PORTARIA N.º 307 DE 05 DE ABRIL DE 2016
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- Luiz Gustavo Cabral Viveiros
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1 PORTARIA N.º 307 DE 05 DE ABRIL DE 2016 O REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, no uso das atribuições legais que lhe conferem a Lei de 29/12/2008, publicada no D.O.U. de 30/12/2008; a Portaria MEC nº. 04 de 06/01/2009 publicada no D.O.U. de 07/01/2009 e Decreto MEC de 04 de Abril de 2012, publicado no D.O.U. de 05 de Abril de CONSIDERANDO: - Os Artigos nº 76 a 80 da Lei 8.112/90; - A Orientação Normativa nº 02, de 23 de fevereiro de 2011, emitida pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, alterada pela Orientação Normativa nº 10, de 03 de dezembro de 2014, emitida pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, publicada no DOU de 05/12/2014, seção I, pág 123; - A necessidade de estabelecer procedimentos internos e orientações para a solicitação e concessão de férias aos servidores do IFFluminense; RESOLVE: Art.1º - APROVAR o Manual de Orientações para a Concessão de Férias, conforme Anexo I desta Portaria. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. LUIZ AUGUSTO CALDAS PEREIRA REITOR
2 Anexo I Portaria Nº 307/2016 MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA A CONCESSÃO DE FÉRIAS Elaboração - CÂMARA DE GESTÃO DE PESSOAS Campos dos Goytacazes
3 DA CONCESSÃO DE FÉRIAS Art. 1º O servidor Técnico-Administrativo em Educação e o Professor Substituto/Temporário fazem jus a 30 dias de férias por exercício. Parágrafo único. No caso de servidores anistiados considera-se a data de retorno ao serviço público para o cômputo do interstício do primeiro período de férias. Art. 2º O servidor integrante das carreiras de Magistério Superior ou Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ou Magistério do Ensino Básico Federal, quando no exercício das atividades de magistério, faz jus a 45 dias de férias por exercício. Art. 3º São requisitos básicos para a concessão das férias: I ter cumprido pelo menos 12 (doze) meses de efetivo exercício no cargo que ocupa; II não estar licenciado ou afastado. Parágrafo único. Para a concessão de férias, compreende-se cada exercício como o ano civil. Art. 4º As férias poderão ser parceladas em até 3 (três) etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, aprovadas pela Chefia Imediata e/ou Direção da Unidade e protocoladas até o dia 02 (dois) do mês anterior ao mês de início das férias. Art. 5º Independente de solicitação será pago ao servidor, por ocasião das férias, o valor correspondente a 1/3 da remuneração do período das férias. 1º Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor correspondente ao 1/3 da remuneração quando da utilização do 1º período das férias. 2º As férias programadas cujos períodos coincidam, parcial ou totalmente, com os períodos de licenças ou afastamentos, legalmente instituídos, devem ser reprogramadas, vedada a acumulação para o exercício seguinte. 3º Excepcionalmente, será permitida a acumulação de férias para o exercício seguinte, nos casos de: I licença à gestante, à adotante e licença-paternidade; II licença para tratar da própria saúde, exclusivamente para os períodos considerados de efetivo exercício, conforme previsto no artigo 102 da Lei 8.112/90. DA ANTECIPAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO NATALINA E ADIANTAMENTO DE SALÁRIO/FÉRIAS 3
4 Art. 6º O servidor que gozar férias no primeiro semestre e optar por receber a antecipação de 50% da gratificação natalina deverá requerer previamente demonstrando sua opção. Caso contrário, a antecipação será paga na folha de pagamento do mês de junho. Parágrafo único. A antecipação da gratificação natalina por ocasião do gozo das férias, no caso de parcelamento, poderá ser requerida em qualquer das etapas, desde que estas sejam anteriores ao mês de junho de cada ano. Art. 7º O servidor poderá solicitar adiantamento de salário, no momento do requerimento das férias. O valor dependerá da quantidade de dias de cada parcela, podendo corresponder até 70% da remuneração. Parágrafo único. Na hipótese de solicitação de adiantamento de salário, o valor recebido será descontado integralmente no contracheque do mês subsequente ao da utilização das férias. DA VACÂNCIA E EXONERAÇÃO Art. 8º No caso de vacância de cargo efetivo decorrente de posse em outro cargo inacumulável, não será exigido período de 12 (doze) meses de efetivo exercício para efeito de concessão de férias no novo cargo, desde que o servidor tenha cumprido essa exigência no cargo anterior. 1º O servidor investido em cargo público poderá utilizar o tempo de serviço prestado em outro cargo público para fins de concessão de férias e gratificação natalina, desde que não haja interrupção de interstício na troca de cargo e que seja regido pela Lei nº 8.112/ º Na hipótese descrita no caput deste artigo, a remuneração de férias será calculada com base na remuneração do novo cargo, se não tiver usufruído nenhuma parcela no cargo anterior. 3º O servidor que não tiver 12 (doze) meses de efetivo exercício no cargo anterior deverá complementar esse período exigido para a concessão de férias no novo cargo. 4º O servidor que não tenha completado 12 (doze) meses de efetivo exercício e que entrar em licença por um dos motivos abaixo especificados terá que, quando do retorno, completar o referido período: a) Licença para tratamento de saúde de pessoa da família. b) Licença para atividade política, a partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, somente pelo período de 3 (três) meses. c) Licença para tratamento da própria saúde que não exceder o prazo de 24 (vinte e quatro) meses. 4
