REGULAMENTO DE RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS, DE CONSTRUÇÃO, DE USO E PROTEÇÃO, DO LOTEAMENTO MONT BLANC RÉSIDENCE

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Transcrição:

REGULAMENTO DE RESTRIÇÕES URBANÍSTICAS, DE CONSTRUÇÃO, DE USO E PROTEÇÃO, DO LOTEAMENTO MONT BLANC RÉSIDENCE 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1. As restrições e limitações constantes deste Regulamento constituem normas convencionais a que ficam sujeitos todos os proprietários, promitentes compradores, cessionários e/ou possuidores, a qualquer título, de Lotes e/ou unidades residenciais do Loteamento MONT BLANC RÉSIDENCE, destinadas ao resguardo da concepção original do projeto elaborado, preservação do conceito urbanístico e valorização da propriedade, bem como à promoção da segurança e proteção dos proprietários e moradores contra o uso indevido e danoso dos imóveis integrantes do Loteamento. 1.2. As normas aqui explicitadas têm caráter supletivo da Legislação Federal, Estadual e Municipal em vigor, ou seja, prevalecem após o cumprimento de todas as normas e preceitos legais pertinentes. 1.3. Para o cumprimento das finalidades deste Regulamento e ainda, para promover a administração do Loteamento MONT BLANC RÉSIDENCE., nos termos da Lei Municipal nº. 8.736/96 será constituída uma Associação Civil, sem fins lucrativos, denominada ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS E MORADORES DO LOTEAMENTO MONT BLANC RÉSIDENCE, doravante designada, simplesmente Associação da qual são associados todos os titulares de Lotes de terreno, unidades habitacionais e/ou dos direitos a eles relativos, integrantes do citado Loteamento que a ela aderirem nos termos das disposições estatutárias. 1.4. Incumbe à Associação: a) gestionar junto aos poderes públicos competentes a regular prestação dos serviços públicos, inclusive para conservação, manutenção, reparação e melhoria do sistema viário, da rede elétrica e do sistema de áreas verdes e institucionais do Loteamento, assim como, auxiliar ou prover a prestação de tais serviços, seja de modo subsidiário, seja através de convênios com os poderes públicos; b) fiscalizar a observância das restrições urbanísticas atinentes aos Lotes e áreas de comum utilização, tanto aquelas referentes ao uso do solo como aquelas referentes ao 1

direito de construir e utilizar, especificadas no Regulamento de Restrições Urbanísticas de Construção, inclusive através da análise prévia dos projetos de construção; c) atender todas as prescrições da Legislação municipal que regula os Loteamentos fechados; d) zelar pelas áreas institucionais, áreas de lazer e canteiros centrais das avenidas do Loteamento e bem como daquelas que tenham interferência urbanística e de segurança no Loteamento. 1.5. A aceitação do presente Regulamento implica no reconhecimento irrevogável da Associação como entidade reguladora das normas de ocupação, urbanização, defesa ambiental e controle de harmonia arquitetônica das edificações e reformas a serem executadas pelos adquirentes de Lotes. 1.6. O proprietário do lote responderá pelas infrações às disposições desse Regulamento, ainda que cometidas por seus contratados sujeitando-se ao cumprimento das penalidades aplicáveis, em relação à Associação, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal prevista em lei. 2. PROCEDIMENTO PARA INÍCIO DAS OBRAS 2.1. O proprietário que for realizar obra/construção dentro do loteamento deve apresentar previamente o projeto à Associação, observando todo o disposto no presente Regulamento de Restrições Urbanística, de Construção, de Uso e Proteção. Parágrafo Primeiro - Procedimentos para início de obra: I. Para a aprovação dos projetos, o Associado deverá fornecer à Associação os documentos por esta julgados necessários ao perfeito entendimento e análise do projeto, conforme o caso. Após ser aprovado pela DIRETORIA, o Associado deverá submeter o projeto à apreciação das autoridades competentes. Após a aprovação do projeto pela prefeitura, o Associado deverá apresentar à Associação cópia do projeto aprovado, certificado pelo órgão público juntamente com o alvará de construção, sendo, somente a partir de tal momento, permitido o início das obras. I O Associado não poderá apresentar à prefeitura ou executar obra ou serviço diferente do constante de projeto anteriormente aprovado pela Associação, sob pena de ser a obra ou serviço considerado irregular e sujeito às penalidades cabíveis, além das multas. 2

