Estudo da oviposição de Torymus sinensis (Hymenoptera: Torymidae), parasitoide da vespa das galhas do castanheiro, em condições laboratoriais

Documentos relacionados
Situação e perspetivas

Avaliação do papel dos parasitoides autóctones no controlo de D. kuriphilus Yasumatsu (Hymenoptera:Cynipidae)

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Vespa do castanheiro (Dryocosmus kuriphilus) Edmundo Manuel R. de Sousa

VESPA DA GALHA DO CASTANHEIRO Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu. DSDARL Divisão Apoio Agricultura e Pescas São Pedro do Sul 21 junho 2018 Vanda Batista

Miguel Torga em Reino Maravilhoso

Vespa das galhas do castanheiro Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu

Vespa das Galhas do Castanheiro Plano Biovespa José Gomes Laranjo

Situación y control del Dryocosmus kuriphilus en Portugal

Dryocosmus kuriphilus

Fenologia das variedades de castanheiro Phenology, life cycles of chestnut varieties. Teresa Valdiviesso, INIAV

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA CONTROLO DO INSETO DRYOCOSMUS KURIPHILUS YASUMATSU VESPA DAS GALHAS DO CASTANHEIRO (Ver.

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA CONTROLO DO INSETO DRYOCOSMUS KURIPHILUS YASUMATSU VESPA DAS GALHAS DO CASTANHEIRO

BioVespa A municipalização do Plano de luta

ANEXO. Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre a situação de execução das ações prioritárias da Agenda Europeia da Migração

Frutos secos: Produção e mercados

PLANOS DE GESTÃO DE RISCO TRANSNACIONAIS VISANDO OS ESPAÇOS RURAIS FLORESTAIS SENSÍVEIS A RISCOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS (SOE1/P4/F0112)

Perspectivas do uso da técnica do inseto estéril para o controle de Drosophila suzukii. Eng. Agrª MSc Alexandra Peter Krüger

Gestão Integrada do Montado contra Platypus cylindrus Novas Perspectivas

INSETOS-PRAGA NO BRASIL:

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Junho 20-22, 2007

BIOLOGIA DE Dirphia rosacordis WALKER, 1855 (LEPIDOPTERA - SATURNIIDAE) EM PEQUIZEI- RO (Caryiocar brasiliensis CAMBESS)

NOTA PRÉVIA... 3 PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO GERAL... 7 CAPITULO I RESENHA HISTÓRICA DA DOENÇA DA MURCHIDÃO DO PINHEIRO

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES BIOLÓGICAS EM SPODOPTERA FRUGIPERDA EM MILHO NO MUNICÍPIO DE ITUIUTABA (MG)

O papel das infestantes na multiplicação de parasitóides na ilha Terceira.

Insecto vector Scaphoideus titanus Ball., evolução e controlo

10/06/2015. Setor de árvores plantadas no Brasil. Registro histórico de pragas exóticas em plantios de eucalipto

ASPECTOS BIOLÓGICOS DA

Distribuição da taxa de notificação de casos de sarampo nos países EU/EEE, 1 de fevereiro de 2017 a 31 de janeiro de 2018

MARISTELA ZAMONER EFEITO DO VOLUME DE OVOS HOSPEDEIROS SOBRE O DESENVOLVIMENTO, CAPACIDADE DE PARASITISMO E LONGEVIDADE

COMPORTAMENTOS DE PAGAMENTO DAS EMPRESAS EM PORTUGAL

GPP 11 de Maio de SESSÃO DE APRESENTAÇÃO Publicação CULTIVAR n.º 7 Cadernos de Análise e Prospetiva O Risco na Atividade Económica

TÍTULO: DESEMPENHO DO PARASITOIDE COTESIA FLAVIPES (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) ACONDICIONADO EM EMBALAGEM BIODEGRADÁVEL

ANEXO. Relatório da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho

Pragas associadas à amendoeira

T U R I S M O D E N E G Ó C I O S

MOSCAS PARASITAS (TACHINIDAE) DO PERCEVEJO BARRIGA-VERDE DICHELOPS FURCATUS (F.) EM PASSO FUNDO, RS

O que é o Bicho-Furão. Prejuízos

Jornal Oficial da União Europeia

PORTUGAL: COMÉRCIO INTERNACIONAL DO SECTOR DE MOBILIÁRIO

PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA CONTROLO DO INSETO DRYOCOSMUS KURIPHILUS YASUMATSU VESPA DAS GALHAS DO CASTANHEIRO (Revisto em julho 2015)

