Ref.: Infraestrutura e quadro de auditores fiscais da Gerência Regional do Trabalho de Osasco

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Transcrição:

Osasco, 30 de março de 2015 Ao Excelentíssimo Ministro do Trabalho Manoel Dias Ref.: Infraestrutura e quadro de auditores fiscais da Gerência Regional do Trabalho de Osasco É com preocupação e sabendo de vossas atribuições e iguais preocupações com o desenvolvimento do Brasil - e com o bem estar do trabalhador que isso envolve - que vimos relatar a situação da Gerência Regional do Trabalho de Osasco e Região para, em conjunto com o movimento sindical da região, buscarmos a melhor solução para um problema que se arrasta há alguns anos. O presente relato foi apresentado ao Ministério do Trabalho e a Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo em 2014. A Gerência Regional do Trabalho de Osasco tem sob sua jurisdição 15 municípios da região Oeste da Grande São Paulo. Isso corresponde a 3 milhões de habitantes, sendo 1,2 milhão deles ocupados e 86.400 empresas. O quadro de servidores da Gerência é composto por 14 auditores fiscais e 16 servidores administrativos. Somente 13 auditores se dedicam à fiscalização de empresas. Na área administrativa, há dois servidores afastados. Para compensar a carência, ao menos para o setor administrativo, a Gerência se utiliza da força de trabalho de 30 jovens aprendizes, contratados por Termo de Cooperação para executarem serviços rotineiros.

Há 18 anos, eram 27 auditores fiscais na Gerência. Um evidente contraste, que fica maior diante de um estudo produzido pela Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, em 2009, que mostrava ser necessário um fiscal para cada 20 mil pessoas da População Economicamente Ativa. Atualizando os dados temos a seguinte constatação: Déficit de auditores fiscais Local Auditores Auditores Déficit População ocupada existentes necessários com 15 anos ou mais/ auditor fiscal GRTE/ Osasco 16 63-74,6% 78.440 GRTE/ SP 481 1.620-70,3% 67,354 Brasil 2.791 4.264-34,0% 30.557 Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego. SRTE/ SP Censo Demográfico do IBGE, 2010 A situação é agravada pela falta de infraestrutura para os servidores trabalharem e atenderem a população. O prédio oferece riscos: as portas frontais já não são mais abertas porque podem cair, a instalação elétrica está sobrecarregada e já não se pode instalar qualquer equipamento. A rede de intranet não funciona e os servidores não conseguem imprimir os documentos de que precisam para trabalhar porque as duas impressoras da rede estão quebradas e não há toner para abastecer outros equipamentos menores que poderiam ser utilizados. O prédio também não é adaptado para atender pessoas com dificuldades de locomoção, nem possui banheiros para pessoas com deficiências. Tudo isso ocorre numa Gerência que realiza auditorias fiscais, atende denúncias provenientes de diversas fontes (de trabalhadores, de sindicatos, da Justiça do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho, da Ouvidoria do Ministério do Trabalho, das Delegacias do Polícia, INSS), emite carteiras

profissionais de estrangeiros, recebe recursos de seguro desemprego, faz correções na Rais/ Caged para pagamento do PIS, realiza homologações de rescisões contratuais, plantões de orientação ao trabalhador, mediação de mesas redondas, registro sindical, sistema mediador, certidões negativas e processamento de multas. O resultado é que alguns destes serviços ficam penalizados. Trabalhadores empregados ou desempregados estão com dificuldades de acesso a análise de recursos ao seguro-desemprego, análise de problemas de pagamento da Rais e em obter orientações sobre questões trabalhistas e soluções de conflitos individuais. Também há demora no protocolo, no setor de Relações do Trabalho, no Setor de multas (uma notificação leva seis meses para chegar ao destinatário), no Setor de entendimentos, no Suporte à fiscalização, no Suporte à Aprendizagem e inclusão de Pessoas com deficiências, entre outros. Prejudica também a fiscalização trabalhista. Os auditores não comparecem às empresas no momento em que são acionados, mesmo diante de acidentes graves ou fatais. Geralmente, chegam aos locais após semanas ou meses, o que compromete qualquer possibilidade de encontrar o local íntegro para fiscalização e consequente prevenção e punição dos responsáveis. O mais recente exemplo aconteceu na base territorial do nosso Sindicato: a fiscalização aconteceu após 81 dias do acidente que decepou as duas mãos do auxiliar de produção da metalúrgica Huffix, de Santana de Parnaíba. Foi realizada inclusive reunião com o Superintende Regional do Trabalho de São Paulo, Luiz Antonio de Medeiros, para que a medida ocorresse. Infelizmente, a fiscalização ocorreu sem acompanhamento do sindicato, o que é recorrente, embora contrarie a Convenção 148 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil é signatário.

