ATOS INTERNACIONAIS REFERENTES À COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA PENAL, CRIMINALIDADE TRANSNACIONAL E LAVAGEM DE DINHEIRO



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Transcrição:

ESTUDO ATOS INTERNACIONAIS REFERENTES À COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA PENAL, CRIMINALIDADE TRANSNACIONAL E LAVAGEM DE DINHEIRO Maria Ester Mena Barreto Camino Consultora Legislativa da Área XVIII Direito Internacional Público e Relações Internacionais Sandra Graça de Araújo Costa Valle Direito do Trabalho e Direito Social do Trabalho ESTUDO JANEIRO/2013 Câmara dos Deputados Praça 3 Poderes Consultoria Legislativa Anexo III - Térreo Brasília DF

Agradecimentos Aos Consultores s Luciana Teixeira, Luiz Henrique Cascelli de Azevedo, José Theodoro Mascarenhas Menck, Alberto Pinheiro de Queiroz Filho, Paulo César Ribeiro Lima, Álvaro Gustavo Parucker e aos Setores de Recuperação de Dados e Documentos e Coordenação de Apoio Técnico da Consultoria Legislativa, de modo especial a Luiz Cláudio Pires dos Santos, pelo apoio e colaboração neste trabalho. 2

RESUMO O objetivo deste estudo é fazer o levantamento dos atos internacionais referentes à cooperação judiciária penal, criminalidade transnacional, lavagem de dinheiro e cooperação em matéria de defesa, que foram firmados, entre 1988 e 2012, pela República Federativa do Brasil e submetidos à apreciação do Congresso Nacional, assim como o seu respectivo estágio de inserção no direito interno brasileiro. Calculou-se, ainda, o tempo utilizado pelos poderes Executivo e nesse processo. Palavras-chave: Atos internacionais. Cooperação judiciária penal bilateral ou multilateral. Inserção. Direito interno brasileiro. Tempo.. Executivo.. ABSTRACT The aim of this paper is to map existing treaties on international cooperation in criminal matters, transnational criminality, money laundering and cooperation at large in the defense sector, which were signed by the Federative Republic of Brazil and submitted to its National Congress, as well as their corresponding stage of domestication into Brazilian Law. In order to bring these international legal instruments into force, it was also calculated the amount of time spent by the executive and legislative branches of government in this process. Key words: Treaties. Bilateral and multilateral penal cooperation. Domestication into Brazilian Law. Timing. Legislative. Executive 3

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO:... 5 2. ASPECTOS GERAIS REFERENTES À INSERÇÃO DOS ATOS INTERNACIONAIS NO DIREITO INTERNO BRASILEIRO:... 7 3. COMPROMISSOS E PACTOS INTERNACIONAIS REFERENTES À COOPERAÇÃO PENAL LATO SENSU FIRMADOS PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:... 11 4. ANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL JUDICIÁRIA PENAL, POLICIAL E DE DEFESA OU SEGURANÇA, A PARTIR DE 1988:... 19 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 78 ANEXO A... 85 2013 Câmara dos Deputados. Todos os direitos reservados. Este trabalho poderá ser reproduzido ou transmitido na íntegra, desde que citados(as) o(a) autor(a) e a Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados. São vedadas a venda, a reprodução parcial e a tradução, sem autorização prévia por escrito da Câmara dos Deputados. Este trabalho é de inteira responsabilidade de seu(sua) autor(a), não representando necessariamente a opinião da Câmara dos Deputados. 4

ATOS INTERNACIONAIS REFERENTES À COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA PENAL, CRIMINALIDADE TRANSNACIONAL E LAVAGEM DE DINHEIRO. Maria Ester Mena Barreto Camino 1. INTRODUÇÃO: Foi encaminhada solicitação de um congressita à Consultoria Legislativa em que se pediu um levantamento dos atos internacionais pertinentes à criminalidade transnacional e à lavagem de dinheiro, assinados pela República Federativa do Brasil, assim como a relação daqueles instrumentos internacionais encaminhados ao Congresso, mas ainda pendentes de deliberação legislativa. Nesse sentido, são feitas duas perguntas: Há alguma atividade legislativa para colocar em pauta esses acordos? É possível fazer uma nota técnica trazendo um sumário desses acordos e atual situação para que se evite a lavagem de dinheiro noticiada? Essa demanda teve sua origem na matéria Criminalidade Internacional, assinada por Josemar Dantas, publicada em 6 de agosto de 2012, na p. 2 do caderno Direito e Justiça, do jornal Correio Braziliense, cuja cópia reprográfica integral consta do Anexo I deste estudo (p.60). São os seguintes os principais pontos levantados pelo autor da matéria em seu artigo: 1. o arcabouço jurídico brasileiro ainda é falho para assegurar a desarticulação de organizações criminosas, em especial as que têm ramificações além-fronteiras. ; apesar dos dispositivos da Lei nº 12.683, de 9/7/2012, 5

recentemente sancionada, que amplia e endurece as disposições da legislação anterior (Lei nº 9.613/2008) sobre o combate à lavagem de dinheiro ; 2. faz-se indispensável ampliar o alcance das normas penais para permitir ao Brasil articular-se com a comunidade internacional na ofensiva contra o crime organizado ; 3. a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) faz periódicas avaliações dos avanços legais alcançados pelos países membros quanto ao combate à corrupção e à lavagem de dinheiro ; 4. O Brasil é signatário de 34 convenções internacionais sob o patrocínio da OCDE, destinadas a desbaratar atividades marginais do gênero mediante a permuta de informações ; 5. segundo o autor, quatro dos acordos celebrados...não foram objeto de deliberação do Congresso e 12 hibernam há anos nas suas serventias, sem nenhuma indicação de que venham a ser votados ; 6. a OCDE...reclama que o Brasil não executa, com a necessária presteza, os pactos celebrados no âmbito da organização, ao tempo em que arquiva os principais ; 7. há necessidade crucial...de se colocar em vigor os tratados firmados por iniciativa da OCDE, sugerindo o autor que,...no âmbito da Controladoria Geral da União (CGU), do Ministério Público e da Polícia Federal, seja colocado em pauta o assunto para diminuir...a inércia do governo brasileiro em cumprir as parcerias internacionais, buscando coibir, por exemplo, a lavagem de dinheiro que estaria sendo efetuada pela máfia italiana por meio...de inversões imobiliárias nas praias nordestinas. 6