PRAGAS POLÍFAGAS GERAIS

A8-0321/78. Texto da Comissão

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2016/699 DA COMISSÃO

Informações gerais sobre o respondente

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS

PRODUÇÃO CIENTÍFICA PORTUGUESA, : SÉRIES ESTATÍSTICAS. [Versão retificada em Maio 2013]

Idade média das mulheres ao nascimento dos filhos e envelhecimento da população feminina em idade fértil,

Anoplophora chinensis (Forster) Praga de quarentena potencialmente perigosa

Controlo biológico clássico do gorgulho-do-eucalipto: situação atual e perspetivas futuras

Opções de utilização da biomassa florestal

MEIO DE LUTA ALTERNATIVO À LUTA QUÍMICA PARA COMBATE DA MOSCA DO MEDITERRÂNEO (Ceratitis capitata Wed.)

Os institutos seculares do mundo

PORTUGAL: COMÉRCIO INTERNACIONAL DE LEITE E DERIVADOS

A importância do milho em Portugal

ANO 2013 / Mês País Páginas Consultadas Visitantes Média Dia

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2007 ÍNDICE

GRAU GRAU

Principais problemas sanitários, atuais e emergentes, do eucaliptal em Portugal

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Evolução do parasitismo

GRAU GRAU

Identificação do inquirido: Fields marked with * are mandatory.

Recolocação de requerentes de proteção internacional

Rhynchophorus Ferrugineus* * Olivier, o inseto que destrói as nossas palmeiras.

BRASILEIRAS DE ARTEFATOS DE

Saldo natural negativo pelo nono ano consecutivo

I.4 Factores determinantes da convergência real

DÉBORA CARDOSO DA SILVA

Workshop FAPESP: Desafios da Pesquisa em Controle Biológico na Agricultura do Estado de São Paulo Controle Biológico em Florestas Plantadas

Feira Nacional de Agricultura Junho de 2011

Calendarização, por países, da obrigatoriedade da formação contínua para obtenção do CAM/CQM (prazos limite para frequência do primeiro curso)

A fecundidade em Portugal: Como seria sem as mulheres imigrantes?

Quantificação da produção de ovos e sobrevivência de percevejos fitófagos em sistemas de criação em laboratório

IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral

DIRETORIA DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS, INFORMAÇÕES E DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL DEPARTAMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES

TABELA PRÁTICA DAS CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃO CELEBRADAS POR PORTUGAL REDUÇÃO DE TAXAS PAÍSES DIPLOMA LEGAL TROCA DOS

O CONTRIBUTO DO IVA PARA AS RECEITAS PÚBLICAS

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

EDUCAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

Portas Automáticas. Resistentes ao Fogo

Newsletter Informação Semanal a

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

2º Encontro do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Captura em Massa como Método Complementar no Combate à Mosca da Azeitona

Uso de feromônio sexual no manejo de Grafolita molesta (Lepidoptera: Tortricidae) na cultura da macieira no Brasil

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Instituto Nacional de Estatística. stica. Procedimento dos Défices Excessivos (PDE)

Jornal Oficial da União Europeia L 288. Legislação. Atos não legislativos. 57. o ano. Edição em língua portuguesa. 2 de outubro de 2014.

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Madeira: Soluções Globais para Investimentos de Sucesso

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO CAPÍTULO 71 DA NCM. Por Principais Países de Destino. Janeiro - Dezembro. Bijuterias

REDUÇÃO DE TAXAS PAÍSES DIPLOMA LEGAL TROCA DOS

Doenças transmitidas por vetores: um problema emergente de dimensão global.

Colocação no mercado de produtos fitofarmacêuticos: Principais figuras e procedimentos legais

Copyright Biostrument, S.A.

