ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil

Documentos relacionados
Molares Decíduos Decíduos

MARIO VEDOVELLO FILHO E COLABORADORES. Cefalometria. Técnicas de Diagnóstico e Procedimentos. 2ª Edição

4. MATERIAL E MÉTODO

ConScientiae Saúde ISSN: Universidade Nove de Julho Brasil

UNIVERSIDADE PAULISTA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE

PALAVRAS-CHAVE: Padrão facial; Cefalometria; Estudo comparativo.

CASO 2. SNA = 85 o - maxila moderadamente protruída em relação à base do crânio. Po SNA

Determinação dos valores cefalométricos de Wits em jovens amazonenses, com oclusão normal

Nely Rocha de Figueiredo. 63a 11m. Atendimento: 2/5/2014. Dr Sergio Pinho

Estudo da inclinação do plano palatino em relação à base posterior do crânio em indivíduos portadores de oclusão normal

da cefalometria em 1931 por Broadbent longitudinalmente procurado estruturas referência longitudinal se tornasse

(038) Pós-Graduandos em Ortodontia pela UNINGÁ- Varginha- MG 3 Professor Mestre da UNINGÁ- Varginha-MG R E V I S T A U N I N G Á

Análise do Perfil Facial*. Parte 2

ANÁLISE CEFALOMÉTRICA: UMA NOVA PROPOSTA PARA DIAGNÓSTICO DE DEFORMIDADES DENTO-ESQUELETAIS

Classificação das maloclusões

A RTIGO I NÉDITO. Resumo

Avaliação do ângulo nasolabial após o tratamento ortodôntico com e sem extração dos primeiros pré-molares

UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA

Bráquetesq. metálicos cerâmicos plásticos. corpo; base (superfície de contato). fio). aletas; fixação.

Estudo da Recidiva em Pacientes com

HOLCE JOSÉ NUNES ANÁLISE CEFALOMÉTRICA: UMA NOVA PROPOSTA PARA DIAGNÓSTICO DE DEFORMIDADES DENTO-ESQUELETAIS

CRÂNIO. Dr. Peter Reher, CD, CD, MSc, PhD

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Telerradiografias obtidas em posição natural da cabeça alteram as grandezas cefalométricas?

Especificação dos Casos quanto às Categorias

Correto

Análise da deflexão, do comprimento anterior e posterior da base do crânio, em indivíduos dolicofaciais, com má oclusão de Classe III esquelética

DENTAL PRESS INTERNATIONAL

Estudo comparativo entre a Análise Facial Subjetiva e a Análise Cefalométrica de Tecidos Moles no diagnóstico ortodôntico

João Claudio Mussi de Albuquerque Raphael Cardoso Abdulack

Determinação do tipo facial: cefalometria, antropometria e análise facial

Má oclusão Classe II, 2ª Divisão de Angle, com sobremordida acentuada

Características cefalométricas dos indivíduos Padrão I

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CIDNEY HIROAKI CATO

Universidade Paulista UNIP

PALAVRAS-CHAVE: Maloclusão de Angle Classe ll; Ortodontia corretiva; Aparelhos ortodônticos funcionais.

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE E COMPORTAMENTO

Sobreposições cefalométricas de Ricketts

de Riedel 27 foi a que apresentou melhor concordância

LAB. - Laboratório multidisciplinar (37) quadro branco e Multimídia B.A. - Banheira para Typodont (04)

COLEÇÃO MANUAIS DA ODONTOLOGIA

Alterações dentoesqueléticas da má oclusão de classe II, 1ª divisão

AVALIAÇÃO DO PERFIL FACIAL EM INDIVÍDUOS BRASILEIROS

Avaliação Estética de Prof. Dr. Fernando Mandarino. Nome do Paciente:, Data: / /.

Avaliação da atresia maxilar associada ao tipo facial

Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior

PROPOSTA DE UM PLANO CEFALOMÉTRICO

JULIO CESAR MOTA PEREIRA ESTUDO CEFALOMÉTRICO COMPARATIVO DOS PADRÕES DENTO ESQUELÉTICOS FACIAIS EM INDIVÍDUOS COM OCLUSÃO

Ossos do. crânio e da face. Miguel A. Xavier de Lima

Estudo da previsibilidade das medidas P-NB e 1-NB na elaboração da análise cefalométrica de Steiner*

Estudo dos Determinantes Cefalométricos da Relação Ântero- Posterior Maxilomandibular em Amostra de Oclusão Normal

Estudo cefalométrico comparativo do crescimento mandibular em indivíduos portadores de Classe I e Classe II esquelética mandibular não tratados*

