PREVALÊNCIA DE ENTEROPARSITAS EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS DE IDADE DE UMA CRECHE DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ - SP.

Documentos relacionados
FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA PR

FREQUENCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE CINCO INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO DE PONTA GROSSA PR DURANTE OS ANOS DE 2014 A 2016

FREQUÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS NO CREI SANTA CLARA (CASTELO BRANCO) NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB.

FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA PR NO ANO DE 2017

PALAVRAS-CHAVE Enteroparasitoses. Prevalência. Trabalho Extensionista. Saúde.

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

EPIDEMIOLOGIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS EM PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES DE DUAS CRECHES EM MARIALVA-PR

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM ALUNOS DE DUAS ESCOLAS NO DISTRITO DE ITAIACOCA EM PONTA GROSSA - PARANÁ

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS EM CRECHES DA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB - PROBEX 2012

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES EM PACIENTES ATENDIDOS EM LABORATÓRIOS DE PALMAS (TOCANTINS)

ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE ABRIGAMENTO

Metodologias de Diagnóstico em Parasitologia

PREVENÇÃO DE ENTEROPARASITOS EM CRIANÇAS E MANIPULADORES DE ALIMENTOS NA CRECHE FABIANO LUCENA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB.

A FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE PONTA GROSSA: UM PANORAMA DE 10 ANOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

PARASITISMO INTESTINAL EM UMA COMUNIDADE CARENTE DO MUNICÍPIO DE BARRA DE SANTO ANTÔNIO, ESTADO DE ALAGOAS

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE SÃO JOAQUIM, SC *

MAPEAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS

DIAGNÓSTICO DE PARASITOS PATOGÊNICOS E NÃO PATOGÊNICOS EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA PR ( )

Palavras-chave: Enteroparasitoses. Parasitoses Intestinais. Doenças Negligenciadas.

ENTEROPARASITOSES COMO FATOR DE INTERFERÊNCIA NEGATIVA NOS PROCESSOS EDUCATIVOS DE ESCOLAS DA ZONA URBANA DE SANTANA DO IPANEMA, AL.

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPALIZADA DEPUTADO SALIM SIMÃO EM SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (RJ)

EDUCAÇÃO PREVENTIVA DA ANCILOSTOMÍASE ABORDANDO ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS EM ESCOLA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA

Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte 12 a 15 de setembro de 2004

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM ESCOLARES DA REGIÃO DE PONTA GROSSA PARANÁ,

PALAVRAS-CHAVE Enteroparasitos. Exames coproparasitológicos. Educação em saúde.

PESQUISA DE LARVAS E OVOS DE ANCILOSTOMÍDEOS EM LOCAIS PÚBLICOS DE SERINGUEIRAS, RONDÔNIA.

AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PARASITOSE INTESTINAL EM INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS NA REGIÃO CENTRAL DE MOGI GUAÇU

ANÁLISE DO ÍNDICE DE PARASITOSES INTESTINAIS E ESQUITOSSOMOSE NA ZONA RURAL RIBEIRINHA DO MUNICIPIO DE MOGEIRO, PARAÍBA

Uériton Dias de Oliveira 1 Simone Jurema Ruggeri Chiuchetta 2

Roteiro para aula prática de Técnicas Parasitológicas. Ingestão de ovos de helmintos ou cistos de protozoários

PREVALÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE TRÊS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM TERESINA-PIAUÍ

INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS NO DISTRITO DE BIZARRA BOM JARDIM PE; EDUCAÇÃO PREVENTIVA A PARTIR DO ENSINO DE CIÊNCIAS

Contaminação enteroparasitária em cédulas de dinheiro provenientes das cantinas de um Centro de Educação Superior em Belo Horizonte Minas Gerais.

