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CIRCULAR SEAGRI N 19/2011 Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2011. Ref.: BNDES AUTOMÁTICO Ass.: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF Investimento O Chefe da Secretaria de Gestão da Carteira Agropecuária SEAGRI, no uso de suas atribuições, COMUNICA aos AGENTES FINANCEIROS alterações nas condições a serem observadas no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF, relativamente ao Ano-Safra 2011/2012, para postergar, de 02.01.2012 para 01.07.2012, o prazo de entrada em vigor da exigência do limite de endividamento por agricultor familiar, nos termos da Resolução nº 3.999, de 11.08.2011, do Conselho Monetário Nacional CMN. Desta forma, os critérios, condições e procedimentos operacionais do PRONAF Investimento, no Ano-Safra 2011/2012, são definidos a seguir, observado, no que couber, o disposto no Manual de Crédito Rural MCR. 1. OBJETIVO Apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família, entendendo-se por atividades não-agropecuárias os serviços relacionados com turismo rural, produção artesanal, agronegócio familiar e outras prestações de serviços no meio rural, que sejam compatíveis com a natureza da exploração rural e com o melhor emprego da mão-de-obra familiar. 2. ABRANGÊNCIA Todo o território nacional. 3. BENEFICIÁRIAS 3.1. São Beneficiários do PRONAF Investimento os agricultores familiares que comprovem seu enquadramento mediante apresentação da Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP válida, e: 3.1.1. Explorem parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parceiro ou concessionário do Programa Nacional de Reforma Agrária;

3.1.2. Residam na propriedade ou em local próximo; 3.1.3. Não disponham, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; 3.1.4. Obtenham, no mínimo, 70% (setenta por cento) da renda familiar da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento; 3.1.5. Tenham o trabalho familiar como predominante na exploração do estabelecimento, utilizando apenas eventualmente o trabalho assalariado, de acordo com as exigências sazonais da atividade agropecuária, podendo manter até 2 (dois) empregados permanentes; 3.1.6. Tenham obtido renda bruta anual familiar nos últimos 12 (doze) meses que antecedem a solicitação da Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP acima de R$ 6.000,00 (seis mil reais) e até R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais), incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais. 3.2. São também Beneficiárias e se enquadram como agricultores familiares do PRONAF Investimento, desde que tenham obtido renda bruta familiar nos últimos 12 (doze) meses que antecedem a solicitação da DAP até R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais), incluída a renda proveniente de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele, por qualquer componente da família, excluídos os benefícios sociais e os proventos previdenciários decorrentes de atividades rurais e não mantenham mais do que 2 (dois) empregados permanentes: 3.2.1. Pescadores artesanais que se dediquem à pesca artesanal, com fins comerciais, explorando a atividade como autônomos, com meios de produção próprios ou em regime de parceria com outros pescadores igualmente artesanais; 3.2.2. Extrativistas que se dediquem à exploração extrativista ecologicamente sustentável; 3.2.3. Silvicultores que cultivem florestas nativas ou exóticas e que promovam o manejo sustentável daqueles ambientes; 3.2.4. Aquicultores, maricultores e piscicultores que: a) Se dediquem ao cultivo de organismos que tenham na água seu normal ou mais frequente meio de vida; e b) Explorem área não superior a 2 (dois) hectares de espelho d água ou ocupem até 500 m³ (quinhentos metros cúbicos) de água, quando a exploração se efetivar em tanque-rede; 3.2.5. Comunidades quilombolas que pratiquem atividades produtivas agrícolas e/ou não-agrícolas e de beneficiamento e comercialização de produtos.

3.2.6. Povos indígenas que pratiquem atividades produtivas agrícolas e/ou nãoagrícolas e de beneficiamento e comercialização de seus produtos. 3.2.7. Agricultores familiares que se dediquem à criação ou ao manejo de animais silvestres para fins comerciais, conforme legislação vigente. 3.3. Critérios Adicionais de Enquadramento como Agricultor Familiar do PRONAF 3.3.1. Para efeito de enquadramento como agricultor familiar do PRONAF, devem ser rebatidas em: a) 50% (cinquenta por cento) a renda bruta proveniente da produção de açafrão, algodão-caroço, amendoim, arroz, aveia, cana-de-açúcar, centeio, cevada, feijão, fumo, girassol, grão de bico, mamona, mandioca, milho, soja, sorgo, trigo e triticale, bem como das atividades de apicultura, aquicultura, bovinocultura de corte, cafeicultura, fruticultura, pecuária leiteira, ovinocaprinocultura e sericicultura; b) 70% (setenta por cento) a renda bruta proveniente das atividades de turismo rural, agroindústrias familiares, olericultura, floricultura, avicultura não integrada e suinocultura não integrada; c) 90% (noventa por cento) a renda bruta proveniente das atividades avicultura e suinocultura integrada ou em parceria com a agroindústria. 3.4. Restrições para Concessão de Crédito às Beneficiárias 3.4.1. É vedada a concessão de crédito ao amparo do PRONAF relacionado com a produção de fumo desenvolvida em regime de parceria ou integração com indústrias fumageiras, observado o disposto no item 3.4.2. 3.4.2. Admite-se a concessão de financiamento de investimento a produtores de fumo que desenvolvem a atividade em regime de parceria ou integração com agroindústrias, desde que: a) o investimento não se destine exclusivamente à cultura do fumo e seja utilizado em outras atividades que fomentem a diversificação de explorações, culturas e/ou criações e a reconversão da unidade familiar; e b) no cálculo da capacidade de pagamento, especificado em projeto técnico, fique comprovado que, no mínimo, 20% (vinte por cento) da receita gerada pela unidade de produção tenha origem em outras atividades que não o fumo. 3.4.3. É vedada a concessão de novo financiamento com recursos controlados do crédito rural a mutuário do PRONAF, exceto: a) se sob a égide do PRONAF;

