PORTARIA GM N , DE 10 DE JULHO DE 2008

Documentos relacionados
Diário Oficial Imprensa Nacional


PORTARIA Nº 1.677, DE 2 DE OUTUBRO DE 2015

PORTARIA No , DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

Estabelece incentivo de custeio para estruturação e implementação de ações de alimentação. e nutrição

Avaliação Trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. Agosto, Setembro e Outubro/2012

No extremo oposto a Belo Horizonte na lista há, por exemplo, cidades como Ananindeua, Santarém, ambas no estado do Pará, e Porto Velho, em

Perdas de Água: Desafios ao Avanço do Saneamento Básico e à Escassez Hídrica FIESP REDUÇÃO DE PERDAS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

DEMANDA DE CANDIDATOS POR VAGA

MOBILIDADE URBANA. Mauricio Muniz Barretto de Carvalho Secretário do PAC

PESQUISA DE EXPEDIENTE - NATAL E ANO NOVO

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.027, DE 10 DE MAIO DE 2006

NOVEMBRO, 2013 DESAFIOS DA GESTÃO MUNICIPAL

Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População

Baixo avanço do saneamento básico nas maiores cidades brasileiras compromete universalização nos próximos 20 anos

28/10/2014 Ministério da Saúde

UF População N. médicos Hab./Médico Razão/med/1000 Escolas Escolas p/ Habitantes Nº Vagas 1Vaga/Habitantes

ANEXO II - Consolidação dos Votos de urna para a Diretoria Executiva Nacional e para Delegacias Sindicais

Estudo mostra que avanços em saneamento básico das Capitais nos últimos 5 anos foi insuficiente para tirar o Brasil do atraso histórico

Saneamento e Saúde Ranking do Saneamento 2017 Instituto Trata Brasil. Pedro Scazufca 23 de março de 2017

POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ 25/06/2012 Classif Último Candidato Convocado procedimentos préadmissionais

ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO º SP São Paulo º RJ Rio de Janeiro º DF Brasília º BA Salvador

Cronograma da tocha olímpica pelo Brasil e IDHM publicado no site do Atlas do Desenvolvimento Social do Brasil

Concurso Público 2012 TECNICO BANCARIO NOVO - NACIONAL ADMISSÃO CANDIDATOS POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ: 17/08/ :18:13

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL EDITAL - 01/2012 NM. Quantitativo de Inscritos

Concurso Público 2012 TECNICO BANCARIO NOVO - NACIONAL ADMISSÃO CANDIDATOS POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ: 01/10/ :20:33

Concurso Público 2012 TECNICO BANCARIO NOVO - NACIONAL ADMISSÃO CANDIDATOS POSIÇÃO ATUALIZADA ATÉ: 21/09/ :59:29

De solução a. desafio. Luz mista

Novo Ranking do Instituto Trata Brasil mostra os avanços e desafios para a universalização do saneamento básico nas 100 maiores cidades do país

Avanço tímido do saneamento básico nas maiores cidades compromete universalização em duas décadas

MOBILIDADE URBANA. Miriam Belchior Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão

Tabela 1 Quantidade de ônibus incendiados por ano ( ) (Data de atualização: 18/07/2016)

Os Conselhos de Previdência Social

RESTRIÇÕES MUNICIPAIS 2015

Ranking Município P2i - Lead Alto Padrão Médio Padrão Baixo Padrão

RELATÓRIO FINAL. Denise Kronemberger.

Instituto Trata Brasil divulga ranking do saneamento com avaliação dos serviços nas 81 maiores cidades do País

Cobertura de Esgoto Percebida

Coluna1 Coluna2 Coluna3 Coluna4 UF ARQUI/DIOCESE REGIONAL VALOR UF ARQUI/DIOCESE REGIONAL VALOR

LISTA DE MUNICÍPIOS PARA CONSULTA DO INDICADOR DE DESPESA COM PESSOAL, 2004 E REGIÃO UF MUNICÍPIO > HAB. (232) POP.