IV. Caso o Associado queira executar obra ou serviço diferente do constante de projeto aprovado pela Associação, um novo projeto deverá ser apresentado a esta, com as modificações pretendidas. O Associado deverá proceder dessa mesma forma ainda que tais modificações tenham sido necessárias, em razão de lei superveniente à aprovação do projeto pela Associação. V. A Associação poderá, a qualquer tempo, fiscalizar os lotes, as obras e as edificações, mesmo depois de concluídas, com "habite-se" ou não, para verificar o integral cumprimento às disposições do presente Regulamento, aplicando as penalidades cabíveis. VI. O Associado deverá permitir o acesso ao lote e à edificação pela pessoa designada pela Associação para a finalidade prevista no item V acima. Multa O descumprimento do parágrafo primeiro é considerado Tipo B Parágrafo Segundo Procedimento para execução das obras I. Somente é permitido o trabalho em obras no loteamento, de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 17h00 horas, com tolerância de 30 minutos para saída, ou seja, até às 17h30, não sendo permitido qualquer tipo de trabalho aos sábados, domingos e dias considerados por lei como feriado Municipal, Estadual ou Federal. I IV. Todos os serviços que provoquem ruídos somente poderão ser iniciados após as 8h00. Caso a obra seja interrompida por um prazo superior a 120 (cento e vinte) dias corridos, o Associado deverá: (a) retirar todo o resto de material, detrito e lixo existente no lote e no lote de apoio; (b) aterrar escavações, providenciar contenções de aterros e inutilizar sanitários; (c) reunir todos os materiais remanescentes e trancá-los em um dos cômodos da obra. Todas as obras paralisadas deverão manter o fechamento em todo o seu perímetro, a partir do recuo frontal, que deverá permanecer livre, com sua forração de grama restaurada, sendo que eventual lote de apoio da obra deverá ser imediatamente reconstituído e liberado. Multa O descumprimento do parágrafo segundo é considerado Tipo B Parágrafo Terceiro Procedimento de inspeção das obras I. A Associação poderá realizar inspeções em qualquer obra em andamento ou paralisada dentro do loteamento, sempre que entender necessário e sem necessidade 3

de comunicação prévia, visando o cumprimento das obrigações contratuais, do Regimento Interno e do presente Regulamento. No caso de modificação de projeto durante a execução da obra, o ASSOCIADO fica obrigado a comunicar imediatamente à Associação, dando início ao processo de substituição do projeto aprovado junto à Associação e posteriormente à prefeitura. Multa O descumprimento do parágrafo terceiro é considerado Tipo A Parágrafo Quarto Procedimento ao término da obra I. São necessários três documentos para que o Associado seja autorizado a mudar-se para a residência, recém-construída, na seguinte sequência: I IV. Checklist - vistoria final de obra Carta de liberação de final de obra Termo de aceite de mudança Ao término da obra, o Associado deverá requerer junto à Associação, o agendamento da vistoria final de obra, que deverá ser realizada pelo(a) Analista de Projetos da Associação, com base no documento CHECKLIST - VISTORIA FINAL DE OBRA. Este documento deverá ser preenchido pelo(a) Analista e assinado pelo responsável técnico da obra ou pelo Associado. Além dos itens da Checklist de VISTORIA FINAL DE OBRA, serão verificados: (a) o integral cumprimento de todas as disposições previstas no Regimento e neste Regulamento; (b) a remoção e limpeza de todos os restos de materiais, detritos e lixo da obra; (c) a reconstituição do LOTE DE APOIO aos padrões do LOTEAMENTO e (d) o pagamento de todas as multas que, porventura, tenham sido aplicadas. Caso a confrontação de dados referida nos itens a e b do inciso III acima não aponte qualquer divergência, a CARTA DE LIBERAÇÃO DE FINAL DE OBRA será concedida pela Associação para os fins previstos no Estatuto Social. Caso tal confrontação de dados aponte qualquer divergência, a Associação poderá fixar prazos para a solução e realizar uma nova vistoria na obra sendo, para tanto, cobrado do Associado o valor equivalente a uma TAXA DE APROVAÇÃO DE PROJETO de um lote padrão. V. Após o recebimento da CARTA DE LIBERAÇÃO DE FINAL DE OBRA, o Associado fica liberado para entrar com pedido de "habite-se na prefeitura. É responsabilidade do Associado obedecer a todas as determinações legais da prefeitura, bem como, outros dispositivos estaduais e federais. 4

VI. O Associado somente poderá mudar-se para a nova residência após o preenchimento e assinatura do TERMO DE ACEITE DE MUDANÇA por parte de ambos, Associado e Associação. De posse do TERMO DE ACEITE DE MUDANÇA, o Associado fica livre para escolher a data da mudança, respeitando as restrições de dias e horários permitidos. Multa O descumprimento do parágrafo quarto é considerado Tipo B 3. RESTRIÇÕES CONSTRUTIVAS 3.1. Todos os Lotes do Loteamento, com exceção daqueles destinados às áreas de lazer, portaria e de administração da Associação, terão destinação Residencial. 3.2. Nos lotes residenciais não será permitida a construção de mais de uma residência por Lote, a qual se destinará exclusivamente à habitação de uma única família e seus empregados. 3.3. Fica, em conseqüência, vedada a construção de prédios de apartamentos para habitação coletiva. Também não será permitida a construção de prédios para fins comerciais, industriais e de escritório, de forma a nunca se exercerem neles atividades de: comércio, indústria, serviços, estabelecimento de ensino, hospital, clínica, consultório, atelier, templos, cinema, teatro, hotel, motel, pensão, clubes e associações, academias de ginástica, ioga e outras assemelhadas. As casas construídas no Loteamento não poderão ser cedidas ou alugadas para pessoas, empresas ou associações, para nelas serem realizadas festas ou atos comemorativos que possam comprometer a tranquilidade dos moradores. Parágrafo Primeiro - Recuos e Afastamentos I. A caracterização de cada Lote e as conseqüentes definições de sua frente, fundo e laterais estão descritas no Memorial Descritivo, constante do item 3 do Quadro Resumo, do Instrumento Particular de Promessa de Venda e Compra de cada unidade. As edificações obedecerão aos seguintes recuos e afastamentos mínimos obrigatórios (distâncias medidas perpendicularmente às divisas dos Lotes): a) Recuo Frontal de 6,00m, permitindo 0,60m de projeção de beiral ou marquise. 5

b) Afastamentos Laterais de 2,50m, permitindo 0,60m de projeção de beiral ou marquise. c) Afastamento de Fundo de 5,00m, permitindo 0,60m de projeção de beiral ou marquise. 6