b) quando se tratar de financiamentos previstos no item 10-1-17 do Manual de Crédito Rural ou destinados a investimento rural, no caso de operações de outros programas de investimento, conforme estabelecido no item 3.4.4. abaixo; c) quando o mutuário não mais se enquadrar como Beneficiário do PRONAF. 3.4.4. O mutuário do PRONAF pode ter acesso aos créditos dos programas de investimentos conduzidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou a outros créditos de investimento rural, desde que o projeto técnico: a) demonstre a capacidade produtiva representada por terra, mão-deobra familiar e acompanhamento técnico; b) comprove a capacidade de pagamento, bem como que o limite de endividamento é compatível com as condições financeiras estabelecidas para a operação pretendida no programa de investimento; e c) apresente as garantias exigidas pelo Agente Financeiro. 3.5. A Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP válida, nos termos estabelecidos pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário- SAF/MDA, será exigida para qualquer financiamento no âmbito do PRONAF. 3.6. São aptas a emitir a DAP as entidades cadastradas junto à Secretaria da Agricultura Familiar SAF, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, listadas no endereço eletrônico http://www.mda.gov.br/saf/. 3.7. Os agricultores que têm DAP válida e que integravam os Grupos C, D ou E do PRONAF, em caso de novos financiamentos, serão enquadrados como agricultores familiares conforme definido no item 3.1. 3.8. Formas de Concessão de Crédito Os créditos podem ser concedidos de forma individual ou coletiva. É considerado crédito: a) Individual: quando formalizado com um produtor, para finalidade individual; b) Coletivo: quando formalizado com grupo de produtores, para finalidades coletivas. Os créditos individuais, independentemente da classificação das Beneficiárias a que se destinam, devem objetivar, sempre que possível, o desenvolvimento do estabelecimento rural como um todo.

4. LINHAS DE FINANCIAMENTO 4.1. Linha Convencional 4.1.1. Beneficiárias Pessoas físicas enquadradas como Agricultores Familiares do PRONAF, conforme previsto nos itens 3.1, 3.2 e 3.3. 4.1.2. Finalidades Investimentos de implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não agropecuários no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, de acordo com projetos específicos. 4.2. Linha de Crédito de Investimento para Agregação de Renda à Atividade Rural PRONAF Agroindústria 4.2.1. Beneficiárias a) Pessoas Físicas enquadradas como Agricultores Familiares no PRONAF, conforme previsto nos itens 3.1, 3.2 e 3.3; b) Cooperativas ou associações constituídas por agricultores familiares que comprovem seu enquadramento no PRONAF mediante apresentação de Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) atestando que, no mínimo, 70% (setenta por cento) de seus participantes ativos são agricultores familiares enquadrados nesse Programa, comprovado pela apresentação de relação com o número da DAP de cada cooperado ou associado, e que, no mínimo, 55% (cinquenta e cinco por cento) da produção beneficiada, processada ou comercializada são oriundos de cooperados ou associados enquadrados no PRONAF, e cujo projeto de financiamento comprove esses mesmos percentuais quanto ao número de participantes e à produção a ser beneficiada, processada ou comercializada referente ao respectivo projeto; e 4.2.2. Finalidades Investimentos, inclusive em infra-estrutura, que visem o beneficiamento, processamento e comercialização da produção agropecuária, de produtos florestais e do extrativismo, ou de produtos artesanais, e a exploração de turismo rural, incluindo-se: a) A implantação de pequenas e médias agroindústrias, isoladas ou em forma de rede; b) A implantação de unidades centrais de apoio gerencial, nos casos de projetos de agroindústrias em rede, para a prestação de serviços de controle de qualidade do processamento, de marketing, de aquisição, de distribuição e de comercialização da produção;

c) A ampliação, recuperação, ou modernização de unidades agroindustriais de agricultores familiares já instaladas e em funcionamento; d) A implantação, recuperação, ampliação ou modernização de infraestrutura de produção e de serviços agropecuários e não agropecuários, assim como para a operacionalização dessas atividades no curto prazo, de acordo com projeto específico em que esteja demonstrada a viabilidade técnica, econômica e financeira do empreendimento; e) O capital de giro associado limitado a 35% (trinta e cinco por cento) do financiamento para investimento fixo; f) A integralização de cotas-parte vinculadas ao projeto a ser financiado. Admite-se que no plano ou projeto de investimento individual haja previsão de uso de parte dos recursos do financiamento para empreendimentos de uso coletivo. 4.3. Linha de Crédito de Investimento para Mulheres - PRONAF Mulher 4.3.1. Beneficiárias Mulheres agricultoras integrantes de unidades familiares de produção enquadradas no PRONAF, conforme previsto nos itens 3.1, 3.2 e 3.3, independentemente de sua condição civil. 4.3.2. Finalidades Destina-se ao atendimento de propostas de crédito de mulher agricultora, conforme projeto técnico ou proposta simplificada. 4.4. Linha de Crédito de Investimento para Agroecologia - PRONAF Agroecologia 4.4.1. Beneficiárias Pessoas Físicas enquadradas como Agricultores Familiares no PRONAF, conforme previsto nos itens 3.1, 3.2 e 3.3, e desde que apresentem proposta simplificada ou projeto técnico para: a) Sistemas agroecológicos de produção, conforme normas estabelecidas pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário; b) Sistemas orgânicos de produção, conforme normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

4.4.2. Finalidades Financiamento dos sistemas de produção agroecológicos ou orgânicos, incluindo-se os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento. 4.5. Linha de Crédito para Investimento em Energia Renovável e Sustentabilidade Ambiental - PRONAF ECO 4.5.1. Beneficiárias Pessoas Físicas enquadradas como Agricultores Familiares no PRONAF, conforme previsto nos itens 3.1, 3.2 e 3.3, desde que apresentem proposta ou projeto técnico para investimentos em uma ou mais das finalidades a seguir. 4.5.2. Finalidades Implantar, utilizar e/ou recuperar: a) Tecnologias de energia renovável, como o uso da energia solar, da biomassa, eólica, mini-usinas de biocombustíveis e a substituição de tecnologia de combustível fóssil por renovável nos equipamentos e máquinas agrícolas; b) Tecnologias ambientais, como estação de tratamentos de água, de dejetos e efluentes, compostagem e reciclagem; c) Armazenamento hídrico, como o uso de cisternas, barragens, barragens subterrâneas, caixas d'água e outras estruturas de armazenamento e distribuição, instalação, ligação e utilização de água; d) Pequenos aproveitamentos hidroenergéticos; e) Silvicultura, entendendo-se por silvicultura o ato de implantar ou manter povoamentos florestais geradores de diferentes produtos, madeireiros e não madeireiros; f) Adoção de práticas conservacionistas e de correção da acidez e fertilidade do solo, visando sua recuperação e melhoramento da capacidade produtiva. 4.6. Linha de Crédito de Investimento para Produção de Alimentos - PRONAF Mais Alimentos 4.6.1. Beneficiárias 4.6.1.1. Pessoas Físicas enquadradas como Agricultores Familiares no PRONAF, conforme previsto nos itens 3.1, 3.2. e 3.3, desde que tenham 70% (setenta por cento) da renda da unidade familiar oriunda das atividades previstas no item 4.6.2.1.