Ranking Mundial de Juros Reais OUT/14

Newsletter Informação Semanal a

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE COUROS E PELES

Produção Científica Portuguesa: Séries Estatísticas

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS. Eurobarómetro Especial n.º 300 Primavera de 2008 Primeiros resultados brutos: média europeia e grandes tendências nacionais

Transcrição:

Estudo da oviposição de Torymus sinensis (Hymenoptera: Torymidae), parasitoide da vespa das galhas do castanheiro, em condições laboratoriais Ana M. Dinis 1, José Alberto Pereira 1 ; Ambra Quacchia 2 ; Marco Conedera 2 ; Albino Bento 1 1 Mountain Research Center, School of Agriculture, Polytechnic Institute of Bragança, Campus Sta Apolónia, Apt. 1172, 5301-855 Bragança, Portugal. 2 Swiss Federal Research Institute WSL, Insubric Ecosystems Research Group, via Belsoggiorno 22, CH-6500 Bellinzona, Switzerland

1. Introdução: A praga Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu Hymenoptera: Cynipidae Reprodução por partenogénese; Cerca de 150 ovos por inseto; Uma geração por ano; Monófaga. Prejuízos: Redução do crescimento; Debilita a árvore, podendo chegar a morrer; Redução da produção (50 a 70%)

1. Introdução: Prejuízos Barcelos: Freguesia de Tregosa (Abril 2015)

1. Introdução: Distribuição Portugal: 2014 Espanha: 2011 Eslovénia: 2005 França: 2005 Croácia: 2010 Itália: 2002 Coreia: 1963 USA: 1974 Japão: 1941 Portugal 2014: EDM 2015: TM China: Origem de D. kuriphilus 2009- Suíça 2012- República Checa 2013- Alemanha, Hungria, Roménia

1. Introdução: Ciclo Biológico Ovos: Verão Adultos: Verão Larvas: Outono/Inverno /Primavera Pupa: Primavera/Verão

1. Introdução: Meios de Luta Luta Química Luta Mecânica Luta Biológica não tem sido solução Focos muito localizados e viveiros Torymus sinensis Kamijo Hymenoptera: Torymidae Altamente específico de D. kuriphilus Ciclo biológico sincronizado com D. kuriphilus

2. Objetivo Estudar a oviposição de fêmeas de T. sinensis em condições laboratoriais.

3. Material e Métodos 3.1. Obtenção das fêmeas de T. sinensis Isolamento de galhas parasitadas por T. sinensis provenientes de Itália Após emergência dos parasitoides Separação de machos e fêmeas Seleção de 40 fêmeas Isolamento das 40 fêmeas em tubos cilindricos

3. Material e Métodos 3.2. Obtenção das galhas: Concelho de Barcelos Locais de recolha: Freguesias de Tregosa, Quintiães e Aguiar

3. Material e Métodos 3.3. Ensaio Inicio do ensaio: No dia seguinte à emergência de cada fêmea (23 de Abril) A 20 das fêmeas foi adicionado um macho diariamente por 3 horas para acasalamento As galhas expostas foram dissecadas diariamente para contagem de posturas Fim do ensaio: 11 de Junho

3. Material e Métodos 3.4. Dissecação das galhas: Dados registados 1. Nº de câmaras no interior das galhas 2. Conteúdo das câmaras analisadas 2.1. Posturas de T. sinensis - Padrões de oviposição de T. sinensis 2.2. Presença de D. kuriphilus - Nº de D. kuriphilus vivos, data de surgimento de pupas e adultos 2.3. Presença de parasitoides autóctones - Espécies, data de surgimento de pupas e adultos

4. Resultados 4.1. Nº de câmaras no interior das galhas 0.69% 1.40% 0.13% 0.14% 1 câmara 3 câmaras 18.93% 0.13% 0.14% 28.28% 18.40% 0.14% 1 câmara 32.03% 2 câmaras 3 câmaras 4 câmaras 5 câmaras 18.40% 1 câmara 32.03% 2 câmaras 3 câmaras 4 câmaras 5 câmaras 6 câmaras 7 câmaras 8 câmaras 2 câmaras 3 câmaras 2 câmaras 4 câmaras 5 câmaras 6 câmaras 7 câmaras 8 câmaras1 câmara 4 câmaras 10917 galhas dissecadas Total de câmaras: 28248

4. Resultados 4.2. Conteúdo das câmaras 10917 galhas dissecadas Total de câmaras analisadas: 28248 Posturas T. sinensis D. kuriphilus Parasitoides nativos 2.5% 70.0% 27.5% Posturas de T. sinensis: 697 câmaras 993 ovos Taxa de Parasitismo T. sinensis: 4.9%

