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Transcrição:

AFASTAMENTO NO PAÍS Cód.: ANP Nº: 15 Versão: 09 Data: 30/07/2016 DEFINIÇÃO Afastamento do servidor de cargo efetivo para participar em programas de pós - graduação ou aperfeiçoamento em instituição de ensino superior e para comparecer a congresso ou reunião relacionada com suas atividades, no País. REQUISITOS BÁSICOS 1. Interesse da Administração no afastamento solicitado. 2. Correlação com a área de atuação. DOCUMENTAÇÃO I. Se afastamento para aperfeiçoamento - Especialização (somente docente), Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado: a) Afastamento Inicial: 1. Se com ônus pelos Ministérios ou Fundações de Apoio, documento de concessão ou de solicitação de bolsa e/ou auxílio. 2. Se com ônus pela UFMG, documento contendo a solicitação de financiamento de diárias e/ou passagens. Se passagens, especificação dos trechos. 3. Comprovante de inscrição/matrícula, carta de aceitação ou convite oficial da instituição organizadora, contendo o local, o período e com tradução, se estiver em idioma estrangeiro. 4. Proposta fundamentada e parecer do afastamento pela Câmara Departamental ou do Colegiado Equivalente (se docente) ou pelo(s) chefe(s) imediato/departamento (se técnicoadministrativo), com a respectiva aprovação da Congregação/Colegiado Equivalente (se docente) ou Diretor da Unidade (se técnico). (Art. 42, inciso XVII e Art. 49, inciso IV do Estatuto da UFMG, de 04/03/1999) b) Prorrogação (por mais 06 (seis) meses para Mestrado realizado dentro ou fora de BH ou por mais 01(um) ano para Doutorado em BH, em casos excepcionais, a juízo da Câmara de Pós- Graduação, somente se docente): 1. Procuração, em caso do servidor estar impossibilitado de solicitar a prorrogação. 2. Se com ônus pelos Ministérios ou Fundações de Apoio, documento de concessão ou de solicitação de bolsa e/ou auxílio; 3. Proposta fundamentada e parecer do afastamento pela Câmara Departamental ou do Colegiado Equivalente (se docente) ou pelo(s) chefe(s) imediato/departamento (se técnicoadministrativo), com a respectiva aprovação da Congregação/Colegiado Equivalente (se docente) ou Diretor da Unidade (se técnico); (Art. 42, inciso XVII e Art. 49, inciso IV do Estatuto da UFMG, de 04/03/1999) 1

4. Justificativa da solicitação de prorrogação, com documentação comprobatória emitida pelo orientador ou comprovante de matrícula, contendo o local, o período e com tradução, se estiver em idioma estrangeiro. II. Se afastamento para congresso, reunião ou eventos similares: a) Carta convite ou comprovante de inscrição ou aceitação da apresentação de trabalho, indicando a data de início e término do evento, bem como a Instituição que o promove, sendo o documento em sua forma original, e, com tradução, se estiver em idioma estrangeiro (Item 01 do Ofício Circular PRORH 008/2008 e Art. 18 do Decreto 13.609/1943); b) Se com ônus pelos Ministérios ou Fundações de Apoio, documento de concessão de auxílio se for o caso. FORMULÁRIOS DAP 013U - Afastamento no País superior a 15 (quinze) dias DAP 163U - Afastamento no País até 15 (quinze) dias DAP 019 - Termo de Compromisso Afastamento do/no país INFORMAÇÕES GERAIS Regras Gerais: 1. O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo efetivo com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País. (Art. 96-A da Lei nº 8.112/90, incluído pela Lei nº 2. Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para gozo de licença capacitação ou afastamento para Participar de Programa de Pós-graduação Stricto Sensu no país nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Art. 96-A, 2º da Lei nº 8.112/90, incluído pela Lei nº 3. Os afastamentos para realização de programas de pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 4 (quatro) anos, incluído o período de estágio probatório, e que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou afastamento para Participar de Programa de Pós-graduação Stricto Sensu no país nos 4 (quatro) anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Art. 96-A, 3º da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº 12.269/2010) 4. Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade ou Conselho Superior da IFE definirá, em conformidade com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em programas de pós-graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão avaliados por um comitê constituído para este fim. (Art. 96-A, 1º da Lei nº 8.112/90, incluído pela Lei nº 11.907/2009 e Art. 30, 3º, da Lei nº 12.772/2012) 5. Os servidores beneficiados pelos programas de capacitação, pós-graduação do/no País, mestrado, doutorado e pós-doutorado terão que permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento concedido. (Art. 96-A, 4º e 7º da Lei nº 8.112/90, incluído pela Lei nº 2

6. Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o período de permanência previsto no item anterior, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do art. 47 da Lei nº 8.112/90, dos gastos com seu aperfeiçoamento. (Art. 96-A, 5º da Lei nº 8.112/90, incluído pela Lei nº 7. Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, aplicase o disposto no item anterior, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade. (Art. 96-A, 6º da Lei nº 8.112/90, incluído pela Lei nº 8. Mantido o vínculo funcional com a União, o servidor público civil, fica dispensado de efetivar reposições e indenizações ao órgão pelo qual se afastou para participar de cursos de aperfeiçoamento realizados no País, não se lhe aplicando o disposto nos artigos 46 e 47, da Lei nº 8.112/90. (Parecer AGU GQ-142/98) UFMG 10. Além dos casos previstos em lei, o ocupante de cargo ou emprego das carreiras de magistério poderá afastar-se de suas funções nas seguintes hipóteses: (Art. 130, incisos I e III do Regimento Geral da UFMG/90 e art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) a) para aperfeiçoar-se em instituições de ensino e pesquisa nacionais; b) para comparecer a congresso ou reunião relacionada com sua atividade de magistério. 11. A autorização para afastamento no País será dada, nos casos dos afastamentos para aperfeiçoamento pelo Reitor, e no caso de congresso ou reunião, pelo Diretor da respectiva Unidade, sempre mediante proposta fundamentada da Câmara Departamental ou órgão equivalente. (Art. 130, 1º do Regimento Geral da UFMG/90 e art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) 12. O afastamento previsto no subitem a do item 10 dessa norma não poderá exceder 4 (quatro) anos, incluídas as prorrogações; excepcionalmente, a juízo da Câmara Departamental, e por aprovação da Congregação, o afastamento poderá se estender a 5 (cinco), anos, nos casos em que um curso de mestrado evolua para Doutorado ou deste para o Pós-Doutorado. (Art. 130, 3º e 142 do Regimento Geral da UFMG/90 e art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) 13. A renovação anual do afastamento somente se dará a juízo da Congregação com parecer da Câmara Departamental sobre relatório de atividades. (Art. 130, 6º do Regimento Geral da UFMG/90 e art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) 14. Concluído o curso, objeto do afastamento, outro só poderá ser concedido após o exercício do magistério na Universidade pelo mesmo período em que o docente esteve afastado. (Art. 130, 4º do Regimento Geral da UFMG/90 e art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) 15. Em qualquer caso, a concessão do afastamento implicará no compromisso de o docente, ao retornar, permanecer na Universidade em regime de trabalho pelo menos igual ao anterior ao afastamento, por tempo igual ou superior, sob pena de restituir em valores atualizados as quantias dela recebidas durante o período correspondente. (Art. 130, 7º do Regimento Geral da UFMG/90 e art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) 16. Ao pessoal técnico - administrativo da UFMG aplicam-se, no que couber, o disposto nos itens 10 a 15 dessa norma. (Art. 142 do Regimento Geral UFMG/90 e Art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) 17. Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE estabelecer as normas de afastamento de docentes para fins de estudo e comparecimento a congressos e reuniões. (Art. 17, inciso XI do Estatuto da Universidade Federal de Minas Gerais, de 04/03/99 e Art. 130, 10 do Regimento Geral UFMG/90) 3