TIAGO THALES CORREA MACIEL Diretor de Benefícios-Substituto

PORTARIA Nº 1.830, DE 11 DE OUTUBRO DE 2016

PORTARIA Nº 1.401, DE 7 DE JUNHO DE 2017

PORTARIA GM N , DE 10 DE OUTUBRO DE 2008

Restrições Municipais-2014

Tabela 1 - Quantidade de ônibus incendiados por ano ( ) Data de atualização: 15/12/2016

Tipo de Frete Estado Capital Peso do pedido (até) Frete capital Frete interior 1 AC RIO BRANCO 5,00 57,23 65,81 1 AC RIO BRANCO 10,00 73,49 84,51 1

PORTARIA Nº 1.165, DE 16 DE JUNHO DE 2016

TABELA DE PREÇOS, TARIFAS E POLÍTICA COMERCIAL NET FONE ABRIL/2017 USO EXCLUSIVAMENTE INTERNO

Sindifisco Nacional Comissão Eleitoral Nacional Eleições Biênio 2.009/2.011

Rankings Eduardo Tude Maio/2019

ANEXO I ENTES FEDERADOS, QUE RECEBERAM AS TRÊS PARCELAS, REFERENTES AO RECURSOS DA PORTARIA Nº 2

Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística NTC Sede: Rua da Gávea, 1390 Vila Maria CEP São Paulo/SP T.

APOIO PARA O RELEASE ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIROS COM DATA DE REFERENCIA EM 1º DE JULHO DE 2015

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013.

Novo Ranking do Saneamento Básico evidencia: melhores cidades em saneamento investem 4 vezes mais que as piores cidades no Brasil

PORTARIA Nº 2.939, DE 26 DEZEMBRO DE 2016

DESTAQUE 1 Avanços no país: a alteração nos indicadores no país no período de 2011 a 2016 foram poucos significativos, como mostra a tabela abaixo:

TOP 50 OS MUNICÍPIOS COM MAIOR POTENCIAL DE CONSUMO

Mapa das Oscs por região e estado

Candidatos por Vaga Processo Seletivo Simplificado / 2008: IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - ANALISTA CENSITÁRIO

MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES

Avanços em saneamento básico continuam insuficientes nas 100 maiores cidades do país

III Encontro dos Coordenadores de Saúde do Trabalhador Estratégia e Agenda Renast

CÁLCULO DO NÚMERO MÁXIMO DE NOVAS EQUIPES DE CONSULTÓRIO NA RUA QUE PODERÃO SER FINANCIADAS PELO MS.

Tabela 1 - Quantidade de ônibus incendiados por ano ( ) Data de atualização: 04/12/2017

Tabela 1 - Quantidade de ônibus incendiados por ano ( ) Data de atualização: 16/10/2017

O PEDIATRA QUE QUEREMOS FORMAR VISÃO: CNRM

UF MUNICÍPIO TIPO TELEFONE 1 TELEFONE 2 INSTITUCIONAL 1

Projeto Somar Contratação de Pessoas com Deficiência Intelectual nas Agências do Banco Citibank

Metade dos investimentos de saneamento básico no país está nas 100 maiores cidades, mas situação melhora pouco

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO. Estatística de Candidatos por Cidade

CONCURSO PÚBLICO PARA O INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE - TÉCNICO RELAÇÃO DE CANDIDATOS POR VAGA

SOMOS QUEM bilhões. +1 bilhão 89% 51% A MAIOR administradora hoteleira multimarcas da América do Sul. anos de atuação no mercado brasileiro

SITUAÇÃO ATÉ 10/04/2015 CONTRATAÇÕES AUTORIZADAS (2) VAGAS OFERTADAS (1)