Multa O descumprimento do inciso II acima é considerado Tipo D I IV. Nos LOTES RESIDENCIAIS de esquina, não será permitido qualquer tipo de acesso através das divisas laterais, voltadas para a via pública. O cálculo da curva de concordância, utilizado nos afastamentos de Lotes de esquina será feito pela seguinte fórmula: R concordância = R alinhamento ( AL + AF ) 2 R alinhamento= raio de curvatura do Lote AL= afastamento lateral AF= afastamento frontal V. Todos os afastamentos serão considerados a partir da projeção das alvenarias das edificações. VI. Não será permitido qualquer tipo de construção coberta, dentro dos afastamentos mínimos obrigatórios, com exceção das edículas ver parágrafo quinto. V Nos LOTES RESIDENCIAIS deverá ser previsto local para a guarda de veículos, sendo vedada a utilização das faixas de afastamentos frontais e laterais, para este fim. Multa O descumprimento aos incisos III a VII é considerado Tipo D VI Nos LOTES RESIDENCIAIS deverá ser previsto local para a guarda de veículos, sendo vedada a utilização das faixas de afastamentos frontais e laterais, para este fim. Parágrafo Segundo - Taxa de Ocupação e Coeficiente de aproveitamento para os LOTES RESIDENCIAIS 7

I. O índice máximo de ocupação do Lote será de 50% (cinquenta por cento) da área total do mesmo. O índice máximo de aproveitamento do Lote será igual à área total do mesmo. I Beirais com até 0,60 metros de largura não serão incluídos nos cálculos dos índices de ocupação e aproveitamento. IV. Não será considerada no cálculo do índice de aproveitamento, a área do pavimento motivado por declive acentuado do terreno, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) da área do pavimento imediatamente superior. Parágrafo Único. Considera-se declive acentuado de terreno quando o desnível do mesmo (depois de executadas todas as obras de infraestrutura do Loteamento) tiver inclinação superior a 15% (quinze por cento). Parágrafo Terceiro - Piscinas, Quadras Esportivas e Casas de Máquinas I. Piscinas, decks e quadras esportivas, quando descobertos, deverão respeitar o afastamento de 6,00 (seis) metros da divisa frontal do Lote e 2,50 (dois metros e meio) dos afastamentos laterais e fundo. As casas de máquinas situadas nos afastamentos das divisas deverão ser exclusivamente subterrâneas. 8

I IV. As áreas de Piscinas, Decks, Quadras Esportivas descobertas e Casas de Máquinas não serão consideradas nos cálculos dos índices de ocupação e aproveitamento. Decks, sobre o solo deverão respeitar os recuos frontais e recuos laterais (lote esquina). Serão livres nos demais. V. Decks quando elevados sobre o nível do solo deverão respeitar além dos recuos frontais e recuos laterais, ainda os afastamentos de fundos e afastamentos laterais. Multa O descumprimento aos incisos IV e V é considerado, Tipo C Parágrafo Quarto - Pérgulas e Elementos Vazados I. Pérgulas e outros elementos que apresentarem superfície vazada uniformemente distribuída, igual ou superior a 80% (oitenta por cento) de sua superfície total, poderão ser utilizados e não serão considerados nos cálculos dos índices de ocupação e aproveitamento. Seguindo os padrões descritos no item acima, a construção de pérgulas e elementos vazados será permitida em áreas de afastamento voltadas para as vias públicas, desde que respeitada a distância mínima de 6,00 (seis) metros da divisa do Lote. Serão livres nos demais afastamentos, com exceção dos Lotes com servidão de passagem, ou faixas de servidão, onde não será permitida qualquer construção sobre as mesmas. I Caso ocorra qualquer tipo de cobertura sobre pérgulas e elementos vazados (placas de policarbonato, vidro, telha cerâmica, etc), a área da superfície destes elementos 9

passará a ser considerada área construída, incidindo nos índices de ocupação e aproveitamento, devendo assim respeitar os afastamentos mínimos obrigatórios. IV. É livre a utilização de vegetação trepadeira como cobertura para pérgulas e elementos vazados. Parágrafo Quinto Edículas I. As edículas poderão ser construídas sobre o afastamento de fundo, devendo respeitar os afastamentos frontais e laterais e estarem afastadas no mínimo 5,00 (cinco) metros da edificação principal (distância medida entre as projeções das paredes). A área de construção da edícula não poderá ser superior a 25% (vinte e cinco por cento) da área de ocupação da edificação principal. I A altura máxima da edícula não poderá ser superior a 3,80 (três e oitenta) metros, medida da soleira até o ponto mais alto do telhado. 10

IV. Quando construída sobre o afastamento de fundo, a cota de nível do piso da edícula deverá estar situada a, no máximo, 1,00 (um) metro acima da cota natural do ponto médio do terreno, no trecho onde a mesma for edificada. V. A área total da edificação principal e da edícula, quando somadas, não poderá resultar valor inferior a 250 (duzentos e cinquenta) metros quadrados. VI. A construção da edícula não poderá apoiar-se nos muros ou grades de fechamento, nos lotes voltados para a divisa do Loteamento. 11

