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Transcrição:

Earnings Release Crescimento e recuperação de margens operacionais no terceiro trimestre de 2011 Receita Líquida cresceu 11% em relação ao 3T10, novamente com destaque para crescimento de 17% no mercado externo EBITDA de R$ 243,7 milhões, com crescimento de 17% e margem de 18,5% Lucro líquido de R$ 154,6 milhões, com crescimento de 9% e margem líquida de 11,7% Jaraguá do Sul (SC), 26 de outubro de 2011: A WEG S.A. (Bovespa: WEGE3, OTC: WEGZY), um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos eletro-eletrônicos, atuando principalmente em bens de capital em cinco linhas principais: Motores, Energia, Transmissão & Distribuição, Automação e Tintas, anunciou hoje seus resultados referentes ao terceiro trimestre 2011 (3T11). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em milhares de reais, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil, estabelecidos na Legislação Societária. As taxas de crescimento e demais comparações são, exceto quando indicado de outra forma, feitas em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaques do 3T11 A Receita Operacional Líquida no terceiro trimestre de 2011 foi de R$ 1.317,5 milhões, com crescimento de 10,8% sobre o 3T10; O EBITDA atingiu R$ 243,7 milhões, com crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior e de 13,1% em relação ao trimestre anterior. A margem EBITDA continuou mostrando recuperação seqüencial, atingindo 18,5%. O Lucro Líquido foi de R$ 154,6 milhões, com margem líquida de 11,7%, com crescimento de 8,8% na comparação com o 3T10 e no mesmo nível do trimestre anterior. Os investimentos em ativos fixos totalizaram R$ 124,8 milhões nos nove primeiros meses de 2011. Principais Números 3T11 2T11 % 3T10 % 09M11 09M10 % Receita Operacional Bruta 1.552.044 1.510.276 2,8% 1.419.160 9,4% 4.405.457 3.778.127 16,6% Mercado Interno 953.515 936.061 1,9% 906.954 5,1% 2.752.439 2.539.463 8,4% Mercado Externo 598.529 574.215 4,2% 512.207 16,9% 1.653.018 1.238.665 33,5% Mercado Externo em US$ 364.730 360.639 1,1% 298.020 22,4% 1.013.580 700.290 44,7% Receita Líquida de Vendas 1.317.483 1.277.258 3,1% 1.188.622 10,8% 3.720.858 3.133.544 18,7% Lucro Operacional Bruto 418.266 381.437 9,7% 377.227 10,9% 1.110.365 995.652 11,5% Margem Bruta 31,7% 29,9% 31,7% 29,8% 31,8% Lucro Líquido do Trimestre 154.567 154.557 0,0% 142.106 8,8% 430.688 378.273 13,9% Margem Líquida 11,7% 12,1% 12,0% 11,6% 12,1% EBITDA 243.743 215.579 13,1% 209.196 16,5% 624.130 564.961 10,5% Margem EBITDA 18,5% 16,9% 17,6% 16,8% 18,0% LPA 0,2491 0,2491 0,0% 0,2289 8,9% 0,6942 0,6092 13,9% Valores em R$ Mil Teleconferências em Português (tradução simultânea para Inglês) 26 de julho, quarta feira 110h00 (Brasilia) Dial in com conexões no Brasil: +55 11 4688-6361 Webcasting slides e áudio original em português: www.ccall.com.br/weg/3t11.htm

Comentários de Laurence Beltrão Gomes, Diretor de Relações com Investidores da WEG Em 16 de setembro de 2011 a WEG completou 50 anos de história. Neste meio século, a WEG transformou-se, de um pequeno fabricante de motores elétricos do interior de Santa Catarina em uma das maiores multinacionais de capital brasileiro, com operações nos 5 continentes e posição de liderança nos mais diversos mercados e segmentos. Neste terceiro trimestre observamos a continuidade do crescimento das receitas e a recuperação gradual das margens operacionais. Continuamos nos beneficiando com a crescente preocupação com a eficiência energética na indústria, onde a energia elétrica é um custo de produção relevante, bem como pelo fortalecimento da tendência de geração de energia através de fontes renováveis. No mercado brasileiro destacamos o lançamento do Programa Brasil Maior pelo Governo Federal, uma série de iniciativas de política industrial para aumentar a competitividade da indústria brasileira, em três grandes linhas: estímulos aos investimentos e inovação, comércio exterior e defesa comercial. No exterior, a WEG continua buscando crescer pela conquista de market share e a ampliação do portfólio de produtos, executando uma estratégia baseada na flexibilidade, tempestividade e proximidade com nossos clientes. Nosso crescimento futuro dependerá da nossa capacidade de continuar ampliando nosso acesso aos mercados e de incorporar novas tecnologias e novos produtos ao nosso portfólio. Isto poderá ocorrer tanto pelo crescimento orgânico, inovação tecnológica, como por aquisição de empresas ou da formação de joint ventures. Atividade Econômica e Produção Industrial A atividade econômica continuou mostrando situações bastante dispares nos diversos mercados ao longo deste terceiro trimestre de 2011. No Brasil observamos a acomodação do nível de atividade econômica, ainda que em níveis relativamente elevados. No exterior