Neste estudo, levantam-se dados e, com base nos dados pesquisados nas fontes especificadas no texto, são tecidas considerações cotejadas com as assertivas feitas pelo autor do artigo citado. Sem dúvida alguma, o debate de ideias e o contraditório fazem parte do processo de pesquisa jurídico, requisitos necessários ao seu aprimoramento. 2. ASPECTOS GERAIS REFERENTES À INSERÇÃO DOS ATOS INTERNACIONAIS NO DIREITO INTERNO BRASILEIRO: Os diferentes pactos internacionais bilaterais, plurilaterais ou multilaterais firmados pelo Brasil podem ter vários formatos e denominações, tais como tratados, convenções, convênios, acordos, protocolos etc. A Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados, na alínea a, do primeiro parágrafo do seu art. 2º, utiliza a expressão tratado como termo genérico para quaisquer pactos escritos no âmbito internacional. Como, todavia, tratado é, também, uma das espécies desses pactos e a expressão genérica tenha a ver com a acepção original, em inglês, da palavra treaty, aquilo ou o que se tratou, deliberou, convencionou tem-se preferido, no Congresso Nacional, como termo genérico das avenças ou pactos internacionais celebrados, a expressão atos internacionais, gênero no qual cabem todos e quaisquer tipos de pactos, inclusive os tratados, um entre os formatos possíveis.. O primeiro passo para que seja firmado um compromisso internacional pelo país acontece no âmbito do Poder Executivo. Nos termos dos incisos VII e VIII do art. 84 da Constituição Federal, é competência privativa do Presidente da República manter relações com os Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos, assim como celebrar tratados, convenções e atos internacionais sujeitos a referendo do Congresso Nacional (destaque acrescentado). 7

Esse concerto constitucional brasileiro relativo aos atos internacionais, adotado em 1988, está presente, com pequenas variações, ao longo da história constitucional,do país. Significa isso dizer que as negociações e tratativas preliminares à realização de qualquer pacto internacional, assim como a sua assinatura, em nome do país, estão adstritos à esfera do competência do Presidente da República, que tanto pode firmá-los, como designar plenipotenciários para fazê-lo, competência precipuamente desempenhada pelo Ministério das Relações Exteriores. Ilustrativo é o fato de que a Organização das Nações Unidas (ONU) tem como principal interlocutor o Ministério das Relações Exteriores, que é o representante formal do governo brasileiro. Após ter sido celebrado um determinado ato internacional, cabe ao Poder Executivo decidir o momento de encaminhá-lo à deliberação legislativa. O Presidente da República não tem o poder legal de elidir o envio da matéria ao Congresso Nacional, uma vez que há o dever constitucional expresso de fazê-lo, mas tem o poder discricionário de decidir o momento oportuno de efetuar essa remessa, ou seja, tem de fazê-lo, mas detém o poder de decidir quando. Enquanto o ato internacional não for objeto de deliberação e aprovação legislativa não poderá ser inserido, de forma válida e eficaz, na ordem normativa interna, como direito positivo brasileiro, ou seja, não terá força de norma jurídica aplicável no país. Nesse sentido, há a determinação constitucional expressa do do art. 49, I, da Constituição Federal, segundo o qual é da competência exclusiva do Congresso Nacional (ou seja, apenas do Congresso Nacional e de nenhum outro Poder de Estado), resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. 8

De outro lado, a acepção da expressão encargos ou compromissos gravos ao patrimônio nacional é a mais abrangente possível, não, necessariamente, significando, apenas, que esses encargos impliquem algum tipo de ônus financeiro, mas, sim, qualquer tipo de dispêndio, inclusive utilização de recursos humanos ou quaisquer atividades necessárias à implementação dos compromissos assumidos, seja por meio de ações específicas, seja por aumento potencial de demanda aos serviços públicos do país em face de compromisso internacional assumido, inclusive serviço de tradução e de interpretaçao que, em geral, é exigido Deve o Congresso Nacional zelar, com firmeza, por essa sua competência, que é inarredável, nos termos e ditames, inclusive, dos incisos X e XI do mesmo art. 49 da Constituição, vez que também são suas competênicas exclusivas fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta, assim como zelar pela preservação de sua competência legislativa, em face da atribuição normativa dos outros Poderes. Vê-se, então, que, após ter sido firmado um compromisso internacional pelo Executivo, deve esse mandar o ato internacional ao Congresso para apreciação legislativa. Se o Congresso Nacional, após deliberação de suas duas Casas, aceder ao pacto internacional celebrado pelo Executivo, essa sua aprovação será consubstanciada em um decreto legislativo, e a partir daí devem ser tomadas as providências seguintes, de competência do Poder Executivo. Após receber a comunicação do Poder, contendo a cópia do decreto legislativo, de que o ato internacional recebeu a sua aprovação, o Poder Executivo pode, ou não, dar sequência ao processo de inserção do ato 9

internacional no direito interno, mas tem o dever de fazê-lo nos termos e limites da aprovação fixada no decreto legislativo,ou seja, sem poder restringi-la ou ampliá-la. O percurso do ato internacional, enquanto no Poder, é de fácil consulta e recuperação, sendo perfeitamente possível, através do sistema eletrônico de tramitação de projetos de lei e outras proposições, que faz parte do título geral atividade legislativa 1, constante da página eletrônica da Câmara dos Deputados 2, obter não apenas o último andamento de qualquer matéria submetida à deliberação do Parlamento, mas também a história de sua tramitação, desde o momento de sua apresentação na Câmara dos Deputados, podendo ser acessados tanto pareceres e votos, quanto os respectivos debates, eventuais audiências públicas etc. A tramitação dos atos internacionais, em sua fase inicial, pode ser verificada no subitem mensagem (MSC) do sistema eletrônico de tramitação de projetos de lei e outras proposições, forma sob a qual a presidência da República encaminha essas matérias ao Parlamento e, logo a seguir, no subitem projeto de decreto legislativo (), denominação que recebem as mensagens após a primeira manifestação favorável ao conteúdo normativo feita por comissão de mérito. Em ambos os campos, representados pelos ícones citados, a pesquisa pode ser feita tanto por número da proposição, quanto por tema, sendo sistema simples de consulta eletrônica e de rápida resposta. O percurso legislativo de ato internacional é interrompido, quando do sobrestamento, em face de terem sido requeridas providências pelo ao Poder Executivo, ou encerrado, quando da edição do decreto legislativo de aprovação, ou de rejeição, ou de arquivamento do ato internacional, comunicados à Presidência da República. 1 Disponível em: http://www.camara.leg.br/sileg/default.asp), 2 Disponível em: www.camara.leg.br. 10