V Esses lotes devem ter a edícula incorporada à edificação monobloco. São eles: a) Quadra A lotes 02 a 16. b) Quadra B lotes 01 a 13. c) Quadra R lotes 01 a 12. d) Quadra Q lotes 01 a 09. e) Quadra P lotes 01 a 04. f) Quadra L lote 01 a 10. Parágrafo Sexto - Altura das Edificações I. Nos LOTES RESIDENCIAIS, a altura máxima da edificação principal será de 10,00 (dez) metros, pavimento térreo, na soleira da porta de entrada à cumeeira mais alta do telhado. H máx. = 1,00m A cota de nível do pavimento térreo poderá estar situada a no máximo 1,00 (um) metro acima da cota natural do terreno e deverá ser medida através do ponto médio, que 12

será obtido entre os vértices (V1 e V2), resultantes da interseção da linha de projeção da Fachada principal e as divisas laterais do lote. Para soluções arquitetônicas adotadas com a implantação de escalonamento de nível, deverá ser respeitada a diferença máxima de 1,50m entre cada patamar. I Nenhuma edificação poderá ter mais que dois pavimentos, exceções feitas nas seguintes hipóteses: a) para Lotes com declividade maior ou igual a 8% (oito por cento) será permitida a edificação de 3o pavimento inferior, com área máxima de 50% (cinqüenta por cento) da área de projeção do pavimento imediatamente superior. (ver item 3, parágrafo segundo, inciso IV) b) não será permitida a edificação de sótão utilizável. Parágrafo Sétimo - Fechamento dos Lotes I. Os Lotes poderão ser fechados em suas divisas laterais e de fundo, sendo que o fechamento lateral não poderá avançar sobre o afastamento frontal. A altura máxima, de qualquer tipo de fechamento, será de 2,00 (dois) metros, contada a partir da cota do terreno ou do muro de arrimo, caso houver. 13

I Nos Lotes de esquina poderão ser feitos fechamentos nas divisas laterais voltadas para as vias públicas, a partir do limite do terreno, desde que executados com gradil, podendo ser construído sobre muro de arrimo. IV. O gradil deverá respeitar a altura máxima de 2,00 (dois) metros. Se o gradil for construído sobre muro de arrimo a altura total deverá ser de 3,50 metros, devendo a altura máxima do arrimo ser de 2,00 metros. No lado externo do muro de arrimo, deverá ser dado tratamento paisagístico para que o muro de arrimo não interfira na elegância e harmonia do Loteamento. V. Nas divisas de Lotes voltadas para Sistemas de Lazer e Equipamentos Públicos Urbanos, os eventuais fechamentos executados pelo empreendedor dentro dos mesmos, não poderão ser modificados, alterados e/ou descaracterizados. 14

Parágrafo Oitavo - Fechamento do Loteamento I. O adquirente do Lote ou seus sucessores não poderão mudar as características do fechamento. I IV. Nos trechos onde o fechamento ocorrer sobre áreas públicas, a manutenção do fechamento caberá à Associação do Loteamento. O fechamento a que se refere este item terá as seguintes dimensões: largura aproximada: 0,25m (vinte e cinco) centímetros e altura mínima: 2,50 (dois e meio) metros, quando se tratar de alvenaria. Na eventualidade da largura vir a ser maior que 0,25 (vinte e cinco) centímetros, tal não ensejará qualquer direito indenizatório ao adquirente do Lote. Os fechamentos serão feitos à medida que as obras de beneficiamento dos Lotes atinjam os locais onde eles se situarão. Poderão ser feitos fechamentos provisórios pelo empreendedor fora dos locais estabelecidos, inclusive dentro dos Lotes, o que também não ensejará qualquer direito indenizatório. V. Incumbe ao adquirente do lote à manutenção da face interna do muro, gradil ou alambrado localizado dentro do respectivo lote. VI. Caso ocorram danos motivados por fatos alheios à responsabilidade do proprietário, é atribuição da Associação do Loteamento promover a manutenção do muro de fechamento. Parágrafo Nono - Muros de Arrimo e Taludes I. Nos RECUOS LATERAIS, havendo a necessidade de execução de muro de arrimo ou taludes, poderão ser executados desde que respeitando-se a distância descrita no item 3, parágrafo primeiro, inciso 2) A altura máxima do muro de arrimo ou talude será de 2,00 (dois) metros, contada a partir da cota natural do terreno no trecho em que o mesmo for edificado ou tratamento paisagístico. Nos Lotes em aclive o muro de arrimo deverá ser encoberto em sua face externa por talude com inclinação de até 45, revestido com grama ou tratamento paisagístico. 15