encontramos alguns mercados em situação semelhante à brasileira, com atividade econômica em níveis relativamente elevados, principalmente nos chamados países emergentes. Nos mercados mais maduros, principalmente na Europa, a situação é bem menos dinâmica de forma geral. As preocupações com a situação fiscal de diversos países da zona do Euro acabaram por determinar nova elevação da aversão ao risco, com efeitos sobre a moeda brasileira. Atuamos de maneira diversa em cada um desses mercados, ora aproveitando as oportunidades de penetrar em novos mercados em crescimento, ora explorando a estratégia de expandir nossa linha de produtos. A análise dos diversos índices dos gerentes de compras (purchasing manager index ou PMI) oferece indicações sobre a situação da atividade econômica e, principalmente, industrial em alguns dos nossos principais mercados. Setembro 2011 Agosto 2011 Manufacturing ISM EUA 51.6 50.6 Markit/BME Germany Purchasing Managers Index (PMI) Alemanha 50.3 50.9 HSBC China Manufacturing PMI China 49.9 49.9 No Brasil a atividade industrial continuou em expansão, mas o ritmo desta expansão tem decrescido ao longo do ano. O crescimento acumulado na produção industrial brasileira até agosto de 2011 foi de 1,4% em relação a 2010. A expansão acumulada nos 12 meses até agosto é de 2,3% e a análise das estimativas de crescimento compiladas pelo Banco Central do Brasil no relatório Focus mostram convergência para taxas de crescimento próximas a 2,4% para 2011. 2 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Receita Operacional Bruta Indicadores Conjunturais da Indústria Segundo Categoria de Uso - Agosto/2011 Variação (%) Categorias de Uso Ago 11/ Acumulado Ago/Jul* Ago 10 No Ano 12 meses Bens de Capital 0,90 8,60 5,60 6,80 Bens Intermediários (0,20) 0,60 0,60 1,90 Bens de Consumo (1,30) 2,00 0,90 1,40 Duráveis (2,90) 1,50 1,80 1,50 Semiduráveis e não Duráveis (0,90) 2,10 0,60 1,30 Indústria Geral (0,20) 1,80 1,40 2,30 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria (*) Série com ajuste sazonal A produção de bens de capital tem sido o destaque ao longo de 2011, com expansão expressivamente superior as outras categorias de uso. O crescimento de 5,6% no acumulado de 2011 e 6,8% acumulados nos últimos doze meses também demonstra tendência de diminuição de ritmo de expansão, mas mostram que o investimento em expansão de capacidade produtiva parece estar sendo relativamente preservado. A sondagem conjuntural da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), realizada em agosto de 2011, fornece indicações neste sentido. Para a maior parte das empresas do setor eletro-eletrônico, as vendas continuam crescendo na comparação anual, mas o crescimento mensal é menos comum. Até o final de julho observamos a continuidade da tendência de apreciação cambial, com o Real atingindo suas cotações mais elevadas em vários anos em relação ao dólar norte-americano. Contudo, a partir de agosto e, principalmente, em setembro, as incertezas nas economias desenvolvidas voltaram a crescer, com aumento da aversão ao risco e conseqüente rápida desvalorização do Real. Não obstante atingir R$ 1,85/US$ ao final do 3T11, com desvalorização de 18,6% em final do trimestre anterior, a cotação média da moeda brasileira / dólar norte-americano valorizou-se em 4,7% no trimestre quando comparada com o 3T10. Em relação ao 2T11, houve desvalorização de 3,0%. Apesar deste movimento da moeda retirar parcialmente a pressão sobre os resultados no curto prazo, continuamos utilizando as práticas de gestão que desenvolvemos nos últimos anos e que visam minimizar os efeitos da valorização cambial sobre nossos negócios, como as estratégias de global procurement e de aumento da produção no exterior. Os impactos eventualmente positivos desta desvalorização sobre a competitividade de nossos clientes industriais no Brasil, contudo, depende da manutenção dos atuais patamares do câmbio por um período maior. A Receita Operacional Bruta (ROB) atingiu R$ 1.552,0 milhões no terceiro trimestre de 2011 (3T11), mostrando crescimento de 9,4% em relação ao terceiro trimestre de 2010 (3T10) e de 2,8% em relação ao segundo trimestre de 2011 (2T11). O crescimento de 9,4% foi o resultado do crescimento geral do volume dos negócios e dos aumentos de preços dos produtos vendidos, bem como da consolidação das receitas dos negócios adquiridos ao longo de 2010. No 3T11 a Receita Operacional Bruta se dividiu da seguinte forma: Mercado Interno: R$ 953,5 milhões, representando 61% da ROB, com crescimento de 5% sobre o 3T10 e de 2% em relação ao 2T11; 3 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Mercado Externo: R$ 598,5 milhões, equivalentes a 39% da ROB. A comparação de valores em Reais mostra crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 4% sobre o trimestre