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Transcrição:

RESOLUÇÃO UNESP Nº 115, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2005 Regulamenta os Cursos de Especialização da UNESP O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, tendo em vista a aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, conforme o Despacho nº 371/05-CEPE/SG, em sessão de 06/12/05, baixa a seguinte resolução: DA ESTRUTURA Artigo 1º - A UNESP poderá oferecer cursos de Pós-graduação lato sensu, modalidade Especialização. 1º - Os cursos de Especialização têm por objetivo formar recursos humanos e aprofundar conhecimentos em setores de atividades acadêmicas e profissionais específicos. 2º - A realização de cursos de Especialização dependerá de aprovação da Câmara Central de Pós-graduação (CCPG), sem a qual a Unidade não poderá dar início ao curso. 3º - A aprovação da CCPG valerá apenas para a realização de curso com uma única turma. Artigo 2º - Os cursos de Especialização deverão ser oferecidos exclusivamente na área do saber do Departamento, ou Unidade Universitária, ou Unidade Complementar proponente e compreender estudos avançados no domínio da especialidade. 1º - Os procedimentos relativos a cursos de Especialização de caráter interinstitucional serão analisados e autorizados pela CCPG. 2º - Os cursos deverão ter duração mínima de trezentas e sessenta horas, não computados o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência docente e o destinado à elaboração de monografia ou trabalho de conclusão, bem como deverão exigir dos candidatos freqüência, aprovação nas avaliações de conhecimento e capacitação em outras atividades programadas. 3º - Os cursos de Especialização que visam à formação de profissionais da Educação, prevista no artigo 64 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), ficam sujeitos, para sua aprovação, à Resolução do Conselho Estadual de Educação vigente. 4º - Após a aprovação pela CCPG, a Unidade deverá tornar pública, por meio de mídia digital (website), cada uma das edições dos cursos de Especialização, destacando o período de oferecimento, o número de vagas e o custo mensal por aluno. DO CORPO DOCENTE Artigo 3º - O corpo docente dos cursos de Especialização será constituído de: I - professores da ativa, portadores de titulação mínima de Doutor, sendo setenta e cinco por cento, no mínimo, em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), pertencentes aos quadros da UNESP, com formação adequada ao plano geral do curso e aos programas das disciplinas pelas quais forem responsáveis e produtividade acadêmica (produção científica e participação em Programas de Pós-graduação stricto sensu, quando couber); II - docentes da ativa de outras instituições e aposentados da UNESP ou de outras instituições, desde que sejam signatários do Termo de Adesão à Prestação de Serviço Voluntário, regulamentado pela Resolução UNESP nº 22/98.

1º - Dos professores de que trata o inciso I, setenta por cento, pelo menos, deverão ter seu título obtido em Programa de Pós-graduação stricto sensu reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). 2º - A indicação dos docentes será feita pelo Coordenador, mediante apresentação dos Curricula vitae Plataforma Lattes, atualizados e resumidos, e deverá receber manifestação da Congregação e aprovação da CCPG. 3º - Em caráter excepcional, por indicação do Coordenador do curso e com aprovação da Congregação, poderão fazer parte do corpo docente técnicos ou especialistas de reconhecido saber na especialidade. 4º - Em cada semestre os docentes poderão participar de, no máximo, dois cursos de Especialização concomitantes, exceto os docentes envolvidos em disciplinas obrigatórias estabelecidas pelos Conselhos de Fiscalização. DO CORPO DISCENTE Artigo 4º - O corpo discente dos cursos de Especialização será constituído por portadores de diploma de Graduação. Parágrafo único - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção e classificado em conformidade com o número de vagas aprovado para o curso. Artigo 5º - Os candidatos, em época oportuna, deverão apresentar, para fins de inscrição ao processo de seleção, os seguintes documentos: I - requerimento padrão, indicando o curso pretendido; II - cópia do diploma de Graduação e respectivo histórico escolar; III - Curriculum vitae; IV - cópia da cédula de identidade ou documento equivalente; V - outros documentos estabelecidos em edital. Artigo 6º - Do prontuário do aluno deverão constar: I - resultado da prova de seleção; II - disciplinas cursadas, atividades desenvolvidas e notas obtidas; III - título da monografia apresentada e nota atribuída; IV - ciência do interessado de que o início do curso foi autorizado pela CCPG. DA COORDENAÇÃO Artigo 7º - A coordenação de cada curso de Especialização será exercida por um Coordenador e por um Vice-coordenador, ambos com titulação mínima de Doutor, pertencentes ao quadro docente ativo da UNESP. 1º - O Coordenador do curso deverá pertencer ao Departamento, ou Unidade Universitária, ou Unidade Complementar proponente e estar credenciado em um Programa de Pós-graduação stricto sensu, com comprovada atividade de docência e orientação, com exceção dos casos abrangidos pelo 1º do artigo 2. 2º - O Departamento, ou Unidade Universitária, ou Unidade Complementar deverá notificar imediatamente, por meio de Expediente, a CCPG, eventuais trocas de Coordenador, Vice-coordenador e Docente, com prévia apreciação da Congregação. 3º - O Vice-coordenador auxiliará o Coordenador na administração do curso, substituindo-o em suas faltas, nos impedimentos eventuais, ou no impedimento legal. 4º - fica vedada a Coordenação e Vice-coordenação em mais de um curso de Especialização simultaneamente, permitida uma recondução sucessiva. Artigo 8º - Cabe ao Coordenador:

I - preparar, com auxílio do corpo docente, o programa e o calendário das atividades do curso; II - zelar pelo cumprimento do calendário de atividades programadas; III - encaminhar à Congregação, no prazo de noventa dias, o relatório final do curso, elaborado conforme normas; IV - preparar qualquer documentação do curso que venha a ser solicitada para fins de aprovação, reconhecimento, financiamento ou equivalente; V - indicar os docentes do curso; VI - indicar comissão para seleção dos candidatos; VII - propor à Congregação a reestruturação ou extinção do curso; VIII - encaminhar, por meio de Expediente, à CCPG, para ciência, até trinta dias após o início do curso, a relação de alunos acompanhada de documento comprobatório de recebimento de cópia da autorização da CCPG para o oferecimento ou novas edições do curso; IX - encaminhar a ficha de avaliação do curso efetuada pelos alunos. DO REGIME DIDÁTICO Artigo 9º - O tempo de duração dos cursos de Especialização poderá ser dividido em dois ou mais períodos letivos, para atender às necessidades de planejamento didático e administrativo. 1º - Poderá ser adotado regime de matrícula por período ou por disciplina. 2º - Poderão ser programadas disciplinas ou atividades de forma concentrada. 3º - É vedada a abertura de mais de uma turma em um mesmo curso. Artigo 10 - Terão direito ao certificado de conclusão do curso de Especialização os alunos que: I - comprovarem freqüência a, pelo menos, setenta e cinco por cento das atividades programadas em cada disciplina; II - obtiverem, pelo menos, média de setenta por cento de aproveitamento em cada disciplina; III - apresentarem e obtiverem nota igual ou superior a sete no trabalho individual com temática específica, ou monografia de conclusão de curso; IV - preencherem e entregarem a ficha de avaliação do curso Artigo 11 - Após a apreciação do relatório final do curso pela Congregação e sua aprovação pela CCPG, a Unidade emitirá certificado aos alunos que cumprirem as exigências estabelecidas no artigo 10. Parágrafo único - Os certificados deverão ser encaminhados à Pró-reitoria de Pósgraduação (PROPG), para assinatura do Pró-reitor. Artigo 12 - O certificado de conclusão de curso de Pós-graduação lato sensu deverá mencionar a área e ou subárea de conhecimento do curso e ser acompanhado do respectivo histórico escolar do aluno, do qual deverá constar, obrigatoriamente: I - relação das disciplinas e carga horária, notas obtidas pelo aluno, nome e qualificação dos docentes por elas responsáveis; II - período e local em que o curso foi realizado e sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico; III - título da monografia de conclusão do curso e respectiva nota; IV - declaração da Unidade de que o curso cumpriu todas as disposições da presente Resolução. 1º - Os certificados de conclusão de cursos de Pós-graduação lato sensu deverão ter registro próprio na Unidade que os expedir.