18. Cabe à Congregação deliberar sobre afastamento de docentes e de servidores técnicos e administrativos para fins de aperfeiçoamento. (Art. 42, inciso XVII do Estatuto da Universidade Federal de Minas Gerais, de 04/03/1999). 19. Cabe à Câmara Departamental opinar sobre pedidos de afastamento de docentes e de servidores técnico administrativos para fins de aperfeiçoamento, incumbindo-lhes estabelecer o acompanhamento e avaliação destas atividades. (Art. 49, inciso IV do Estatuto da Universidade Federal de Minas Gerais, de 04/03/1999) Regras aplicadas aos Docentes: 20. O ocupante do Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal, sem prejuízo dos afastamentos previstos na Lei 8.112/90, poderá afastar-se de suas funções, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus, para: (Art. 30, inciso I e 2º da Lei nº 12.772/2012, com redação dada pela Lei nº 12.863/2013) a) participar de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado, independente do tempo ocupado no cargo ou na instituição; b) realização de programas de mestrado ou doutorado independentemente do tempo de ocupação do cargo; 21. Na hipótese de concessão de afastamento sem prejuízo de vencimentos, as solicitações de alteração de regime de trabalho só serão autorizadas após o decurso de prazo igual ao do afastamento concedido. (Art. 22, 3º da Lei 12.772/2012) 22. Os afastamentos, para a realização de programas de qualificação docente em instituições de ensino localizadas fora de Belo Horizonte, terão os seguintes prazos máximos: (Art. 1º da Resolução CEPE nº 01/92) a) 01 (um) ano, para realização de curso de especialização; b) 02 (dois) anos, para a realização de curso de mestrado, prorrogáveis por mais 6 (seis) meses, em casos excepcionais, a juízo da Câmara de Pós-Graduação, e por proposta fundamentada do departamento interessado; c) 04 (quatro) anos, para a realização de curso de doutorado. 23. No caso de programas de qualificação docente realizados em Belo Horizonte, os prazos máximos permitidos serão os seguintes: (Art. 2º, inc. I e II da Resolução CEPE nº 01/92). a) 01 (um) ano, para a realização de curso de mestrado, prorrogável por mais 6 (seis) meses, em casos excepcionais, a juízo da Câmara de Pós-Graduação e por proposta fundamentada do departamento interessado; b) 02 (dois) anos, para a realização de curso de doutorado, prorrogáveis por mais 1 (um) ano, em casos excepcionais, a juízo da Câmara de Pós-Graduação e por proposta fundamentada do departamento interessado. 24. Nos casos de cursos de doutorado realizados na UFMG com estágio em outra instituição (doutorado sanduíche), o prazo total de afastamento não poderá ultrapassar 4 (quatro) anos. (Art. 2º, 2º da Resolução CEPE nº 01/92) 25. Não serão permitidos afastamentos para a realização de cursos de especialização em Belo Horizonte. (Art. 2º, 1º da Resolução CEPE Nº 01/92) 26. O afastamento de Professor Visitante só será autorizado no caso de participação em congresso ou eventos similares. (Art. 130, 9º do Regimento Geral da UFMG/90 e art. 152, 1º do Regimento Geral da UFMG/2010) 4

27. À CPPD caberá prestar assessoramento ao colegiado competente ou dirigente máximo na instituição de ensino, para formulação e acompanhamento da execução da política de pessoal docente, no que diz respeito a solicitação de afastamento de docentes para aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado ou pós-doutorado. (Art. 26, 1º, inciso V da Lei nº 12.772/2012) 28. Para fins de aposentadoria especial de professor, somente é permitida a contagem de efetivo exercício em funções de magistério, desenvolvidas em salas de aula. (Item 2 do 24. Ofício Circular CGGP/SAA/SE/MEC nº 12/2015 e Acórdão TCU nº 1058/2013) Férias 29. Caso o período das férias programadas coincidir, parcial ou totalmente, com o período de licenças ou afastamentos legalmente instituídos, devem ser reprogramadas, vedada a acumulação para o exercício seguinte. (Artigo 1º da Orientação Normativa SEGEP nº 10/2014). 30. O servidor em usufruto de afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no País com remuneração fará jus às férias, que, se não forem programadas, serão registradas e pagas a cada mês de dezembro. (Artigo 1º da Orientação Normativa SEGEP nº 10/2014) OBS: As disposições deste item aplicam-se a partir das férias relativas ao exercício de 2015. 31. É vedada a concessão de licença ou afastamento, a qualquer título, durante o período das férias, sendo considerados como licença ou afastamento os dias que excederem o período de férias. (Artigo 19 da Orientação Normativa SRH nº 02/2011) Plano de Seguridade Social do Servidor Público 32. Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção da vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive as vantagens pessoais. (Artigo 183, 3º da Lei nº 8.112/90) 33. O participante do Plano de Benefícios da Previdência Complementar do Poder Executivo Federal da Funpresp, Ativo Normal ou Ativo Alternativo, afastado ou licenciado temporariamente do cargo efetivo, sem direito à remuneração, poderá permanecer filiado ao Plano, desde que mantenha: ( 6, Art. 5, Seção II, Capítulo III do Regulamento do Plano de Benefícios da Previdência Complementar do Poder Executivo Federal 2014) a) O aporte da sua contribuição e da contribuição de responsabilidade do respectivo Patrocinador, através do instituto Autopatrocínio, no caso de servidor Ativo Normal; b) O aporte da sua contribuição, através do instituto Autopatrocínio, no caso de servidor Ativo Alternativo. Disposições Finais: 34. É considerado como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento. (Art. 102, inc. IV da Lei nº 8.112/90 com a redação dada pela Lei nº 35. Somente as hipóteses taxativamente arroladas no 5º do art. 20 da Lei nº 8.112, de 1990 têm o condão de suspender o estágio probatório/confirmatório, de forma que as licenças e afastamentos considerados como de efetivo exercício na Lei nº 8.112, de 1990, não impedem a estabilização do servidor no cargo público, desde que observadas as regras avaliativas de desempenho. (Art. 12º da Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MG nº 118/2015) 5