Na seqüência, quando da aprovação do ato internacional pelo Congresso Nacional, manifestada nos contornos do decreto legislativo promulgado, se o Executivo resolver dar seguimento ao processo, os passos seguintes para a inserção da normativa internacional, no direito positivo brasileiro, serão o decreto de promulgação do Presidente da República, a sua publicação, com cópia integral do texto internacional, no Diário Oficial da União, assim como o depósito do instrumento de ratificação stricto sensu (o comunicado do governo brasileiro de que toda a tramitação referente ao pacto internacional foi concluída em âmbito interno e de que ele está em vigor na ordem jurídica interna do país), no local que tenha sido convencionado no instrumento internacional, lembrando-se que, em geral, o depósito das convenções da ONU é feito em Nova Iorque. Apenas após todos esses passos terem sido palmilhados, no âmbito do Poder Executivo e do Poder, é que um ato internacional é inserido no direito interno brasileiro, segundo os ditames e preceitos da existência, validade e eficácia das normas jurídicas, sob pena de injuridicidade, inexistência e ineficácia do conteúdo normativo. 3. COMPROMISSOS E PACTOS INTERNACIONAIS REFERENTES À COOPERAÇÃO PENAL LATO SENSU FIRMADOS PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: O Ministério da Justiça veicula, em sua página eletrônica referente à cooperação internacional, item referente à cooperação judiciária internacional 3, subitem cooperação judiciária internacional, relação de atos internacionais em vigor, em nosso país. 3 Acesso em: 19 dez. 2012. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/main.asp?view={d6765f39-fe1c- 4810-A6EF-60E071C1DF02}&BrowserType=IE&LangID=ptbr&params=itemID%3D%7B9FA8D9D8%2DD00F%2D4153%2D9C30%2D491F1BDCD3EA%7D%3B &UIPartUID=%7B2868BA3C%2D1C72%2D4347%2DBE11%2DA26F70F4CB26%7D 11

São mencionados, entre outros, os seguintes instrumentos internacionais firmados no âmbito da Organização das Nações Unidas: 1. Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, promulgada pelo nº 5.687, de 31 de janeiro de 2006; 2. Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, promulgada pelo nº 5.015, de 12/03/2004; 3. Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças,promulgado pelo nº 5.017, de 12/03/2004; 4. Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, relativo ao combate ao Tráfico de Migrantes por via terrestre, marítima e aérea, promulgado pelo nº 5.016, de 12/03/2004; 5 Protocolo contra a Fabricação e o Tráfico Ilícito de Armas de Fogo, suas Peças e Componentes e Munições, complementando a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, promulgado pelo nº 5.941, de 26/10/2006; 6. Convenção para a Supressão do Financiamento do Terrorismo; promulgado pelo nº 5.640, de 26/12/2005; 7. Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança referente à venda de crianças, à prostituição infantil e à pornografia Infantil, promulgado pelo nº 5.007, de 08/03/2004 e depositado na Secretaria Geral da ONU; 8. Convenção contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópica nº 154, de 26 /07/1991 9. Convenção sobre a Prevenção e Punição de Crimes contra Pessoas que Gozam de Proteção Internacional, inclusive Agentes Diplomáticos nº 3.167, de 14/09/1999 10. Convenção Internacional contra a Tomada de Reféns nº 3.517, de 20/06/2000 11. Convenção sobre a Proteção Física de Materiais Nucleares nº 95, de 16/04/1991 12

12. Convenção para a Repressão aos Atos Ilícitos contra a Segurança da Aviação Civil nº 2.611, de 02/06/1998 13. Convenção para a Supressão de Atentados Terroristas com Bombas nº 4.394, de 26/09/2002 4. São, também, relacionados, no mesmo portal, os seguintes instrumentos internacionais firmados no âmbito da Organização dos Estados Americanos: 1. Convenção Interamericana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal, promulgada pelo nº 6.340, de 3/1/2008 2. Convenção Interamericana sobre o Cumprimento de Sentenças Penais no Exterior promulgada pelo nº 5.919, de 3/10/2006 3. Convenção Interamericana contra a Corrupção promulgada pelo nº 4.410, de 7/10/2002 4. Convenção Interamericana contra o Terrorismo, assinada em Barbados, em 3 de junho de 2002 promulgada pelo nº 5.639, de 26/12/2005 5. Convenção Interamericana contra a Fabricação e o Tráfico Ilícito de Armas de Fogo, Munições, Explosivos e outros MaterConvenção para Prevenir e Punir os Atos de Terrorismo Configurados em Delitos contra as Pessoas e a Extorsão Conexa, quando tiverem eles transcendência internacionaiais Correlatos, promulgada pelo nº 3.229, de 29/10/1999 nº 3.018, de 6/4/1999 6. Convenção para Prevenir e Punir os Atos de Terrorismo Configurados em Delitos contra as Pessoas e a Extorsão Conexa, Quando Tiverem Eles Transcendência Internacional, promulgada pelo nº 3.018, de 6/4/1999 (vide http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1999/decreto-3018-6-abril-1999-359523-norma-pe.html ) 7. Convenção Interamericana sobre o Tráfico Internacional de Menores, promulgada pelo nº 2.740, de 20/08/1998 4 Fonte: Ministério da Justiça/ Cooperação Judiciária Internacional em matéria penal/ Acordos/Acordos Internacionais/Organização das Nações Unidas. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/data/pages/mjdfbd6d24ptbrie.htm Acesso em 7 jan. 2013 13

8. Convenção Interamericana sobre Prova e Informação Acerca do Direito Estrangeiro, promulgada pelo nº 1.925, de 10/06/1996. 5 Nessa fonte, apenas um ato internacional de cooperação judiciária internacional no âmbito do Mercosul é mencionado: Protocolo de Assistência Jurídica Mútua em Assuntos Penais, promulgado pelo nº 3.468, de 17 de maio de 2000 6,. De outro lado, o Acordo de Extradição entre os Estados Partes do Mercosul, concluído no Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 1998, aprovado pelo 605/ 2003 e promulgado pelo nº4.975, de 30/01/2004,não é mencionado. São ainda relacionados, sob o título outros atos internacionais referentes à matéria penal, dois outros instrumentos que são: 1. a Convenção da Unidroit sobre Bens Culturais Furtados ou Ilicitamente Exportados, promulgado pelo nº 3.166, de 14 de setembro de 1999, e 2. o Acordo para a Repressão do Tráfico de Mulheres Brancas, promulgado pelo nº 5.591, de 13 de julho de 1905 7. Em matéria de cartas rogatórias, obtém-se a seguinte relação de instrumentos internacionais, no mesmo portal eletrônico: 1. Acordo para Execução de Cartas Rogatórias entre Brasil e Argentina, promulgado pelo nº 7.871, de 03 de novembro de 1880; 2.Protocolo que modifica o Acordo para Execução de Cartas Rogatórias celebrado entre a República dos Estados Unidos do Brasil e a nação Argentina, a 14 de fevereiro de 1880,promulgado pelo nº 40.998, de 22 de fevereiro de 1957; 5 Fonte: portal do Ministério da Justiça referente à cooperação judiciária internacional em matéria penal/acordos internacionais/ Organização dos Estados Americanos. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/data/pages/mjdfbd6d24ptbrie.htm Acesso em: 7 jan.2013 6 Fonte: portal da Advocacia Geral da União, acesso em 30 jan. 2012, disponível em: http://www.agu.gov.br/sistemas/site/templateimagemtextothumb.aspx?idconteudo=113478&ordena cao=1&id_site=4922 7 Acesso em: 9/0/2012. Disponível em: http://portal.mj.gov.br/data/pages/mjdfbd6d24ptbrie.htm cooperação judiciária em matéria penal/acordos internacionais/ outros acordos em matéria penal 14