MARCUS BARRETO VASCONCELOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS VIII PROFESSORA MARIA DA PENHA ARARUNA CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA

Estudo comparativo das dimensões transversais dos arcos dentários entre jovens com oclusão normal e má oclusão de Classe II, 1ª divisão

Variações cefalométricas e sua correlação com o vedamento labial Interface Fonoaudiologia e Ortodontia

A r t i g o In é d i t o

Estudo das Características Oclusais em Portadores de Padrão Face Longa com Indicação de Tratamento Ortodôntico-Cirúrgico

Luiz Cesar de MORAES Professor Titular da Disciplina de Radiologia, do Departamento de Cirurgia, Periodontia e Radiologia, - Faculdade

Previsibilidade das medidas ANB e 1-NA da análise cefalométrica de Steiner*

SUMÁRIOTERAPÊUTICA BIOMECÂNICA DA CURVA DE SPEE ROTAÇÃO MOLAR E EXPANSÃO SUPERIOR REAÇÃO INVERSA DA MANDÍBULA

Avaliação da Sutura Palatina Mediana e das Alterações Verticais das Bases Ósseas Pós-expansão Rápida da Maxila com Aparelho Tipo Haas

PROGRAMA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA

Avaliação rotacional mandibular após os efeitos da disjunção rápida da sutura palatina mediana

Análise do ângulo nasolabial, em pacientes tratados ortodonticamente, com ou sem extrações dos pré-molares RESUMO UNITERMOS ABSTRAT

Estudo Comparativo entre os Padrões Cefalométricos Dentários da Análise de Steiner e Tweed em Brasileiros Nordestinos com Oclusão Normal

Cefalograma de Bimler

Estudo comparativo cefalométrico dos padrões dentofaciais de indivíduos portadores de oclusão normal e de más oclusões de Angle

Estudo comparativo entre cefalometria manual e computadorizada (análise de Steiner, Tweed e Downs) em telerradiografias laterais.

Compensação do ângulo da deflexão craniana na análise cefalométrica de McNamara*

Modificações no pogônio e no nariz de acordo com o modo respiratório

Estudo das alterações do ponto B durante o tratamento ortodôntico*

APRESENTAÇÃO DO APARELHO (FIG. 1) a) base acrílica b) mola coffin c) arco vestibular d) alças bucinadoras FIGURA 5 FIGURA 6

Cephalometric Avaliations of the Lower Anterior Facial Heigth

Alterações do plano oclusal decorrentes do tratamento ortopédico com o Bionator de Balters em pacientes com má-oclusão classe II, divisão 1 a

Características oclusais de pacientes com. Classe II, divisão 1, tratados sem e com extrações de dois pré-molares superiores.

Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Humana. Ossos do Crânio e da Face

FACULDADE SETE LAGOAS FACSETE JOÃO BATISTA LIMA ORTIZ MÁ OCLUSÃO DE CLASSE I COM APINHAMENTO TRATADO COM EXTRAÇÃO DE PRÉ-MOLARES

Técnica Straight Wire

Perfil Cursos & Eventos INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DO ÂNGULO "Z" DE MERRIFIELD NA FASE DE DENTIÇÃO MISTA. Evaluation of the Merrifield s "Z" angle in the mixed dentition

ANÁLISE CEFALOMÉTRICA E DE TECIDOS MOLES DE ARNETT & McLAUGHLIN (ACTM) APLICADA EM INDIVÍDUOS SUL-BRASILEIROS MESOFACIAIS PORTADORES DE NORMO-OCLUSÃO

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ

Estudo da recidiva da sobremordida relacionada com a curva de Spee, em pacientes Classe II, divisão 1, na fase pós-contenção*

Estudo cefalométrico das características ânteroposteriores

TRATAMENTO PRECOCE DA CLASSE II: RELATO DE CASO

SISTEMAS AUTOLIGÁVEIS BIOMECÂNICA EFICIENTE

A r t i g o In é d i t o

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular

REVISÃO DA LITERATURA

Classificação de Angle: A Oclusão Normal; B Maloclusão Classe I; C Maloclusão Classe II; D Maloclusão Classe III

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ORTODONTIA

Estudo comparativo da discrepância nas dimensões dentárias em pacientes portadores de diferentes deformidades esqueléticas

ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO

ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA - INNOVARE


A r t i g o I n é d i t o

Tratamento ortodônticocirúrgico. Classe III: relato de caso

Ponto A. Informações e imagens extraídas do livro "Anatomia Radiológica em Norma Lateral" (2009), Editora Previdence, Buenos Aires, Argentina.

