LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. Palestrante: Jorge Khalil Miski STN

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Transcrição:

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Palestrante: Jorge Khalil Miski STN

Operações de crédito no âmbito do RELUZ Jorge Khalil Miski

FUNDAMENTOS NORMATIVOS Resolução do Senado Federal nº n 43, de 2001 O art. 21 estabelece que os pedidos de autorização para realização das operações de crédito devem previamente ser encaminhados ao Ministério da Fazenda. Resolução do Senado Federal nº n 40, de 2001 Estabelece limites de endividamento de Estados e Municípios. Lei Complementar nº n 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal.

DEFINIÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação Reluz, Procel,, consolidação de débitos (art. 29 e 1º da LRF)

RESOLUÇÃO SF 19/2003 OPERAÇÕES DE CRÉDITO COM ENTIDADES NÃO FINANCEIRAS Em se constatando a existência de operação de crédito contratada junto a instituição não-financeira dentro dos limites e condições estabelecidos por esta Resolução, porém m sem autorização prévia do Senado Federal ou do Ministério da Fazenda, a realização de nova operação de crédito pelo Estado, pelo Distrito Federal, ou pelo Município fica condicionada à regularização da operação pendente de autorização ão. A solicitação da regularização deve ser encaminhada ao Ministério da Fazenda,, aplicando-se nesse caso as mesmas exigências feitas por esta Resolução aos pleitos regulares.

RESOLUÇÃO SF 19/2003 OPERAÇÕES RELUZ Realizadas até 5.11.2003 - o Município deve apenas comunicar ao Ministério da Fazenda a existência da operação, seu valor, prazo e demais condições contratuais. Realizadas após s 5.11.2003 carecem de prévia autorização do Ministério da Fazenda. Se realizadas sem autorização, sujeitam-se se à regularização Obs: Aditivos posteriores com efeitos financeiros

OPERAÇÕES RELUZ RISCOS DA NÃO REGULARIZAÇÃO Proibição de contratação de novas operações de crédito TCU - Está caracterizado periculum in mora, caso não seja tomada medida cautelar com vista a determinar que a assinatura de qualquer contrato, ou outro instrumento congênere, no âmbito do Programa RELUZ, seja precedido de autorização prévia e expressa do Ministério da Fazenda, na forma do art. 32 da LRF.

Auditoria TCU no RELUZ Quanto maior for o número de contratos firmados no âmbito do Programa Reluz sem a devida autorização do Ministério da Fazenda, maior pode ser o prejuízo das concessionárias de energia elétrica, inclusive das federais, caso seja decretada a nulidade, com base no Parágrafo 1º art 33 da LRF, das respectivas operações de crédito contratadas, o que impediria o ente da Federação de efetuar o pagamento de juros e demais encargos financeiros.

AUDITORIA DO TCU x OPERAÇÕES DO RELUZ ENCAMINHADAS À STN Projetos concluídos (Auditoria TCU) = 652 Projetos em execução (Auditoria TCU) = 248 Operações de crédito que tramitam ou tramitaram na STN = 40 Conclusão = Grande quantidade de projetos não regularizados Conseqüências da Contratação de Operação de Crédito Irregular : Nulidade da Operação de Crédito e Responsabilização Pessoal conforme Lei de Crimes Fiscais.

Responsabilização Pessoal - a LRF conta com apoio da Lei de Crimes Fiscais (Lei nº 10.028/00) que assim estabelece no Código Penal : DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS Contratação de operações de crédito, interno ou externo, sem autorização legislativa. Pena reclusão de 1(um) a 2(dois) anos. Parágrafo Único. Incide na mesma pena quem ordenar, autorizar ou realizar operações de crédito interno ou externo com a inobservância ncia de limite, condição ou montante estabelecido em lei ou em resolução do Senado Federal ;

Organograma da área de Estados e Municípios na Secretária do Tesouro Nacional SECAD IV Secretária Adjunta IV Secretaria Adjunta IV COAFI Coordenação Geral de Haveres Financeiros COREM Coordenação Geral das Relações e Análise Financeira de Estados e Municípios COPEM Coordenação Geral de Operações de Crédito de Estados e Municípios

Contatos COORDENAÇÃO-GERAL DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS e-mail: copem.df.stn@fazenda.gov.br Telefones: (61) 3412.3168 /3173/ 3021/ 3105 Fax: (61) 3412.1580 Endereço eletrônico do MIP: www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/mip.pdf

FIM

MÓDULO ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS E PROJETOS DEBATE Mediador: César Antônio Gasparini Filho Escelsa Palestrantes: Eduardo Jatobá CHESF Jorge Khalil Miski STN Luiz Carlos Lopes Junior CPFL Mara Amorim - CEMIG