3. Acordo para a execução de cartas rogatórias celebrado entre o Brasil e a Bolívia, promulgado pelo nº 7.857, de 15 de outubro de 1880; 4. Acordo, por troca de notas, para dispensa de legalização para Cartas Rogatórias entre o Brasil e o Chile, do qual não se menciona encaminhamento ao Congresso ou decreto de promulgação; 5. Acordo, por troca de notas, sobre Simplificação de Legalizações em Documentos Públicos entre a República Argentina e a República Federativa do Brasl, promulgado pelo nº 77, de 23 de março de 2004; 6. Ajuste, por troca de notas, para a Dispensa de Legalização Consular com relação ao cumprimento de Cartas Rogatórias entre o Brasil e os Estados Unidos da América, promulgado pelo nº 3.810, de 2 de maio de 2001; 7. Acordo, por troca de Notas, sobre a Gratuidade Parcial da Execução das Cartas Rogatórias em Matéria Penal, entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Francesa, assinado em 5 de outubro de 1978, encaminhado ao Congresso pela nº 408, de 1985, aprovado pelo nº 100, de 1991, e promulgado pelo nº 585, de 26 de junho de 1992; 8. Acordo para a Recíproca Execução de Cartas Rogatórias entre Brasil e Peru, promulgado pelo nº 7.582, de 27 de dezembro de 1879; 9. Acordo Ampliativo para execução de cartas rogatórias entre Brasil e Peru, promulgado pelo nº 1.395, de 18 de maio de 1893 10. Acordo, por troca de notas, Relativo ao Cumprimento de Cartas Rogatórias entre Brasil e Portugal, do qual também não é mencionado o decreto de promulgação; 11. Protocolo Relativo à Execução de Cartas Rogatórias entre Brasil e Uruguai, promulgado pelo nº 9.169, de 30 de novembro de 1911. 8 8 Acesso em:7 jan. 13 Disponível em : http://portal.mj.gov.br/data/pages/mjdfbd6d24ptbrie.htm cooperação judiciária em matéria penal/acordos internacionais/cartas rogatórias 15

Em relação à assistência judiciária gratuita, são os seguintes os instrumentos relacionados pelo Ministério da Justiça: 1. Acordo sobre Assistência Judiciária Gratuita entre o Brasil e o Japão, cujo nº. 132, de 17 de fevereiro de 2006, de promulgação, não mencionado no quadro do Ministério da Justiça, está disponível em: http://www.itamaraty.gov.br/temas/temas-politicos-e-relacoesbilaterais/asia-e-oceania/japao/pdf;); 2. Convenção sobre Assistência Judiciária Gratuita entre o Brasil e a Argentina, promulgado pelo n 62.978, de 11 de julho de 1968; 3. Convenção entre o Brasil e a Bélgica sobre Assistência Judiciária Gratuita, promulgado pelo nº 41.908, de 29 de julho de 1957; 4. Convenção entre os Estados Unidos do Brasil e o Reino Unido dos Países Baixos relativa a Assistência Judiciária Gratuita, promulgado pelo nº 53.923, de 20 de maio de 1964; 5. Acordo, por troca de notas, para a Extensão ao Suriname e às Antilhas Neerlandesas da Convenção relativa à Assistência Judiciária Gratuita, de 1959, entre Brasil e os Países Baixos, cujo decreto de promulgação não é mencionado na relação do Ministério da Justiça (vide, todavia, de promulgação 53.923, de 20/05/1964, e informação de entrada em vigor emr 16/11/1964, no sítio eletrônico do Ministério das Relações Exteriores/: http://www.itamaraty.gov.br/temas/temaspoliticos-e-relacoes-bilaterais/europa/paises-baixos/pdf ); 6.Convenção sobre Assistência Gratuita entre o Brasil e Portugal, promulgado pelo nº 26, de 25 de outubro de 1963; 9. Essas informações do Ministério da Justiça mostram o conjunto dos instrumentos internacionais, no campo da cooperação internacional em matéria penal, que compõem o leque de atuação do país em matéria de cooperação judiciária penal sob a ótica daquela pasta. 9 Disponível em: http://portal.mj.gov.br/data/pages/mjdfbd6d24ptbrie.htm cooperação judiciária em matéria penal/acordos internacionais/assistência gratuita. Acesso em: 9 out. 12. 16

Na listagem fornecida pelo Ministério da Justiça há um recorte exemplificativo referente à atuação daquela pasta nos conjuntos agrupados, enquanto no Quadro 1, do capítulo seguinte deste estudo, utilizou-se um recorte temático-temporal que retrata o que existe no Sistema de Informações Legislativas da Câmara dos Deputados e pretende, portanto, mostrar o elenco completo de instrumentos enviados ao Parlamento. Para Josemar Dantas, de outro lado, no artigo Criminalidade Internacional, quatro dos acordos celebrados não foram objeto de deliberação do Congresso Nacional e 12 hibernam há anos em suas serventias sem nenhuma indicação de que venham a ser votados 10. O autor, todavia, não diz quais acordos seriam esses e em que setor do Congresso Nacional estariam parados (o que pode ser facilmente verificado no sistema de informações legislativas, conforme mencionado nas fls. 8 e 9 deste estudo), tampouco se reporta aos organismos internacionais específicos dos quais seriam oriundos. Dessa forma, o que se pode fazer a respeito são apenas conjeturas. Não há, também, como saber a quais doze outros acordos o autor se refere, grupo de pactos que estaria a hibernar nas serventias do Congresso Nacional. No artigo publicado, o autor faz, apenas, menção a acordo que teria sido celebrado pelo governo brasileiro no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento - OCDE, segundo o qual seriam feitas avaliações periódicas...dos avanços legais alcançados pelos países membros quanto ao 10 Terceiro parágrafo da matéria mencionada, publicada na p. 2 do caderno Direito e Justiça, de 6/8/2012. 17

combate à corrupção e lavagem de dinheiro, sem se reportar ao nome do acordo ou à data de sua celebração 11. À Consultoria Legislativa foi solicitada a análise das afirmações veiculadas na notícia, assim como o levantamento de quais instrumentos internacionais sob análise do Congresso Nacional estariam parados e, em caso afirmativo, em qual setor do Parlamento. Para atender a essa solicitação, optou-se por fazer o levantamento completo dos instrumentos internacionais pertinentes à cooperação penal. Indicou-se, ainda, o seu respectivo andamento e eventuais pendências existentes, tanto no Congresso Nacional, quanto no Executivo. Calculou-se, ainda, o tempo correspondente de tramitação legislatva, permanência no Executivo e eventual ausência 11 Estaria o autor a se referir à Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos, Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, concluída em Paris, em 17 de dezembro 1997, feita com o concurso da OCDE? 18