Estudo Comparativo dos Padrões Cefalométricos Preconizados por Steiner com Indivíduos Brasileiros Portadores de Oclusão Excelente 1

Transcrição:

ConScientiae Saúde ISSN: 1677-1028 conscientiaesaude@uninove.br Universidade Nove de Julho Brasil Maia de Oliveira Junior, Wilson; Silva Cunha, Eudes Francisco da; Rebelo Passos, Fabricio Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses com oclusão dentária normal - parte 2 ConScientiae Saúde, vol. 8, núm. 2, 2009, pp. 327-337 Universidade Nove de Julho São Paulo, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92912014022 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

Recebido em 7 abr. 2009. Aprovado em 8 jun. 2009 Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses com oclusão dentária normal parte 2 Determination of the cephalometric values in patients of the State of Amazonas (Brazil) with normal dental occlusion part 2 Wilson Maia de Oliveira Junior 1 ; Eudes Francisco da Silva Cunha 2 ; Fabricio Rebelo Passos 3 1 Mestre em Ortodontia USP, Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial. Professor Assistente I da Faculdade de Odontologia UFAM. 2 Doutor, mestre e especialista em Prótese Dentária USP. Professor Adjunto da Faculdade de Odontologia UFAM. 3 Acadêmico da Faculdade de Odontologia UFAM. Endereço para correspondência Wilson Maia de Oliveira Junior R. Acre, Quadra 34, n 4, Conj. Vieiralves, N. S. das Graças 69053-130 Manaus AM [Brasil] wilsonmaia@ufam.edu.br wilsonmaia@ortodontista.com.br Editorial Artigos Resumo Em uma amostra de jovens brasileiros, amazonenses, filhos e netos de amazonenses, portadores de oclusão normal, determinaram-se os valores médios cefalométricos, preconizados na Análise de Ricketts, por meio de telerradiografias em norma lateral. Fizeram parte dessa amostra 30 jovens, sendo 15 do sexo feminino, e 15, do masculino, com idade média de 21,6 anos, sem tratamento ortodôntico prévio, todos com oclusão normal, com exceção dos terceiros molares e perfil harmônico. Depois de o estudo ter determinado os valores médios de normalidade para as grandezas cefalométricas de Ricketts e não haver encontrado dimorfismo sexual, o resultado da investigação evidenciou a necessidade de um padrão específico cefalométrico a ser utilizado em amazonenses brasileiros. Descritores: Amazonenses; Análise cefalométrica; Oclusão normal. para os autores Abstract In a group of young Brazilians of the state of Amazonas, sons and grandsons of parents from Amazonas, with normal occlusion, the medium angular cephalometric values were determined, used in the Ricketts Analysis by means of teleradiography in lateral norm. This study utilized a group of 30 young Brazilians: 15 male and 15 female, with mean age of 21, 6 years, not submitted to orthodontic treatment, with normal occlusion except for the third molars, and harmony profile. After the determination of medium values of normality for the cephalometric measures of Ricketts, and after the detection of no sexual dimorphism, the results of the research evidence the necessity of using a specific cephalometric pattern in Brazilians of the state of Amazonas. Key words: Brazilians of Amazonas; Cephalometric analysis; Normal occlusion. ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337. 327

Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses... Introdução Revisão da literatura Tendo como base os estudos em cefalometria, a literatura especializada tem pesquisado os mais variados aspectos relacionados aos padrões dentoesqueléticos e craniofaciais 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8. Os autores preocuparam-se em estudar as análises de Tweed 8, Downs 2, Steiner 7 e Ricketts 9 que tratam de indivíduos portadores de oclusão normal de várias populações e etnias diferentes. Para Ricketts 10, existiam quatro métodos principais para chegar a um conceito de normalidade. A palavra normal corresponde a um padrão aceito ou de correção ideal, que, inicialmente, aciona uma imagem mental. Um segundo método utilizado neste estudo foi o acúmulo e processamento de uma amostra, com ausência de patologia conhecida. Um terceiro foi o de fechar um campo para reconhecer as condições patológicas de qualquer enfermidade, considerando normal a ausência de doença que não seja patológica, e um quarto método incluiu a compreensão de princípios gerais ou leis biológicas de comportamento. Conclui-se que essas normas norteiam o profissional na execução do tratamento. Ricketts 11 definiu a posição do mento no espaço, usando a região basal e a cranial como referenciais, orientou a maxila (ponto A) no perfil, em harmonia ideal para o indivíduo e elaborou um novo plano A-pogônio, que serviu de parâmetro para posicionar a arcada. Ainda considerou, teoricamente, que quanto mais reduzido o ponto A, mais lingualmente estaria relacionado ao incisivo inferior, e definiu os valores para os incisivos inferiores como sendo de 1 mm±1,5mm. Nobuyasu et al. 12 definiram os padrões de Ricketts em 75 indivíduos da região do oeste paulista, nas cidades de Marília, Assis e Ourinhos/SP, e, aplicando a análise, concluíram que a maxila estava de acordo com os padrões preconizados pelo autor, e a mandíbula, com crescimento mais horizontal; os incisivos inferiores apresentaram uma inclinação mais anterior que o lábio inferior. Verificou-se que os desvios clínicos foram bem maiores nesses brasileiros quando comparados aos americanos. Para atingir com sucesso uma boa finalização ortodôntica, é imprescindível que haja um estudo cefalométrico correto. Entretanto, fatores como idade, gênero e, principalmente, diferenças étnicas poderão resultar em uma avaliação incorreta dos padrões cefalométricos estudados, caso seja usada uma análise cefalométrica como padrão único, definitivo e invariável, para todos os pacientes 4, 5, 6, 9, 12. Ao longo dos anos, diferentes estudos com excelente qualidade, tais como os de Araújo 13, Civolani 14, Interlandi 15, Oliveira Jr e Vigorito 4 e Nobuyasu 12, foram realizados com o objetivo de estabelecer padrões cefalométricos, somandose, assim, aos de padronização cefalométrica. Este trabalho tem como objetivo inserir na literatura nacional mais uma pesquisa de enfoque regional, longínqua dos grandes centros, na análise cefalométrica de Ricktts 11, o que indica a existência de limitações em indivíduos brasileiros, uma vez que o Brasil possui uma grande miscigenação racial com diferentes biótipos faciais. Com o intuito de enriquecer o assunto aqui estudado e aceitando as declarações da literatura pertinente ao assunto, avaliaram-se as relações anteroposteriores para acrescentar mais algum conhecimento acerca da caracterização dos padrões cefalométricos de normalidade. Com esse objetivo, pesquisou-se a verificação da média na mensuração de Ricketts 11, em amazonenses, para estabelecer um padrão em indivíduos desse grupo racial e étnico 4, 5, 6, 11, 12. Proposição Neste trabalho, propõe-se avaliar: 1. Comparativamente, os valores cefalométricos preconizados pelos autores, com os medidos em amazonenses; 2. A presença de dimorfismo de gênero masculino e feminino. 328 ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337.

Oliveira Junior WM, Cunha EFS, Passos FR Material e métodos Material A amostra utilizada nesta pesquisa foi composta por 30 telerradiografias de indivíduos com idade média de 21 anos e seis meses, sendo 15 do gênero masculino, e 15, do feminino, mestiços, filhos e netos de amazonenses, com oclusão dentária normal, sem tratamento ortodôntico prévio, selecionados entre jovens amazonenses, residentes na cidade de Manaus (AM). Método radiográfico As telerradiografias em norma lateral foram obtidas no Centro de Radiologia de Manaus (Radiocenter), com um aparelho de raios-x Ortotalix, modelo 9200 (marca Dentsply ), com cefalostato acoplado regulado em 70kvp, 10mA e tempo de exposição de 1,2 segundos. Método cefalométrico Os cefalogramas foram obtidos por meio de papel de acetato transparente ultraphan, de tamanho 17,5 X 17,5 cm, espessura 0,07 mm, fixado sobre as telerradiografias. Os traçados foram realizados por dois ortodontistas, com grafite de 0,5 mm na cor preta. O desenho anatômico constou dos seguintes reparos anatômicos: perfil do tecido mole; maxila; mandíbula; ossos nasais; glabela; órbita; sela turca; pório anatômico; osso hioide; incisivos centrais superiores e inferiores; primeiros molares e as cúspides vestibulares dos primeiros pré-molares superiores e inferiores; Os pontos foram demarcados de acordo com Ricketts 16. Pontos localizados em estruturas ósseas N Násio: ponto localizado no limite anterior da sutura frontonasal. Or Orbital: ponto mais inferior do contorno externo da cavidade orbital. Po Pório: ponto mais superior do contorno do meato acústico externo. Ba Básio: ponto mais posterior-inferior do osso occipital na margem anterior do forame magno. ENA Espinha Nasal Anterior: ponta da espinha nasal anterior. Ponto mais anterior da maxila. A Ponto localizado na porção mais interna do contorno anterior da maxila, entre a espinha nasal anterior e o alvéolo dental. PM Localizado no ponto de reversão entre concavidade e convexidade da linha do contorno anterior da cortical externa do mento. Pg Pogônio: ponto mais adiante do contorno anterior do mento, no plano sagital. Gn Gnátio: ponto mais inferior e anterior da sínfise mentoniana. Obtido pela bissetriz das retas que representam a porção anterior do corpo mandibular e a que desce de násio passando por Po. Me Mento: ponto mais inferior do contorno da sínfise mentoniana. Go Gônio: ponto obtido da intersecção entre uma reta descendente a partir do contorno posterior do côndilo tangente ao ramo e a reta representativa do contorno inferior da mandíbula. Pt Pterigoide: ponto no bordo inferior do forame redondo, na parede posterior e superior da fissura pterigomaxilar, usado como centro de referência para o estudo do crescimento. Editorial Artigos para os autores ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337. 329

Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses... Dc Centro do pescoço do côndilo sobre a linha Ba-N. Xi Centro geométrico do ramo mandibular, encontro das bissetrizes da altura e largura do ramo, centro de R 1, R 2, R 3 e R 4. Para traçá-lo, utilizam-se quatro retas tangentes aos pontos citados, tomadas perpendicularmente das retas de Frankfurt e Pterigoide vertical. R1 Ponto mais profundo do contorno anterior do ramo mandibular. R2 Ponto no bordo posterior do ramo mandibular em localização oposta a R1. R3 Localizado no centro do contorno inferior da incisura da mandíbula. R4 Ponto no bordo inferior da mandíbula em posição oposta a R3. Pontos localizados em dente A1 Ponto no bordo incisal do incisivo superior. Ar Ponto no ápice da raiz do incisivo superior. B1 Incisal do incisivo inferior. BR Ápice da raiz do incisivo inferior. A6 Ponto representativo do contorno distal da coroa do primeiro molar superior. B6 Ponto representativo do contorno posterior da superfície distal da coroa do primeiro molar inferior. Planos e linhas criadas a partir desses pontos Linha Ba-N: linha construída pela união dos pontos Ba e N. Plano de Frankfort: união entre os pontos Pório e Orbital. Eixo Facial Linha Pt-Gn: linha que une os pontos Pt e Gnátio. N-P Plano Facial ou Linha da Face: liga os pontos N e Pogônio. Plano Mandibular: tangente à borda inferior da mandíbula Go-M. Plano oclusal: linha que une o trespasse das cúspides distais dos primeiros molares em oclusão e o trespasse médio entre os caninos em oclusão. N-A Linha Facial Superior: une os pontos N e A. A-P Linha Facial Inferior: união dos pontos A e Pó. ENA-ENP Linha Biespinhal: união das espinhas nasal anterior e posterior. Linha ENA-Xi: une os pontos Xi ao ENA. Xi-Pm Eixo do corpo da mandíbula: une os pontos Xi ao Pm. Longo eixo dos incisivos superiores: união entre A1 e Ar. Longo eixo dos incisivos inferiores: união entre B1 e Br. Dc-Xi Linha do eixo condilar: construída pela união dos pontos Xi e Cc. Plano Oclusal Funcional: união entre o trespasse vertical das cúspides. Pontos localizados em tecido mole Em Nasal: situado no ponto de maior curvatura anterior da ponta do nariz, no tecido mole. P Pogônio: ponto de maior curvatura anterior da ponta do mento, no tecido mole. Ul Lábio superior: ponto mais anterior do contorno do lábio superior. Ll Lábio inferior: ponto mais anterior do contorno do lábio inferior. St Ponto de encontro entre os lábios superior e inferior. Figura 1: Desenho anatômico e pontos utilizados na análise de Ricketts 16 330 ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337.

Oliveira Junior WM, Cunha EFS, Passos FR Ângulo interincisal É o ângulo formado entre os longos eixos dos incisivos centrais superiores e inferiores. Norma clínica: 130º desvio-padrão: 6º. Medidas angulares baixas indicam protrusão dental; medidas altas, presença de sobremordida profunda. Figura 2: Cefalograma de Ricketts 16 Interpretação dos fatores isolados Figura 5: Cefalograma Editorial Artigos Figura 3: Trespasse horizontal dos incisivos (Sobressaliência) Figura 6: Altura facial inferior para os autores Figura 4: Trespasse vertical dos incisivos (sobremordida) Figura 7: Comprimento do lábio superior ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337. 331

Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses... Figura 8: União interlabial Figura 11: Plano mandibular Figura 9: Profundidade da face Figura 12: Arco mandibular Método estatístico Figura 10: Eixo facial Para a comparação das médias obtidas na amostra total e nos grupos separadamente (grupos masculino e feminino), foi aplicado o teste t de student 17. Os níveis de significância utilizados p 0,001 (***), p 0,01 (**) e p 0,05 (*). Níveis p>0,05 foram considerados não significantes (ns). O erro do método foi calculado de acordo com a fórmula T 2 =d 2 /2(n-1), em que T significa o erro padrão do método, d a diferença entre os dados do primeiro e do segundo traçado cefalo- 332 ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337.