Ranking Cidades Amigas da Banda Larga. Eduardo Tude Agosto/ 2016

BR-374 SP-209, SP-300, SP-333 BR-373 SP-255, SP-318, SP-334, SP-345 BR-369 SP-075, SP-340, SP-342, SP-344 BR-373 SP-160 BR-265, SP-323, SP-351

SORTEADOS 2016 MÊS SORTEIO DATA Nº PRODUTO FILIAL VALOR SORTEIO SORTEIO 10/ SETEMBRO 03/ /08

SP-348 BR-050 BR-374 BR-373 BR-364, SP-318, SP-334, SP-345 MG-290, SP-191, SP-352 SP-209, SP-300, BR-369 SP-075, SP-340, SP-342, SP-344 BR-272 SP-160

POPULAÇÃO IBGE UF IBGE MUNICÍPIO REGIÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO/CD/FNDE Nº 11 DE 11 DE MARÇO DE 2011.

Ranking das Ligações Rodoviárias

Balanço da Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil - Andi

Publicado no Diário Oficial da União - Seção 3, de 03/02/2011

Mateus Vinícius Bavaresco, MSc. Leonardo Mazzaferro, MSc. Ana Paula Melo, Dra. Roberto Lamberts, PhD.

ESTABELECE RECURSOS DESTINADOS A AMPLIAÇÃO AO ACESSO DOS CASOS DE CANCERES MAIS PREVALENTES.

ReInc. Mauro Osorio 8 de novembro de 2007

Melhores e Priores Ligações Rodoviárias. As dez piores ligações em 2000

O Desempenho do IPTU em 2010

EDITAL Nº 01-A DE 23 DE JANEIRO DE 2018.

[RANKING] MTE divulga as 100 cidades que mais geram empregos no País

Grau de satisfação com as rodoviárias (Médias - escala de 6 pontos)

Caprinocultura. Introdução - Cronograma. Introdução - Cronograma. Introdução - Cronograma. Kleber Tomas de Resende

ESCALA BRASIL TRANSPARENTE. Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção

TV Câmara / TV Assembleia / TV Senado / TV Câmara Municipal

NOTA TÉCNICA ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2014

GGPAF GERÊNCIA-GERAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE PORTOS, AEROPORTOS, FRONTEIRAS E RECINTOS ALFANDEGADOS

Transporte público por ônibus: Histórico de registros de ônibus incendiados ( ) Atualizado em 06/06/2018 às 11h20min

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CONCURSO PÚBLICO PARA FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA PARA O CARGO DE TÉCNICO BANCÁRIO NOVO CARREIRA ADMINISTRATIVA

Cadastro da Dívida Pública (CDP): novo requisito para transferências voluntárias

Transcrição:

PORTARIA GM N. 1.424, DE 10 DE JULHO DE 2008 Estabelece o repasse anual fundo a fundo para a estruturação e implementação das ações de Alimentação e Nutrição no âmbito das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde com base na Política Nacional de Alimentação e Nutrição. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria nº 648/GM, de 28 de março de 2006, que estabelece a Política de Atenção Básica; Considerando a Portaria nº 710/GM, de 10 de junho de 1999, que aprova a Política Nacional de Alimentação e Nutrição; Considerando a Portaria nº 154/GM, de 24 de janeiro de 2008, que cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF; Considerando a Portaria nº 325/GM, de 21 de fevereiro de 2008, que estabelece prioridades, objetivos e metas do Pacto pela Vida para 2008, os indicadores de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde e as orientações, prazos e diretrizes para sua pactuação; Considerando a Portaria nº 2.246/GM, de 18 de outubro de 2004, que institui e divulga orientações básicas para a implementação das Ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, no âmbito das ações básicas de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, em todo o território nacional; Considerando a Portaria Interministerial nº 2.509, de 18 de novembro de 2004, que dispõe sobre as atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das ações de saúde relativas às condicionalidades das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família; Considerando a Portaria nº 2.362/GM, de 1º de dezembro de 2005, que reestrutura o Programa Nacional de Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI, designado por Pró- Iodo; Considerando a Portaria nº 729/GM, de 13 de maio de 2005, que institui o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A; Considerando a Portaria nº 730, de 13 de maio de 2005, que institui o Programa Nacional de Suplementação de Ferro, destinado a prevenir a anemia ferropriva; Considerando a Portaria Interministerial nº 1.010, de 8 de maio de 2006, que institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional; e Considerando a necessidade de implementar as ações de alimentação e nutrição no âmbito da atenção básica à saúde voltadas à promoção da alimentação saudável, ao apoio e monitoramento da situação alimentar e nutricional da população e ao apoio às ações de prevenção e controle da desnutrição e implementação dos Programas Nacionais de Suplementação de Ferro e Vitamina A, resolve: Art. 1º Definir recursos financeiros da ação Alimentação e Nutrição para a Saúde para incentivar a estruturação e implementação das ações de Alimentação e Nutrição por parte das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde dos Municípios com mais de 200.000 habitantes. 1º Os recursos de que trata o caput deste artigo serão depositados no Fundo Estadual ou Municipal de Saúde, em parcela única anual, conforme valores dispostos nos Anexos I e II. 2º Com base no art. 4º da Lei nº 8.142, de 1990, para os Municípios, Estados e o Distrito Federal receberem os recursos por transferência fundo a fundo, deverão ter Fundo de Saúde, Conselho de Saúde, plano de saúde, relatórios de gestão, contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento e Plano de Carreira, cargos e Salários (PCCS). Art. 2º Determinar que os recursos financeiros sejam transferidos para a efetiva implementação da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, com base em suas diretrizes: I - promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; II - monitoramento da situação alimentar e nutricional;

III - prevenção e controle dos distúrbios e doenças nutricionais; e IV - desenvolvimento e capacitação de recursos humanos em saúde e nutrição. Art. 3º Definir que, para a manutenção do repasse dos recursos relativos a esta Portaria, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde elaborem, anualmente, um planejamento das ações de Alimentação e Nutrição, o qual deverá constar no plano de saúde do Estado, Distrito Federal ou Município, com o objetivo de descrever as metas e as ações que o Estado e/ou o Município planejam realizar com os recursos financeiros para a estruturação e a implementação das ações de Alimentação e Nutrição nas respectivas esferas do setor Saúde. 1º O planejamento de que trata o caput deste artigo deverá ser submetido ao Conselho Municipal ou Estadual de Saúde para aprovação e as documentações relativas às ações constantes do Plano deverão ser mantidas à disposição dos órgãos fiscalizadores e de controle interno e externo. 2º As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde deverão enviar, no final de cada ano vigente, os relatórios anuais sobre as atividades e ações desenvolvidas com os recursos financeiros relativos a esta Portaria. Art. 4º Estabelecer que cabe ao Ministério da Saúde: I - normatizar as ações de Alimentação e Nutrição a serem desenvolvidas com base nas diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição; II - estimular e apoiar as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para a implantação, implementação e a avaliação do desempenho e impacto das ações de alimentação e nutrição, contando com o apoio técnico-científico dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição; III - criar mecanismos que vinculem a transferência de recursos às instâncias estaduais e municipais ao desenvolvimento único de ações de Alimentação e Nutrição; IV - participar da negociação das metas a serem pactuadas com os Estados na efetivação do Pacto pela Saúde; V - promover mecanismos de consolidação do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) para fins de mapeamento e monitoramento da desnutrição, excesso de peso e de outros problemas nutricionais; VI - acompanhar e monitorar a situação dos Estados e dos Municípios quanto ao nível de implantação e operacionalização das ações de Alimentação e Nutrição; VII - acompanhar, por intermédio do Departamento Nacional de Auditoria do SUS - DENASUS, a conformidade da aplicação dos recursos transferidos aos Estados e dos Municípios, com base nos relatórios anuais encaminhados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde; VIII - estabelecer parcerias com outras instâncias, órgãos e instituições, governamentais e nãogovernamentais, para o fomento de atividades complementares, com o objetivo de promover a alimentação saudável; e IX - avaliar o desempenho e o impacto das ações em nível nacional contando com o apoio técnico-científico dos Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição. Art. 5º Determinar que cabe as Secretarias Estaduais de Saúde: I - qualificar a estrutura de recursos humanos da área técnica responsável pela coordenação, em âmbito estadual, pelas ações de Alimentação e Nutrição; II - indicar um responsável técnico, profissional de saúde, para assumir a coordenação estadual das ações de alimentação e nutrição, sendo recomendada a indicação de um profissional nutricionista; III - definir, em conjunto com os gestores municipais, as metas dos indicadores relacionados com alimentação e nutrição no Pacto pela Saúde; IV - estimular e apoiar os Municípios para a implantação, a implementação e a avaliação de impacto das ações de Alimentação e Nutrição; V - capacitar e supervisionar os Municípios quanto à implantação e à operacionalização das ações de Alimentação e Nutrição;