4. ANÁLISE DA PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL JUDICIÁRIA PENAL, POLICIAL E DE DEFESA OU SEGURANÇA, A PARTIR DE 1988: É tradição da República Federativa do Brasil, que se alicerça nos preceitos do Direito Internacional Público, firmar pactos internacionais de cooperação bilateral, multilateral ou plurilateral com outras nações ou organismos nos vários setores de relacionamento internacional. Nesse espectro, um dos campos que se destaca é aquele da cooperação judiciária internacional, assim como combate ao crime organizado transnacional, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas, migrantes e de drogas, combate ao terrorismo e demais aspectos penais transfonteriços. O levantamento aqui efetuado refere-se àqueles atos internacionais firmados pela República Federativa do Brasil nessas matérias, que tenham sido encaminhados à apreciação legislativa do Congresso Nacional entre 1º de janeiro de 1988 e 31 de dezembro de 2012, por meio de mensagens do Presidente da República, nos termos do que determina o inciso I do art. 49 da Constituição Federal. Utiliza-se, para melhor visualização, o quadro demonstrativo a seguir em que os instrumentos legais internacionais estão listados, assinalando-se os principais dados referentes à sua inserção na ordem normativa interna, tais como as datas de sua celebração pelo Poder Executivo, apresentação no Congresso Nacional, edição do que a eles tenha concedido aprovação ou, então, data da decisão definitiva do Congresso Nacional, tanto nas hipóteses de arquivamento, quanto de eventual pedido de providências do Congresso ao Poder Executivo.Optou-se pela legenda de cores especificada no final do quafdrona fl.:x 19

Ato internacional promulgado Ato internacional promulgado de promulgação não encontrado Em tramitação no Senado Sobrestado no Senado Em tramitação na Câmara Pacto arquivado 20

Quadro I Atos internacionais referentes à cooperação judiciária penal, policial ou de defesa apreciados no Congresso Nacional (1988 e 2012) Item Ementa da proposição Proposição 1. SUBMETE A CONSIDERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL O TEXTO DO TRATADO DE EXTRADIÇÃO, CELEBRADO ENTRE O BRASIL E A ESPANHA, EM BRASILIA, A 2 DE FEVEREIRO DE 1988 163/1988 (extradição) Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados 26/4/1988 (Europa) Projeto de () originado 71/1989 ou situação atual de tramitação DL 75/89 (DOU 30/11/89, p.21977, col. 02 de promulgação do Presidente da República 99,340, de 22/06/1990 (DOU 25/6/1990, Seção 1, p. 12189). 2. DO ACORDO SOBRE PREVENÇÃO, CONTROLE, FISCALIZAÇÃO E REPRESSÃO AO USO INDEVIDO E AO TRAFICO ILICITO DE ENTORPECENTES E DE SUBSTANCIAS PSICOTROPICAS, ENTRE O GOVERNO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPUBLICA COOPERATIVA DA GUIANA, ASSINADO EM GEORGETOWN, A 16 DE SETEMBRO DE 1988. 501/1988 (drogas) 25/11/1988 77/1989 DL 80/1989 (DOU 11/12/1989, p. 22646, col. 01). Nº 56, de 12/03/1991 (DOU 13.3.1991, pp. 4534-4535). 3. DO ACORDO ENTRE OS GOVERNOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA DO SURINAME PARA A PREVENÇÃO, CONTROLE E REPRESSÃO DA PRODUÇÃO, TRÁFICO E CONSUMO ILÍCITOS DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, ASSINADO EM PARAMARIBO, A 03 DE MARÇO DE 1989. 216/1989 (drogas) 19/05/1989 105/1989 DL 15/1990 (DOU 04/07/1990, p. 12835, col. 01). nº 96, de 16/04/1991 (DOU 17/04/1991, seção 1, p 7073). 4. DA CONVENÇÃO CONTRA O TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, APROVADA EM VIENA, EM 20 DE DEZEMBRO DE 1988. 15/1990 (ONU/drogas) 9/10/1990 (ONU) 378/1990 DL 162/1991(DOU 17/06/91, p.11573, col. 02) nº 154 (DOU 27/06/1991, Seção 1, p.12418). 5. SUBMETE À DELIBERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL O TEXTO 631/1990 21 09/10/1990 379/1990 DL 29/1992 (DOU

Item Ementa da proposição Proposição DO PROTOCOLO ADICIONAL AO CONVÊNIO DE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA PARA A REPRESSÃO DO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS QUE PRODUZEM DEPENDÊNCIA, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA BOLÍVIA, EM LA PAZ, A 02 DE AGOSTO DE 1988. Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação (drogas) 29/05/92, p. 6693, col. 02). de promulgação do Presidente da República 6. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA REDUÇÃO DA DEMANDA, PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO E COMBATE À PRODUÇÃO E AO TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DO EQUADOR, EM 7 DE NOVEMBRO DE 1990 932/1990 (drogas) 24/01/1990 69/1991 DL 19/1992 (DOU 06/5/1992, p. 5625, col. 01). 7. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A REDUÇÃO DA DEMANDA, PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO E COMBATE À PRODUÇÃO E AO TRÁFICO ILÍCITOS DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DO CHILE, EM BRASÍLIA, EM 26 DE JULHO DE 1990 17/1991 (drogas) 25/01/1991 46/1991 DL 17/1992 (DOU 06/5/1992, p. 5.625, col. 01). nº 604/1992 (DOU15/07/1992, seção 1, p. 9212). 8. SUBMETE A CONSIDERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL O TEXTO DO TRATADO DE AUXILIO MUTUO EM MATERIA PENAL ENTRE O GOVERNO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPUBLICA PORTUGUESA, ASSINADA EM BRASÍLIA, EM 7 DE MAIO DE 1991 (vide DCN 27/6/1991, p.11479, para dados referentes à data e local de assinatura deste pacto). 299/1991 (cooperação penal) 26/06/1991 (Europa) 103/1991 DL 77/92 (DOU 20/11/1992, p.16066, col. 01) nº 1.320, de 30/11/1994 (DOU 1/12/1994, Seção 1 p.18223) 22