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À ENTEROPARASITOSES EM ESCOLARES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA PB

Parasitologia clínica Curso: Ciências Biológicas Modalidade Médica. Professora Rose

COLETA E COLETA CONSERVAÇÃO E DAS FEZES CONSERVAÇÃO DAS FEZES

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

OCORRÊNCIA DE HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS EM IDOSOS

FREQUÊNCIA DE PARASITAS OBTIDOS DE AMOSTRAS FECAIS IDENTIFICADAS EM UM LABORATÓRIO PÚBLICO E OUTRO PRIVADO NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

Prevalência de parasitas intestinais em crianças de Descanso Santa Catarina Brasil

INTRODUÇÃO. 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN

PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO

INCIDÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS DE UMA COMUNIDADE NAS PROXIMIDADES DE UM AÇUDE NO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA

PREVALÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM AMOSTRAS DE FEZES CANINAS ANALISADAS NA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA SP

CONTROLE DE PARASITOSES INTESTINAIS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE CASCAVEL PR

PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: NUTRIÇÃO MODALIDADE: - DISCIPLINA: PARASITOLOGIA ( X ) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DEPARTAMENTO: PARASITOLOGIA

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM HORTALIÇAS NA CIDADE DE SANTOS SP BRASIL

Prevalência de Parasitos Intestinais no Município de Sananduva/RS. Keywords: Enteric parasites, helmintos, intestine parasites

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

J. Health Biol Sci. 2017; 5(2): doi: / jhbs.v5i p

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM IDOSOS

CLASSIFICAÇÃO DOS BAIRROS DE JUAZEIRO DO NORTE-CE EM RELAÇÃO AO RISCO DE OCORRÊNCIA DE PARASITOSES: ANÁLISE DA INFRAESTRUTURA DOMICILIAR.

INVESTIGAÇÃO DE ENTEROPARASITOSES EM PRÉ- ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ

Doutor, Professor do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da UEPG. 3

Parasitos Intestinais: Prevalência em Escolas da Periferia de Porto Alegre RS

ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA RODRIGO LUPINO LINHARES DE CASTRO AVALIAÇÃO DE PARASITOSES INTESTINAIS EM ALUNOS DE ESCOLA

Revista Eletrônica Interdisciplinar

AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR PARASITAS POTÊNCIAIS CAUSADORES DE ZOONOSES EM ESPAÇOS PÚBLICOS DE LAZER EM APUCARANA, PARANÁ, BRASIL

Artigo. Incidência de enteroparasitoses em crianças com faixa etária entre 2-7 anos que frequentam uma escola privada do município de Emas-PB

ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0167

PALAVRAS-CHAVE Diagnóstico Laboratorial. Enteroparasitoses. Profilaxia. Crianças.

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM PACIENTES DA UNIDADE MISTA DE SAÚDE EM TANGARÁ DA SERRA, MATO GROSSO, BRASIL

a to ARTIGO ORIGINAL INTRODUÇÃO

Fabrício Andrade Martins Esteves * Alana Vitória Morais Santana ** Jamilly Nogueira Pinto Freire ** Lívia Regina Silva Andrade **

OCORRÊNCIA DE FORMAS PARASITÁRIAS EM CÉDULAS DE DINHEIRO

PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS DE CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL (CEIS) DO MUNICÍPÍO DE BARRETOS, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL.

PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES MATRICULADAS EM UMA ONG DO MUNICÍPIO DE ORÓS CE

OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PATOS DE MINAS, MG, BRASIL

ESTUDO DAS PARASITOSES GASTROINTESTINAIS EM CRIANÇAS DE 0 A 12 ANOS ATENDIDAS PELO LABORATÓRIO CENTRAL DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS

Ocorrência de enteroparasitose na população do município de Goioerê, PR

TÍTULO: CANTINEIROS DO CAMPUS I DA UFPB: FONTE DE CONTAMINAÇÃO PARA SEUS USUÁRIOS? AUTORES: SANTOS*, G. S. O.; LOPES*, T. R. A.; MACEDO Jr*, E. M.

RESUMOS COM RESULTADOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)

IMPORTANCE OF STUDY ABOUT PREVALENCE OF ENTEROPARASITOSES IN SCHOOL-AGE CHILDREN.