As implicações dessa situação são várias. O relatório de fiscalização é documento fundamental para que o trabalhador possa fazer valer seus direitos. Além disso, a ausência da fiscalização significa que as causas do acidente de trabalho não foram identificadas e corrigidas, ou seja, ameaça de novos danos à saúde do trabalhador, de famílias e ao Estado. A falta de fiscalização preventiva contribui para que mais trabalhadores adoeçam e até morram em seus locais de trabalho. Em cinco anos, ocorreram 55.748 acidentes, foram registradas 1.857 doenças do trabalho e 182 mortes, conforme a tabela a seguir: Acidentes de trabalho registrados pela Previdência Social em Osasco e Região 2007 a 2011 Município Total de Total de Doenças Total de Mortes Acidentes do trabalho Barueri 12.207 434 38 Carapicuíba 4.827 64 14 Cotia 6.623 152 14 Embu 2.412 102 18 Embu-Guaçu 695 12 1 Itapecerica da Serra 2.716 53 17 Itapevi 1.889 32 9 Jandira 1.058 32 7 Juquitiba 219 2 4 Osasco 14.568 584 28 Pirapora do Bom Jesus 111 4 2 Santana de Parnaíba 3.355 90 13 São Lourenço da Serra 193 8 1 Taboão da Serra 4.209 273 10 Vargem Grande Paulista 666 15 6 Total geral 55.748 1857 182 Fonte: www.previdencia.gov.br acesso em 03 fev. 2014

A falta da fiscalização também dificulta a abertura de ações regressivas acidentárias (Art. 120 da Lei 8.213/91) por parte da Procuradoria Federal da Advocacia Geral da União. Tais ações devem ser adotadas em relação às empresas que negligenciam medidas de proteção, provocando acidentes de trabalho. Até 28 de janeiro de 2014, haviam sido abertas somente dez ações regressivas na região. No ano de 2013, foram 12 ações. Em vista da situação da Gerência de Osasco, o movimento sindical passou a incorporar papéis antes desempenhados pelo Ministério do Trabalho, como as homologações, e em conjunto com programas das Prefeituras, foram desenvolvidos projetos de intermediação de mão de obra. Tudo isso para permitir que o Ministério assumisse com força total o seu papel essencial, que é promover a fiscalização dos ambientes de trabalho e garantir o cumprimento da legislação, o respeito aos direitos dos trabalhadores e condições de saúde e segurança dignas. Sabemos também que o quadro aqui exposto não é particularidade da Gerência de Osasco. O já mencionado estudo de 2009 da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo dava que as Gerências de Bauru e de Barretos também se encontravam em situação precária. Situação que se agravou ao longo dos anos, tendo em vista os dados da Rais e o crescimento da população ocupada:

Município Trabalhadores e empresas atuantes na região de Osasco - 2010 População ocupada com 15 anos ou mais Trabalhadores formais Empresas atuantes Barueri 113401 242279 13932 Carapicuíba 163807 41212 6403 Cotia 99439 76369 8192 Embu 109187 45348 4499 Embu-Guaçu 27490 7894 1207 Itapecerica da Serra 69333 23532 2882 Itapevi 85888 27626 3118 Jandira 53819 17732 2294 Juquitiba 12644 3664 1102 Osasco 315697 164973 18700 Pirapora do Bom Jesus 6457 3265 1215 Santana de Parnaíba 51718 61111 15080 São Lourenço da Serra 6379 8225 788 Taboão da Serra 119447 57261 6066 Vargem Grande Paulista 20330 10920 1362 Total geral 12555036 791411 86840 Fontes: Relação anual de informações sociais: MTE, 2010 Censo Demográfico, 2010 Cadastro Geral de Empresas 2011. R10 de janeiro; IBGE 2013 Já há alguns anos vimos relatando esta situação ao Ministério do Trabalho e a Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo. Em algumas vezes, o movimento sindical de Osasco e região fez protestos na Superintendência em busca de mudanças. No entanto, o quadro só vem se deteriorando. Salientamos que o presente relato é compartilhado com o Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (Cisssor), que é membro do Conselho Regional do Trabalho e Emprego.

Diante do exposto, vimos solicitar especial atenção a situação aqui apresentada e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos e para dialogar a respeito das possíveis soluções. Jorge Nazareno Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região Presidente

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