Item Ementa da proposição Proposição 9. DO TRATADO DE EXTRADIÇÃO, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, EM BRASÍLIA, EM 07 DE MAIO DE 1991 301/1991 (extradição) Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados 26/06/1991 (Europa) Projeto de () originado 105/1991 ou situação atual de tramitação DL 96/1992 (DOU 07/03/1994, p. 3209, col. 02). de promulgação do Presidente da República nº 1.325, 02/12/1994 (DOU 5/12/1994, seção 1, p. 18489). 10. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A REDUÇÃO DA PROCURA, COMBATE À PRODUÇÃO E REPRESSÃO AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, EM BRASÍLIA, EM 07 DE MAIO DE 1991. 332/1991 (drogas) 16/08/1991 (Europa) 133/1991 DL 34/1995 (DOU 12/04/1995, p. 5190, col. 01) nº 1.625/1995 (DOU 11/9/1995, seção 2, p.13934) 11. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA EM MATÉRIA CIVIL, COMERCIAL, TRABALHISTA E ADMINISTRATIVA, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA ARGENTINA, EM BRASÍLIA, EM 20 DE AGOSTO DE 1991. 539/1991 (cartas rogatórias / decisões judiciais) 22/10/1991 165/1992 DL 47/1995 (DOU 13/04/1995, p. 5292, col. 02).. nº 1560/1995 (DOU 19/07/1995, seção 1, p.10669). 12. SUBMETE À CONSIDERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL O ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A REDUÇÃO DA DEMANDA, PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO E COMBATE À PRODUÇÃO E AO TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS E DE SEUS PRECURSORES E PRODUTOS QUÍMICOS IMEDIATOS, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI, EM BRASÍLIA, EM 16 DE SETEMBRO DE 1991. 581/1991 (drogas) 04/11/1991 167/1992 DL 58/1995 (DOU 28/4/1995, p. 5946, col. 01), nº 1615, de 31/8//1995. (DOU 01/09/1995, seção 2, p.13471) 23

Item Ementa da proposição Proposição Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação de promulgação do Presidente da República 13. SUBMETE À CONSIDERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL OS TEXTOS DO (1). TRATADO DE EXTRADIÇÃO, (2). TRATADO SOBRE COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA EM MATÉRIA PENAL, E (3). TRATADO RELATIVO À COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA E AO RECONHECIMENTO DE SENTENÇAS EM MATÉRIA CIVIL, ENTRE OS GOVERNOS DO BRASIL E DA ITÁLIA, ASSINADOS EM ROMA, EM 17 DE OUTUBRO DE 1989. ( nº 1.476, de 2/5/1995 (DOU 03/05/1995, seção 1, p. 6153) promulgou o tratado de cooperação judiciária em matéria civil) 678/1991 (extradição e cooperação judiciária) 28/11/1991 (Europa) 178/1992 DL 78/1992 (DOU 23/11/1992, p. 16141, col. 01). s n.º 862 e 863, de 9/7/1993 (DOU 12/07/1993, seção 1, p. 9555- cooperação penal e extradição). 14. SUBMETE À CONSIDERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL, O TEXTO DO TRATADO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE PRESOS, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO CANADÁ, ASSINADO EM BRASÍLIA EM 15 DE JULHO DE 1992. 537/1992 (transferência de presos) 14/10/1992 (América do Norte) 226/1992 DL 22/1993 (DOU 25/8/1993, p. 19493, col. 1 nº 2.547, de 14/4/1998 (DOU, 15/4/1998, Seção 1, p.3) e nº 15. SUBMETE À APRECIAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL OS TEXTOS DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE CARTAS ROGATÓRIAS, CELEBRADA NO PANAMÁ, EM 30 JANEIRO DE 1975, NA I CONFERÊNCIA ESPECIALIZADA INTERAMERICANA SOBRE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO, E DO SEU PROTOCOLO ADICIONAL, CELEBRADO EM MONTEVIDÉU, EM 08 DE MAIO DE 1979. (Observação: matéria entrou na Câmara em 28/ 09/ 92 e apresentada em Plenário em 20/10/92). 618/1992 (OEA/cartas rogatórias) 20/10/1992 (OEA) 238/1993 DL 61/1995 (DOU 24/4/1995, p. 5947, col. 01). nº 1.899, de 9/05/1996 (DOU Seção 1, 10/5/1996, Página 8007), referente à convenção, e nº 2;022, de 7/10/1996 (DOU 8/10/1996, seção 1, p.20059) referente ao protocolo. 16. SUBMETE À APRECIAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL, O TEXTO DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE PROVA E INFORMAÇÃO ACERCA DO DIREITO ESTRANGEIRO, CELEBRADA EM MONTEVIDÉU EM 08 DE MAIO DE 1979, NA II CONFERÊNCIA ESPECIALIZADA INTERAMERICANA SOBRE DIREITO 670/1992 (prova e informação) 24 16/11/1992 (Américas) 257/1993 DL 46/1995 (DOU 13/4/1995, p. 5295, col. 01). nº 1925, de 10/06/1996 (DOU 11/01/1996, p. 10235-10236)

Item Ementa da proposição Proposição INTERNACIONAL PRIVADO (CIDIP-II)., COM BASE EM PROJETO ELABORADO PELA COMISSÃO JURÍDICA INTERAMERICANA Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação de promulgação do Presidente da República 17. SUBMETE À CONSIDERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL OS TEXTOS DAS RESOLUÇÕES 267(E-V), de 3 DE JULHO DE 1990, E 268(XII). DE 10 DE MAIO DE 1991, E 290(V/I), DE 26 DE AGOSTO DE 1992, AS TRÊS ADOTADAS PELA CONFERÊNCIA GERAL DO ORGANISMO PARA A PROSCRIÇÃO DAS ARMAS NUCLEARES NA AMÉRICA LATINA E NO CARIBE DA CONFERÊNCIA GERAL DO ORGANISMO PARA A PROSCRIÇÃO DAS ARMAS NUCLEARES NA AMERICA LATINA E NO CARIBE (OPANAL), QUE ALTERAM, RESPECTIVAMENTE, A DENOMINAÇÃO LEGAL DO TRATADO PARA A PROSCRIÇÃO DAS ARMAS NUCLEARES DA AMÉRICA LATINA (TRATADO DE TLATELOLCO) CONCLUÍDO NA CIDADE DO MÉXICO, EM 14 DE FEVEREIRO DE 1967, E O PARÁGRAFO SEGUNDO DE SEU ARTIGO 25, BEM COMO O TEXTO EMENDADO DO REFERIDO TRATADO ( nº 698/1992/ DOU 12/11/1993, p.15711/15712, seção 1) 698/1992 (OPANAL/ segurança nuclear) 26/01/1993 270/1993 DL 19/1994 (DOU 16/5/1994, seção 1, p. 7165, col. 02). nº 1.246, de 16/09/1994 (DOU. de 19/09/1994, seção 1, p. 14093). 18. DO ACORDO SOBRE COOPERAÇÃO ADMINISTRATIVA MÚTUA PARA A PREVENÇÃO, A PESQUISA E A REPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES ADUANEIRAS, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FRANCESA, EM BRASÍLIA, EM 18 DE MARÇO DE 1993. 394/1993 (cooperação aduaneira) 01/07/1993 (Europa) 374/1993 DL 80/1995 (DOU 15/5/1995, seção 1, p.6866). nº 1.611, de 28/8/1995 (DOU 29/08/1995, seção 1 p. 13244). 19. DO ACORDO SOBRE COOPERAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO E COMBATE AO TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, CELEBRADO EM BUENOS 402/1993 (drogas) 06/07/1993 358/1993 DL 48/1995 (DOU 17/4/1995, seção 1, p. 5363, col. 02). nº 1.705, de 17/11/1995 (DOU 20/11/1995, seção 1, p. 18532), 25