anterior. Considerando as cotações médias do dólar norte-americano, a comparação mostra crescimento de 22% em relação ao 3T10 e de 1% em relação ao 2T11. Vendas Brutas por Mercado (R$ milhões) Mercado Externo Mercado Interno 1.227,4 1.131,5 29% 32% 1.419,2 1.504,6 36% 36% 1.343,1 36% 1.510,3 1.552,0 38% 39% 71% 68% 64% 64% 64% 62% 61% 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 2010 2011 Evolução e Distribuição da Receita Bruta Consolidada por Mercado Geográfico (R$ Milhões) 3T11 2T11 % 3T10 % Receita Operacional Bruta 1.552,0 1.510,3 2,8% 1.419,2 9,4% - Mercado Interno 953,5 936,1 1,9% 907,0 5,1% - Mercado Externo 598,5 574,2 4,2% 512,2 16,9% Em US$ 364,7 360,6 1,1% 298,0 22,4% América do Norte 34% 33% 1 pp 36% -2 pp América do Sul e Central 18% 17% 1 pp 15% 3 pp Europa 23% 24% -1 pp 22% 1 pp África 15% 17% -2 pp 17% -2 pp Australásia 10% 10% 0 pp 10% 0 pp Distribuição da Receita Bruta Consolidada por Área de Negócio 3T11 2T11 % 3T10 % Equipamentos Eletro-eletrônicos Industriais 58,4% 60,1% -1,7 pp 59,8% -1,4 pp Energia Geração, Transmissão e Distribuição 24,6% 22,8% 1,8 pp 21,7% 2,9 pp Motores para Eletrodomésticos 10,5% 10,7% -0,1 pp 12,0% -1,4 pp Tintas e Vernizes 6,5% 6,4% 0,1 pp 6,6% -0,1 pp Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais A área de equipamentos eletro-eletrônicos industriais inclui os motores elétricos de baixa e média tensão, drives & controls, equipamentos e serviços de automação industrial e serviços de manutenção. Competimos com nossos produtos e soluções em praticamente todos os principais mercados mundiais. Os motores elétricos e demais equipamentos tem aplicação em praticamente qualquer segmento industrial, em equipamentos como compressores, bombas e ventiladores, por exemplo. 4 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Geração Transmissão e Distribuição de Energia (GTD) No início de agosto último foi anunciado o Plano Brasil Maior, uma série de iniciativas de política industrial para aumentar a competitividade da indústria brasileira, dispostas em três grandes linhas: estímulos aos investimentos e inovação, comércio exterior e defesa comercial. Dentre os principais incentivos para nossos clientes citamos a expansão do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, que oferece linhas de crédito em condições atraentes para investimento em aumento de capacidade. O ambiente industrial brasileiro tem se caracterizado, já há alguns trimestres, pela estabilidade da produção industrial em todas as categorias de uso com exceção da produção de bens de capital. Conforme anteriormente discutido, a produção de bens de capital avançou em 7% nos últimos 12 meses, enquanto que todas as outras categorias de uso mostram crescimentos inferiores a 2%. Este desempenho é, em nossa leitura, resultado da expansão do investimento concentrada em alguns segmentos industriais específicos, que encontram condições e dinamismo particulares. Temos procurado concentrar nossa atuação para atender esta demanda, utilizando nossa flexibilidade operacional e industrial para nos adaptar às condições de mercado. De forma análoga, em nossa estratégia de expansão nos diversos mercados externos, que temos executado de forma agressiva, buscamos concentrar nossa atuação naquelas oportunidades mais evidentes. Do ponto de vista dos mercados regionais, isso significa duas formas distintas de atuação: Busca da expansão em mercados de rápido crescimento em que nossa presença ainda é relativamente pequena, como na Ásia. Conquista de participações adicionais em mercados em que já temos presença estabelecida e reconhecimento de marca, como América do Norte e alguns países europeus. Do ponto de vista de produtos, esta expansão ocorre das seguintes formas: Introdução de novas linhas e modelos de motores elétricos que facilitem a penetração nos mercados externos, aproveitando a crescente importância do tema eficiência energética; A expansão da linha de produtos ofertados, indo além do motor elétrico, em mercado em que a marca WEG já está consolidada, com investimentos adicionais em capacidade de prestação de serviços e customização. Os produtos e serviços incluídos nesta área são os geradores elétricos para usinas hidráulicas e térmicas (biomassa), turbinas hidráulicas (PCH s), transformadores, subestações, painéis de controle e serviços de integração de sistemas. Temos realizado investimentos em capacidade produtiva, como nossas novas unidades de transformadores no México e de motores de alta tensão na Índia, para expandir nossa atuação para além do mercado brasileiro, onde temos já forte presença. Na área de GTD em geral, e especificamente na geração de energia, os prazos de maturação dos investimentos são mais longos, com decisões de investimentos mais lentas e lead times de projeto e fabricação mais longos. Isso