I A altura máxima permitida para muros de arrimo ou taludes localizados nos afastamentos laterais e de fundo será de 2,00 (dois) metros, contada a partir da cota natural do terreno no trecho em que o mesmo for edificado. Sobre os muros de arrimo poderá existir muro de fechamento, com altura máxima de 2,00 (dois) metros. IV. A inclinação máxima dos taludes, quando executados em cortes ou em aterros, deverá ter a proporção de 1:1 ou 45. Parágrafo Décimo - Instalações em Geral I. As instalações elétricas, gás, telefone, campainha ou similares, serão obrigatoriamente subterrâneas, no trecho compreendido entre os pontos de entrada e as edificações. Os abrigos para medidores de entrada de água, energia elétrica, gás ou de qualquer outra utilidade, deverão sempre obedecer aos padrões das respectivas empresas ou concessionárias, podendo ter no máximo as seguintes dimensões: 1,60 (um e sessenta) metros de altura, 1,40 (um e quarenta) metros de largura e 0,30 (trinta) centímetros de profundidade. I Nos abrigos não poderão ser instalados filtros de água, botijões de gás ou qualquer outro complemento de instalações. Estes deverão respeitar o afastamento frontal. IV. Não será permitida a execução de fossas sépticas, mesmo durante o período de 16

construção das residências. V. Transformadores, geradores, aquecedores, trocadores de calor, casa de máquinas, e outros equipamentos que produzem ruídos, mesmo que descontínuos, deverão ser instalados junto ao corpo da construção e enterrados, fora das áreas de afastamentos, sob seguro e eficiente sistema de isolamento acústico. VI. A instalação de poços artesianos ou semi artesianos é de total responsabilidade do proprietário do lote e da empresa contratada e deverá seguir as leis vigentes. V As rampas de acesso de deficientes localizadas nas calçadas do Loteamento, não deverão ser modificadas e /ou retiradas. Parágrafo Décimo primeiro - Faixas de Servidão I. Tão somente nos casos em que o Lote concedente esteja a jusante nível inferior do Lote dominante, todo e qualquer adquirente de Lote será obrigado a dar servidão gratuita para passagem de águas pluviais e esgotos, na faixa de afastamento lateral, desde que devidamente canalizados. O eixo da rede deve distar-se a, pelo menos, 50 (cinquenta) cm da divisa do Lote. A profundidade para a instalação de canalização deverá ser de no mínimo 2,50 (dois e meio) metros, salvo eventuais acordos firmados entre as partes envolvidas. Deverão ser previstas caixas de inspeção para canalização de esgotos e águas pluviais antes da ligação à rede pública. Correrá por conta do usuário da servidão toda e qualquer despesa inerente a este serviço, bem como sua manutenção. Não será permitido qualquer tipo de construção sobre as faixas de servidão de passagem. I As faixas de servidão de passagem, somente poderão ser pavimentadas, com 17

materiais de fácil remoção, a fim de facilitar os eventuais serviços de manutenção das redes de esgoto e/ou de água pluvial, não ensejando qualquer tipo de indenização em casos de danos a essa pavimentação. Parágrafo Décimo Segundo - Taxa de permeabilidade I. Todos os Lotes deverão manter uma taxa de permeabilidade mínima correspondente a 20% (vinte por cento) de sua área, podendo, para esse efeito, computarem-se as faixas de afastamentos previstas neste Regulamento. Parágrafo Décimo Terceiro - Passeios I. Os passeios serão gramados, mas deverá possuir faixa pavimentada para circulação de pedestres, paralela a guia, com largura de 2,00 (dois) metros. A grama a ser utilizada nos passeios é da espécie Esmeralda. I O material a ser aplicado na faixa pavimentada deverá ser liso. IV. Antes de qualquer atividade de construção, os adquirentes deverão pavimentar provisoriamente, as áreas de acesso de veículos ao Lote. 18

V. Não será permitida a colocação de bancos, pedras, pedriscos ou outros elementos ornamentais similares na área do passeio. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A VI. A construção ou implantação de suporte para lixo caseiro deverá ser feita no limite da divisa frontal do Lote, fora do passeio público e de acordo com as normas a serem definidas pela Associação do Loteamento. V Nos LOTES RESIDENCIAIS, todo proprietário deverá instalar uma caixa para recebimento de correspondências, no limite da divisa frontal do Lote, fora do passeio público. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A Parágrafo Décimo Quarto - Árvores Paisagismo I. Nenhuma árvore plantada nas faixas de passeios/calçadas do loteamento deverá ser extraída, alterada do local, ou substituída por outra espécie pelos proprietários. Caso a espécie não se desenvolva corretamente ou venha a morrer, a Associação irá substituí-la por outra igual. O plantio de outras espécies além das existentes no projeto de paisagismo não poderá ser feita pelos proprietários. O projeto paisagístico do loteamento, áreas comuns, como ruas, praças, espaço de lazer, etc., não deverá ser alterado. Salvo por necessidade maior, e instruída por profissional capacitado. 4. Normas Operacionais da Associação Do Loteamento 4.1. Todos os projetos de construção, modificação ou acréscimo, bem como a anexação 19