Item Ementa da proposição Proposição AIRES, EM 26 DE MAIO DE 1993, ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DA ARGENTINA. Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação de promulgação do Presidente da República 20. DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE A PROIBIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO, PRODUÇÃO, ESTOCAGEM E USO DE ARMAS QUÍMICAS E SOBRE A DESTRUIÇÃO DE ARMAS QUÍMICAS EXISTENTES NO MUNDO, ASSINADO PELO BRASIL NO DIA 13 DE JANEIRO DE 1993. 448/1993 (armas químicas) 20/07/1993 (ONU/armas) 372/1993 DL 9/1996 (DOU 6/3/1996, Seção 1, p. 3701, col. 01). nº 2.977, de 01/03/1999 (DOU, 02/03/1999, seção 1, p. 10). 21. DA CONVENÇÃO SOBRE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO INTERNACIONAL, CONCLUÍDA EM HAIA, EM 29 DE MAIO DE 1993. 865/1993 (menores) 23/11/1993 (ONU/adoção) 427/1994 DL 63/1995 (DOU 28/4/1995, p. 5947, col. 02). nº 3.087, de 17/11/1999 (DOU 22/06/1999, seção 1, p. 1). 22. SUBMETE À CONSIDERAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL OS TEXTOS DE CONVENÇÕES SOBRE COOPERAÇÃO ADUANEIRA, ADOTADAS AO FINAL DA IV SESSÃO DA CONFERÊNCIA DE DIRETORES GERAIS DAS ALFÂNDEGAS DOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA, EM LUANDA, EM 26 DE SETEMBRO DE 1986. 1015/1993 (cooperação aduaneira) 22/12/1993 (CPLP) 442/1994 DL 97/1995 (DOU 5/7/1995, p. 9954, col. 01). 23. DO ACORDO SOBRE COOPERAÇÃO PARA O COMBATE AO TRÁFICO ILÍCITO DE MADEIRA, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DO PARAGUAI, EM BRASÍLIA, EM PRIMEIRO DE 895/1994 (tráfico de madeira) 24/10/1994 61/1995 DL 130/1995 (DOU 6/10/1995, p. 15718, col. 02). nº 1.954, de 11/7/1996 (DOU 12/07/1996, seção 1, p.12876). 26

Item Ementa da proposição Proposição SETEMBRO DE 1994. Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação de promulgação do Presidente da República 24. DO ACORDO, POR TROCA DE NOTAS, DE 04 DE NOVEMBRO DE 1994, QUE EMENDA O ACORDO SOBRE COOPERAÇÃO ADMINISTRATIVA MÚTUA PARA A PREVENÇÃO, A PESQUISA E A REPRESSÃO AS INFRAÇÕES ADUANEIRAS, DE 18 DE MARÇO DE 1993, ENTRE O BRASIL E A FRANÇA. 1084/1994 (cooperação aduaneira) 05/12/1994 (Europa) 70/1995 DL 140/1995 (DOU 30/11/1995, p. 19691, col. 01). nº 1.783, de 10/01/1996 (DOU 11/01/1996, Seção 1, p. 401). 25. DO TRATADO SOBRE EXTRADIÇÃO, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA AUSTRÁLIA, EM CAMBERRA, EM 22 DE AGOSTO DE 1994. 26/01/1995 1203/1994 12 (Oceania) Ordinária 124/1995 DL 36/1996 (DOU 01/04/1996, p. 5361, col. 02). 26. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A REDUÇÃO DA DEMANDA, PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO E COMBATE À PRODUÇÃO E TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS,, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DE CUBA, EM BRASÍLIA, EM 29 DE AGOSTO DE 1994. 1253/1994 (drogas) 16/01/1995 74/1995 DL 3/1996 (DOU 29/2/1996, p. 3309, col. 02). nº 1950, de 8/7/1996 (DOU 09/07/1996, Seção 1, p. 12565). 27. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A PREVENÇÃO AO USO E COMBATE À PRODUÇÃO E AO TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, CELEBRADO 78/1995 (drogas) 20/01/1995 (Europa) 63/1995 DL 131/1995 (DOU 6/10/95, seção 1, p. 15718). nº 1.856, de 10/04/1996 (DOU 11/04/1996, seção 1, p.5944). 12 A 1.203/1994 foi assinada pelo Presidente da República em 26 de dezembro de 1994 e apresentada na Câmara dos Deputados na sessão plenária do dia 26 de janeiro de 1995, conforme ata da sessão publicada no Diário do Congresso Nacional, no dia 27 de janeiro de 1995 (disponível em: http://imagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd27jan1995.pdf acesso em: 17 jan. 2013). 27

Item Ementa da proposição Proposição ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA FEDERAÇÃO DA RÚSSIA, EM MOSCOU, EM 11 DE OUTUBRO DE 1994. Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação de promulgação do Presidente da República 28. DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA SOBRE TRÁFICO INTERNACIONAL DE MENORES, DE 18 DE MARÇO DE 1994. 94/1995 (menores) 20/01/1995 (Américas/ direitos humanos) 90/1995 DL 105/96 (DOU 30/10/96,seção 1, p. 22321, col.1). nº 2.740, de 20/08/1994 (DOU, Seção 1, 21/08/1998 p. 05). 29. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO MÚTUA PARA A REDUÇÃO DA DEMANDA, PREVENÇÃO DE USO INDEVIDO E COMBATE À PRODUÇÃO E AO TRÁFICO ILÍCITOS DE ENTORPECENTES, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA, EM BRASÍLIA, EM 12 DE ABRIL DE 1995. 737/1995 (drogas) 04/07/1995 (América do Norte) 231/1995 DL 95/1996 (DOU 12/9/1996, seção 1, p. 18046, col. 01). nº 2.242, de 2/6/1997 (DOU 03/06/1997, seção 1, p. 11374). 30. DO TRATADO DE EXTRADIÇÃO, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO CANADÁ, EM BRASÍLIA, EM 27 DE JANEIRO DE 1995. 787/1995 (extradição) 21/07/1995 (América do Norte) 220/1995 DL 360/2007 (DOU 11/12/2007, p. 001, col. 01). 31. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE O GOVERNO BRASILEIRO E O INSTITUTO LATINO-AMERICANO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A PREVENÇÃO DO CRIME E TRATAMENTO DO CRIMINOSO ILANUD, ASSINADO SÃO JOSE, COSTA RICA, EM 30 DE NOVEMBRO DE 1989. 1121/1995 (ILANUD/ prevenção do crime) 27/10/1995 (ONU / crime) 243/1996 DL 115/1996 (DOU 4/12/1996, seção 1, p. 25737). nº 2.151, de 19/02/1997 (DOU 20/02/1997, seção 1, p. 3099). 32. DO TRATADO DE EXTRADIÇÃO CELEBRADO ENTRE O GOVERNO 1337/1995 (extradição) 29/11/1995 (Europa) 282/1996 DL 91/1996 (DOU 12/9/1996, p. 18045, col. 01). 2.347, de 10/10/1997 28