4.6.1.2. Unidades familiares de produção que tiveram perda de renda, comprovada por laudo técnico individual ou coletivo, em decorrência de excesso de chuvas ou enxurradas, e suas consequências, ocorrido nos Municípios do Estado do Rio de Janeiro, que tenham decretado, em função das citadas intempéries, entre os dias 26.11.2010 e 31.01.2011, situação de emergência ou estado de calamidade pública, com reconhecimento do Governo Estadual. 4.6.2. Finalidades 5. ITENS FINANCIÁVEIS 4.6.2.1. Para os Beneficiários de que trata o item 4.6.1.1: financiamento de propostas ou projetos de investimento para produção, armazenagem e transporte de: a) açafrão, arroz, café, cana-de-açúcar, centeio, erva-mate, feijão, mandioca, milho, soja, sorgo e trigo; b) fruticultura, cultura de palmeiras para produção de palmito, olericultura, apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, ovinocultura, pesca e suinocultura. 4.6.2.2. Para os Beneficiários de que tratam o item 4.6.1.2: investimentos em projetos de reconstrução e revitalização das unidades familiares de produção. 5.1. São financiáveis os bens e serviços necessários ao empreendimento, desde que diretamente relacionados com a atividade produtiva e de serviços, e destinados a promover o aumento da produtividade e da renda da família produtora rural, ou economia dos custos de produção, observado o disposto no MCR, e tais como: a) Construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes; b) Obras de irrigação, açudagem, drenagem, proteção e recuperação do solo; c) Destoca, florestamento e reflorestamento; d) Formação de lavouras permanentes; e) Formação ou recuperação de pastagens; f) Eletrificação e telefonia rural; g) Aquisição de máquinas e equipamentos novos de provável duração útil superior a 5 (cinco) anos;

h) Aquisição de instalações, máquinas e equipamentos novos de provável duração útil não superior a 5 (cinco) anos; i) Aquisição de máquinas e equipamentos usados, com certificado de garantia; j) Recuperação ou reforma de máquinas e equipamentos; k) Em projeto de implantação de cultura permanente, gastos com tratos culturais (fertilizantes, adubos, corretivos de solo etc.) até a ocorrência da primeira safra em escala comercial, desde que os gastos para a implantação da cultura também estejam sendo financiados; l) Em pecuária, gastos tradicionalmente considerados como de custeio, tais como aquisição de larva, pós-larva, pintos de um dia e ração, desde que ocorram até a primeira safra em escala comercial e que os demais gastos de implantação do projeto estejam sendo financiados; m) Gastos com assistência técnica até 2% (dois por cento), a cada ano, do saldo devedor do financiamento, nos termos do item 11. n) O crédito para aquisição dos veículos, em qualquer linha, deverá observar o disposto no item 3-3-5 do Manual de Crédito Rural MCR e atender às seguintes condições: podem ser adquiridos veículos de carga, automotores, elétricos ou de tração animal, adequados às condições rurais, inclusive caminhões, caminhões frigoríficos, isotérmicos ou graneleiros, camionetes de carga, reboques ou semirreboques e motocicletas adaptadas à atividade rural; deve ser apresentada comprovação técnica e econômica de sua necessidade, ao agente financeiro, fornecida pelo técnico que elaborou o plano ou projeto de crédito, sempre que o veículo a ser financiado seja automotor ou elétrico; deve ser apresentada comprovação de seu pleno emprego nas atividades agropecuárias e não agropecuárias geradoras de renda do empreendimento, durante, pelo menos, 120 (cento e vinte) dias por ano; não podem ser financiados camionetes de passageiros, caminhonetes mistas e jipes. 5.2. Pode ser ainda financiada a aquisição de equipamentos e de programas de informática voltados para melhoria da gestão dos empreendimentos rurais e/ou das unidades agroindustriais, mediante indicação em projeto técnico. 5.3. Na hipótese de o projeto técnico ou a proposta de crédito prever a utilização de recursos para custeio ou capital de giro associado ao investimento, o valor do crédito destinado àquelas finalidades não poderá exceder 35% (trinta e cinco por cento) do valor do projeto ou da proposta.

5.4. As máquinas e equipamentos adquiridos em projetos de investimento financiados no âmbito da Linha PRONAF Mais Alimentos e da Linha Especial de Crédito de Investimento para Reconstrução e Revitalização, devem ser novos, atender os parâmetros relativos ao índice de nacionalização previstos no Produto FINAME AGRÍCOLA (Circular n 197, de 18.08. 2006), e, em se tratando de tratores e motocultivadores, ter até 80 CV (oitenta Cavalos-Vapor) de potência. 5.5. No âmbito do PRONAF Mais Alimentos, em se tratando de crédito para atividade de aquicultura e pesca, serão concedidos financiamentos para os seguintes itens: a) aquisição de redes e tanques-rede e estruturas de fixação; b) infra-estrutura de armazenagem de ração e guarda de equipamentos, redes, tarrafas, puçás, kits de análise de água; c) tubulação, materiais para estruturas de abastecimento e drenagem de viveiros; d) aluguel de máquinas para construção de viveiros e mão-de-obra; e) aquisição de matrizes para o primeiro ciclo de produção; f) modernização e reforma de embarcações, o que inclui melhorias nas condições de manipulação e conservação do pescado a bordo, e melhorias nas condições de saúde e segurança do trabalhador; g) finalização de obras de construção de embarcações que sejam portadoras de Permissão Prévia de Pesca; h) substituição da embarcação, conforme especificações determinadas pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca SEAP. 5.5.1. Aplicam-se aos financiamentos destes itens as seguintes condições: a) os beneficiários dos créditos deverão estar registrados na SEAP, em conformidade com a Instrução Normativa SEAP/PR nº 03/2004; b) nos financiamentos previstos nos subitens g e h do item anterior, aplica-se o disposto na Instrução Normativa SEAP/PR nº 03/2004; c) nos casos de finalização de obras de construção e modernização de embarcações, o agente financeiro deverá vincular a concessão do crédito ao registro da embarcação pela autoridade marítima definido pela Lei nº 7.652/88; d) devem ser atendidas as demais exigências e diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. 5.6. No âmbito da Linha PRONAF Mais Alimentos, o crédito para investimento em transporte deve estar relacionado à finalidade dessa Linha e observar o disposto