faz com que os novos pedidos somente sejam reconhecidos como receitas após alguns meses, quando da sua efetiva entrega aos compradores. Os recentes leilões de energia elétrica, denominados A-3 e de reserva, foram mais uma vez marcados pela agressiva participação dos projetos de energia eólica e térmicas baseadas em gás natural. Essa agressividade se converteu em nova rodada de quedas nos preços da energia vendida e em amplo domínio destas duas fontes. As fontes energéticas nas quais nossa presença é tradicionalmente forte, como térmicas de biomassa e pequenas centrais hídricas (PCH), tiveram 5 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Motores para Uso Doméstico Tintas e Vernizes participação apenas marginal. Estamos trabalhando na joint venture WEG MTOI na fabricação de aerogeradores, com as primeiras entregas previstas para 2012. Notamos também a consistente, embora gradual, recuperação na entrada de pedidos (vendas) para projetos de geração térmica com biomassa. Os negócios de Transmissão & Distribuição (T&D) seguem com bom desempenho de vendas e este bom desempenho já se reflete também no crescimento das receitas. Este bom desempenho de vendas é resultado da maior diversidade de clientes e mercados, já que nos transformadores e sistemas de transmissão temos uma gama maior de clientes potenciais. Destaque, como em períodos anteriores, para os negócios com subestações de energia, tanto para clientes industriais como para as concessionárias e geradores de energia elétrica. Nosso foco de atuação nesta área é o mercado brasileiro, onde mantemos expressiva participação no mercado de motores monofásicos para bens de consumo durável, como lavadoras de roupas, aparelhos de ar condicionado, bombas de água, entre outros. Neste negócio de ciclo curto as variações na demanda do consumidor são rapidamente transferidas pela cadeia, com impactos quase imediatos sobre a produção e receita. A desaceleração no ritmo de crescimento das vendas e receitas nesta área de negócios, que já havíamos apontado no trimestre anterior, foi confirmada neste 3T11. As medidas macroprudenciais implantadas pelo Banco Central do Brasil têm impacto direto sobre a demanda pelos bens de consumo durável, principal uso dos motores neste segmento. Ainda que o ritmo de crescimento seja menor agora, este negócio mantém-se com um ritmo de vendas e produção relativamente elevado. Acreditamos que, se as condições econômicas como emprego, renda disponível e da oferta de crédito ao consumo forem preservadas no médio e longo prazo, as perspectivas permanecem favoráveis. Nesta área de atuação, que inclui tintas líquidas, tintas em pó e os vernizes eletroisolantes, temos foco muito claro em aplicações industriais e no mercado brasileiro, com expansão para América Latina. Nossa estratégia nesta área é a de realizar vendas cruzadas para os clientes das outras áreas de atuação. Os mercados alvo vão da indústria de construção naval até os fabricantes de produtos da linha branca. Buscamos maximizar a escala de produção e o esforço de desenvolvimento de novos produtos e novos segmentos. Esta área de negócios manteve seu bom desempenho, beneficiando-se de seu posicionamento em produtos de alto valor agregado para aplicações industriais. Nossos investimentos em capacidade produtiva e em melhorias na estrutura logística melhoraram nossa presença em mercados importantes, como a indústria naval e de petróleo o gás. 6 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Resultados Operacionais (R$ Mil) (EBITDA segundo a metodologia do Ofício Circular 01/07 CVM) 3T11 2T11 % 3T10 % Receita Operacional Líquida 1.317,5 1.277,3 3,1% 1.188,6 10,8% Custo dos Produtos Vendidos (899,2) (895,8) 0,4% (811,4) 10,8% Lucro Operacional Bruto 418,3 381,4 9,7% 377,2 10,9% Margem Bruta 31,7% 29,9% 31,7% (-) Despesas de Vendas (129,5) (122,7) 5,6% (121,6) 6,5% (-) Despesas Gerais e Adm. (66,5) (64,3) 3,4% (71,1) -6,5% (-) Participação nos Lucros (24,7) (24,6) 0,1% (22,2) 11,0% Resultado da Atividade 197,6 169,8 16,3% 162,3 21,8% (+) Depreciação/Amortização 46,2 45,7 0,9% 46,9-1,6% EBITDA 243,7 215,6 13,1% 209,2 16,5% % s/ ROL 18,5% 16,9% 17,6% Custo dos Produtos Vendidos Margem Bruta Custos das Matérias Primas Despesas de Vendas, Gerais & Administrativas O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) atingiu R$ 899,2 milhões no 3T11, com elevação de 10,8% sobre o 3T10 e de 0,4% sobre o 2T11. A margem bruta foi de 31,7%, no mesmo nível observado no 3T10 e com elevação de 1,9 pontos percentuais em relação ao 2T11. Continuamos executando nosso esforço de reprecificação dos nossos produtos, buscando refletir as novas condições de custos e dos preços das principais matérias primas como cobre e aço. Este esforço está parcialmente refletido na recuperação da margem bruta em relação ao 