MUDANÇAS DO CLIMA E OS RECURSOS HÍDRICOS. São Carlos, 25 de fevereiro de 2010



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Transcrição:

MUDANÇAS DO CLIMA E OS RECURSOS HÍDRICOS São Carlos, 25 de fevereiro de 2010

A BACIA HIDROGRÁFICA COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA O DESMATAMENTO DAS BACIAS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA A MUDANÇA DE USO DOS SOLOS RURAIS

OCUPAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA A EXPANSÃO DAS ÁREAS URBANAS Alteração da cobertura vegetal Aumento da superfície impermeabilizada Redução da infiltração no solo Aumento do escoamento superficial Aumento das vazões máximas Redução do escoamento sub-superficial e subterrâneo Redução da evapotranspiração Aumento da temperatura, gerando ilhas de calor

ILHA DE CALOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

O coeficiente de escoamento de uma área impermeável tem uma pequena perda para superfície devido as reentrâncias e mesmo evaporação de superfícies quentes C = 0,95 O coeficiente de escoamento de uma área permeável é baixo. Este valor varia com o tipo de solo. 0,05 < C < 0,15 Uma propriedade que possui uma superfície totalmente impermeável transfere para a rede pública de drenagem um volume de escoamento, que é de Fonte: Tucci 0,95 / 0,15 = 6,33 a 0,95 / 0,05 = 19 vezes superior que uma área equivalente totalmente permeável.

OCUPAÇÃO DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO

INUNDAÇÕES

DESLIZAMENTO DE TERRA

O CICLO HIDROLÓGICO ESTÁ DIRETAMENTE VINCULADO ÀS MUDANÇAS DE TEMPERATURA DA ATMOSFERA E AO BALANÇO DE RADIAÇÃO Aquecimento da atmosfera mudanças nos padrões da precipitação (aumento da intensidade e da variabilidade da precipitação) alterações na disponibilidade e distribuição temporal da vazão nos rios. Em resumo: os eventos hidrológicos críticos, secas e enchentes, poderão tornar-se mais freqüentes.

IMPLICAÇÕES DA VARIABILIDADE E MUDANÇA CLIMÁTICA NOS RECURSOS HÍDRICOS Maior variância maior resiliencia da infra-estrutura hídrica (reservatórios, canais, estações de bombeamento,etc.) Sistemas complexos e mais onerosos; Sistemas de abastecimento de água de pequenas comunidades e regiões metropolitanas atuando no limite da capacidade;

IMPLICAÇÕES DA VARIABILIDADE E MUDANÇA CLIMÁTICA NOS RECURSOS HÍDRICOS Geração hidrelétrica e navegação impactada em caso de redução da chuva anual Produção de alimentos à partir da irrigação comprometida

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS TÊM O POTENCIAL DE TRAZER CICLOS DESTRUTIVOS MAIS DEVASTADORES DO QUE AQUELES OCORRIDOS ATÉ AQUI. INUNDAÇÕES

AUMENTO DO RISCO DE DESLIZAMENTO DE TERRA

SAZONALIDADE DAS VAZÕES DE UM RIO Vazões período úmido período seco Meses

VARIABILIDADE INTERANUAL

RESERVATÓRIO DE SOBRADINHO

Rio São Francisco Rio São Francisco em Juazeiro Três Marias Sobradinho

ESTACIONARIEDADE Série de Sobradinho Série de Vazões - Sobradinho 6.000 5.000 4.000 (m3/s) 3.000 2.000 1.000-1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Vazão (m3/s) Média = 2698 m3/s

ESTACIONARIEDADE BACIA DO RIO PARANÁ 25.000 Rio Paraná em Itaipu Vazões Naturais Médias Anuais 20.000 (m3/s) 15.000 10.000 5.000-1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO Sistema Hidrotérmico de grande porte Aproveita a diversidade hidrológica em função da operação coordenada dos reservatórios Grande dependência de onde, quando e quanto chove

QUADRILÁTERO DOS RESERVATÓRIOS Concentra cerca de 70% da capacidade de armazenamento do País

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL - SIN

GERENCIANDO O PROBLEMA NO ÂMBITO BRASILEIRO

O Brasil dispõe de instrumentos jurídico-legais, técnicos e institucionais para a gestão de recursos hídricos

NAVEGAÇÃO USOS MÚLTIPLOS ABASTECIMENTO HUMANO HIDROELETRICIDADE IRRIGAÇÃO CONTROLE DE CHEIA ABASTECIMENTO INDUSTRIAL RECREAÇÃO E TURISMO PESCA E AQUICULTURA

