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N O T A T É C N I C A A ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL AMP/RS, entidade de classe que congrega Promotores e Procuradores de Justiça, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, emitir a presente NOTA TÉCNICA em relação ao projeto de Lei nº 40/13, reafirmando a sua CONSTITUCIONALIDADE, em virtude dos debates ocorridos nas sessões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, a fim de contribuir para o esclarecimento do tema: 01. A edição da Emenda Constitucional nº 19 veio a instituir o modelo remuneratório por subsídio, sendo obrigatório a todos os agentes políticos (art. 39, 4º, da Constituição Federal) e facultativo aos demais servidores públicos organizados em carreira (art. 39, 8º, da Constituição Federal). 02. Tal previsão, de nítido conteúdo moralizador, prevê a remuneração na forma de parcela única, vedando, assim, a composição da remuneração destes agentes políticos, como contraprestação pelo exercício das funções ordinárias inerentes a seu cargo, por meio de parcelas diversas. 03. Contudo, contrariamente ao que possa em exame superficial parecer, o modelo remuneratório por subsídio não é incompatível com a percepção de verbas outras que decorram de direitos sociais assegurados no próprio texto constitucional. 04. Por absolutamente pertinente ao tema, invoca-se o magistério do mestre Hely Lopes Meirelles, que, ao analisar o conceito de subsídio, assim enfatiza: Obviamente, como a Carta Política deve ser interpretada de forma sistematizada, deve-se concluir que os valores correspondentes

aos direitos por ela assegurados no art. 3º do art. 39 como, para ilustrar, do décimo-terceiro salário e do terço de férias não são atingidos pela proibição de qualquer acréscimo. (Direito Administrativo Brasileiro, 24ª Ed. pág. 424. 05. Ao que se vê, as verbas cuja regulação é objeto do presente projeto de lei escapam à vedação instituída pelo modelo de remuneração por subsídio, uma vez que se relacionam à retribuição pelo exercício de funções extraordinárias ao cargo. 06. Ademais, trata-se de verbas eventuais, de natureza propter laborem, transitórias e não incorporáveis à remuneração do agente político. 07. Não por outra razão que o Conselho Nacional do Ministério Público, ao estabelecer contornos à aplicação concreta do modelo de remuneração por subsídio, editou a Resolução de nº 09/06, através da qual contemplou a admissão de determinadas verbas eventuais, excetuando-as do efeito de extinção que adveio da aplicação do modelo de remuneração de subsídio, conforme abaixo se reproduz: Art. 4º Estão compreendidas no subsídio de que trata o artigo anterior e são por esse extintas todas as parcelas do regime remuneratório anterior, exceto as decorrentes de: atribuições; I diferença de entrância ou substituição ou exercício cumulativo de II gratificação pelo exercício da função de Procurador-Geral, Vice Procurador-Geral ou equivalente e Corregedor-Geral, quando não houver a fixação de subsídio próprio para as referidas funções;

III gratificação pelo exercício de função de direção, chefia ou assessoramento nos gabinetes do Procurador-Geral, Vice Procurador-Geral ou equivalente, Corregedor-Geral ou em outros órgãos do respectivo Ministério Público, do Conselho Nacional do Ministério Público e do Conselho Nacional de Justiça, na forma prevista no inciso V do art. 37 da Constituição Federal; IV exercício em local de difícil provimento; V incorporação de vantagens pessoais decorrentes de exercício de função de direção, chefia ou assessoramento e da aplicação do parágrafo único do art. 232 da Lei Complementar 75 de 1993, ou equivalente nos Estados, aos que preencheram os seus requisitos até a publicação da Emenda Constitucional nº 20, em 16 de dezembro de 1998; VI direção de escola do Ministério Público; VII gratificação pelo exercício de função em conselhos ou em órgãos colegiados externos cuja participação do membro do Ministério Público decorra de lei; 08. Assim, o presente Projeto de Lei de nº 40/13 visa a dar cumprimento ao que disposto explicitamente no artigo 9º da resolução de nº 09/06, que condicionou e impôs aos entes federados a edição de lei para mera alteração da base de cálculo de tais verbas. Art. 9º - As retribuições de que trata o artigo 4º mantém a mesma base de cálculo anteriormente estabelecida, ficando os seus valores sujeitos apenas aos índices gerais de reajuste, vedada, até que sobrevenha lei específica, de iniciativa do Ministério Público, a adoção do subsídio como base de cálculo.