Oliveira Junior WM, Cunha EFS, Passos FR métrico, e n o número de duplos dados inseridos cada vez que for feito o traçado 17. Os dois traçados foram feitos pelo mesmo operador, com intervalo de quatro semanas entre eles. A amplitude do erro do método não excedeu 0,3 e 0,25mm para cada uma das variáveis estudadas. Resultados e discussão Esta pesquisa expõe os resultados das grandezas cefalométricas estudadas por esses autores (Tabelas 1, 2 e 3) e que, em face de cada padrão racial, produzem algumas mensurações que se repetem em etnias e/ou comunidades regionais, tais como os ângulos preconizados por Ricketts 16. Trespasse horizontal (sobressaliência) As médias da sobressaliência, para amazonenses, possuem valores semelhantes aos de Ricketts, o que caracteriza serem essas médias estatisticamente iguais entre si (Tabelas 1, 2 e 3). Verificou-se que, quando os gêneros masculino e feminino foram comparados, não apresentaram dimorfismo sexual e demonstraram valores superiores aos de Ricketts, sendo 2,6mm para o masculino, e 2,67mm, para o feminino (Tabelas 2 e 3). Trespasse vertical (sobremordida) As médias gerais de sobremordida dos amazonenses foram as seguintes: 2,4mm para mulheres e 2,5mm para os homens (Tabelas 1, 2 e 3), e não houve dimorfismo sexual, com valores muito próximos dos de Ricketts. Ângulo interincisivos Essa mensuração apresentou valor diminuído tanto para o gênero feminino (123 graus) quanto para o masculino (127,07 graus) em relação aos de Ricketts (Tabelas 1, 2 e 3). Isso se explica em razão de essa amostra apresentar os incisivos superiores e inferiores com vestibuloversão aumentada em relação à literatura. Comparandose com os resultados de Downs 2 (135,4 ±5,76), Steiner 7 (130 ), Civolani 14 (129,4 ) e Nobuyasu 12 (128,58±5,6), os da amostra estudada apresentam menor verticalização dos incisivos. Altura facial inferior As médias para a altura facial inferior apresentaram alta significância quando comparadas às dos autores, com mensurações de 42,63 e 41,77 (Tabelas 1, 2 e 3) para os gêneros feminino e masculino, respectivamente, não apresentando dimorfismo sexual entre os gêneros, mas valores menores aos preconizados por Ricketts 9,10,11 (47 ), indicando um crescimento mais horizontal dos maxilares, nos amazonenses, semelhante aos encontrados nos estudos de Nobuyasu 12 (42,51º) em brasileiros da Região Sudeste. Comprimento do lábio superior Nas Tabelas 1, 2 e 3, mensuram-se os valores dos homens (24,43mm) e mulheres (21,40mm), em que se demonstra haver diferença significante entre os gêneros que apresentam dimorfismo sexual, em razão de os homens amazonenses possuírem maior volume e comprimento labial em relação aos estudados na literatura nacional e internacional 4. Esses valores mostram que os amazonenses possuem lábios mais compridos quando comparados aos de Ricketts 9, 10, 11. Linha de união interlabial A amostra de amazonenses estudada apresentou uma média de -3,93mm e -2,70mm para mulheres e homens, respectivamente (Tabelas 1, 2 e 3), sem demonstrar dimorfismo sexual nem diferenças estatísticas quando comparada com os valores de Ricketts 9,10, 11 (-3,5mm e -4,0mm) e com a literatura nacional. Editorial Artigos para os autores ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337. 333

Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses... Profundidade facial Na avaliação deste ângulo, pôde-se observar que as médias encontradas para os gêneros não foram significativas quando comparadas às de Ricketts 9, 10, 11 89,0 para o masculino, e 90,53, para o feminino. Em relação a outros autores como Downs 2, cujo valor encontrado foi 87,8, os amazonenses apresentaram valores superiores. Eixo facial Embora essa variável estudada apresente um valor próximo ao preconizado por Ricketts 9, 10, 11 (90 ±3,5 ), as mensurações apresentadas neste estudo, 89,33 e 90,27 para mulheres e homens, respectivamente, demonstram uma sutil tendência ao crescimento mais horizontal em amazonenses. Plano mandibular Para a mensuração representada em valores 22,53 e 20,73 nos gêneros feminino e masculino, respectivamente, observa-se um crescimento mais horizontal quando comparados aos de Ricketts 9, 10, 11 (26 e 25 em mulheres e homens); porém, ao adotar esse mesmo procedimento em relação à média preconizada por Downs 2 (21,6 ), os amazonenses registram um crescimento mais vertical. Arco mandibular Na Tabela 1, nota-se que houve dimorfismo sexual na comparação entre os dois gêneros e, quando esses valores foram confrontados com os preconizados pelos autores, observaramse diferenças estatisticamente significativas 39,40 para mulheres (Tabela 2) e 44,53 para Tabela 1: Grupo amazonense com teste t, desvio-padrão, P-value e significância nas mensurações: sobressaliência, sobremordida, ângulo interincisal, altura facial inferior, comprimento de lábio superior, linha de união interlabial, profundidade facial, eixo facial, plano e arco mandibular Variáveis Gênero Média Desvio-padrão T P-value Significância Sobressaliência Sobremordida Ângulo interincisal Altura facial inferior Comprimento de lábio superior Linha de união interlabial Profundidade facial Eixo facial Plano mandibular Arco mandibular 2,60 1,198 2,50 1,069 2,40 0,890 2,67 1,144 123,0 8,856 127,0 6,563 42,63 3,527 41,77 3,385 21,40 4,39 24,43 2,078-3,93-5,182-2,70-4,487 89,00 2,976 90,53 3,242 89,33 3,126 90,27 3,802 22,53 4,257 20,73 4,148 39,40 4,939 44,53 3,569 0,241 81% Ns 0,713 48,2% Ns 1,429 16,4% Ns 0,687 49,8% Ns 2,425 0,02% * 0,696 49,2% Ns -1,35 18,8% Ns -0,73 46,90 Ns 1,172 25,1% Ns -3,26 0,003% ** Teste t ; G1-feminino; G2-masculino; ns = Estatisticamente não significante; * = Estatisticamente significante p 0,005; ** = Estatisticamente significante p 0,001 334 ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337.

Oliveira Junior WM, Cunha EFS, Passos FR Tabela 2: Média do grupo feminino e dos autores, teste t, P-value, significância Variáveis Gênero feminino Média Valor dos autores T P-value Significância Sobressaliência 2,60 2,50 0,44 67,00% Ns Sobremordida 2,40 2,50 0,32 75,10% Ns Ângulo interincisal 123,0 131 3,44 0,04% ** Altura facial inferior 42,63 47-4,79 0,00% ** Comprimento de lábio superior 21,40 20 1,24 23,70% Ns Linha de união interlabial -3,93-3,5 0,05 96,10% Ns Profundidade facial 89,00 89,30-0,39 70,20% Ns Eixo facial 89,33 90-0,82 42,30% Ns Plano mandibular 22,53 26 2,24 4,20% * Arco mandibular 39,40 29,50 7,76 0,00% ** Teste t ; G1-feminino; ns = Estatisticamente não significante; * = Estatisticamente significante p 0,005; ** = Estatisticamente significante p 0,001 Tabela 3: Média do grupo masculino e dos autores, teste t, P-value, significância Variáveis Gênero masculino Média Valor dos autores T P-value Significância Sobressaliência 2,67 2,50 0,56 58,20% Ns Sobremordida 2,50 2,50 0,00 100% Ns Ângulo interincisal 127,07 131,00 2,32 3,60% * Altura facial inferior 41,77 47,00-5,98 0,00% ** Comprimento de lábio superior 24,43 20,00 8,26 0,001% ** Linha de união interlabial -2,70-4,00 1,12 28,10% Ns Profundidade facial 90,53 89,30 1,47 0,163% Ns Eixo facial 90,27 90,00 0,27 0,790% Ns Plano mandibular 20,73 25,00 4,14 0,001% ** Arco mandibular 44,53 29,50 16,34 0,001% ** Teste t ; G2-masculino; ns = Estatisticamente não significante; * = Estatisticamente significante p 0,005; ** = Estatisticamente significante p 0,001 Editorial Artigos para os autores homens (Tabela 3), o que demonstra que esse ângulo aumentou consideravelmente nos dois gêneros, um pouco mais para os homens. Esse aumento justifica crescimento horizontal bem maior dos amazonenses do que as amostras estudadas em trabalhos internacionais e em grupos analisados em outras regiões brasileiras. Embora amazonenses, sulistas, paulistanos e paulistas tenham a mesma nacionalidade, justifica-se que os valores sejam diferentes de região para região, porque o Brasil é um país de dimensões continentais, com uma diversidade étnica, cultural e religiosa que contrasta com outras nações, sendo uma seara riquíssima para pesquisas dessa natureza. Conclusão Após a discussão dos resultados, é lícito concluir que: 1. Os valores encontrados na amostra de amazonenses, quando comparados aos dos autores das literaturas nacional e internacional, indicaram que houve um crescimento ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337. 335

Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses... 2,70 2,65 2,60 2,55 2,50 2,45 2,40 2,35 2,30 2,25 2,50 2,40 2,67 2,50 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 24,43 21,40 20,00 20,00 Figura A: Sobressaliência Figura E: Comprimento do lábio superior (mm) 2,60 2,60 2,55 2,50 2,45 2,50 2,50 2,50 0,00-0,50-1,00-1,50-2,00-2,50-3,00-3,50-4,00-4,50-2,70-3,93-4,00-4,00 Figura B: Sobremordida Figura F: Linha de união interlabial (mm) 132,00 130,00 128,00 126,00 124,00 122,00 120,00 118,00 131,00 131,00 127,07 123,00 Figura C: Ângulo interincisal 90,00 90,50 90,00 89,00 89,50 89,00 88,50 88,00 Figura G: Eixo facial 90,50 90,00 47,00 46,00 45,00 44,00 43,00 42,00 41,00 40,00 47,00 42,73 47,00 44,53 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 25,00 22,53 25,00 20,73 Figura D: Altura facial inferior Figura H: Plano mandibular 336 ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337.

Oliveira Junior WM, Cunha EFS, Passos FR 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 39,87 26,00 Figura I: Arco mandibular 44,20 26,00 5. Oliveira JR WM, Vigorito JW. Determinação dos valores cefalométricos de Wits em jovens amazonenses, com oclusão normal. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial. 2007;12(1):118-24. 6. Oliveira JR WM, Vigorito JW. Determinação dos valores cefalométricos em amazonenses com oclusão dentária normal Parte 1. ConScientiae Saúde. 2008;7(3):307-13. 7. Steiner CC. Cephalometrics for you and me. Amer J Orthodont. 1953;39(10):729-55. 8. Tweed CH. The Francfort mandibular plane angle in orthodontic diagnosis. Am J Orthod Oral Surg. Saint Louis. 1946;32(4):175-230. horizontal, apresentando significância nas mensurações: ângulo interincisal, altura facial inferior, plano mandibular e arco mandibular em homens e mulheres. 2. Houve dimorfismo sexual para as seguintes grandezas: comprimento de lábio superior e arco mandibular. Referências 1. Baum AT. A cephalometric evaluation of the normal skeletal and dental pattern of children with excellent occlusions. Angle Orthodont. 1951;21:96-103. 2. Downs WB. Variations in facial relationships: their significance in treatment and prognosis. Am J Orthod. Oct. 1948;34(10):812-40. 3. Henriques JFC, Pinzan A, Takahashi R, Freitas MR. Determinação da medida Wits para jovens nipobrasileiros com oclusão normal. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial. nov./dez. 1999;4(6):35-41. 4. Oliveira JRWM, Vigorito JW. Estudo comparativo cefalométrico radiográfico das características dentoesqueléticas e dos tecidos moles da face em jovens amazonenses com colusão dentaria normal. 91p [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2003. 9. Ricketts RM. Planning treatment on the basis of the facial pattern and estimate of its growth. Am J Orthod, St Louis. 1957;27(1). 10. Ricketts RM. Occlusion The medium of dentistry. J Prosthet Dent, St Louis. 1969;(1)21:39-60. 11. Ricketts RM. Analysis The interim. Angle Orthodo, Appleton.1970;(40)2:129-37. 12. Nobuyasu, Masato et al. Padrões cefalométricos de Ricketts aplicados a indivíduos brasileiros com oclusão excelente. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá-PR. 2007;12(1):125-56. 13. Araujo MCM. Contribuição ao estudo dos desvios antero-posteriores da mandíbula, através das radografias cefalométricas (nos casos de classe I e classe II de Angle) Piracicaba. 1964. 123 f. [tese]. Piracicaba: Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade de Campinas; 1964. 14. Civolani MI. Padrões cefalométricos de Tweed, Steiner, Wylie e Downs aplicados a indivíduos brasileiros como oclusão normal. 1977. 73 f. [dissertação mestrado em Ortodontia]. Campinas: Faculdade de Odontologia da Universidade de Campinas; 1977. 15. Interlandi S. Linha I na análise morfodiferencial para o diagnóstico. Rev Fac Odonto, São Paulo-SP. 1971;9(2):289-310. 16. Ricketts RM, et al. Orthodontic diagnosis and planning [USA]; Rock Mount Orthod. 1982;1. 17. Bussab WO, Morettin PA. Estatística básica. 4ª ed. São Paulo: Atual; 1987. Editorial Artigos para os autores ConScientiae Saúde, 2009;8(2):327-337. 337