nos itens 5, 6 e 7 da Seção 3 do Capítulo 3 do MCR, o item 40 da Seção 1 do Capítulo 10 do MCR, bem como o disposto no item 5.4 da presente Circular, sendo vedado o financiamento de motocicletas. 5.7. Os créditos de investimento podem ser utilizados para aquisição de matrizes e/ou reprodutores, isoladamente, desde que no projeto ou proposta fique comprovado que os demais fatores necessários ao bom desempenho da exploração, especialmente, alimentação, instalações, mão-de-obra e equipamentos, são suficientes. 6. CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Nos financiamentos concedidos no âmbito do PRONAF Investimento deverão ser seguidas as condições estabelecidas na presente, observado que o Tesouro Nacional arcará com as despesas relativas à Remuneração Básica do BNDES, de 1% a.a (um por cento ao ano) e à Remuneração da Instituição Financeira Credenciada, de 3% a.a. (três inteiros por cento ao ano), com pagamento de equalização de taxas de juros conforme metodologia e condições definidas em Portaria do Ministério da Fazenda. O endividamento por mutuário no âmbito do PRONAF Investimento, respeitados os limites específicos de cada Linha ou Modalidade de crédito, os quais são independentes entre si, não poderá ultrapassar R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para investimento, considerando o somatório do saldo devedor "em ser" do mutuário para todas as suas operações individuais e participações em créditos grupais ou coletivos, a partir de 01.07.2012. É obrigatória a inclusão de cláusula no instrumento de crédito ou acolhimento de declaração do mutuário sobre a existência de operações de PRONAF em qualquer instituição financeira integrante do Sistema Nacional de Crédito Rural - SNCR, com a informação do valor, ou declaração de inexistência de financiamentos de custeio e de investimento "em ser" no âmbito do PRONAF, considerando operações individuais e participações em créditos grupais ou coletivos, para apuração do limite de endividamento acima previsto. A Condição Operacional Vigente definida para o Programa neste item é representada pelo código SAFRA2011/2012. 6.1. Linha Convencional 6.1.1. Limites e Taxas Efetivas de Juros para a Beneficiária Final 6.1.1.1. 1% a.a. (um por cento ao ano), para uma ou mais operações que, somadas ao saldo devedor dos financiamentos em ser, não excedam a R$ 10.000,00 (dez mil reais); 6.1.1.2. 2% a.a. (dois por cento ao ano) para uma ou mais operações que, somadas ao saldo devedor dos financiamentos em ser, superem R$ 10.000,00 (dez mil reais) e não excedam a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); 6.1.1.3. Sempre que o mutuário contratar nova operação de investimento que, somada aos saldos devedores dos financiamentos em ser

nessa finalidade, ultrapasse o limite de enquadramento da operação anterior, conforme definido nos itens 6.1.1.1 e 6.1.1.2, o novo financiamento terá os encargos previstos na faixa de taxa de juros correspondente ao somatório do saldo devedor dos financiamentos em ser, com o valor da nova proposta; 6.1.1.4. Para as operações coletivas, a taxa efetiva de juros será de 2% a.a. (dois por cento ao ano), observado que: a. o valor individual obtido pelo critério de proporcionalidade de participação, fica limitado a R$ 20.000,00 (vinte mil reais), independentemente dos limites definidos para outros financiamentos ao amparo do PRONAF; e b. o valor por operação fica limitado a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). 6.1.1.5. Os saldos em ser dos financiamentos de investimentos contratados até 30.06.2009 não serão computados para a definição da Taxa Efetiva de Juros constante dos itens 6.1.1.1 e 6.1.1.2. 6.1.2. Prazo de reembolso: até 120 (cento e vinte) meses, incluídos até 36 (trinta e seis) meses de carência, a qual poderá ser ampliada para até 60 (sessenta) meses, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico ou a proposta de crédito comprovar a sua necessidade. 6.1.3. Não são computados, para fins de enquadramento no disposto nos itens 6.1.1.1 e 6.1.1.2.: 6.1.3.1. os créditos contratados nas Linhas PRONAF Agroindústria, PRONAF Floresta, PRONAF Semi-árido, PRONAF Mulher, PRONAF Jovem, PRONAF Cotas-parte, PRONAF Agroecologia e PRONAF Eco; 6.1.3.2. os financiamentos ao amparo do item 10-1-17 do Manual de Crédito Rural; 6.1.3.3. as despesas previstas no item 2-4-1 do Manual do Crédito Rural; 6.1.3.4. os créditos de custeio contratados ao amparo do PRONAF; e 6.1.3.5. os créditos de investimento coletivo, previstos nos itens 6.1.1.4. 6.2. Linha PRONAF Mulher 6.2.1. Limites, taxas de juros e prazos de reembolso: os mesmos previstos para Linha PRONAF Convencional, nos itens 6.1.1. a 6.1.3. 6.2.2. A mesma unidade familiar de produção pode contratar até 2 (dois) financiamentos ao amparo do PRONAF Mulher, sendo que o segundo fica condicionado:

6.2.2.1. à quitação ou ao pagamento de pelo menos 3 (três) parcelas do financiamento anterior; e 6.2.2.2. à apresentação de laudo de assistência técnica que confirme a situação de regularidade do empreendimento financiado e a capacidade de pagamento. 6.3. Linha PRONAF Agroecologia 6.3.1. Limites e taxas de juros: 6.3.1.1. 1 % (um por cento) ao ano para uma ou mais operações que, somadas ao saldo devedor dos financiamentos "em ser", contratados no mesmo ano agrícola, não excedam R$ 10.000,00 (dez mil reais) por mutuário; e 6.3.1.2. 2% (dois por cento) ao ano para uma ou mais operações que, somadas ao saldo devedor dos financiamentos "em ser", contratados no mesmo ano agrícola, superem R$10.000,00 (dez mil reais) e não excedam R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais) por mutuário. 6.3.2. Prazo de reembolso: até 120 (cento e vinte) meses, incluídos até 36 (trinta e seis) meses de carência quando a atividade assistida requerer esse prazo, conforme cronogama estabelecido no respectivo projeto técnico. 6.3.3. O limite por mutuário independe daquele definidos para outros financiamentos ao amparo do PRONAF. 6.3.4. A mesma unidade familiar de produção pode contratar até 2 (dois) financiamentos na Linha PRONAF Agroecologia, sendo que o segundo fica condicionado ao pagamento de pelo menos uma parcela da primeira operação e à apresentação de laudo de assistência técnica que ateste a situação de regularidade do empreendimento financiado e capacidade de pagamento. 6.4. Linha PRONAF ECO 6.4.1. Limites e taxas de juros: os mesmos previstos para Linha PRONAF Convencional no item 6.1.1. 6.4.2. Prazo de reembolso: 6.4.2.1. Até 144 (cento e quarenta e quatro) meses para projetos de mini-usinas de biocombustíveis, previstos no item 4.5.2. a e para a finalidade prevista no item 4.5.2. e ; 6.4.2.2. Até 120 (cento e vinte) meses para as demais finalidades previstas no item 4.5.2. a a d ;