ANÁLISE DE ENTEROPARASITAS EM AMOSTRAS DE ALFACES

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA

QUALIDADE DE VIDA DE ENTEROPARASITADOS POR MEIO DO SF-36

Infecção Parasitaria em Crianças na fase Escolar

Ocorrência de parasites intestinais em escolares da Escola Estadual de l. Grau Dom Abel, em Goiânia

Revista Contexto & Saúde

OCORRÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS DE UMA INSTITUIÇÃO MUNICIPAL DA CIDADE DE SANTO ÂNGELO (RS, BRASIL)

Eloísa da Silva* Mônica Frighetto** Nei Carlos Santin***

ANÁLISE DAS CRECHES: AMBIENTE EXPOSITOR OU PROTETOR DAS ENTEROPARASITOSES E SUA PREVALÊNCIA

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM CRIANÇAS DE CRECHES DA PERIFERIA DO MUNICÍPIO DE SÃO MATEUS ES

Comparação de técnicas para identificação de helmintos em criações de frangos caipiras no município de São Luís de Montes Belos-Go

INCIDÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL (2º AO 5º ANOS) DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS MA.

PESQUISA DE ENDOPARASITAS EM CÃES DE COMPANHIA NA REGIÃO DE ÁGUAS CLARAS-DF

Enteroparasitoses em Comunidade Escolar de Instituições de Ensino Circunvizinhas à Universidade Iguaçu, Município de Nova Iguaçu, RJ

PREVALÊNCIA DAS PARASITOSES INTESTINAIS NO MUNICÍPIO DE IBIASSUCÊ BAHIA

ASPECTO EPIDEMIOLOGICO DAS ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE DUAS CRECHES EM MARIALVA-PR

PARASITAS INTESTINAIS NA POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS ÚMIDAS EM MACAPÁ, AMAPÁ, BRASIL

INVESTIGAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE PARASITOSES EM PARÁ DE MINAS-MG E REGIÃO

DE ENTEROBIOSE EM AMBIENTES ESCOLARES E O PERFIL MORFOLÓGICO E MOLECULAR DO PARASITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS PLANO DE ENSINO SEMESTRE 2016/2

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM CASOS DIAGNOSTICADOS NO MUNICÍPIO DE JOÃO PINHEIRO-MG

As parasitoses intestinais são doenças cujos agentes CONTAMINAÇÂO DO SOLO POR PARASITAS E OCORRÊNCIA DE DOENÇAS INTESTINAIS

Relações Parasitas e Hospedeiros. Aula 03 Profº Ricardo Dalla Zanna

AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE PLANTAS MEDICINAIS DE HORTAS COMUNITÁRIAS DE PALMAS-TO, BRASIL

PRINCIPAIS ENTEROPARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS NO BRASIL

Transcrição:

PREVALÊNCIA DE ENTEROPARSITAS EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS DE IDADE DE UMA CRECHE DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ - SP. Ana Amélia Bevilacqua 1, Camila Tatiane Tuan 1, Pamella Maciel Almeida e Silva 1, Ricardo Costa Brandão 2, Marco Antonio de Oliveira 1. 1 Laboratório de Parasitologia e Biotecnologia, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, Universidade do Vale do Paraíba, Brasil, CEP-12244-000 2 Faculdade de Ciências da Saúde, Núcleo de Estudos Farmacêuticos e Biomédicos, Universidade do Vale do Paraíba, Brasil, CEP-12244-000, e-mail ana.amelia.bevilacqua@gmail.com, camilatuan@hotmail.com, pamella17@gmail.com, rcbrandao@univap.br, oliveirama@univap.br. Resumo - As infecções parasitárias intestinais constituem um dos principais problemas de saúde publica, em crianças e suas principais conseqüências são: diarréia crônica, anemia e conseqüentemente, baixa capacidade de concentração e dificuldades no aprendizado. As parasitoses intestinais estão geralmente associadas a fatores socioeconômicos, água contaminada e estado nutricional. O objetivo deste trabalho é verificar a ocorrência de parasitoses intestinais em 99 crianças na faixa etária de 0 a 6 de ambos os sexos de uma creche do município de Taubaté SP. As fezes foram coletas em frascos esterilizados nos meses de Junho, Agosto e Outubro. Os exames foram realizados utilizando-se o método direto a fresco, centrífugo - flutuação e sedimentação espontânea. O material foi recebido na creche, em data previamente agendada, etiquetado e transportada em caixa refrigerada até o Núcleo de Estudos Farmacêuticos e Biomédicos da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), situado na cidade de São José dos Campos - SP. Palavras-chave: Enteroparasitas, crianças, exame parasitológico de fezes, epidemiologia. Área do Conhecimento: Ciências biológicas. Introdução As infecções parasitárias intestinais constituem um dos principais problemas de saúde pública, apresentando-se de forma endêmica em diversas áreas do Brasil (KUNZ et al., 2008; GURGEL et al., 2005; SILVA et al., 2009). Entre os helmintos, os mais freqüentes são os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos Necator americanus e Ancylostoma duodenale. Dentre os protozoários, destacam-se Entamoeba histolytica e Giardia lamblia (FERREIRA et al., 2000). A qualidade em saúde, sua prevenção e manutenção são os principais problemas enfrentados nos países em desenvolvimento, e, de um modo geral as informações sobre a prevalência de helmintos intestinais no Brasil são escassas ou mesmo nulas para determinadas regiões (SILVA et al., 2009; SOUZA et al., 2004). O que mais dificulta a implantação de ações de controle, além do custo financeiro e das medidas técnicas, é a falta de projetos de educação sanitária com a integração da comunidade (KUNZ et al., 2008). Os grupos etários de menor idade apresentaram predomínio de infecções por protozoários. Os hábitos de lazer do hospedeiro, assim como a renda familiar não apresentaram correlação com as taxas de prevalências. Quanto maior o grau de instrução dos pais, menor a prevalência de enteroparasitas dos filhos (MALTA et al., 2005). No Brasil, as enteroparasitoses são freqüentemente encontradas, especialmente entre as crianças, e as principais conseqüências são: diarréia crônica, má-absorção, anemia, baixa capacidade de concentração e dificuldades no aprendizado (FERREIRA et al., 2000; KUNZ et al., 2008; GRACIE et al., 2006). Podem apresentar relação com fatores sócio-demográficos e ambientais, tais como: precárias condições sócioeconômicas, consumo de água contaminada, estado nutricional dos indivíduos e outros, sendo freqüentemente a população infantil a mais atingida (TEIXEIRA et al., 2006). Além da diversidade geográfica e climática do Brasil, vários fatores podem interferir na distribuição das enteroparasitoses, como a presença de hospedeiros susceptíveis, a falta de higiene, a taxa de migração humana e a precária condição de vida de muitas populações (SOUZA et al., 2004). A contaminação por parasitas intestinais pode ocorrer de diversas formas. As mais comuns são a transmissão oral-fecal, em que a própria criança se contamina (TEIXEIRA et al., 2006), e a ingestão de alimentos contaminados por ovos, cistos, larvas e adultos de helmintos e protozoários encontrados no solo, podendo os ovos e os cistos serem levados XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino Americano de Pós-Graduação Universidade do Vale do Paraíba 1