ou subdivisão de Lotes, deverão ser previamente apresentados para aprovação da Associação do Loteamento Mont Blanc, que verificará a obediência ao presente Regulamento. Após a aprovação dos projetos pela Associação, eles deverão ser submetidos às autoridades competentes pelo próprio adquirente. 4.2. A Associação do Loteamento definirá uma taxa a ser paga para a análise do projeto e/ou substituição do mesmo. 4.3. A Associação do Loteamento terá por incumbência examinar os projetos sob o prisma das presentes restrições, exarando o seu parecer dentro de 15 (quinze) dias úteis, a partir da apresentação pelo interessado na construção, do projeto e demais elementos de que trata o item seguinte. Os projetos deverão ser submetidos à Associação do Loteamento, em duas vias, compreendendo: a) levantamento planialtimétrico do terreno b) projeto de terraplenagem com a definição das cotas de todos os platôs e inclinações de taludes de corte e aterro c) implantação das edificações no Lote, com curva de nível escala 1:200; d) plantas de todos os pavimentos escala 1:100; e) elevações escala 1:100; f) corte longitudinal e corte transversal escala 1:100; g) memorial descritivo do sistema construtivo; h) memorial de cálculo de áreas; i) comprovante de propriedade contendo as descrições dos Lotes; j) cópia de ART do autor do projeto e responsável técnico pela obra após o parecer positivo de aprovação, por parte da Associação do Loteamento. 4.4. Deverá estar indicado na planta do pavimento térreo, o abrigo de medidores padrão de entrada e medição de água, energia elétrica, gás ou de qualquer outra utilidade. 4.5. Deverão ser entregues, por via de carta protocolada, na sede da Associação ou onde por esta for indicado, cuja recepção fixará o prazo inicial da Associação para proferir o seu parecer. Será fornecido um número de controle para acompanhamento do processo de aprovação. 4.6. O exame e aprovação pela Associação do Loteamento constituirá pré-requisito para a aprovação do projeto por parte do órgão municipal competente. 4.7. Após a expedição do Alvará de Licença do Poder Público, será permitida a edificação de um barracão provisório para depósito de materiais de construção ou uso do guarda da obra; esse barracão deverá ser demolido se a obra não for iniciada dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de expedição do referido Alvará. É obrigatória a implantação de sanitário no barracão provisório e a sua ligação à rede de coleta de esgoto. 20

4.8. No caso de verificar-se que a obra não teve início no prazo supra aludido ou que ocorra sua paralisação, a Associação do Loteamento poderá tomar as providências cabíveis, visando à demolição do barracão provisório, sem direito a qualquer indenização aos interessados na construção. Às expensas do adquirente do Lote, todo o entulho deverá ser removido e re-implantada a forração vegetal original no local. A Associação fica autorizada também, às expensas do adquirente, a adotar medidas de estabilização de taludes nas áreas afetadas pelas obras inconclusas. 4.9. Serão determinados pela Associação do Loteamento, os dias e os horários que serão permitidos os trabalhos nas obras. Ficarão determinadas também, as regras para os dias da semana que estiverem inseridos em feriados prolongados. 4.10. A Associação do Loteamento regulamentará os dias e horários para entrega de materiais de construção, mas será de responsabilidade do proprietário a boa interação entre os fornecedores e as regras do Loteamento. 4.11. Não será permitido o pernoite de nenhum funcionário nas obras. (Em casos específicos de guarda de materiais com valores expressivos, o proprietário deverá solicitar à Associação do Loteamento a autorização para permanência de um vigilante, às suas expensas, no espaço da referida obra.). 4.12. A Associação do Loteamento não será responsabilizada por subtração ou manutenção de materiais das obras. 4.13. Serão determinadas pela Associação do Loteamento, as penalidades para o não cumprimento das regras impostas neste Regulamento. 5. Outras Restrições 5.1. O adquirente do lote é responsável por manter seu lote limpo e bem cuidado, livre de lixo ou entulho. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 5.2. Em todos os Lotes do Loteamento serão proibidos anúncios de qualquer natureza (nos Lotes e nas edificações). Anúncio de revenda de imóveis deverão ser colocados nas portarias respectivas, ficando a Associação do Loteamento autorizada a retirar qualquer placa de anúncio ou venda nos respectivos imóveis, inutilizando-as, sem ensejar direito de qualquer indenização aos interessados. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 21

5.3. Ao proprietário do Lote, antes do início da construção, obriga-se a cercar a área destinada à edificação com tapume de madeirit ou similar, com altura de 2,20 (dois e vinte) metros, na cor branca, que circundará, inclusive, os galpões de depósito de ferramentas e materiais, não podendo ultrapassar o limite do Lote, obriga-se ainda na instalação de tela nas laterais e fundos da obra visando a proteção dos lotes confrontantes. Obriga-se ainda a instalar telea de proteção nas laterais e fundos para proteção das construções vizinhas. Nos Lotes com muro de arrimo nas divisas laterais e/ou de fundo, este deverá ser executado antes da colocação do tapume. Os tapumes deverão ser pintados e receber a devida manutenção durante o decorrer da obra. 5.4. Durante a execução das obras, será obrigatória a manutenção do passeio desobstruído e em perfeitas condições, sendo vedada a sua utilização, ainda que temporária, como canteiro de obras ou para carga e descarga de materiais de construção. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 5.5. O canteiro de obras não poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de transito e outras instalações de interesse público. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 5.6. Será permitida, a utilização dos Lotes vizinhos com expressa autorização dos proprietários dos mesmos, para depósito de materiais de construção ou preparo desses materiais. Essa utilização será condicionada ao fechamento da área utilizada, nas condições estabelecidas nos itens 5.3, 5.4 e 5.5. 5.7. Será exigida a identificação dos profissionais responsáveis, assim que iniciadas as obras. A identificação deverá ser feita em painel com área máxima de 2,00 (dois) metros quadrados, localizado dentro do Lote. O número do alvará de execução da obra e a data de expedição deverão estar identificados neste painel. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 5.8. Será solicitado aos responsáveis pelas obras, que informem a Associação do Loteamento quanto ao término de determinadas etapas da obra gabarito e locação, estrutura, telhado e interligações com concessionárias para que sejam feitas fiscalizações intermediárias, evitando transtornos no processo de aprovação final e habite-se. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 22