6.4.2.3. Até 60 (sessenta) meses para a finalidade prevista no item 4.5.2. f. 6.4.3. Prazo de Carência: 6.4.3.1. Até 24 (vinte e quatro) meses para a finalidade prevista no item 4.5.2, f ; 6.4.3.2. Até 60 (sessenta) meses, para as finalidades previstas no item 4.5.2. a a d, quando a atividade assistida requerer esse prazo, conforme cronogama estabelecido no respectivo projeto técnico; e 6.4.3.3. Até 96 (noventa e seis) meses, para a finalidade prevista no item 4.5.2. e, quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico comprovar sua necessidade. 6.4.4. O limite por mutuário independe daquele definidos para outros financiamentos ao amparo do PRONAF. 6.4.5. A mesma unidade familiar de produção pode contratar até 2 (dois) financiamentos consecutivos, condicionada a concessão do segundo ao prévio pagamento de pelo menos 3 (três) parcelas do primeiro financiamento e à apresentação de laudo de assistência técnica que ateste a situação de regularidade do empreendimento financiado e capacidade de pagamento. 6.5. Linha PRONAF Agroindústria 6.5.1. Limites por Beneficiária Final: 6.5.1.1. Pessoa Física: até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por Beneficiária, aplicável a uma ou mais operações; 6.5.1.2. Pessoa Jurídica: até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), de acordo com projeto técnico e o estudo de viabilidade econômico-financeira do empreendimento, observado o limite individual de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por sócio/associado/cooperado relacionado na DAP emitida para a Agroindústria; 6.5.1.3. Até 30% (trinta por cento) do valor do financiamento para investimento na produção agropecuária objeto de beneficiamento, processamento ou comercialização; 6.5.1.4. Até 15% (quinze por cento) do valor do financiamento de cada unidade agroindustrial pode ser aplicado para a unidade central de apoio gerencial, no caso de projetos de agroindústrias em rede, ou, quando for o caso de agroindústrias isoladas, para pagamento de serviços como contabilidade, desenvolvimento de

produtos, controle de qualidade, assistência técnica gerencial e financeira; 6.5.1.5. Os créditos para aquisição de veículo utilitário ficam limitados a 50% (cinquenta por cento) de seu valor; 6.5.1.6. O limite, estabelecido no item 6.5.1.2., concedido à pessoa jurídica é independente daquele concedido à pessoa física em contrato individual. 6.5.1.7. Os limites acima independem daquele definidos para outros financiamentos ao amparo do PRONAF. 6.5.2. Taxas Efetivas de Juros: 6.5.2.1. 1% a.a. (um por cento ao ano), para agricultores familiares que realizarem contrato individual de até R$ 10.000,00 (dez mil reais), ou para cooperativas e associações, com financiamentos de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), limitados a R$ 10.000,00 (dez mil reais) por sócio ou participante ativos; e 6.5.2.2. 2% a.a. (dois por cento ao ano), para agricultores familiares que realizarem contrato individual de mais de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e até R$ 50.000,00 (ciquenta mil reais), ou para cooperativas e associações, com financiamentos acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), limitados a R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por sócio ou participante ativos. 6.5.3. Prazo de reembolso: até 120 (cento e vinte) meses, incluídos até 36 (trinta e seis) meses de carência, a qual pode ser elevada para até 60 (sessenta) meses quando a atividade assistida requerer esse prazo e o projeto técnico comprovar a sua necessidade. 6.6. Linha PRONAF Mais Alimentos 6.6.1. Limite por Beneficiária: até R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais), observado que: 6.6.1.1. Este limite independe dos definidos para a Linha de Crédito de Investimento Convencional do PRONAF, de que trata a seção 10-5 do MCR. 6.6.1.2. Deve ser considerado o saldo devedor das operações "em ser" nessa Linha de crédito para enquadramento nos itens 6.1.1.1. e 6.1.1.2. 6.6.1.3. Devem ser descontados desse limite os valores contratados em operações em ser da Linha de Crédito de que tratam os itens 10-16-2 a 10-16-4 do MCR, e das operações coletivas de que trata o item 6.6.2 da presente.

6.6.2. Limite em operações coletivas: até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), exclusivamente para financiamentos de máquinas e implementos agrícolas de uso comum, respeitado o limite individual, devendo o valor contratado das operações "em ser" neste caso, por produtor, ser descontado do limite individual de que trata o item 6.6.1. 6.6.3. Taxa Efetiva de Juros: 6.6.3.1. 1% (um por cento) ao ano para operações de até R$ 10.000,00 (dez mil reais); 6.6.3.2. 2% (dois por cento) ao ano para operações com valor superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); 6.6.3.3. Caso o Beneficiário Final contrate nova operação que, somada ao valor contratado no mesmo Ano-Safra, ultrapasse o valor estabelecido no item 6.6.3.1, o novo financiamento deve ser contratado com a taxa de juros de 2% (dois por cento) ao ano. 6.6.4. Prazo de reembolso: até 120 (cento e vinte) meses, incluídos até 36 (trinta e seis) meses de carência. 6.7. Sistema de Amortização A data da primeira amortização e a periodicidade de pagamento do principal deverão ser definidas pelo Agente Financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada. A periodicidade de pagamento do principal poderá ser MENSAL, TRIMESTRAL SEMESTRAL ou ANUAL. O período de carência tem início no dia 15 (quinze) subsequente à data da contratação da operação e término no dia 15 (quinze) correspondente a um período de amortização antes da data da primeira amortização. Durante o período de carência, não haverá pagamento de juros, os quais serão capitalizados na mesma periodicidade de pagamento do principal que vier a ser pactuada, ressalvadas as operações com periodicidade MENSAL cujos juros serão capitalizados trimestralmente. Durante a fase de amortização, os juros serão pagos juntamente com o principal. O principal da dívida será amortizado em prestações, segundo a periodicidade definida, sendo essas sucessivas e correspondentes ao valor do principal vincendo da dívida dividido pelo número de prestações de amortização ainda não vencidas. 7. NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO Até 100% (cem por cento). 8. GARANTIAS