pela poeira aos alimentos ou arrastados por correntes de água (UCHÔA et al., 2001). Outra forma de contaminação é através de mãos sujas levadas diretamente à boca, tanto por adultos como por crianças e também por larvas que penetram ativamente na pele (TIAGO et al.,2005). Nas escolas de ensino infantil, a areia das áreas de lazer pode constituir via de transmissão para várias zoonoses parasitárias, representando risco potencial paras as crianças que brincam nesses locais (NUNES et al.,2000). Inicialmente as doenças parasitárias não apresentam sintomas tão aparentes, sendo assim negligenciadas pela saúde pública contribuindo para o agravamento do quadro clínico (FERREIRA et al., 2000). A alta incidência de enteroparasitas e em especial de protozoários sugere a possibilidade de transmissão interpessoal entre as crianças, contaminação ambiental ou mesmo a ocorrência de ingestão de alimentos e/ou água contaminados (UCHÔA et al., 2001). A respeito dessas infecções, é importante ressaltar que, freqüentemente, a contaminação, numa criança saudável, não teria grandes conseqüências, mas em crianças desnutridas podem prejudicar não só o ganho de peso como também a sua estatura (GURGEL et al., 2005; SILVA et al., 2009). O diagnóstico, através do exame parasitológico de fezes, é importante para a exata avaliação da presença de parasitas. Somente através da pesquisa de parasitas nas fezes é possível identificar, tratar e prevenir as infecções parasitárias, a fim de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas (PITTNER et al., 2005). A utilização de métodos laboratoriais específicos, sensíveis e de baixo custo é de grande importância, uma vez que colaboram para o diagnóstico individual, como também para os inquéritos epidemiológicos (SOUZA et al., 2004). As medidas preventivas utilizadas para o controle das doenças parasitárias contribuem para a redução dos gastos anuais com o tratamento específico (PITTNER et al.,2005). Em função da maior urbanização e maior participação feminina no mercado de trabalho, as creches passaram a ser o primeiro ambiente externo ao doméstico que a criança freqüenta, tornando-se potenciais ambientes de contaminação (GURGEL et al.,2005). Na literatura é possível encontrar relatos de parasitismo intestinal em crianças que freqüentam creches (TEIXEIRA et al., 2006; UCHÔA et al., 2001; GURGEL et al., 2005) destacando a importância que representa esse tipo de instituição para o estudo, assim é importante o desenvolvimento de programas de prevenção com o intuito de reduzir esses números (roque ET AL., 2005). O estudo da prevalência de enteroparasitas em creche comunitária na cidade de Taubaté possui uma importância social, e pode até mesmo ser utilizado como um índice socioeconômico. Dessa forma, o levantamento coproparasitológico neste município constituirá uma ferramenta de suma importância para o fornecimento de informações epidemiológicas locais que servirão como guia para condução, tratamento e principalmente fornecimento de dados que possibilitem corrigir deficiências ou desenvolver programas de profilaxia na comunidade. Metodologia O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) com o protocolo n. º H082CEP/2009. Foram analisadas as fezes de 99 crianças de 0 a 6 de idade de ambos os sexos da Creche Municipal Professor José Simplício do Município de Taubaté SP. As fezes foram coletadas em frasco estéril nos meses de Junho e Agosto de 2009, com previsão de última coleta em Outubro do ano corrente. Os participantes do inquérito, responderam a questões relativas à renda familiar, existência de contato com animais domésticos, quantidade de moradores por residência, e foram instruídos na forma da coleta do material fecal e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, o qual se encontra sob a guarda dos autores. O material foi entregue em datas previamente agendadas com os responsáveis, de tal forma que o material fosse transportado ao laboratório com a maior brevidade possível. O material biológico foi transportado sob refrigeração em caixa de isopor até o Núcleo de Estudos Farmacêuticos e Biomédicos da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), no município de São José dos Campos SP. Os exames foram realizados utilizando os métodos, a seguir: Método Direto que consiste na pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos. É um método pouco sensível e só apresenta resultados positivos em infecções massivas. Neste método Com o palito pega-se 1g de fezes e espalha-se na lâmina, coloca-se sobre a lâmina uma gota de água e espalha-se novamente com o palito e depois coloca-se uma gota de lugol, cobre-se com lamínula e observar no microscópio. O método de Centrífugo - Flutuação fundamenta-se no principio de que cistos de protozoários e ovos de helmintos têm densidades diferentes do material fecal, desta forma o material que possuir densidade maior irá para o fundo do cálice. Neste método dissolve-se cerca de 5g de fezes em 10 ml de água e filtra-se em gaze dobrada em quatro. Deposita-se o material em tubo 2