36. Os documentos redigidos em língua estrangeira serão traduzidos para o português para ter efeitos legais no País. Nenhum documento ou papel de qualquer natureza que for exarado em idioma estrangeiro, produzirá efeitos em repartições da União, dos Estados e dos municípios, em qualquer instância, Juízo ou Tribunal ou entidades mantidas, fiscalizadas ou orientadas pelos poderes públicos, sem ser acompanhado da respectiva tradução feita na conformidade deste regulamento. (Art. 224 da Lei 10.406/2002 - Código Civil Brasileiro e Art. 18 do Decreto 13.609/1943) 37. A contratação de professores substitutos para suprir os afastamentos e licenças, em conformidade com o disposto no inciso II do 1 do art. 2º da Lei 8.745/93 poderá ocorrer para o afastamento para participar de programa de pós-graduação Stricto Sensu no país, a partir do ato de concessão. (Art. 14, inciso I do Decreto 7.485/2011) 38. Caso o servidor esteja respondendo a Processo Administrativo Disciplinar (PAD), os afastamentos podem impactar negativamente no desenvolvimento dos trabalhos apuratórios das comissões, sendo possível a suspensão da fruição ou indeferimento dos pedidos. (Item 10.1.1 do Manual de Processo Administrativo Disciplinar da CGU 2014) 39. É possível a exoneração, a qualquer tempo, de servidor ocupante de função ou cargo em comissão, ainda que esse servidor esteja legalmente afastado para participar de programa de pósgraduação strictu senso no país, por se tratar de cargo no qual a investidura é de livre nomeação e exoneração. (Ofício Circular SRH/MP nº 58/2001) FUNDAMENTAÇÃO 1. Art. 18 do Decreto 13.609/1943, de 21/10/1943 (Publicado na CLBR de 1943). 2. Artigos 130 e 142 do Regimento Geral da UFMG/90 (DOU 30/07/1990). 3. Artigo 96-A da Lei nº 8.112/90, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), incluído pela Lei nº 11.907, de 02/02/2009 (DOU 03/02/2009, RET 04/02/2009); e com a redação dada ao 3º pela Lei nº 12.269, de 21/06/2010 (DOU 22/06/2010). 4. Artigo 102, inciso IV da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90) com a redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/97 (DOU 11/12/97). 5. Artigo 183, parágrafo 3º da Lei nº 8.112, de 11/12/90 (DOU 12/12/90), incluído pela Lei 10.667, de 14/05/2003 (DOU 15/05/2003). 6. Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CEPE nº 01, de 04/06/92, publicada no Boletim Informativo da UFMG nº 921, de 19/06/92. 7. Parecer AGU-GQ nº 142, de 18/03/1998 (DOU 20/03/1998). 8. Art. 17, inciso XI, Art. 42, inciso XII e Art. 49, inciso IV do Estatuto da Universidade Federal de Minas Gerais, aprovado pela Resolução 04/99, de 04/03/99 (DOU 05/07/99). 9. Ofício Circular SRH/MP nº 58, de 25/10/2001. 10. Art. 224 da Lei 10.406/2002 (Código Civil Brasileiro), de 10/01/2002 (DOU 11/01/2002). 11. Ofício Circular PRORH 008/2008, de 05/05/2008. 12. Artigo 152, 1º, do Regimento Geral da UFMG de 16/03/2010, publicado no Boletim Informativo da UFMG n o 1.697, de 31/05/2010. 13. Orientação Normativa SRH nº 02, de 23/02/2011 (DOU 24/02/2011). 14. Artigo 14, inciso I do Decreto 7.485, de 18/05/2011 (DOU 19/05/2011). 6

15. Nota Técnica DENOP/SRH/MP nº 40, de 06/07/2011. 16. Nota Técnica CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 30, de 27/01/2012. 17. Nota Informativa CGNOR/DENOP/SEGEP/MP nº 100, de 12/03/2012. 18. Acórdão TCU nº 1058, de 12/03/2013 (2ª Câmara). 19. Artigos 22, 26 e 30 da Lei 12.772, de 28/12/2012 (DOU 31/12/2012), com redação dada pela Lei nº 12.863, de 24/09/2013 (DOU 25/09/2013). 20. Manual de Processo Administrativo Disciplinar da CGU 2014. 21. Artigo 5, parágrafo 6, Seção II, Capítulo III do Regulamento do Plano de Benefícios da Previdência Complementar do Poder Executivo Federal, aprovado pela Portaria DITEC/PREVIC/MPS n 44, de 31/01/2013 (DOU 04/02/ 20 2014), alterado pela Portaria DITEC/PREVIC/MPS n 317, de 25/06/2014 (DOU 26/06/2014) 22. Orientação Normativa SEGEP nº 10, de 03/12/2014. (DOU 05/12/2014) 23. Ofício Circular CGGP/SAA/SE/MEC nº 12, de 29/06/2015. 7