2T11, mas ainda não foi suficiente para recompor totalmente as diferenças de custos em relação ao 3T10. Adicionalmente, a margem bruta se beneficia da crescente diluição dos custos de transformação nas unidades greenfield (Índia, Linhares e transformadores no México). As recentes turbulências nos mercados financeiros globais e seus impactos sobre as moedas e os preços de algumas das commodities metálicas mais líquidas, como o cobre, ainda não tiveram impacto significativo nos resultados deste trimestre. Os preços médios do cobre no mercado spot na London Metal Exchange (LME) subiram 24% no 3T11 em relação à média do 3T10, mas mostraram queda de 2% em relação à média do 2T11. De acordo com o índice CRUspiGlobal, os preços do aço no mercado internacional subiram 14,3% em relação ao 3T10 e caíram 4,5% em relação ao 2T11. O repasse dos aumentos de custos de insumos como aço e cobre aos preços de venda ocorre natural e gradualmente. Este fato decorre de duas características do nosso negócio: (i) nossos produtos são normalmente customizados de acordo com especificações particulares; e (ii) os preços de matérias primas como aço e cobre tendem a ser os mesmos ou, no mínimo, seguir tendências similares nos diversos mercados globais. Desta forma, os preços de venda são constantemente recalculados e tendem a refletir as condições de mercado correntes. As despesas de vendas, gerais e administrativas (VG&A) consolidadas representaram 14,9% da Receita Operacional Líquida no 3T11, com diminuição de 1,3 pontos percentuais em relação ao 3T10 e aumento de 0,2 pontos percentuais em relação ao 2T11. Em valores absolutos as despesas operacionais mostram crescimento de 1,7% sobre o 3T10 e de 4,8% sobre o trimestre anterior. 7 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

161,2 (28,3) Principais impactos sobre o EBITDA (4,0) Impacto 342,1 Deduções 338,1 Cambial sobre sobre receita Receita bruta Bruta (88,3) (8,0) 4,4 (2,4) 243,7 209,2 Aumento 209,2de volumes & preços e mix de produtos Custo 249,8 dos Produtos Vendidos (ex depreciação) Despesas 241,8de Despesas 241,8 Gerais Participação 243,7 Vendas e Administrativas nos Resultados EBITDA 3T10 EBITDA 3T11 EBITDA e Margem EBITDA Resultado Financeiro Líquido Imposto de Renda e CSLL Lucro Líquido Fluxo de Caixa Operacional Fluxo de Caixa das atividades de investimentos Como resultado dos efeitos anteriormente discutidos, o EBITDA no 3T11 (calculado segundo a metodologia definida pela CVM no Ofício Circular 01/07) atingiu R$ 243,7 milhões, com crescimento de 16,5% sobre o 3T10 e de 13,1% em relação ao trimestre anterior. A margem EBITDA foi 18,5%, maior em 0,9 pontos percentuais em relação ao 3T10 e em 1,6 pontos percentuais em relação ao 2T11. As Receitas Financeiras atingiram R$ 154,4 milhões no 3T11(R$ 111,4 milhões no 2T11 e R$ 92,1 milhões no 3T10). As Despesas Financeiras atingiram R$ 162,4 milhões (R$ 69,3 milhões no 2T11 e R$ 51,9 milhões no 3T10). Neste trimestre o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 8,0 milhões (positivo em R$ 42,1 milhões no 2T11 e positivo em R$ 40,2 milhões no 3T10). O resultado financeiro líquido negativo é decorrente do impacto da desvalorização cambial observada no final do trimestre, de 18,6% em relação ao final do 2T11, e seu efeito sobre a parcela do endividamento denominado em moedas estrangeiras. A variação cambial passiva sobre o endividamento em moeda estrangeira, contabilizada neste trimestre, é decorrente principalmente de adiantamentos de contratos de cambio. Ou seja, são operações financeiras lastreadas em recebíveis de exportações também denominados em moeda estrangeira. A provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido no 3T11 foi de R$ 37,4 milhões (R$ 58,9 milhões no 2T11 e R$ 50,4 milhões no 3T10). Adicionalmente, houve a contabilização de crédito de R$ 12,2 milhões em Imposto de Renda Diferido. Como resultado dos efeitos anteriormente discutidos, o lucro líquido apurado no 3T11 foi de R$ 154,6 milhões, com crescimento de 8,8% sobre o 3T10 e sem alteração em relação ao trimestre anterior. A margem líquida no trimestre foi 11,7%, menor em 0,2 pontos percentuais em relação ao 3T10 e em 0,4 pontos percentuais em relação ao 2T11. Nos nove primeiros meses de 2011 a geração de caixa das atividades operacionais foi de R$ 290,8 milhões, com diminuição de 30,8% sobre o acumulado no mesmo período de 2010. Esta diminuição foi decorrente da maior necessidade de investimento em capital de giro pela expansão das atividades. Houve ainda aumento no pagamento de participação nos resultados aos colaboradores. As atividades de investimentos consumiram R$ 319,7 milhões nos primeiros nove meses de 2011, com diminuição de 5% em relação ao mesmo período de 2010. A distribuição dos fluxos entre os diversos componentes foi, contudo, bastante