2004, o Banco Central do Brasil reconheceu tal dívida como capital de nível II, no montante de US$ 7.080 mil, equivalente a R$ 12.620 em 31 de dezembro de 2009. 26

14. Patrimônio Líquido a) Capital social Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 23 de junho de 2009, foi aprovado aumento de capital por incorporação de juros sobre capital próprio no montante de R$ 1.957 (um milhão, novecentos e cinqüenta e sete mil), com a emissão de 3.401.213 (três milhões, quatrocentas e uma mil, duzentas e treze) novas ações nominativas das quais 2.885.208 (dois milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil, duzentas e oito) ações ordinárias e 516.005 (quinhentas e dezesseis mil e cinco) ações preferenciais sem valor nominal, homologado pelo Banco Central do Brasil em 17 de agosto de 2009. Com esse aumento o capital social passou a ser de R$ 130.231. Conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de novembro de 2009, foi aprovado aumento de capital em espécie no montante de R$ 27.500 (vinte sete milhões e quinhentos mil reais), com emissão de 48.802.107 (quarenta e oito milhões, oitocentas e duas mil e cento e sete) novas ações nominativas, sendo 41.398.240 (quarenta e um milhões, trezentas e noventa e oito mil e duzentas e quarenta) ações ordinárias e 7.403.867 (sete milhões, quatrocentas e três mil e oitocentas e sessenta e sete) ações preferenciais sem valor nominal, homologado pelo Banco Central do Brasil em 01 de fevereiro de 2010. Com esse aumento o capital social passou a ser de R$ 157.731. O capital social, subscrito e integralizado, após o referido aumento está representado por 270.479.460 ações sem valor nominal, sendo 229.444.471 ações ordinárias e 41.034.989 ações preferenciais. b) Dividendos O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária, e prevê, a critério da diretoria, a participação dos administradores e empregados nos lucros. Em 31 de dezembro de 2009 foi declarado e proposto pela Administração o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no valor de R$ 870. Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. 27

15. Imposto de Renda e Contribuição Social a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social 2009 2008 IR CS IR CS Resultado antes da tributação 1.099 1.099 6.284 6.284 (-) Juros sobre capital próprio (870) (870) (2.330) (2.330) (-) Participação estatutária - - (1.202) (1.202) Base de cálculo 229 229 2.752 2.752 Adições (exclusões) permanentes e temporárias: Provisões indedutíveis 1.762 1.762 2.050 2.050 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 32.297 32.297 10.512 10.512 Provisão para Riscos Fiscais 359 359 347 347 Resultado com MTM - TVM, Derivativos e Passivo objeto de hedge 1.213 1.213 1.905 1.905 Outras adições - - 735 735 Exclusões permanentes e temporárias: Resultado com MTM - TVM, Derivativos e Passivo objeto de hedge (202) (202) (3.134) (3.134) Resultado de operações com derivativos (1.605) (1.605) (1.055) (1.055) Recuperação de créditos (1.431) (1.431) (1.046) (1.046) Lucro Real 32.622 32.622 13.066 13.066 IRPJ e CSLL as alíquotas de 25% e 15% 8.132 4.893 3.232 1.739 IRPJ e CSLL Diferidos (8.016) (4.809) (2.144) (2.482) Total de Despesas de IRPJ E CSLL 116 84 1.088 (743) 28

b) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos Constituição/ Descrição 31/12/2008 (Realização) 31/12/2009 Ativo fiscal diferido Imposto de renda Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura 208 (208) - Créditos de liquidação duvidosa 7.210 8.075 15.285 Provisão para contingências 332 90 422 Provisão para desvalorização de bens 50-50 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação 28 63 91 Contribuição social Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura 125 (125) - Créditos de liquidação duvidosa 4.326 4.845 9.171 Provisão para contingências 199 54 253 Provisão para desvalorização de bens 30-30 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação 17 37 54 Total ativo diferido sobre diferenças temporárias 12.525 12.831 25.356 Passivo fiscal diferido Imposto de renda Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura - (193) (193) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ venda 390 (356) 34 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação e derivativos (701) 190 (511) Contribuição social Ajustes de operações realizadas em mercado de liquidação futura - (116) (116) Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ venda 233 (212) 21 Resultado com MTM s/ títulos disponíveis p/ negociação e derivativos (420) 113 (307) Total passivo diferido sobre diferenças temporárias (498) (574) (1.072) Total tributos líquidos diferidos sobre diferenças temporárias 12.027 12.257 24.284 c) Previsão de realização dos créditos tributários O Banco espera realizar seus créditos tributários, compostos substancialmente por Provisão de Créditos de Liquidação Duvidosa, quando do enquadramento desses créditos na legislação aplicável (Lei 9.430), ou quando das reversões das respectivas provisões constituídas, os quais ocorrerão no prazo máximo de cinco anos. O Banco não possui crédito tributário não constituído. 29

16. Outras despesas administrativas Exercício 2009 2008 Outras despesas administrativas (4.116) (3.307) Processamento de dados (4.549) (3.303) Aluguéis (3.047) (2.670) Serviços do sistema financeiro (3.493) (3.277) Serviços técnicos especializados (2.939) (2.142) Promoções e relações públicas (1.854) (2.075) Serviços de terceiros (2.634) (1.692) Comunicações (3.069) (3.018) Depreciação /amortização (3.384) (3.305) Propaganda e publicidade (1.486) (1.439) Viagens no País / Exterior (551) (674) Transportes (765) (745) Material de expediente (504) (403) Manutenção e conservação de bens (486) (385) 17. Outras receitas (despesas) operacionais (32.877) (28.435) Outras receitas (despesas) operacionais estão compostas conforme demonstrado abaixo: 2009 2008 Outras receitas operacionais Variação cambial Posição cambial (a) 93.549 24.862 Variação cambial Outros Passivos (a) 62.732 16.406 Outras Receitas 5.550 428 Ajuste a valor de mercado - Notes/Dívida subordinada 623 973 Atualização monetária dos impostos 742 1.485 Reversão de provisões operacionais 466 - Valores com ligadas 66 1.905 163.728 46.059 Outras despesas operacionais Variação cambial Posição cambial (a) (23.400) (76.087) Despesa com Promotora - Financeira (15.022) (3.534) Outros (5.170) (1.765) Dívida subordinada (2.360) (8.849) Rebate de operações de crédito e câmbio (2.840) (3.827) Imposto de renda sobre juros remissíveis (1.550) (1.742) Comissão por intermediação de negócios/carta de fiança (370) (599) (50.712) (96.403) (a) Refere-se à variação cambial de operações ativas e passivas reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais. 30