5.9. O proprietário do lote fará observar a prática de limpeza das rodas de veículos que prestam serviços à sua obra, respondendo pela limpeza das ruas que a falta desse cuidado ocasionar às vias do Loteamento, nisto incluído derramamento de areia, concreto, etc. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 5.10. A caçamba para depósito de lixo deverá ficar dentro do tapume, enquanto este for necessário, e no final da construção, após a remoção do tapume, a caçamba deverá permanecer dentro do Lote. 5.11. O lixo e o entulho resultantes da construção deverão ser despejados em local adequado, fora do limite do Loteamento. 5.12. É proibida a queima de lixo, de qualquer natureza, durante a construção. 5.13. É proibida a construção de reservatórios de água elevados, fora da edificação principal e da edícula. 5.14. Nos LOTES RESIDENCIAIS não será permitida a construção de edificações préfabricadas. Novas tecnologias que se imponham com o avanço na prática de construir, sem comprometer o padrão do empreendimento, poderão ser admitidas por deliberação fundamentada da Diretoria da Associação do Loteamento, por 2/3 de seus membros empossados. 5.15. É expressamente vedada a utilização pelo proprietário ou ainda por terceiros, dos Lotes e das áreas verdes, para camping, estacionamento de trailers, barracões ou construções provisórias, depósito de materiais, ainda que em caráter temporário e qualquer outro que desvirtue o conceito do empreendimento, excetuando-se os barracões provisórios, erigidos nos Lotes próprios e necessários aos trabalhos acessórios de construção da unidade principal, os quais deverão ser desmontados imediatamente após a conclusão da obra. 23

5.16. Será de responsabilidade do proprietário qualquer dano causado a vizinho(s), ou às instalações do Loteamento, como guias, canaletas, entre outros. 5.17. Nos lotes e construções não será permitida, mesmo em caráter doméstico, sem finalidade comercial, a criação de toda e qualquer espécie de animais, cujo volume e condições de higiene interfiram na vizinhança. 5.18. Dentro do perímetro fechado do Loteamento, os cães deverão estar presos em guias, e os proprietários serão responsáveis por recolher seus dejetos quando em áreas públicas. Multa O descumprimento é considerado, Tipo A 5.19. A Retirada dos tapumes no final da obra deve seguir os parâmetros a seguir: a) A residência deve estar totalmente fechada, com portas, janelas e acessos laterais. b) A residência deverá estar rebocada e com selador passado. c) Nenhum entulho ou lixo poderá estar depositado na frente da obra. Estes deverão ser despejados em caçambas para este fim. d) Os materiais necessários para execução de pisos, acessos e jardinagem, devem ser depositados fora da faixa de calçadas. Terras e areias devem ser colocados em caixotes, ou feita contensão para que não escorram pelos passeios e vias públicas. e) Materiais como ferramentas, andaimes etc, devem ser guardados dentro da residência nos finais de expediente e aos finais de semana. A Associação não se responsabilizará por subtração ou danos desse material. 6. Incorporação de Imóveis 6.1. Será permitida a unificação de dois ou mais Lotes contíguos, de modo a constituir um único Lote, sempre que respeitadas as posturas municipais e desde que promovidas pelo interessado as competentes averbações no Cartório de Registro de Imóveis. Em tal hipótese, todas as restrições neste Regulamento estabelecidas, serão aplicáveis ao novo Lote resultante. 6.2. É vedado a todos os adquirentes de lotes do Loteamento, em qualquer hipótese, a 24

subdivisão do terreno de modo que resulte lote com área inferior a 702,00 (setecentos e dois) metros quadrados e, frente mínima de 18,00 (dezoito) metros. 6.3. Correrão por conta dos adquirentes, que promoverem eventuais unificações e ou subdivisões de lotes, todos os custos decorrentes das adaptações das redes de água, esgoto, energia elétrica, gás encanado, telefonia, TV a cabo e demais infra-estruturas necessárias ao atendimento desses novos lotes. 7. Alterações do Presente Regulamento 7.1. As alterações que visem disciplinar pontos omissos deste Regulamento e outras sugeridas pelo funcionamento prático dos sistemas implantados, respeitadas as situações consolidadas, poderão ser introduzidas neste Regulamento, dentro do prazo máximo de 4 (quatro) anos, contados a partir da data de registro do Loteamento, por deliberação assemblear da Associação dos Proprietários e Moradores do Loteamento Mont Blanc, com quórum mínimo de 2/3 de seus membros, mediante proposta de sua Diretoria Executiva. 8. Infrações 8.1. A infração às disposições do presente Regulamento de obras acarretará a pena de multa, sem prejuízo de outras medidas legais cabíveis inclusive a demolição da obra irregular. I. Multa tipo (A): 10% do valor da Taxa de Manutenção/por dia; Multa tipo (B): 15% do valor da Taxa de Manutenção/por dia; I Multa tipo (C): 20% do valor da Taxa de Manutenção/por dia; IV. Multa tipo (D): 25% do valor da Taxa de Manutenção/por dia; 8.2. As multas serão aplicadas pela Associação ao Associado, levando-se em conta o tipo de infração, conforme prevista em cada item e parágrafo deste Regulamento de obras. 8.3. Constatado a infração ao presente Regulamento, a Associação notificará o infrator 25