09. Cumprindo determinação exarada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, o projeto de lei número de nº 40/2013 visa apenas à adequação da lei orgânica do Ministério Público, alterando a palavra vencimento (nomenclatura da antiga remuneração) para subsídio (nomenclatura da nova remuneração), sem criar qualquer nova verba remuneratória. 10. Importa destacar, por relevante, que a adequação legislativa ora em apreço em nada altera o cumprimento do teto constitucional instituído no art. 37, XI, da Constituição Federal, como expressamente previsto no parágrafo único do art. 4º da Resolução nº 09/06. Parágrafo único : A soma das verbas previstas neste artigo com o subsídio mensal não poderá exceder o teto remuneratório constitucional. 11. Por fim, importar ressaltar que o presente projeto de lei encontra-se em perfeita adequação ao controle exercido pelo Conselho Nacional do Ministério Público, a exemplo do que demonstra o recente julgado daquele órgão: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS - REQUERIMENTO DE PERCEPÇÃO EXTRA- TETO CONSTITUCIONAL, A TÍTULO INDENIZATÓRIO, DE GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE COORDENADOR DE ÓRGÃO ESPECIALIZADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - IMPROCEDÊNCIA DA ALEGAÇÃO DO REQUERENTE DE NÃO INCIDÊNCIA DA REGRA DO ABATE-TETO - PRECEDENTES INVOCADOS QUE NÃO SE APLICAM NA ESPÉCIE - GRATIFICAÇÃO DE NÍTIDA FEIÇÃO REMUNERATÓRIA, SUBMETIDA, A TEOR DO ART. 4º, INCISO III, C/C PARÁGRAFO ÚNICO, DA RESOLUÇÃO CNMP Nº 09/06, À REGRA DO TETO CONSTITUCIONAL - PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS JULGADO IMPROCEDENTE. 1. Os fundamentos apresentados pela Procuradoria-Geral de Justiça, no sentido de que a verba pleiteada pelo requerente tem caráter remuneratório, independentemente de seu enquadramento como gratificação de representação stricto sensu, apresentam-se em perfeita harmonia com a ordem jurídica, com a melhor doutrina e jurisprudência. 2. A gratificação em comento enquadra-se na previsão do art. 4º, inciso III, c/c parágrafo único, da Resolução CNMP nº 09/2006, do que decorre se tratar de parcela remuneratória de regime anterior ao referido ato normativo e não extinto por ele, bem como não compreendida no subsídio, mas que, na soma com este, encontra-se impedida de exceder o teto remuneratório constitucional. 3. Pedido de Providências julgado improcedente, para manter

a decisão do Ministério Público Estadual, com a submissão da gratificação pleiteada aos limites impostos pelo teto constitucional. (PCA 1572/2011-77, Conselheiro Jarbas Soares Júnior, data de 24/04/2013). 12. Por derradeiro, ressalta-se que a Procuradoria-Geral do Estado e a Defensoria Pública editaram Resoluções locais prevendo, no âmbito daquelas carreiras, o pagamento de gratificações de substituição no patamar de 1/3 dos respectivos subsídios, (Resolução nº 09/2010 do Conselho Superior da DPE 1 e Resolução nº 29/2010 da PGE 2 ), sem qualquer alteração legal, tampouco questionamento de constitucionalidade, justamente porque este é o novo padrão constitucional remuneratório. 13. Por estas razões, reafirma a entidade signatária a constitucionalidade do Projeto de Lei nº 40/2013, razão pela qual esperam, por seu Presidente e sua Assessoria Jurídica, a manifestação favorável ao texto legal no âmbito desta digna Comissão de Constituição e Justiça, para que possa ter curso e deliberação nesta Colenda Assembleia. Porto Alegre, 25 de setembro de 2013. Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto, Sérgio Gilberto Porto, Presidente. OAB/RS nº 47.271. 1 http://www.dpe.rs.gov.br/site/legislacao_ver.php?id=157&cat=5 2 http://www.pge.rs.gov.br/conteudo_puro.asp?cod_menu_pai=&cod_tipo_conteudo=&cod_conteudo=1452