5 d) Licença por motivo de afastamento do cônjuge/companheiro sem remuneração. Art. 9º O servidor exonerado do cargo efetivo perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a 14 (quatorze) dias. A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato exoneratório. DA REPROGRAMAÇÃO, INTERRUPÇÃO E CANCELAMENTO DE FÉRIAS Art. 10. Visando atender ao cronograma da folha de pagamento estabelecido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a reprogramação das férias somente poderá ser realizada para requerimentos devidamente protocolados até o dia 02 (dois) do mês anterior ao mês de início do período objeto de modificação. Art. 11. Conforme estabelece o Artigo 80 da Lei 8.112/90, as férias somente poderão ser interrompidas por motivo de: I - calamidade pública; II - comoção interna; III - convocação para júri, serviço militar ou eleitoral; IV - por necessidade de serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade. Parágrafo único. Em caso de interrupção de férias, é necessário informar imediatamente a programação de usufruto das férias correspondente ao período restante, sem opção de parcelamento, conforme determina o parágrafo único do artigo 80 da Lei 8.112/90. Art. 12. As férias não usufruídas somente poderão ser canceladas até o fechamento da folha de pagamento do mês de início de utilização, desde que integralmente. 1º Em caso de cancelamento, serão devolvidos, obrigatoriamente, os valores correspondentes a 1/3 da remuneração e, se for o caso, a antecipação de 50% da gratificação natalina e o adiantamento salarial. 2º O cancelamento somente poderá ser efetuado pelo Setor de Gestão de Pessoas, mediante requerimento com a devida anuência da Chefia Imediata e/ou Direção da Unidade. Art. 13. As férias correspondentes a cada exercício, integrais ou a última etapa (se parceladas), inclusive quando houver interrupção, deverão ter início até o dia 31 de dezembro, somente podendo ser acumuladas até o máximo de 2 (dois) períodos. 5
6 DAS LICENÇAS E AFASTAMENTOS Art. 14. O servidor licenciado ou afastado fará jus às férias relativas ao exercício em que retornar às atividades. Parágrafo único. O servidor em licença-capacitação, afastado para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país ou para estudo ou missão no exterior, com remuneração, fará jus às férias, que se não foram programadas, serão registradas e pagas a cada mês de dezembro. Art. 15. É vedada a concessão de licença ou afastamento, a qualquer título, durante o período das férias. Caso o servidor seja acometido de alguma moléstia durante este período, somente será concedida licença médica após o término de utilização das mesmas se a enfermidade persistir. Art. 16. O servidor que se afastar sem remuneração no curso dos primeiros 12 (doze) meses de exercício terá a contagem do interstício suspensa durante esse período, complementando-a a partir da data do retorno, aproveitando o período que precedeu à concessão da licença. DAS FÉRIAS EM SETORES FLEXIBILIZADOS Art. 17. Nos setores flexibilizados, na ocasião de férias do servidor, deverão ser reorganizadas as atividades de modo a não comprometer o atendimento ininterrupto. Na impossibilidade de manter tal atendimento, aplica-se o estabelecido no Art. 16 da Resolução/CONSUP nº 07 de 03 de junho de DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 18. A falta ao trabalho não poderá ser descontada do período de férias. Art. 19. No caso de necessidade do serviço, as férias poderão ser acumuladas, até o máximo de 02 (dois) períodos, ficando na responsabilidade do servidor as consequências pela não apresentação do requerimento das férias anualmente. Art. 20. Os servidores membros de uma mesma família que tenham exercício no mesmo órgão ou entidade poderão usufruir férias no mesmo período, desde que assim requeiram e não haja prejuízo das atividades do órgão ou entidade. Art. 21. A partir da publicação desta Portaria, não deverão ser deferidas férias, nem adotados procedimentos em desacordo com o estabelecido neste manual. 6
7 Parágrafo único. Os chefes imediatos devem ficar atentos ao estabelecido neste manual no momento de deferimento do período de férias requerido pelos servidores vinculados à sua coordenação/direção, pois não serão concedidas férias em período divergente do requerido, salvo para os ocupantes de cargos de direção, função gratificada e função comissionada que comprovarem necessidade em virtude do cargo/função que ocupam. Art. 22. Este manual entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário. 7
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