LINHAS ORIENTADORAS PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS E TOXICODEPENDÊNCIA EM MEIO PRISIONAL SETEMBRO, 2006
Missão do Grupo de Trabalho Caracterização Avaliação Tendências de evolução Identificação das actuais necessidades Identificação de modelos de funcionamento
Metodologia Visitas de campo 25 EP 10182 Reclusos (79%) 1970 Preventivos 8212 Condenados Audição de várias Entidades Consulta de documentação nacional e internacional Ponderação de Orientações e de Recomendações OMS; CE; NU; OEDT; etc.
Características mais marcantes Marginalização familiar e social Baixa escolaridade Reduzida ou nula formação e experiência profissional Degradação do estado físico e mental Consumo de substâncias psicoactivas Aumento da idade média
Distribuição etária (%) 16 18 1,1 19 20 3,0 21 24 11,5 25 29 19,8 30 39 33,8 40 49 19,9 50 59 7,5 60 e + 3,4
Habilitações literárias (%) Não sabe ler nem escrever 5,24 Sabe ler e escrever 5,63 1º Ciclo Ensino BásicoB 37,2 2º Ciclo Ensino BásicoB 23,2 3º Ciclo Ensino BásicoB 17,6 Secundário 7,2 Frequência universitária ria 1,5 Superior 0,9 Outros cursos 0,1 Informação não disponível 1,4
Crimes (%) Contra o património 32,6 Relativos a estupefacientes 27,1 Contra as pessoas 26,2 Contra os valores e interesses da vida em sociedade 9,1 Outros 5,0 14% dos condenados são estrangeiros
Consumo de substâncias psicoactivas 40% consumidores: 52,5% consome haxixe 47,5% policonsumidora: 31,8% consome cocaína 30,5% consome heroína 43,5% toma medicação psicotrópica
Consumidores entrados (01/10/2005 a 31/01/2006) 2113 entrados 728 (34,4%) são consumidores de droga 161 (7,6%) sindroma de abstinência
Doenças infecciosas (%) VIH 3,6 VIH + Hepatites 5,7 Hepatite B 3,4 Hepatite C 19,6 Hepatite B + C 1,9 Total patologia infecciosa 34,2 Situação em 31/12/2005
Tratamento da toxicodependência nos EP estudados 4130 consumidores 808 em tratamento (19,6%) 575 em tratamento de substituição 548 metadona 27 subutex 180 em alas livres de droga 53 em programa de antagonista
Droga Patologia mental Patologia infecciosa Problemas emergentes Patologias associadas ao envelhecimento Reduzidas competências cognitivas e sociais Hábitos de vida pouco saudáveis Práticas de comportamentos de risco Desadequação do parque penitenciário Efeito patogénico da privação de liberdade
Princípios fundamentais da intervenção em saúde Humanidade Igualdade Eficácia cia Avaliação Programas específicos Global, integrada e não disruptiva
Linhas orientadoras A intervenção em doenças infecciosas e toxicodependência tem de estar integrada no Plano Global de prestação de cuidados de saúde à população prisional.
Linhas orientadoras Este plano deve orientar-se por: Igualdade de cuidados entre o meio livre e o meio prisional. Normalização de procedimentos. Implementação de boas práticas. Racionalização de meios. Identificação de canais operacionais de articulação entre o meio prisional e o meio livre. Maior eficácia cia e eficiência.
Linhas orientadoras Definição de Regiões Penitenciárias de Saúde que disporão, de forma articulada e/ou complementar, dos meios logísticos e técnicos t necessários para garantir os cuidados adequados a toda a população prisional, incluindo os relativos às s doenças infecciosas e à toxicodependência.
Linhas orientadoras Aproveitar o tempo de reclusão para promover a aquisição de estilos de vida saudáveis, implementando programas de prevenção da doença e de promoção da saúde, entre os quais os de redução de riscos e de minimização de danos.
Linhas orientadoras Desenvolver programas de formação contínua nua do pessoal interno e externo implicado nas actividades especificas do Plano.
Linhas orientadoras Dispôr de conhecimento epidemiológico continuado sobre a situação sanitária em meio prisional.
Linhas orientadoras Reforçar as medidas de combate à entrada e à circulação de estupefacientes, substâncias psicotrópicas picas e outras de uso ilícito, nos EP.
Linhas orientadoras Monitorização e Avaliação do PLANO DE ACÇÃO NACIONAL PARA COMBATE À PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS EM MEIO PRISIONAL.