VI - acompanhar, monitorar a situação dos Municípios e estimulá-los a implementar e cumprir as metas dos programas relacionados com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição e as metas do Pacto pela Saúde relacionadas com a alimentação e nutrição; VII - estimular, auxiliar e monitorar a implementação da Vigilância Alimentar e Nutricional nos Municípios, de acordo com as normas estabelecidas em legislação própria e nos materiais técnicos específicos; VIII - elaborar publicações sobre a situação da alimentação e nutrição em âmbito estadual; IX - elaborar materiais técnicos para os profissionais de saúde e/ou para a população (manuais, vídeos, informativos, folhetos, cartazes, etc.); X - desenvolver ações de promoção da alimentação saudável voltadas à população, com ênfase no consumo de alimentos regionais, especialmente frutas, legumes e verduras; XI - realizar eventos de capacitação ou de troca de experiências em alimentação e nutrição (seminários, oficinas, fóruns, etc.); XII - apoiar estudos, pesquisas e as atividades de avaliação das ações de alimentação e nutrição em âmbito estadual; XIII - avaliar o desempenho e o impacto das ações de alimentação e nutrição em nível estadual; XIV - apurar as denúncias de irregularidades na utilização dos recursos deste incentivo internamente à Secretaria Estadual de Saúde e por parte dos Municípios, mediante realização de visitas técnicas e auditorias. XV - determinar que as ações e as metas definidas nos programas nacionais de suplementação de ferro e da suplementação da vitamina A sejam implementadas e monitoradas, conforme as legislações especificas e materiais técnicos específicos; XVI - apoiar a participação de técnicos em eventos de Alimentação e Nutrição; XVII - viabilizar a compra de equipamentos antropométricos (balanças, antropômetros, fitas métricas) ou de informática (computadores, impressoras, etc); e XVIII - providenciar, observada a legislação própria, pessoal qualificado para implementação das ações relativas a esta Portaria, caso seja necessário. Art. 6º Definir que compete às Secretarias Municipais de Saúde: I - organizar as ações de alimentação e nutrição no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde; II - indicar um responsável técnico, profissional de saúde, para coordenar as ações de limentação e nutrição, sendo recomendada a indicação de um profissional nutricionista; III - realizar o suporte técnico às equipes de Saúde da Família para a realização das ações de alimentação e nutrição na rede de atenção básica à saúde; IV - fomentar as ações de redução da desnutrição e eliminação da desnutrição grave na rede de atenção básica à saúde; V - promover a alimentação saudável, com base nas diretrizes alimentares para a população brasileira desenvolvidas para contribuir com a prevenção e controle das deficiências nutricionais e das doenças crônico não-transmissíveis; VI - fomentar as ações educativas de incentivo ao consumo de alimentos regionais brasileiros, especialmente frutas, legumes e verduras; VII - acompanhar a situação alimentar e nutricional da população por meio do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional; VIII - implantar e cumprir as metas dos programas nacionais relacionados com a Política Nacional de Alimentação e Nutrição, principalmente os programas de suplementação de ferro e de vitamina A, de acordo com a normatização dos mesmos; IX - apoiar estudos, pesquisas e as atividades de avaliação das ações de alimentação e nutrição em âmbito municipal; X - elaborar informes e relatórios sobre a situação da alimentação e nutrição em âmbito municipal;