DISPONIBILIDADE DEMANDAS

DISPONIBILIDADE DEMANDAS POLUIÇÃO

Evolução Populacional nas Grandes Regiões Metropolitanas milhões de habitantes 20 18 16 18 milhões 14 12 10 8 6 4 5 milhões 2 0 1960 1970 1980 1990 2000 São Paulo Buenos Aires Santiago Bogotá México Lima Caracas Fonte: Banco Mundial

CONCLUSÕES E SUGESTÕES

Aprender a conviver com a variabilidade natural do clima, incluindo seus extremos, como primeiro passo para adaptar-se às mudanças climáticas, admitindose um eventual aumento da frequência de fenômenos extremos.

Adoção de medidas, no setor de recursos hídricos, que contribuam para a adaptação às mudanças climáticas é necessária e urgente, levando-se em conta o princípio da precaução e sua inserção num processo de planejamento, organização, esforço e eficiência, que resultará em grandes benefícios a longo prazo. O desenvolvimento sustentável, nas diversas áreas impactadas por alterações do clima, pode reduzir a vulnerabilidade a essas alterações, aumentando a capacidade de adaptação.

As ações de enfrentamento das mudanças climáticas para diferentes casos, considerando todo o território nacional, deverão abranger, ainda: - Recuperar séries históricas de variáveis hidrológicas disponíveis em meio analógico, quando existentes; - Fortalecer e aprimorar o monitoramento hidrometeorológico para acompanhar em tempo real o processo de mudança (em especial, na região Amazônica); - Apoiar o sistema de ciência e tecnologia para avançar na melhoria da previsibilidade dos modelos climáticos e no desenvolvimento de modelos hidro-climáticos para grandes bacias; - Incentivar práticas de conservação, reuso, reciclagem (pela modificação de processos industriais) e otimização do uso da água; - Fortalecer e divulgar a importância do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, para melhorar a conscientização da população e de setores usuários, no nível da bacia hidrográfica (uso eficiente da água).

Ações e medidas que poderão compor uma estratégia ou um plano de ação para eventos extremos, ao nível estadual e municipal: - a regulamentação e a fiscalização do uso do solo urbano (tanto parcelamento, como mapeamento de áreas adequadas para habitação) e agrícola; - o uso, em larga escala, de técnicas compensatórias para controle da drenagem urbana e inclusão dessas nas regulações municipais; - o zoneamento e a regulamentação da planície de inundação de 100 anos, em áreas vulneráveis; - sistemas de alerta para eventos hidrometeorológicos críticos; - a densificação e a melhoria do monitoramento das variáveis hidrometeoro-lógicas e a atualização das curvas I-D-F (intensidade duração freqüência), utilizadas para o dimensionamento da infraestrutura relacionada à drenagem urbana; - o incentivo a programas de ações interativas, entre o governo e a comunidade local, para melhorias das condições de segurança de encostas suscetíveis a deslizamentos; e - o incentivo a programas que envolvam práticas conservacionistas nas áreas rurais e urbanas.

Sugere-se, ainda, o incentivo e fomento a pesquisas, por meio de parcerias com universidades, fundos setoriais e outras entidades, relacionadas a temas tais como: - não-estacionariedade de séries hidrológicas; - novas tecnologias de monitoramento hidrológico; - uso racional da água e técnicas de reuso de águas servidas; - sistemas de previsão e alerta para eventos extremos; - desenvolvimento de modelos climáticos e hidro-climáticos; - eficiência e conservação de infraestruturas hídricas; - variabilidade da disponibilidade hídrica, em termos quantitativos e qualitativos; - variação da resposta hidrológica em função de alterações no uso e ocupação do solo em bacias hidrográficas de diferentes escalas;

Sugere-se, ainda, o incentivo e fomento a pesquisas, por meio de parcerias com universidades, fundos setoriais e outras entidades, relacionadas a temas tais como: - gestão de usos múltiplos e de conflitos; - integração e complementaridade de fontes renováveis com hidroeletricidade; - previsão, tipificação e regionalização de vulnerabilidades; - medidas de adaptação e mitigação.

IMPORTANTE Que o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) conte com órgãos gestores bem aparelhados e com corpo técnico qualificado para bem enfrentar o desafio da gestão dos recursos hídricos e, em particular, da previsão e prevenção dos eventos hidrológicos críticos.

joaquim@ana.gov.br (61) 2109-5207