2º - Os certificados de conclusão de cursos de Pós-graduação lato sensu que se enquadrem nos dispositivos estabelecidos na Resolução n.º 1, de 03/04/01, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação do MEC terão validade nacional. DAS TAXAS E MENSALIDADES Artigo 13 - É permitida, nos termos da legislação em vigor, a cobrança de taxas e/ou mensalidades aos alunos matriculados nos cursos de Especialização, desde que aprovadas pela Congregação. 1º - Os valores e utilização das taxas e/ou mensalidades serão propostos e justificados pelo Coordenador. 2º - Nos casos abrangidos pelo caput deste artigo, a proposta do curso deverá explicitar previsão orçamentária em formulário próprio de oferecimento ou novas edições e o relatório final deverá conter demonstrativo financeiro de sua execução. 3º - Pelo menos trinta por cento de toda a receita bruta auferida nos cursos de Especialização deverão ser destinados à Unidade Universitária, ou Complementar que os propuserem, exceto o disposto no 1º do artigo 2. 4º - Cinco por cento da receita bruta auferida - Taxa de Contribuição ao Desenvolvimento da UNESP (TCDU) - deverá ser repassada à PROPG para fins específicos de pagamento de despesas de membros participantes em Banca Examinadora de Dissertações ou Teses. 5º - Em havendo saldo financeiro ao final do curso, este deverá ser integrado ao orçamento da Unidade Universitária ou Complementar responsável pelo curso. 6º - A remuneração de docentes pode ser prevista no orçamento do curso de Especialização e o valor recebido mensalmente não poderá ultrapassar trinta por cento do salário inicial de docente MS-3. 7º - Ao Coordenador poderá ser previsto pró-labore no orçamento do curso e este não poderá ultrapassar o valor da Gratificação de Representação vigente para Coordenador de Programa de Pós-graduação stricto sensu da UNESP, e este recurso deverá ser transferido para o Vice-coordenador quando da substituição do Coordenador. 8º - Para a função de Vice-coordenador não deverá ser previsto o pagamento de prólabore no orçamento do curso, sendo exceção na situação de substituição do Coordenador em impedimentos legais superior a seis dias. DA PROPOSTA E DO RELATÓRIO FINAL Artigo 14 - A proposta de realização de curso de Especialização deverá dar entrada no protocolo da Reitoria, em formulário próprio, entre os dias dois de janeiro a vinte e oito de fevereiro para início do curso no segundo semestre do mesmo ano; entre os dias primeiro de junho a trinta de julho, para início do curso no primeiro semestre do ano seguinte, e dela deverão constar: I - justificativa para a realização do curso; II - estrutura curricular com a indicação da carga horária de cada componente curricular acompanhada de ementas, sistema de avaliação, referências bibliográficas e docente(s) responsável(eis) por disciplina; III - Curriculum vitae Plataforma Lattes, atualizado e resumido, do corpo docente; IV - cronograma das atividades; V - número de vagas oferecido; VI - público alvo do curso; VII - manifestação da Congregação e/ou das Congregações quando o curso for proposto por uma Unidade e oferecido em outra.

1º - Nenhuma proposta de curso será analisada pela CCPG fora das datas citadas no caput deste artigo. 2º - Uma nova edição do curso fica condicionada à aprovação de um relatório parcial circunstanciado ou relatório final da edição anterior. 3º - Os cursos que não obtiverem avaliação com nota mínima de cinqüenta por cento de aprovação pelos alunos não poderão propor novas edições. 4º - Somente serão examinadas propostas com a documentação completa. 5º - Na minuta do edital deverão constar os valores de taxas, materiais e/ou mensalidades, se for o caso. 6º - O Departamento, ou Unidade Universitária, ou Unidade Complementar deverá encaminhar, por meio de Expediente, à CCPG, para análise e aprovação, todas as alterações ocorridas durante o curso, com prévia apreciação da Congregação. Artigo 15 - O Relatório Final deverá ser encaminhado à Congregação no máximo em noventa dias após o término do curso e, de imediato, à CCPG, após a aprovação pela Congregação, em formulário próprio, e dele deverão constar: I - nome da Unidade e do curso; II - nome do Coordenador; III - data de início e término do curso; IV - carga horária total; V - confirmação do cronograma e das atividades programadas; VI - relação dos alunos matriculados; VII - relação dos alunos freqüentes; VIII - lista dos alunos aprovados e respectivos títulos das monografias, e lista dos alunos reprovados; IX - produção acadêmica do corpo docente durante o período do curso; X - demonstrativo financeiro detalhado; XI - ficha de avaliação do curso efetuada pelos discentes; XII - ficha de avaliação do curso efetuada pelo Coordenador; XIII - ficha das atividades didáticas e de pesquisa efetuada pelos docentes; XIV - manifestação da Congregação. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 16 - No exercício de suas atribuições, compete à Congregação o disposto nos incisos II e XII alínea f, do artigo 41 do Estatuto. Parágrafo único - Nas Unidades Complementares as competências que nesta Resolução concernem à Congregação serão exercidas pelo Conselho Deliberativo. Artigo 17 - No exercício de suas atribuições, compete à CCPG o disposto no inciso II alínea b, do artigo 24B do Estatuto. Artigo 18 - No exercício de suas atribuições, compete ao CEPE o disposto no inciso II alínea a, do artigo 24 do Estatuto. Artigo 19 - Os casos omissos nesta Resolução serão analisados pela CCPG. Artigo 20 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, especialmente as contidas na Resolução UNESP nº 52/05. (Proc. nº 960/50/02/79 - RUNESP)

MARCOS MACARI Publicado no DOE em 16.12.2005 Seção I, Página 71 - Runesp Sca/SG