XI - elaborar materiais técnicos para os profissionais de saúde e/ou para a população (manuais, vídeos, informativos, folhetos, cartazes, etc.); XII - realizar eventos de capacitação ou de troca de experiências em alimentação e nutrição (seminários, oficinas, fóruns, etc); XIII - firmar parcerias para apoiar na implementação das ações de alimentação e nutrição na esfera municipal; XIV - registrar as informações do acompanhamento dos programas de suplementação de ferro e vitamina A nos instrumentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde, conforme periodicidade definida em material técnico específico; XV - apoiar a participação de técnicos em eventos de Alimentação e Nutrição; XVI - viabilizar a compra de equipamentos antropométricos (balanças, antropômetros, fitas métricas) ou de informática (computadores, impressoras, etc); e XVII - providenciar, observada a legislação própria, pessoal qualificado para implementar as ações relativas a esta Portaria, caso seja necessário. Art. 7º Determinar que os recursos financeiros relacionados a esta Portaria não poderão ser utilizados com a finalidade de tratamento de doenças ou reabilitação de pacientes, inclusive no caso de aquisição de suplementos alimentares, de vitaminas ou minerais para estes fins; Art. 8º Estabelecer que a aquisição de materiais permanentes deve estar relacionada com a estruturação das ações de alimentação e nutrição, não podendo, estes materiais, ser utilizados para outras finalidades. Art. 9º Definir que a gestão dos recursos públicos, por intermédio do Fundo Nacional de Saúde, deverá obedecer às normas e aos procedimentos legais comuns à administração pública sem qualquer privilégio, senão os previstos legalmente, e as formas e os mecanismos de aquisição deverão obedecer à organização de cada Fundo Estadual ou Municipal de Saúde. Art. 10. Determinar que as ações sejam avaliadas e monitoradas com base nas metas definidas no Plano Estadual ou Municipal de Alimentação e Nutrição, elaborado a cada ano. Art. 11. Definir que os recursos, de que trata esta Portaria, sejam parte integrante do bloco de financiamento de gestão do SUS, conforme a Portaria nº 204/GM, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e serviços de saúde na forma de blocos de financiamento. Art. 12. Estabelecer que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho 10.306.1214.8735.0001 - Alimentação e Nutrição para a Saúde. Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ GOMES TEMPORÃO

ANEXO I Valores do Incentivo por UF conforme o porte populacional Secretarias Estaduais de Saúde Porte populacional UF Valor UF por Valor soma < 2,3 milhões hab RR, AP, AC, TO, RO, SE, MS 60.000,00 420.000,00 2,3 a <5 milhões MT, RN, PI, AL, AM, 80.000,00 hab ES, PB 560.000,00 5 a <10 milhões GO, SC, MA, PA, CE, 100.000,00 hab PE 600.000,00 >10 milhões hab PR, RS, BA, RJ, MG, 120.000,00 720.000,00 TO TA L 360.000,00 2.300.000,00 ANEXO II Valores do Incentivo por Município População Valor do Cód. IBGE UF Município 2007 repasse 120040 Rio Branco AC Rio Branco 322.449 270030 Arapiraca AL Arapiraca 204.796 20.000,00 270430 Maceió AL Maceió 941.295 60.000,00 130260 Manaus AM Manaus 1.731.993 80.000,00 160030 Macapá AP Macapá 381.214 290570 Camaçari BA Camaçari 202.498 20.000,00 291080 Feira de Feira de Santana BA Santana 544.113 291360 Ilhéus BA Ilhéus 220.750 20.000,00 291480 Itabuna BA Itabuna 206.339 20.000,00 291840 Juazeiro BA Juazeiro 213.394 20.000,00 292740 Salvador BA Salvador 2.754.950 100.000,00 293330 Vitória da Vitória da Conquista BA Conquista 294.203 230370 Caucaia CE Caucaia 3 2 3. 11 6 230440 Fortaleza CE Fortaleza 2.458.545 100.000,00 230730 Juazeiro do Juazeiro do CE Norte Norte 244.942 530010 Brasília DF Brasília 2.434.033 100.000,00 320120 Cachoeiro Cachoeiro de de Itapemirim ES Itapemirim 201.665 20.000,00 320130 Cariacica ES Cariacica 366.616 320500 Serra ES Serra 405.428 320520 Vila Velha ES Vila Velha 414.349 320530 Vitória ES Vi t ó r i a 320.824