concedente prazo ao Associado e a irregularidade seja sanada. 8.4. Decorrido o prazo concedido, e não tendo sido a notificação atendida, serão aplicadas as multas devidas, sendo renovadas automaticamente a cada dia, até que a irregularidade seja sanada pelo infrator. 8.5. A notificação poderá ser enviada ao Associado por meio de correspondência registrada ou entregue na obra, ao proprietário constante no cadastro da Associação, mediante protocolo e ao endereço eletrônico cadastrado. 8.6. Qualquer erro e inexatidão na notificação, exceto na hipótese de impedir o direito de defesa, não eximirá o infrator da obrigação de sanar ou de pagar a multa. 8.7. Decorrido o prazo concedido na notificação para a regularização sem que a irregularidade tenha sido sanada, a multa será devida independente de nova comunicação ao Associado. 8.8. As multas devidas deverão ser pagas juntamente com a próxima taxa de manutenção sendo que elas reverterão a favor da Associação. 8.9. O pagamento das multas pelo Associado não implica em compensação por eventuais perdas e danos que a Associação venha a sofrer, mas mera penalidade. 8.10. Recursos contra as multas poderão ser apresentados a Associação até a respectiva data de vencimento. A apresentação de recurso não tem efeito suspensivo, sendo que a respectiva apreciação somente ocorrerá se quando da apresentação do recurso for comprovado o pagamento da multa recorrida. 9. Definições 9.1. Para uma perfeita interpretação das exigências edilícias que regulamentarão as construções do Loteamento, estão enunciadas, inicialmente, as definições referentes a termos técnicos, que são adotados muitas vezes de forma errônea ou diferenciada por Entidades e Prefeituras. Afastamento: distância entre uma edificação e as divisas do Lote lateral e de fundo. Alinhamento: linha divisória entre o terreno de propriedade particular e o logradouro público ruas ou praças. Alvará: ato administrativo por meio do qual o Poder Público concede autorização para a execução de projeto de construção, de reforma ou de serviço. Anexação de Lotes: é a junção de dois ou mais Lotes, constituindo um único imóvel. Área construída de um pavimento: é a área da superfície correspondente à projeção 26

horizontal das áreas cobertas do pavimento. Área construída total: é a somatória das áreas construídas dos diversos pavimentos da edificação. Área de projeção: é toda área de construção, em qualquer pavimento acima do térreo, cujo perímetro ultrapasse os limites do pavimento térreo. Ático: parte do volume superior de uma edificação, destinada a abrigar casa de máquinas, piso técnico de elevadores, caixas d água e circulação vertical. Beiral: prolongamento do telhado além da prumada das paredes. Cota média do terreno: é a relação entre a cota mais alta e a cota mais baixa do terreno. Cota natural do terreno: é a cota do terreno primitivo. Declividade: é a relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e sua distância horizontal. Divisa: limite que estabelece a separação de duas propriedades vizinhas. Edícula: construção assessória independente do corpo principal da casa, destinada a Serviços ou a Lazer. Edificação: obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalação, equipamento e material. Fachada principal: face da edificação que está voltada para o logradouro público. Faixa non aedificandi : área de terreno onde não será permitido qualquer tipo de construção. Habite-se: o ato administrativo, por meio do qual a prefeitura concede autorização para ocupar, habitar ou utilizar a edificação podendo também ser chamado de certificado de conclusão de obra. Índice de aproveitamento: relação entre a área de um Lote e a somatória das áreas passíveis de serem edificadas, incluindo todos os pavimentos inferior, térreo, superior, áticos. Índice de ocupação: relação entre a área de um Lote e a permitida de ser ocupada em um único pavimento térreo. Logradouro público: é toda parcela do território de propriedade pública e de uso comum da população. Marquise: cobertura saliente na parte externa de um edifício, lateralmente aberta, destinada a servir de abrigo. Muro de arrimo: muro que suporta e retém um volume de terra. Passeio: parte da via de circulação destinada ao trânsito de pedestres. Pavimento: qualquer plano utilizável de uma edificação. Pavimento inferior: qualquer pavimento situado abaixo do pavimento térreo. Pavimento superior: qualquer pavimento situado acima do pavimento térreo. Pavimento térreo: pavimento situado ao nível do solo. 27

Recuo: distância entre uma edificação e as divisas com o logradouro público frente e/ou lateral. Servidão: utilidade de passagem ou direito que alguma propriedade ou terceiros têm à serventia, através de prédios e terras alheias. Sótão: andar situado sob a cobertura, com pé-direito variável e reduzido. Subdivisão de Lotes: é a divisão de um único lote, constituindo dois ou mais imóveis. Taxa de permeabilidade: é o fator pelo qual multiplica-se a área do Lote, para se obter a área mínima que deverá ser permeável, ou seja, não poderá receber nenhum tipo de revestimento. Talude: inclinação na superfície lateral de um terreno, após a execução da terraplenagem no mesmo. Viela sanitária: área non aedificandi cujo uso está vinculado à servidão de passagem, para efeito de drenagem e captação de águas pluviais, ou ainda para rede de esgotos. 28