Dora Ferreira & Carla C. Borrego

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Transcrição:

Dora Ferreira & Carla C. Borrego Santarém, 9 de Fevereiro, 2012

No âmbito do futebol, as necessidades dos jogadores são muito variáveis. Ao longo da temporada, a conservação da motivação dos jogadores é uma das tarefas mais difíceis para o treinador, pois o estado anímico da equipa varia segundo as oscilações da performance e dos resultados desportivos. (Cook, 2001)

Teoria da auto-determinação

Teoria da auto-determinação Atletas que competem em níveis superiores, caracterizam-se principalmente por estarem focados nos resultados e por terem objetivos de ganhar. Motivação menos auto-determinada Níveis superiores de níveis superiores de desmotivação e de regulação introjetada (Deci & Ryan, 2007)

Auto-determinação Vallerand e Losier (1999) afirmam que, em consequência da competição, por vezes, o foco principal da competição deixa de ser a própria tarefa e torna-se na tentativa de ser melhor que o adversário. Outros autores sugeriram que a motivação intrínseca é afetada negativamente quando o foco se altera na atividade passando de envolvimento na tarefa para envolvimento do ego. (Ames,1992; Duda,1992; Nicholls, 1984)

Perceção de sucesso O sucesso pode ser considerado como uma perceção subjetiva. Os atletas devem definir o sucesso de maneiras pessoalmente controláveis, portanto, se um indivíduo pode atingir um objetivo pessoal significativo, então ele experimenta o sucesso. A importância do adversário não é uniforme para todos os indivíduos. (Burton, Naylor & Holliday, 2001)

Analisar como varia a motivação ao longo de um continuum de auto-determinação e consecutivamente de que forma o sujeito avalia o seu sucesso, em função do escalão e do estatuto.

Caracterização da amostra Idade Anos de Prática Escalão N Min. Máx. M SD Min. Máx. M SD F/E 100 15 19 16.95 1.13 1 14 07.66 3.22 Rendimento 98 19 32 23.50 4.05 2 27 14.70 5.04 Total 198 15 32 20.19 4.41 1 27 11.14 5.49 Do total de participantes, 116 eram titulares e 82 suplentes.

Variáveis independentes do estudo Escalão: - Formação_Especialização (juniores) - Rendimento (seniores) Estatuto: - Suplentes - Titulares. O estatuto foi definido através da perceção dos jogadores relativa ao número de vezes que foram titulares e/ou suplentes nos últimos 5 jogos oficiais realizados ate ao momento da avaliação.

Variáveis dependentes do estudo - Auto-determinação Motivação Intrínseca (MI) Motivação Extrínseca por Regulação Identificada (MERID) Motivação Extrínseca por Regulação Introjetada (MERIN) Motivação Extrínseca por Regulação Externa (MERE) Desmotivação (AMOT). - Perceção de sucesso: Sucesso individual orientado para o Ego (Ego) Sucesso individual orientado para a Tarefa (Tarefa).

Instrumentos de avaliação - Questionário da Auto-Regulação (QAR) MI, MERID, MERIN, MERE, AMOT - Questionário de Perceção de Sucesso no Desporto (POSQ) Ego, Tarefa

Auto-determinação MI MERID MERIN MERE AMOT N=197 N=197 N=197 N=197 N=197 Escalão Estatuto M SD M SD M SD M SD M SD F/E Titular 5.45 0.94 5.39 1.12 4.01 1.15 2.17 1.09 1.79 1.11 Suplente 5.40 1.14 5.19 1.07 3.84 1.20 2.18 1.05 1.98 1.11 Total 5.43 1.01 5.32 1.10 3.95 1.17 2.17 1.07 1.86 1.11 Rendimento Titular 5.54 0.87 5.45 1.00 4.16 1.15 1.94 0.87 1.55 0.88 Suplente 5.26 1.01 5.24 0.97 4.34 1.22 1.89 0.92 2.02 1.00 Total 5.41 0.94 5.35 0.98 4.25 1.18 1.92 0.89 1.77 0.96 Total Titular 5.49 0.91 5.42 1.06 4.08 1.15 2.07 1.00 1.69 1.02 Suplente 5.32 1.06 5.22 1.01 4.12 1.23 2.02 0.98 2.00 1.04 Total 5.42 0.97 5.33 1.04 4.10 1.18 2.05 0.99 1.82 1.04

Auto-determinação Escalão Estatuto Escalão * estatuto Variável Dependente F Sig. Potência do teste MI 0.031.860 0.054 MERID 1.267.262 0.202 MERIN 5.832.017 0.671 MERE 1.278.260 0.203 AMOT 0.418.519 0.099 MI 1.032.311 0.173 MERID 2.402.123 0.338 MERIN 0.307.580 0.085 MERE 0.033.855 0.054 AMOT 3.710.056 0.483 MI 0.632.428 0.124 MERID 0.001.982 0.050 MERIN 10.063.304 0.176 MERE 0.007.936 0.051 AMOT 1.435.232 0.222

Auto-determinação

Perceção de Sucesso Ego Tarefa N=197 N=197 Escalão Estatuto M SD M SD F/E Titular 3.44 0.66 4.29 0.54 Suplente 3.27 0.72 4.09 0.54 Total 3.38 0.68 4.21 0.55 Rendimento Titular 3.28 0.80 4.25 0.46 Suplente 3.47 0.57 4.32 0.44 Total 3.37 0.70 4.28 0.45 Total Titular 3.37 0.72 4.27 0.50 Suplente 3.39 0.65 4.22 0.50 Total 3.37 0.69 4.25 0.50

Perceção de Sucesso Escalão Estatuto Escalão * Estatuto Variáveis Dependentes F Sig. Potência do teste Ego 0.216.643 0.075 Tarefa 0.532.467 0.112 Ego 0.018.893 0.052 Tarefa 0.656.419 0.127 Ego 2.826.094 0.387 Tarefa 3.099.080 0.418

Perceção de Sucesso

Relativamente à auto-determinação: - os resultados obtidos levam-nos a concluir que os jogadores de futebol do escalão de rendimento apresentam níveis de motivação que refletem as exigências do contexto de competição (motivação extrínseca regulada por introjeção). - independentemente do escalão, os suplentes tendem a apresentar níveis de desmotivação mais elevados que os titulares.

Em relação à perceção de sucesso: - o escalão por si só, parece não exercer influência significativa sobre a percepção dos jogadores de futebol. - a interação entre o escalão e estatuto pode influenciar as perceções dos jogadores relativamente ao sucesso.

Cook, M. (2001). Dirección y entrenamiento de equipas de fútbol. Barcelona: Editorial Paidotribo. Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2007). Active Human Nature: Self-determination theory and the promotion and maintenance of sport, exercise and health. In M. S. Hagger & N. L. D. Chatzisarantis (Eds.), Intrinsic motivation and self-determination in exercise and sport (pp. 1-19). Chaimpaign: Human Kinetics. Ames, C. (1992). Achievement goals, motivational climate, and motivational processes. In G. C. Roberts (Ed.), Motivation in sport and Exercise (pp. 161-176). Champaing: Human Kinetics. Duda, J. L. (1992). Motivation in sport settings: a goal perspective approach. In G. C. Roberts (Ed.), Motivation in Sport and Exercise (pp. 57-91). Champaign: Human Kinetics. Nicholls, J. G. (1984). Achievement motivation: Conceptions of ability, subjective experience, task choice, and performance. Psychological Review, 91(3), 328-346.

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