cônico de centrífuga e centrifuga a 1500 rpm por 2 minutos. Despreza-se o sobrenadante e ressuspende-se novamente em 10 ml de água. Repetem-se os passos 2 e 3 até que o sobrenadante apresente-se claro. Adiciona-se 10 ml de sulfato de zinco (ZnSO 2 ) 33 %, homogeneíza-se e centrifuga-se a 1500 rpm por 2 minutos. Recolhe-se com pipeta de pasteur a película superficial, coloca-se uma gota sobre a lâmina, adiciona-se uma gota da solução de lugol cobre-se com lamínula e observa-se no microscópio. O método de Sedimentação Espontânea que consiste na simples sedimentação por ação da gravidade de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários. Neste método dissolve-se em um béquer cerca de 10g de fezes em 10 ml de água. Filtra-se em gaze dobrada em quatro, utilizando cálice de sedimentação. Lavar o frasco 2X despejando a água na gaze. Completa-se o cálice com água e homogeneizar com bastão de vidro. Deixa-se em repouso de 2 a 24 horas. Com uma pipeta pasteur, retira-se uma amostra do fundo do vértice do cálice, coloca-se uma gota sobre a lamina, adiciona-se uma gota da solução de lugol cobre-se com lamínula e observa-se no microscópio. Resultados Até o momento foram analisadas 99 amostras com um percentual de positividade de 15%. Das 68 amostras analisadas no mês de Junho, 15 foram positivas e no mês de Agosto das 31 amostras analisadas todas foram negativas. Nas amostras positivas foram encontradas apenas cistos de protozoários. As amebas foram os parasitas mais freqüentes nas amostras positivas (Tabela 1). Tabela 1: Prevalência de parasitoses nos meses de Junho e Agosto. Junho Agosto Parasita n % n % Entamoeba coli 8 12 0 0 Endolimax nana 4 6 0 0 Giardia lamblia 6 9 0 0 Negativo 54 79 31 100 Em relação ao total das amostras os parasitas observados foram Endolimax nana (5%), Entamoeba coli (7%) e Giardia lamblia (6%). Foi verificado a existência de um indivíduo poliparasitado e dois indivíduos biparasitado, sendo que no Maternal um individuo biparasitado e um poliparasitado, mas não apresentam o mesmo parasita, tem a mesma idade mas não são irmãos. O outro individuo biparasitado está no Jardim e não tem a mesma idade e não são irmãos. (Tabela 2). Tabela 2: Distribuição da prevalência dos parasitas diagnosticados nos meses de Junho e Agosto de 2009, na Creche Municipal Professor José Simplício, em relação ao sexo e número de parasitas diagnosticados por individuo pesquisado. Sexo Berçário 0-2 Feminino 57% (8/14) Masculino 43% (6/14) Maternal 2-4 48% (15/31) 52% (16/31) Jardim 4-6 73% (22/30) 27% (8/30) Enteroparasitoses Monoparasitismo 0 5 6 Biparasitismo 0 1 1 Poliparasitismo 0 1 0 Negativo 14 22 20 A prevalência de parasitas nos meses de Junho e Agosto foram correlacionadas de acordo com a faixa etária. A maior taxa de positividade pode ser observada em crianças com a faixa etária acima de 2 (Tabela 3). Em crianças com a faixa etária entre 2 a 4 pode-se observar uma maior positividade nas amostras, devido a que nesta idade, saem da alimentação pastosa e passam a ter uma alimentação mais consistente, e também começam a andar e a levar com mais facilidade os objetos a boca. Já a faixa etária acima de 4, é uma idade em que a criança começa a freqüentar parques de areia e ter contato próximo com outros colegas. Tabela 3: Distribuição da prevalência de parasitas intestinais nas diferentes faixas etárias analisadas no estudo. Os valores são expressos como a porcentagem de casos em relação ao número de amostras dos respectivos meses. Positivo (Post.) e Negativo (Neg.). Faixa Etária 0-2 Junho Agosto Neg. Post. Neg. Post. 17% (12/68) (0/68) 25% (8/31) (0/31) 3