As garantias serão definidas pelo Agente Financeiro, observadas as normas pertinentes do Banco Central do Brasil. Não será admitida como garantia a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira. 9. SISTEMÁTICA OPERACIONAL Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo os procedimentos aplicáveis ao Produto BNDES AUTOMÁTICO, observadas as seguintes orientações: 9.1. Nos financiamentos concedidos nas Linhas Convencional, PRONAF Mulher, PRONAF Agroindústria, quando se tratar de projeto de agroindústrias isoladas por pessoas físicas, PRONAF Agroecologia, PRONAF ECO, PRONAF Mais Alimentos, PRONAF Mais Alimentos Reconstrução e Revitalização, e quando se tratar de crédito coletivo: 9.1.1. Os pedidos de financiamento deverão ser transmitidos pela INTERNET, após a formalização jurídica do crédito, por meio do endereço eletrônico http://online.bndes.gov.br ; 9.1.2. Por meio do referido endereço, poderão ser obtidas todas as informações necessárias à operacionalização, tais como: tabela de código de municípios, tabela de código de erros e layout dos arquivos de Envio com a Solicitação de Financiamento para o BNDES, Retorno com as Solicitações Homologadas para o Agente, Retorno com as Solicitações com Erro para o Agente e Retorno com as Liberações para o Agente ; 9.1.3. O Anexo I apresenta as condições relativas ao processamento das operações por intermédio da INTERNET; 9.1.4. O Envio com a Solicitação de Financiamento para o BNDES deverá seguir os formatos dos arquivos adequados a cada linha de financiamento, conforme especificado abaixo: a) Linha Convencional; b) Linha PRONAF Agroindústria Isolada (Pessoa Física), PRONAF Agroindústria lista de Produtores (Pessoa Jurídica); c) Linha PRONAF Mulher; d) Linha PRONAF Agroecologia; e) Linhas PRONAF Mais Alimentos; f) Linha PRONAF ECO, Linha PRONAF ECO Silvicultura para financiamentos destinados à Silvicultura, Linha PRONAF ECO Miniusinas para financiamentos destinados à implantação, utilização e recuperação de mini-usinas, e Linha PRONAF ECO Solo para correção de solos;

g) Linha ECO SOLO Coletivo; h) Linha ECO MINI-USINAS Coletivo; i) Linha ECO SILVICULTURA Coletivo; j) Linha ECO Coletivo; k) Linha CONVENCIONAL Coletivo; l) Linha MULHER Coletivo; m) Linha AGROECOLOGIA Coletivo; e n) Linha PRONAF Mais Alimentos Reconstrução e Revitalização. 9.1.5. O Retorno com as Solicitações Homologadas para o Agente, o Retorno com as Solicitações com Erro para o Agente e o Retorno com as Liberações para o Agente seguirão os formatos dos arquivos adequados a cada Linha de Financiamento, conforme especificado abaixo: a) Linha Convencional; b) Linha PRONAF Agroindústria Isolada (Pessoa Física); c) Linha PRONAF Mulher; d) Linha PRONAF Agroecologia; e) Linha PRONAF ECO, Linha PRONAF ECO Silvicultura para financiamentos destinados à Silvicultura, Linha PRONAF ECO Miniusinas para financiamentos destinados à implantação, utilização e recuperação de mini-usinas, e Linha PRONAF ECO Solo para correção de solos; f) Linhas PRONAF Mais Alimentos; g) Linha ECO SOLO Coletivo; h) Linha ECO MINI-USINAS Coletivo; i) Linha ECO SILVICULTURA Coletivo; j) Linha ECO Coletivo; k) Linha CONVENCIONAL Coletivo; l) Linha MULHER Coletivo; m) Linha AGROECOLOGIA Coletivo; e n) Linha PRONAF Mais Alimentos Reconstrução e Revitalização.

9.1.6. O processamento das operações deverá obedecer aos seguintes procedimentos: a) De acordo com o registro tipo 1 dos formatos dos arquivos de "Envio com a Solicitação de Financiamento para o BNDES", as operações serão encaminhadas por meio de Solicitação de Financiamento; b) As Solicitações de Financiamento deverão ser numeradas em ordem sequencial por Linha de Financiamento, ou seja, serão estabelecidas sequências distintas para as Linhas: Convencional, PRONAF Agroindústria Isolada (Pessoa Física), PRONAF Mulher, PRONAF Agroecologia, PRONAF ECO, PRONAF ECO Silvicultura, PRONAF ECO Mini-usinas, PRONAF ECO Solo, PRONAF Mais Alimentos, PRONAF ECO Solo Coletivo, PRONAF ECO Mini-Usinas Coletivo, PRONAF ECO Silvicultura Coletivo, PRONAF ECO Coletivo, PRONAF Convencional Coletivo, PRONAF Mulher Coletivo, PRONAF Agroecologia Coletivo, e Linha PRONAF Mais Alimentos Reconstrução e Revitalização; c) A cada instrumento contratual, que poderá contemplar um (crédito individual) ou mais mutuários (crédito coletivo), corresponderá uma Solicitação de Financiamento; d) Após o processamento da Solicitação de Financiamento, a cada mutuário corresponderá uma operação na relação BNDES/Agente Financeiro, vale dizer, para cada mutuário, seja ele participante de crédito individual ou coletivo, será atribuído um número de contrato; e e) Em relação às Linhas PRONAF Mais Alimentos e PRONAF Mais Alimentos Reconstrução e Revitalização, devem ser utilizados os mesmos layouts na modalidade coletiva e na modalidade individual, distinguindo-se essas operações, no entanto, por meio da utilização do registro 2 do layout para as informações do investimento, e tantos registros 1 quantos forem as Beneficiárias componentes do financiamento coletivo. 9.1.7. Os Agentes Financeiros que ainda não têm acesso ao referido endereço eletrônico, e que tenham intenção efetiva de operar neste Programa ou em algum outro operado por meio da INTERNET, deverão solicitar autorização de acesso através do telefone (21) 2172-8800 ou pelo endereço eletrônico desco@bndes.gov.br, quando receberão senha para acesso e instruções para instalar o certificado digital que garante a segurança da página; 9.1.8. Para esclarecimentos de dúvidas relativas à transmissão das operações pela INTERNET, o Agente Financeiro deverá utilizar os mesmos telefone ou endereço eletrônico mencionados no item anterior. 9.2. Nos financiamentos na Linha PRONAF Agroindústria, quando se tratar de financiamento a agroindústrias isoladas para pessoas jurídicas, conforme disposto no item 6.5.1.2, desta Circular:

9.2.1. Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo o processamento convencional do Produto BNDES AUTOMÁTICO, e por meio de Ficha Resumo de Operação FRO, em 3 (três) vias; 9.2.2. Na Linha PRONAF Agroindústria, em financiamentos de que trata o item 9.1, junto com o pedido de financiamento deverá ser transmitido pela INTERNET, no endereço http://online.bndes.gov.br, arquivo especificando os Produtores que participarão da Solicitação de Financiamento para o BNDES, conforme formatos dos arquivos PRONAF AGROINDÚSTRIA PRODUTORES, registrar informações relativas aos produtores responsáveis pelos projetos. Caso haja algum erro relacionado ao registro do produtor, a carga da lista de beneficiários ficará pendente até que o registro seja corrigido pelo Agente Financeiro. 9.2.3. Os números da Solicitação de Financiamento de um determinado arquivo, que constam do Registro Tipo 1, deverão ser informados na Descrição Sucinta do Projeto ao qual está relacionado o referido arquivo; 9.2.4. Com relação ao preenchimento da FRO, cabem os seguintes esclarecimentos: a) No campo "Programa", deverá ser indicado ''PRONAF Agroindústria Isolada (Pessoa Jurídica)", ou PRONAF Agroindústria em Rede, conforme o caso; b) Nas operações na Linha PRONAF Agroindústria, o campo Taxa de Juros deverá ser preenchido com o percentual de 1% a.a. (um por cento ao ano), ou 2% a.a. (dois por cento ao ano), conforme o caso, e o campo Remuneração do Agente, com 3% a.a. (três por cento ao ano); c) Nas operações da Linha PRONAF Agroindústria Em Rede, na "Descrição Sucinta do Projeto" deverá ser informado, além da descrição propriamente dita, dados que permitam identificar as outras agroindústrias que compõem a rede (Razão Social e CNPJ no caso de pessoas jurídicas e CPF no caso de pessoas físicas) e o número de produtores familiares responsáveis pelo empreendimento; d) No preenchimento do Quadro de Usos e Fontes, em operação da Linha PRONAF Agroindústria em Rede, deverão ser destacados os valores a serem investidos nos itens: Agroindústria propriamente dita; Unidade Central de Apoio Gerencial; Produção Agropecuária; Capital de Giro Associado.

10. ANÁLISE O Agente Financeiro deverá analisar os pedidos de financiamento com base: i) em projeto técnico a ser apresentado pelo produtor, observadas as condições estabelecidas pela Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário; e ii) nas orientações vigentes no Produto BNDES AUTOMÁTICO, inclusive, quanto à necessidade de atendimento ao índice de nacionalização exigido por esse Produto para as máquinas e equipamentos novos adquiridos em projetos de investimento. No âmbito do PRONAF, é dispensada a apresentação dos seguintes documentos: a) planta da propriedade onde estão previstos os novos investimentos com locação das benfeitorias existentes e as previstas no projeto nos projetos agropecuários e agroindustriais que contemplam investimentos em fundação, recuperação, expansão de culturas, linhas de transmissão e de energia elétrica, cercas, açudes, currais, saleiros, comedouros e outras benfeitorias; b) planta georeferenciada da propriedade onde estão previstos os novos investimentos, com locação das benfeitorias existentes e as a realizar, contendo os pontos de coordenadas planas (UTM) que definam a linha poligonal da propriedade e das benfeitorias, tipos de cultura ou em único ponto para as do tipo casa, saleiros, entre outros itens relevantes, nos projetos agropecuários e agroindustriais que contemplam investimentos em recuperação, expansão de culturas (permanentes ou temporárias) ou à reforma de pastagens. O Agente Financeiro deverá dar preferência ao atendimento de propostas que objetivem a produção agroecológica. Preferencialmente, 30% (trinta por cento) do volume de crédito do Programa deverá ser destinado a Beneficiárias do sexo feminino. É de responsabilidade do Agente Financeiro verificar o cumprimento, em cada financiamento concedido, das normas deste Programa e daquelas constantes do Manual de Crédito Rural. A exigência de qualquer forma de reciprocidade bancária na concessão do crédito é considerada infração grave, sujeitando a instituição financeira e seus administradores às sanções previstas na legislação e regulamentação em vigor, em especial às do art. 44 da Lei nº 4.595, de 31.12.1964. As liberações deverão ser realizadas em parcela única nas operações das Linhas Convencional, PRONAF Mulher, PRONAF Agroindústria Isolada (Pessoa Física), PRONAF Agroecologia, PRONAF ECO, PRONAF Mais Alimentos e Linha Especial de Crédito de Investimento para Reconstrução e Revitalização, e parceladamente, de acordo com o cronograma físico-financeiro do projeto, nas operações da Linha PRONAF Agroindústria Isolada (Pessoa Jurídica) e Agroindústria em Rede. A documentação pertinente à relação contratual entre o proprietário da terra e a Beneficiária do crédito não está sujeita à exigência de registro em cartório, ficando