Item Ementa da proposição Proposição DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA E IRLANDA DO NORTE, EM LONDRES, EM 18 DE JULHO DE 1995. Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação de promulgação do Presidente da República 33. DO TRATADO DE EXTRADIÇÃO CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA, EM BRASÍLIA, EM 1º DE SETEMBRO DE 1995. 1342/1995 (extradição) 30/11/1995 (Ásia) 258/1996 DL 263/2000 (DOU 29/12/2000, p. 001, col. 01). 4.152, de 07/03/2002 34. DA CONVENÇÃO RELATIVA À PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS E A COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE ADOÇÃO INTERNACIONAL, CONCLUÍDA EM HAIA, EM 29 DE MAIO DE 1993. 1035/1996 (menores) 29/10/1996 (ONU / criança) 397/1997 DL 01/1999 (DOU 15/1/1997, seção 1, p. 001, col. 01). nº 3.087, de 21/06/1999 (DOU - 22/06/1999, seção 1, p. 1). 35. DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO, CONCLUÍDA EM CARACAS, EM 29 DE MARÇO DE 1996 (dados no DCD 10/01/1997; arquivada em face de aprovação de nº 1109/19999, de retirada, apresentada pelo Executivo). 1259/1996, assinada em, 2/12/1996 pelo Presidente FHC (corrupção). Recebida na SGM em 3/12/1996, apresentada em Plenário em 07/01/1997 (Américas) Arquivada na CD, antes de originar (28/9/1999). Arquivada na Câmara dos Deputados (DCD 28/9/1999, p. 45252, col. 01), Proposição arquivada, insuscetível de promulgação. 36. DO TRATADO SOBRE TRANSFERÊNCIA DE PRESOS, FIRMADO EM BRASÍLIA, EM 7 DE NOVEMBRO DE 1996, ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO REINO DA ESPANHA. 38/1997 (transferência de presos) 14/01/1997 (Europa) 413/1997 DL 58/1997 (DOU 30/10/1997, p. 24426, col. 01). nº 2.576, de 30/04/1998 (DOU 4/5/1998,, seção 1, p.2). 37. 30/01/1997 415/1997 DL 37/1997 (DOU nº 3.198, de 29

Item Ementa da proposição Proposição DO ACORDO SOBRE COOPERAÇÃO E ASSISTÊNCIA MÚTUA NA ÁREA DO COMBATE À PRODUÇÃO E AO TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS E ASSUNTOS CORRELATOS, CELEBRADO EM 26 DE NOVEMBRO DE 1996, ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA ÁFRICA DO SUL, EM PRETÓRIA 141/1997 (drogas) Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação (África) 20/8/1997, seção 1 p. 17990, col. 02). de promulgação do Presidente da República 5/10//1999 (DOU 06/10/1999, seção 1, p.15 ). 38. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA O COMBATE AO NARCOTRÁFICO E A FARMACODEPENDENCIA, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS MEXICANOS, NA CIDADE DO MÉXICO, EM 18 DE NOVEMBRO DE 1996. 142/1997 (drogas) 30/01/1997 438/1997 DL 67/1997 (DOU 5/11/1997, seção 1, p. 25074, col. 02). nº 2.466, de 19/01/1998 (DOU 20/01/1998, seção 1, p.17, col. 2). 39. DO TRATADO DE EXTRADIÇÃO, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FRANCESA, EM PARIS, EM 28 DE MAIO DE 1996 484/1997 (extradição) 30/04/1997 (Europa) 520/1997 DL 219/2004 (DOU 02/07/2004, p..2, col. 1) 5.258, de 27/10/2004 40. SUBMETE À APRECIAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL O TEXTO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA EM MATÉRIA PENAL, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FRANCESA, EM PARIS, EM 28 DE MAIO DE 1996 (DCD 1º/05/97, col. 1, p.11131) 485/1997 (cooperação judiciária penal) 29/04/1997 (Europa) 29/1999 DL 74/1999 (DOU 6/9/1999, seção 1,p. 001, col. 02). nº 3.324, de 30/12/1999 (DOU, seção 1, 31/12/1999, p. 21). 41. DO ACORDO DE PARCERIA E DE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA 594/1997 (segurança pública) 23/05/1997 (Europa) 573/1997 DL 126/2007 (DOU 19/6/2007, seção 1, p. 001, col. 01). nº 6.718, de 29/12/2008 (DOU 30/12/2008, seção 1, p.11). 30

Item Ementa da proposição Proposição FRANCESA, EM BRASÍLIA, EM 12 DE MARÇO DE 1997. Apresentação da (MSC) na Câmara dos Deputados Projeto de () originado ou situação atual de tramitação de promulgação do Presidente da República 42. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA A MODERNIZAÇÃO E O REAPARELHAMENTO DO DEPARTAMENTO DE POLICIA FEDERAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FRANCESA, EM BRASÍLIA, EM 12 DE MARÇO DE 1997. 595/1997 (equipamento policial) 23/05/1997 (Europa) 574/1997 DL 77/1997 (DOU 25/11/1997, p. 27481, col. 02). nº 2.479, de 30/01/1998 (DOU 02/02/1998, seção 1, p.1) 43. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO NA LUTA CONTRA O CRIME ORGANIZADO E O TRÁFICO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA ITALIANA, EM ROMA, EM 12 DE FEVEREIRO DE 1997. 596/1997 (drogas) 23/05/1997 (Europa) 562/1997 DL 34/1998 (DOU 8/4/1998, seção 1, p. 001, col. 01). nº 2.649, de 01/07/1998 (DOU 02/07/1998, seção 1, p. 4). 44. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA E ASSISTÊNCIA MÚTUA EM MATÉRIA PENAL, CELEBRADO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA COLÔMBIA, EM CARTAGENA DAS ÍNDIAS, EM 07 DE NOVEMBRO DE 1997. 83/1998 (cooperação judiciária penal) 20/01/1998 761/1999 DL 41/1999 (DOU 21/6/1999, p. 001, col. 02). nº 3.895, de 23/08/2001 (DOU 24/08/2001, seção 1 p. 23). 45. DO ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA IMPEDIR O USO ILEGAL DE PRECURSORES E SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ESSENCIAIS PARA O PROCESSAMENTO DE ENTORPECENTES E SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS, CELEBRADO EM 7 DE NOVEMBRO DE 1997. ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O 210/1998 (drogas) 31 17/02/1998 777/1999 DL 63/1999 (DOU 24/8/1999, seção 1, p. 1, col. 1). nº 3.206, de 13/10/1999 (DOU 14/10/1999, seção 1, p.1).