520110 Anápolis GO Anápolis 324.157 520140 Aparecida de Goiânia GO Aparecida de Goiânia 470.733 520870 Goiânia GO Goiânia 1.239.651 80.000,00 210530 Imperatriz MA Imperatriz 232.861 20.000,00 211130 São Luís MA São Luís 1.017.772 60.000,00 310620 Belo Horizonte MG Belo Horizonte 2.424.295 100.000,00 310670 Betim MG Betim 422.159 311860 Contagem MG Contagem 613.250 60.000,00 2 11. 6 11 20.000,00 312230 Divinópolis MG Divinópolis 312770 Governador Governador Valadares MG Valadares 261.261 313130 Ipatinga MG Ipatinga 240.084 313670 Juiz de Fora MG Juiz de Fora 517.029 314330 Montes Claros MG Montes Claros 355.342 315460 Ribeirão Ribeirão das MG das Neves Neves 334.470 315780 Santa Luzia MG Santa Luzia 224.955 20.000,00 316720 Sete Lagoas MG Sete Lagoas 219.633 20.000,00 317010 Uberaba MG Uberaba 290.085 317020 Uberlândia MG Uberlândia 615.345 60.000,00 500270 Campo Grande MS Campo Grande 780.593 60.000,00 510340 Cuiabá MT Cuiabá 551.856 60.000,00 510840 Várzea Grande MT Várzea Grande 260.693 150080 Ananindeua PA Ananindeua 513.884 150140 Belém PA Belém 1.450.699 80.000,00 150420 Marabá PA Marabá 205.753 20.000,00 150680 Santarém PA Santarém 2 7 8. 11 8 250400 Campina Campina Grande PB Grande 383.578 250750 João Pessoa PB João Pessoa 683.280 60.000,00 260410 Caruaru PE Caruaru 2 8 7. 6 11 260790 Jaboatão Jaboatão dos PE dos Guararapes Guararapes 661.901 60.000,00 260960 Olinda PE Olinda 390.455 261070 Paulista PE Paulista 305.408 261110 Petrolina PE Petrolina 266.269 261160 Recife PE Recife 1.528.970 80.000,00 221100 Teresina PI Te r e s i n a 815.060 60.000,00 410480 Cascavel PR Cascavel 289.928