2-4 4-6 32% (22/68) 27% (19/68) 12% (8/68) 12% (8/68) 33% (10/31) 42% (13/31) (0/31) (0/31) Foram realizados os métodos: Direto, Centrifugo Flutuação e Sedimentação Espontânea nas 99 amostras e os dados obtidos conforme as analises foram distribuídos em forma de gráfico correlacionando os parasitas encontrados com os métodos realizados. Diante dos métodos aplicados, todos obtiveram resultados relativamente parecidos em relação à porcentagem total dos resultados. Porém cada método é mais eficaz para detectar certos tipos de parasita, como o método de Centrifugo-Flutuação que detecta ovos e cisto leves, o de sedimentação que detecta ovos pesados e o direto que pode observar qualquer tipo de parasita, porém quando em grande quantidade. Por terem se apresentado em abundância, os protozoários Giárdia lamblia e Entamoeba coli foram facilmente encontrados pelo método Direto. (Gráfico 1) Conforme o gráfico 3, o método de Sedimentação diagnosticou Giardia lamblia, Entamoeba coli e Endolimax nana, também encontrados pelo método de Centrifugo Flutuação.Mesmo sendo considerados cistos leves, esses protozoários foram detectados, por esse método exigir um perído de sedimentação de até 24 horas, fez com que esses tipos de protozoários decantassem. Gráfico 3- Distribuição de resultados utilizando-se o método Sedimentação Espontânea das amostras da coleta de Junho e Agosto de 2009. Discussão Gráfico 1- Distribuição dos resultados obtidos utilizando-se o método de exame direto das amostras da coleta de Junho e Agosto de 2009. Através do método de Centrifugo Flutuação foram encontrados Giárdia lamblia, Endolimax nana e Entamoeba coli, conforme o Gráfico 2. Gráfico 2- Distribuição de resultados utilizando-se o método de Centrífugo Flutuação das amostras da coleta de Junho e Agosto de 2009. A utilização de métodos laboratoriais específicos, sensíveis e de baixo custo é de grande importância, uma vez que colaboram para o diagnóstico individual, como também para os inquéritos epidemiológicos (SOUZA et al., 2004). As medidas preventivas utilizadas para o controle das doenças parasitárias contribuem para a redução dos gastos anuais com o tratamento específico (PITTNER et al.,2005). Em função da maior urbanização e maior participação feminina no mercado de trabalho, as creches passaram a ser o primeiro ambiente externo ao doméstico que a criança freqüenta, tornando-se potenciais ambientes de contaminação (GURGEL et al., 2005). A análise parasitológica de alunos da creche Municipal Professor José Simplício do Município de Taubaté SP tem importante relação com o nível de saneamento básico, bem como os hábitos de higiene das populações desses locais. Os dados obtidos nesse trabalho coincidem com resultados dos artigos recentemente encontrados na literatura referente às parasitoses em crianças na fase escolar. A prevalência de protozoários (22%) verificada para as crianças das turmas do Berçário, Maternal e Jardim, com faixa etária entre 0 a 6 de idade, da Creche Municipal Professor José Simplício do Município de Taubaté (SP), estão em consonância com os dados relativos à idade, encontrados nos Municípios de Paracatu (MG) e Florianópolis (SC), segundo pesquisa realizada por Macedo (2005) e 4