4. Resultados Nº de posturas 4.2.1. Padrões de oviposição T. sinensis Média ± Erro padrão (EP) Longevidade Dias entre emergência e primeira postura Nº de posturas 35.9 ± 1.388 6.55 ± 0.491 24.8 ± 1.04 0 0 0 0 0 0 0 0 1 120 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 3 0 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 140 80 60 40 20 0 1 0 0 0 0 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 Dias após emergência das fêmeas

4. Resultados Abundância (média ± erro padrão) 4.2.1. Padrões de oviposição T. sinensis 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 a b c Posturas de Torymus sinensis Galhas com 1 câmara foram preferidas pelas fêmeas c 1 2 3 4 5 6 7 8 Nº de câmaras nas galhas d d 2.92% 0.30% 2.92% 0.10% 0.30% 0.10% 6.35% 6.35% 20.26% Posturas de Torymus sinensis 20.26% 70.06% Fêmea em postura 70.06% 1 câmara 2 câmaras 3 câmaras 4 câmaras 5 câmaras 6 câmaras

4. Resultados 4.2.1. Padrões de oviposição T. sinensis 4.35% 1 Ovo na superfície da larva 2.90% de D. 1 ovo kuriphilus 2 ovos 20.46% Ovo na parede da câmara 72.29% 4.35% 2.90% 1 ovo 20.46% 18 18 32 31 35 35 1.31% 18 18 15 15 14 2 ovos 14 14 14 22 3 ovos 22 17 15 mais de 3 ovos 16 16 Apenas 1 ovo encontrado em 72.3% dos casos e 98.7% das posturas foram encontradas na superfície da larva de D. kuriphilus Superfície kuriphilus 18 18 27 27 Parede da 32 72.29% 35 31 35 1 35 22 35 98.69% 22 0 1.31% 18 22 18 22 0 15 36 15 36 0 14 20 14 20 0 14 21 14 Superfície de Dryocosmus 21 0 22 22 kuriphilus 0 17 15 2 16 3 ovos 16 0 27 27 Parede da câmara 0 35 mais de 3 ovos 35 0 98.69% 22 22 0 22 22 0 36 36 0 20 20 0 21 21 0

4. Resultados 4.2.2. Presença de Dryocosmus kuriphilus D. Kuriphilus apareceu em 70% das câmaras analisadas: 98.6% vivos D. kuriphilus Abril Maio Junho 2 de Junho 1ª pupa: 24 de Abril galha com 1 mês...

4. Resultados 4.2.2. Presença de Dryocosmus kuriphilus 1º adulto emergido: 2 de Junho Em galhas recolhidas no início de Agosto na mesma região: pupas de vespa e vespas emergidas

4. Resultados 4.2.3. Presença de parasitoides autóctones 27.5% das câmaras analisadas estavam ocupadas por parasitoides autóctones 98.9% pela espécie Mesopolobus tibialis (Westwood) 1.1% larvas de ectoparasitoides Fêmea de M. tibialis M. Tibialis a emergir

4. Resultados 4.2.3. Presença de parasitoides autóctones Mesopolobus tibialis Família Pteromalidae Frequente em galhas de cinipídeos Ectoparasitoide Altamente polífago Mais de 2 gerações/ano 1ª geração emerge na Primavera 1ª pupa: 23 de Abril 1º adulto emergido: 25 de Abril Galhas com pelo menos 1 mês...

5. Principais conclusões A oviposição média das fêmeas de T. sinensis foi mais baixa do que a referida na literatura e a taxa de parasitismo ocasionada baixa. A presença de pupas de D. kuriphilus e de M. tibialis no início do ensaio indica que as galhas onde ocorreram estavam demasiado velhas. A idade das galhas é um entrave à capacidade oviposicional de T. sinensis e tal facto é de extrema importância no delineamento de futuros programas de luta biológica.

6. Considerações finais O ensaio deverá ser repetido tendo em conta a idade das galhas utilizadas. O parasitoide M. tibialis ocasionou taxas de parasitismo interessantes, mostrando que o ecossistema está a dar resposta à presença de D. kuriphilus. Torna-se necessário continuar estudos sobre a fauna autóctone presente nas galhas do castanheiro bem como o período de emergência e voo da vespa do castanheiro nas diferentes regiões afetadas do país.

Muito Obrigada! Projeto: RED-AGROTEC Red transfronteriza España Portugal de experimentación y transferencia para el desarrollo del sector agropecuario y agroindustrial