410580 Colombo PR Colombo 239.102 410690 Curitiba PR Curitiba 1.818.948 80.000,00 410830 Foz do Iguaçu PR Foz do Iguaçu 316.753 411370 Londrina PR Londrina 503.041 411520 Maringá PR Maringá 329.800 411990 Ponta Grossa PR Ponta Grossa 309.709 412550 São José São José dos PR dos Pinhais Pinhais 269.704 330045 Belford Roxo RJ Belford Roxo 497.239 330100 Campos dos Campos dos RJ Goytacazes Goytacazes 433.092 330170 Duque de Duque de RJ Caxias Caxias 867.025 60.000,00 330190 Itaboraí RJ Itaboraí 226.042 20.000,00 330250 Magé RJ Magé 241.707 330330 Niterói RJ Niterói 479.269 330350 Nova Iguaçu RJ Nova Iguaçu 858.150 60.000,00 330390 Petrópolis RJ Petrópolis 313.698 330455 Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro 6.178.762 100.000,00 330490 São Gonçalo RJ São Gonçalo 985.799 60.000,00 330510 São João de São João de RJ Meriti Meriti 469.640 330630 Volta RJ Volta Redonda 260.573 Redonda 240800 Mossoró RN Mossoró 232.196 20.000,00 240810 Natal RN Natal 801.665 60.000,00 110020 Porto Velho RO Porto Velho 387.964 140010 Boa Vista RR Boa Vista 257.071 430060 Alvorada RS Alvorada 219.636 20.000,00 430460 Canoas RS Canoas 337.434 430510 Caxias do Sul RS Caxias do Sul 419.852 430920 Gravataí RS Gravataí 276.525 431340 Novo Novo RS Hamburgo Hamburgo 262.164 431440 Pelotas RS Pelotas 350.358 431490 Porto Alegre RS Porto Alegre 1.453.076 80.000,00 431690 Santa Maria RS Santa Maria 274.070 431870 São Leopoldo RS São Leopoldo 215.362 20.000,00 432300 Viamão RS Vi a m ã o 267.190 420240 Blumenau SC Blumenau 304.162 420540 SC Florianópolis 416.269

Florianópolis 420910 Joinville SC Joinville 504.980 421660 São José SC São José 205.263 20.000,00 280030 Aracaju SE Aracaju 5 11. 8 9 3 350160 Americana Americana 207.058 20.000,00 350320 Araraquara Araraquara 202.251 20.000,00 350570 Barueri Barueri 274.201 350600 Bauru Bauru 362.813 350950 Campinas Campinas 1.073.020 80.000,00 351060 Carapicuíba Carapicuíba 396.434 351380 Diadema Diadema 4 0 1. 11 3 351500 Embu Embu 251.626 351620 Franca Franca 334.221 351870 Guarujá Guarujá 3 11. 2 6 9 351880 Guarulhos Guarulhos 1.315.059 80.000,00 351907 Hortolândia Hortolândia 209.237 20.000,00 352250 Itapevi Itapevi 208.763 20.000,00 352310 3 6 4. 8 Itaquaquecetuba Itaquaquecetuba 11 352440 Jacareí Jacareí 214.624 20.000,00 352590 Jundiaí Jundiaí 352.432 352690 Limeira Limeira 284.165 352900 Marília Marília 228.135 20.000,00 352940 Mauá Mauá 421.577 353060 Mogi das Mogi das Cruzes Cruzes 378.790 353440 Osasco Osasco 724.368 60.000,00 353870 Piracicaba Piracicaba 372.073 354100 Praia Grande Praia Grande 253.213 354140 Presidente Presidente Prudente Prudente 209.353 20.000,00 354340 Ribeirão Preto Ribeirão Preto 567.917 60.000,00 354780 Santo André Santo André 676.846 60.000,00 354850 Santos Santos 418.436 354870 São São Bernardo Bernardo do Campo do Campo 819.124 60.000,00 354890 São Carlos São Carlos 222.584 20.000,00 354980 São José do São José do Rio Rio Preto Preto 424.114 354990 São José São José dos dos Campos Campos 621.789 60.000,00 355030 São Paulo São Paulo 11. 1 0 4. 7 1 2 100.000,00 355100 São Vicente São Vicente 333.270

355220 Sorocaba Sorocaba 590.846 60.000,00 355240 Sumaré Sumaré 244.121 355250 Suzano Suzano 2 8 8. 11 8 355280 Taboão da Serra Taboão da Serra 229.596 20.000,00 355410 Taubaté Ta u b a t é 275.811 172100 Palmas TO Palmas 233.516 To t a l 5.880.000,00