Kunz et al. (2008). Estes autores demonstraram que a taxa de prevalência para protozoários foi maior que helmintos em crianças investigadas nas escolas municipais daquele local. Segundo Kunz et al. (2008) e Macedo (2005) pode-se observar nos resultados parasitológicos uma maior prevalência dos parasitas comensais em relação aos helmintos. Na presente pesquisa podese observar que a freqüência de infecção por Entamoeba coli (12%), Endolimax nana (6%) pode estar refletindo nos elevados índices de infecção encontrados para a espécie de parasitas como Giardia lamblia (9%), pois as rotas de transmissão destas espécies são as mesmas observadas para comensais intestinais. Cabe ressaltar que, embora os comensais não sejam considerados responsáveis por doenças, a presença de cistos destes protozoários indica que as condições sanitárias e/ou de higienização pessoal e alimentar não estão sendo realizada de forma adequada. Espécies comensais como Endolimax nana e Entamoeba coli apresentam os mesmos mecanismos de transmissão de outro protozoário patogênico como, por exemplo, Giardia lamblia, servindo, desta forma, como indicadores das condições sanitárias e da contaminação fecal e de higiene a que os indivíduos estão expostos (KUNZ et al.,2008). Os resultados obtidos na presente pesquisa, relacionados aos dados encontrados em outras literaturas, proporcionaram um melhor dimensionamento das enteroparasitoses na Creche Municipal Professor José Simplício do Município de Taubaté SP. A elevada prevalência de parasitas, mostra que são necessárias medidas permanentes de controle e prevenção no bairro onde a creche está localizada. Em virtude da alta prevalência de parasitoses propõe-se uma palestra educativa que teria o enfoque nas formas de contagio ciclo biológico, profilaxia e tratamento visando assim à melhora na qualidade de vida das crianças quanto de seus familiares e frequentadores da creche. Conclusão A grande incidência de enteroparasitas encontrado no trabalho deve-se a deficiência de saneamento básico, renda familiar e a falta de instrução em reação aos cuidados básicos com os alimentos, água e higiene. A maior parte das famílias é de baixa renda, e com isso acredita-se que suas condições habitacionais não sejam adequadas, deste modo possibilitando um contato com os parasitas. Um grande fator de contaminação é o ambiente escolar devido que na creche as crianças tenham um contato constante uma com a outra e propiciando assim a proliferação do parasita. Referências FERREIRA, M. U.; FERREIRA, C. S.; MONTEIRO, C. A..Tendência secular das parasitoses intestinais na infância na cidade de São Paulo (1984-1986).Revista Saúde Pública, 34 (6 Supl.): 73-82, 2000. GRACIE, A.; OLIVEIRA, M.; PÓVOA, H. C. C.. Perfil de enteroparasitoses infantis no município de Muriaé. Revista Científica da FAMINAS - Muriaé - v. 2, n. 1, sup. 1, p. 42, Jan.-Abr. 2006. GURGEL, R. Q. ; SANTOS, L. N. ; CARDOSO, G. S. ; OLIVEIRA, R. C. V. ; SILVA, A. M.. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, vol.38 n. 3 Uberaba, 2005. KUNZ, J. M. O.; VIEIRA, A. S.; VARVAKIS, T.; GOMES, G. A.; ROSSETO, A. L.; BERNARDINI, O. J.; ALMEIDA, M. S. S.; ISHIDA, M. M. I. Parasitas Intestinais em Crianças de Escola Municipal de Florianópolis, SC - educação ambiental e em saúde. Biotemas, 21 (4): 157-162 dezembro de 2008. MACEDO, H. S.; Prevalência de Parasitos e Comensais Intestinais em Crianças de Escolas da Rede Pública Municipal de Paracatu (MG). RBAC, vol. 37(4): 209-213, 2005. MALTA, R. C. M.; Estudo epidemiológico dos parasitas intestinais em crianças no município de Votuporanga, SP. 2006. Dissertação (Mestrado em Parasitologia) - Universidade Estadual de Campinas. NUNES, C. M.; PENA, F. C.; NEGRELLI, G. B. ; ANJO, C. G. S. ; NAKANO, M. M. ; STOBBE, N. S..Ocorrência de larvas migrans na areia de áreas de lazer das escolas municipais de ensino infantil, Araçatuba-SP. Revista Saúde Pública, 34(6): 656-8, dez. 2000. PITTNER, E.; MORAES, I. F.; SANCHES, H. F.; TRINCAUS, M. R.; RAIMONDO, M. L.; MONTEIRO, M. C. Enteroparasitoses em crianças de uma comunidade na cidade de Guarapuava PR. Revista Salus, 1(1): 97-100, 2007. REY L. Bases da Parasitologia Médica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 410p. ROQUE, F. C. ; BORGES, F. K. ; SIGNORI, L. G. H. ; CHAZAN, M. ; PIGATTO, T. ; COSER, T. A. ; MEZZARI, A. ; WIEBBELLING, A. M. P.. Parasitos Intestinais: Prevalência em Escolas da Periferia de Porto Alegre RS. NewsLab, v 69, 152-162, 2005. 5

SILVA, E. F.; SILVA, E. B.; ALMEIDA, K. S.; SOUSA, J. J. N. ; FREITAS, Fagner Luiz da Costa. Enteroparasitoses em crianças de creches de áreas rurais do município de Coari, Amazonas, Brasil. Revista de Patologia Tropical, Vol. 38 (1): 35-43. Jan.-Mar. 2009 SOUZA, P. X ; MACEDO, H. W. ; SODRÉ, F. C.. Nova abordagem laboratorial na investigação das enteroparasitoses em populações humanas. In: XL Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2004, Aracajú. TEIXEIRA, M. L.; FLORES, R. E.; FUENTEFRIA, A. M.Prevalência de Enteroparasitas em Crianças de uma Creche na Cidade de Concórdia, Santa Catarina, Brasil. NewsLab, v. 78, p. 110-116, 2006. TIAGO, P. V. ; COSTA, M. S. ; PERASSOLO, V. ; SOUZA, E. M. ; GOMES, M.. Prevalência de parasitoses intestinais em pacientes da Unidade Mista de Saúde (UMS) em Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil. Revista de Ciências Agro- Ambientais, Alta Floresta, v.3, p.117-124, 2005. UCHÔA, C. M. A. ; LOBO, A. G. ; BASTOS, O. M. P. ; MATOS, A. D.. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro Brasil. Revista Instituto Adolfo Lutz;60(2):97-101, 2001. 6