dispensada para os posseiros, sempre que a condição de posse estiver registrada na DAP. No sítio eletrônico http://online.bndes.gov.br será disponibilizado o rol dos códigos previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, das atividades passíveis de apoio no âmbito do Programa. 11. ASSISTÊNCIA TÉCNICA 11.1. A prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), quando considerada necessária pelo Agente Financeiro, para fins de concessão do financiamento de investimento poderá ser requerida, observado que os serviços: a) Devem compreender o estudo técnico, representado pelo plano simples, projeto ou projeto integrado e a orientação técnica em nível de imóvel ou agroindústria; b) No caso de investimento, devem contemplar, no mínimo, o tempo necessário à fase de implantação do projeto, limitado ao máximo de (4) quatro anos; c) No caso das agroindústrias, devem contemplar aspectos gerenciais, tecnológicos, contábeis e de planejamento; d) A critério do mutuário, seus custos podem ser objeto de financiamento ou pagos com recursos próprios; e) Quando financiados, terão seus custos calculados na forma da seção 2-4 do Manual de Crédito Rural, que tem custos específicos de assistência técnica; f) Quando previstos no instrumento de crédito, podem ser prestados de forma grupal, inclusive para os efeitos do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), no que diz respeito à apresentação de orçamento, croqui e laudo. 11.2. Devem ser observadas as demais disposições previstas no MCR. 11.3. A forma de prestação da ATER, de seu pagamento, monitoria e avaliação são definidos pela SAF/MDA e pelo INCRA, no âmbito de suas respectivas competências. 12. CONTRATAÇÃO Na contratação dos financiamentos, deverão ser inseridas as Condições a serem observadas pelos Agentes Financeiros na contratação da operação com as Beneficiárias Finais (TJLP) aplicáveis às operações no âmbito do Produto BNDES AUTOMÁTICO. Deverão ser feitas as adaptações às particularidades deste Programa, sendo livre a inclusão de novas cláusulas, desde que não conflitem com as Normas Operacionais vigentes.

Para a formalização dos créditos, poderão ser utilizados Contrato de Abertura de Crédito Fixo, Cédula de Crédito Rural ou a Cédula de Crédito Bancário. Para a formalização do instrumento contratual no âmbito do PRONAF, não se aplica a exigência de comprovação da quitação do Imposto Territorial Rural ITR. Deverá ser incluída no instrumento contratual cláusula contendo declaração sobre a existência, com informação do valor, ou inexistência de financiamentos de investimento em ser, em qualquer instituição financeira integrante do Sistema Nacional do Crédito Rural SNCR, e reconhecimento de que a declaração falsa implica substituição da taxa de juros pactuada para 6,75% a.a. (seis e setenta e cinco centésimo por cento ao ano) desde a data da contratação, além das demais penalidades aplicáveis. A declaração a que se refere o parágrafo anterior não exime o Agente Financeiro da responsabilidade de verificar a regularidade da operação, especialmente no tocante à citada obrigação. 13. REGISTRO COMUM DE OPERAÇÕES RURAIS RECOR O Agente Financeiro deverá, obrigatoriamente, registrar as operações realizadas no sistema Registro Comum de Operações Rurais RECOR. 14. ACOMPANHAMENTO 14.1. O acompanhamento dos projetos financiados deverá ser efetuado pelos Agentes Financeiros, com base nas normas de acompanhamento do Produto BNDES AUTOMÁTICO e do Manual de Crédito Rural e ter por objetivo comprovar a realização dos investimentos propostos e acompanhar o desenvolvimento das atividades projetadas. 14.2. A operação deverá ser considerada vencida antecipadamente se verificada a ocorrência de desvio ou aplicação irregular dos recursos, hipóteses em que o Agente Financeiro/mutuário ficará sujeito às penalidades aplicáveis às irregularidades da espécie. 14.2.1. Verificada qualquer ocorrência nesse sentido, o fato deverá ser imediatamente comunicado pelo Agente Financeiro ao Departamento de Acompanhamento de Operações Indiretas DEAOI da Área de Operações Indiretas - AOI, acompanhado de relato das providências tomadas. As informações relativas ao assunto deverão estar disponíveis para fins de auditoria. 14.2.2. A liquidação financeira da referida operação pelo Agente Financeiro somente deverá ser efetuada após autorização do BNDES, ficando o Agente Financeiro/Beneficiária sujeito ao pagamento de encargos/custos decorrentes da descaracterização da operação como passível de obtenção de subvenção econômica sob a forma de equalização de encargos, nos termos do item 20.

14.3. Competindo ao Agente Financeiro acompanhar e fiscalizar a boa e regular aplicação dos recursos na finalidade a que se destinam, as operações sobre as quais não houver nenhuma comunicação de irregularidade serão consideradas em situação regular, inclusive para fins de informação aos órgãos federais de controle e ao Tesouro Nacional. 14.4. O encaminhamento do Relatório de Situação da Operação ao BNDES não será mais exigido. Os referidos Relatórios, entretanto, deverão ser mantidos, pelos Agentes Financeiros, nos dossiês das operações. 14.5. O Agente Financeiro deverá encaminhar semestralmente, em papel timbrado, ao Departamento de Suporte e Controle Operacional DESCO, do BNDES, até os dias 05/07 e 05/01 de cada ano, a Declaração de Regularidade conforme Anexo II. O não recebimento da referida Declaração implicará no impedimento do Agente Financeiro, de realização de novas operações no âmbito deste Programa. 14.6. Fica dispensada, quando se tratar de insumos de produção própria ou de mãode-obra própria da unidade familiar, desde que prevista no projeto ou proposta de crédito do empreendimento financiado, a apresentação dos comprovantes de aplicação na aquisição de insumos e no pagamento de mão-de-obra, conforme o disposto no item 12 da Seção 5 do Capítulo 2 do MCR. 15. SISTEMÁTICA DE CÁLCULO Os juros devidos pela Beneficiária deverão ser calculados segundo a seguinte fórmula: J n = SD n-1 N i + 365 1 1, 100 onde: J n : Juros devidos pela Beneficiária, em R$, no momento n ; SD n-1 : Saldo Devedor, em R$, no momento n-1 ; i : Taxa de juros contratual: 1% a.a, 2%a.a ou 4%a.a., conforme o caso; N: Número de dias existentes entre a data de cada evento financeiro e a data de capitalização, vencimento ou liquidação de obrigação, considerando-se como evento financeiro todo e qualquer fato de natureza financeira do qual possa resultar alteração do saldo devedor do contrato. 16. PRESTAÇÃO DE CONTAS DA BENEFICIÁRIA AO AGENTE As prestações vencerão para a Beneficiária nos dias 15 (quinze). Todo vencimento de prestação de amortização e encargos que ocorra em sábados, domingos ou feriados nacionais, inclusive os bancários, será, para todos os fins, deslocado para o