diversa. Observamos uma expressiva diminuição dos investimentos em ativos fixos 8 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Fluxo de Caixa das atividades de financiamento em 2011, já que os esforços neste ano estão concentrados na ocupação de capacidade das novas unidades produtivas (Índia e Linhares) e nos investimentos adicionais para a produção de aerogeradores em Jaraguá do Sul. Por outro lado, houve investimento em aplicações financeiras de longo prazo. As atividades de financiamento geraram R$ 562,4 milhões, quase 200% superior ao acumulado no mesmo período em 2010, com novas captações de dívida de curto e longo prazo e pagamento dos dividendos e juros sobre o capital próprio declarados ao longo do segundo semestre de 2010. 2.553,0 Fluxo de Caixa 290,8 319,7 Operacional Investimento 562,4 3.086,6 Financiamento Caixa 4T10 Caixa 3T11 Investimentos Os investimentos em ativos fixos para expansão e modernização da capacidade produtiva somaram R$ 124,8 milhões nos primeiros nove meses de 2011, sendo 86% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e o restante às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior. Conforme anteriormente discutido, em 2011 os investimentos em ativos fixos deverão ser menores do que seria nosso ritmo usual, uma vez que estamos concentrados em expandir a produção e ocupar capacidade das novas unidades produtivas, a fábrica de motores de alta e média tensão e geradores em Hosur, na Índia, e de motores comerciais em Linhares (ES). Investimentos em Imobilizado (R$ milhões) No Exterior No Brasil 73,8 61,4 43,7 34,2 27,2 30,1 53,7 44,1 13,0 2,0 40,7 42,1 33,8 8,2 25,6 41,1 49,9 7,3 2,4 38,8 42,6 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 2010 2011 9 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Caixa Líquido Desempenho das Ações WEGE3 Endividamento e Posição de Caixa (R$ Mil) Setembro 2011 Dezembro 2010 Setembro 2010 DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES 3.319.834 2.552.996 2.399.773 - Curto Prazo 3.086.568 2.552.996 2.399.773 - Longo Prazo 233.266 0 0 FINANCIAMENTOS 3.288.987 2.418.943 2.345.147 - Curto Prazo 1.797.222 1.018.995 841.311 - Longo Prazo 1.491.765 1.399.948 1.503.836 Caixa (Dívida) Líquida 30.847 134.053 54.626 Em 30 de setembro de 2011 o caixa (disponibilidades e aplicações financeiras de curto e longo prazo) totalizava R$ 3.319,8 milhões e a dívida financeira bruta totalizava R$ 3.289,0 milhões, resultando em posição líquida de caixa de R$ 30,8 milhões (caixa líquido de R$ 54,6 milhões em 30 de setembro de 2010). O caixa é aplicado majoritariamente em moeda nacional, em aplicações financeiras referenciadas ao CDI, em bancos de primeira linha. Segundo o prazo de vencimento, a dívida bruta se divide entre: Operações de curto prazo, no total de R$ 1.797,2 milhões (55% do total), representadas pela parcela de curto prazo dos empréstimos contraídos junto ao BNDES e demais agências de fomento, majoritariamente em moeda nacional, e por operações vinculadas às atividades operacionais (trade finance) em moeda estrangeira e para o financiamento de capital de giro das subsidiárias no exterior, nas respectivas moedas de cada país. Operações de longo prazo, no total de R$ 1.491,8 milhões (45% do total), representadas principalmente por financiamentos junto ao BNDES e outras agências de fomento, majoritariamente em moeda nacional, e, em menor parcela, por operações de financiamento de capital de giro das subsidiárias no exterior, nas respectivas moedas de cada país. O duration da parcela do longo prazo é de 29,1 meses. Segundo as moedas de referência, o endividamento total pode ser dividido em: Denominadas em Reais, no total de R$ 2.060,8 milhões (63% do total), representadas principalmente pelos financiamentos junto ao BNDES e outras agências de fomento. O custo ponderado médio da dívida denominada em Reais é de aproximadamente 6,7% a.a. Os contratos pós-fixados são indexados principalmente à TLJP. O duration da parcela denominada em Reais é de 20,5 meses. Denominadas em dólares norte-americanos, Euros e outras moedas, no total de R$ 1.228,2 milhões (37% do total), representadas principalmente por operações de trade finance (adiantamentos de contratos de câmbio ou ACC), tomadas no Brasil e por empréstimos de capital de giro contraídos pelas subsidiárias no exterior em suas moedas locais. O duration da parcela em moedas estrangeiras é de 12,5 meses. As ações ordinárias emitidas pela WEG, negociadas na BM&F Bovespa sob o código WEGE3, encerraram o último pregão de setembro de 2011 cotadas a R$ 18,70 com queda nominal de 14,2% no ano. Considerando-se os dividendos e juros sobre capital próprio declarados no período, o retorno total no primeiro semestre de 2011 foi negativo em 12,0%. O volume médio diário negociado no 3T11 foi de R$ 7,2 milhões, 20,3% maior do que no 3T10. Ao longo do trimestre foram realizados 48.934 negócios (36.636 negócios no 3T10), envolvendo 26,4 milhões de ações (21,6 milhões de ações no 3T10) e movimentando R$ 465,2 milhões (R$ 380,7 milhões no 3T10). 10 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Evolução das Cotações e de Quantidades Negociadas 30,00 3.000 WEGE3 Ações Negociadas (mil) 25,00 Cotações WEGE3 20,00 15,00 10,00 5,00 2.000 1.000 Ações Negociadas (mil) 0,00 0 Desempenho ajustado por proventos (dividendos e juros sobre capital próprio) Remuneração aos Acionistas A partir de 17 de agosto realizamos o pagamento dos proventos referentes à remuneração aos acionistas que foram declarados ao longo do primeiro semestre de 2011, conforme abaixo: Em 22 de março, como juros sobre o capital próprio (JCP), para os acionistas nesta data, no valor bruto de R$ 42,4 milhões; Em 21 de junho, como juros sobre o capital próprio (JCP), para os acionistas nesta data, no valor bruto de R$ 47,4 milhões; Em 21 de julho, como dividendos relativos ao resultado primeiro semestre de 2011, no valor total de R$ 60,2 milhões. O valor total dos dividendos e juros sobre capital próprio intermediários declarados no primeiro semestre de 2011 foi de R$ 150,0 milhões, equivalentes a 54% do lucro líquido obtido no período. Após a retenção do imposto de renda na fonte, o valor líquido foi de R$ 0,22 por ação. Adicionalmente, em 20 de setembro, declaramos juros sobre capital próprio (JCP), para os acionistas nesta data, no valor de R$ 51,1 milhões Evento Data da RCA Data Pagamento Valor bruto por ação Valor Líquido por Ação Juros sobre Capital Próprio 22/03/2011 17/08/2011 R$ 0,06823529 R$ 0,05800000 Juros sobre Capital Próprio 21/06/2011 17/08/2011 R$ 0,07647059 R$ 0,06500000 Dividendos 21/07/2011 17/08/2011 R$ 0,09700000 R$ 0,09700000 Juros sobre Capital Próprio 20/09/2011 14/03/2012 R$ 0,08235294 R$ 0,07000000 Total R$ 0,32405882 R$ 0,29000000 Mantemos nossa política de declarar juros sobre capital próprio trimestralmente, além dos dividendos declarados semestralmente, com base no lucro obtido no período. # # # 11 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Conferência de Resultados A WEG realizará, no dia 26 de outubro de 2011 (quarta-feira), conferência telefônica em português, com tradução simultânea para o inglês, com transmissão pela internet através de webcasting, no seguinte horário: 11h00 Brasília (BRT) 09h00 - Nova York (EDT) 14h00 Londres (BST) Telefones para conexão dos participantes: Dial in com conexões no Brasil: +55 11 4688-6361 Dial in com conexões nos Estados Unidos: +1 786 924-6977 Toll-free com conexões nos Estados Unidos: +1 888 700-0802 Código: WEG Acesso à apresentação no Webcasting: Slides e áudio original em português: Slides e tradução simultânea inglês: www.ccall.com.br/weg/3t11.htm www.ccall.com.br/weg/3q11.htm A apresentação também estará disponível em nossa página na Internet, na área de Relações com Investidores (www.weg.net/ri). Por favor, ligue aproximadamente 10 minutos antes do horário da teleconferência. As declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios da WEG, às projeções e resultado e ao potencial de crescimento da companhia constituem-se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro da WEG. Estas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, do desempenho econômico geral do país e do setor e dos mercados internacionais, estando sujeitas a mudanças. 12 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Anexo I Demonstração de Resultados Consolidados - Trimestral Valores em R$ Mil 3T11 26 2T11 24 3T10 17 3º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre Variações % 2011 2011 2010 3T11 3T11 R$ AV% R$ AV% R$ AV% 2T11 3T10 Receita Líquida 1.317.483 100% 1.277.258 100% 1.188.622 100% 3,1% 10,8% Custo dos Produtos Vendidos -899.217-68,3% -895.821-70,1% -811.395-68,3% 0,4% 10,8% Lucro Bruto 418.266 31,7% 381.437 29,9% 377.227 31,7% 9,7% 10,9% Despesas de Vendas -129.536-9,8% -122.667-9,6% -121.602-10,2% 5,6% 6,5% Despesas Administrativas -66.462-5,0% -64.282-5,0% -71.111-6,0% 3,4% -6,5% Receitas Financeiras 154.397 11,7% 111.387 8,7% 92.081 7,7% 38,6% 67,7% Despesas Financeiras -162.387-12,3% -69.273-5,4% -51.928-4,4% 134,4% 212,7% Outras Receitas Operacionais 479 0,0% 1.995 0,2% 5.541 0,5% -76,0% -91,4% Outras Despesas Operacionais -29.348-2,2% -31.814-2,5% -23.901-2,0% -7,8% 22,8% Equivalência Patrimonial 0 0,0% 0 0,0% 483 0,0% n.m. -100,0% LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 185.409 14,1% 206.783 16,2% 206.790 17,4% -10,3% -10,3% Imposto de Renda e CSSL -37.444-2,8% -58.850-4,6% -50.430-4,2% -36,4% -25,8% Impostos Diferidos 12.225 0,9% 10.859 0,9% -6.942-0,6% 12,6% n.m Minoritários -5.623-0,4% 4.235 0,3% -7.312-0,6% n.m -23,1% LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO 154.567 11,7% 154.557 12,1% 142.106 12,0% 0,0% 8,8% EBITDA 243.743 18,5% 215.579 16,9% 209.196 17,6% 13,1% 16,5% LPA 0,24914 0,24912 0,22887 0,0% 8,9% 13 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Anexo II Demonstração de Resultados Consolidados Acumulados Valores em R$ Mil 09M11 26 09M10 17 9 Meses 9 Meses Variação 2011 2010 2011 R$ AV% R$ AV% 2010 Receita Líquida 3.720.858 100% 3.133.544 100% 18,7% Custo dos Produtos Vendidos -2.610.493-70% -2.137.892-68% 22,1% Lucro Bruto 1.110.365 30% 995.652 32% 11,5% Despesas de Vendas -368.222-9,9% -314.914-10,0% 16,9% Despesas Administrativas -189.234-5,1% -194.047-6,2% -2,5% Receitas Financeiras 359.327 10% 250.732 8% 43,3% Despesas Financeiras -285.357-8% -163.841-5% 74,2% Outras Receitas Operacionais 11.145 0% 16.172 1% -31,1% Outras Despesas Operacionais -83.949-2% -68.620-2% 22,3% Equivalência Patrimonial 0 0% 1.687 0% -100,0% LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 554.075 15% 522.821 17% 6,0% Imposto de Renda e CSSL -136.398-4% -116.719-4% 16,9% Impostos Diferidos 25.564 1% -19.269-1% n.m Minoritários -12.553 0% -8.560 0% 46,6% LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO 430.688 11,6% 378.273 12,1% 13,9% EBITDA 624.130 16,8% 564.961 18,0% 10,5% LPA 0,69420 0,60923 13,9% 14 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Anexo III Balanço Patrimonial Consolidado Valores em R$ Mil Setembro 2011 Dezembro 2010 Setembro 2010 R$ AV% R$ AV% R$ AV% 20 13 11 ATIVO CIRCULANTE 5.742.007 66% 4.794.009 64% 4.628.280 63% Disponibilidades 3.086.568 35% 2.552.996 34% 2.399.773 33% Créditos a Receber - Total 1.162.056 13% 1.044.712 14% 1.026.652 14% Estoques Total 1.269.623 15% 1.008.952 13% 1.015.175 14% Outros Ativos Circulantes 223.760 3% 187.349 2% 186.680 3% REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 378.587 4% 136.984 2% 149.892 2% Aplicações Financeiras 233.266 3% 0 0% 0 0% Impostos Diferidos 103.846 1% 78.810 1% 91.613 1% Outros Ativos não circulantes 41.475 0% 58.174 1% 58.279 1% PERMANENTE 2.575.233 30% 2.580.171 34% 2.586.940 35% Investimentos 933 0% 601 0% 222 0% Imobilizado Líquido 2.397.920 28% 2.395.575 32% 2.394.633 33% Intangível 176.380 2% 183.995 2% 192.085 3% TOTAL DO ATIVO 8.695.827 100% 7.511.164 100% 7.365.112 100% PASSIVO CIRCULANTE 2.818.379 32% 1.938.803 26% 1.795.005 24% Obrigações Sociais e Trabalhistas 188.599 2% 141.797 2% 167.220 2% Fornecedores 317.125 4% 242.300 3% 273.823 4% Obrigações Fiscais 63.632 1% 72.204 1% 73.452 1% Empréstimos e Financiamentos 1.797.222 21% 1.018.995 14% 841.311 11% Dividendos e Juros S/ Capital Próprio 47.903 1% 63.440 1% 32.052 0% Adiantamento de Clientes 239.143 3% 271.949 4% 233.844 3% Participações nos Resultados 39.348 0% 23.583 0% 34.050 0% Outras Obrigações 125.407 1% 104.535 1% 139.253 2% EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.167.388 25% 2.028.525 27% 2.126.673 29% Empréstimos e Financiamentos 1.491.765 17% 1.399.948 19% 1.503.836 20% Outras Obrigações 129.275 1% 86.875 1% 92.250 1% Impostos Diferidos 411.545 5% 415.318 6% 417.304 6% Provisões para Contingências 134.803 2% 126.384 2% 113.283 2% PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS 98.709 1% 89.229 1% 85.991 1% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.611.351 42% 3.454.607 46% 3.357.443 46% TOTAL DO PASSIVO 8.695.827 100% 7.511.164 100% 7.365.112 100% 15 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011

Anexo IV Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados Valores em R$ Mil 09M11 09M10 9 Meses 9 Meses 2011 2010 12 8 ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro antes dos impostos e Participações 554.075 524.849 Depreciações e Amortizações 139.393 135.920 Equivalência Patrimonial - (1.687) Provisões: 92.160 73.387 Variação nos Ativos e Passivos (494.815) (312.139) Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais 290.813 420.330 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Imobilizado (124.813) (248.847) Intangível (2.462) (81.274) Baixa do Ativo Permanente 2.472 18.995 Ajuste acumulado de conversão 38.401 (25.050) Aplicações Financeiras de longo prazo (233.266) - Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimentos (319.668) (336.176) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Ações em Tesouraria (10.055) - Financiamento de capital de giro 767.072 (44.289) Financiamento de longo prazo 102.972 516.903 Dividendos/juros s/capital próprio pagos (297.562) (284.112) Caixa líquido aplicado nas ativ. de financiamentos 562.427 188.502 Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes 533.572 272.656 Saldo de caixa: Caixa e equivalente de caixa no início do período 2.552.996 2.127.117 Caixa e equivalente de caixa no final do período 3.086.568 2.399.773 16 WEG S.A. Resultados do 3º Trimestre de 2011