Manual Técnico de Distribuição

Documentos relacionados
N T D NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO ESPECIFICAÇÃO DE FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS. EM ESPAÇADORES - 15 kv 1ª EDIÇÃO - DEZEMBRO/96

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 01/03/ de 9

3 REFERÊNCIAS 4 DISPOSIÇÕES GERAIS

NTC BRAÇO L 15 e 35 kv FIGURA BRAÇO L VISTA ISOMÉTRICA. JANEIRO 2015 SEE/DPRD/VPON VOLUME 3 Página 1 de 4

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso olhal. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de parafuso de cabeça quadrada. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título ZINCAGEM EM GERAL

Ferragem de rede aérea que se fixa numa superfície, em geral a face superior de uma cruzeta, na qual, por sua vez, é fixado um isolador de pino.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

[1] NBR 5426:1989 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

Especificação Técnica Distribuição Ferragens Eletrotécnicas ÍNDICE

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Fabricante/Fornecedor: Fabricar/Fornecer materiais conforme exigências desta Especificação Técnica.

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de pré-formados metálicos. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

COPEL. Obs.: Medidas em milímetros. ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL NTC FIGURA 1 - ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

PARAFUSOS DE CABEÇA QUADRADA, DE ROSCA DUPLA E DE CABEÇA ABAULADA FIGURA 1 - PARAFUSO DE CABEÇA QUADRADA (M16) - NTC /19 TA B E L A 1

PARAFUSOS DE CABEÇA QUADRADA, DE ROSCA DUPLA E DE CABEÇA ABAULADA FIGURA 1 - PARAFUSO DE CABEÇA QUADRADA (M16) - NTC /19 T A B E L A 1

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Gerência de Suprimentos e Logística: Solicitar em sua rotina de aquisição material conforme especificado nesta Norma;

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

PARAFUSOS DE CABEÇA QUADRADA, DE ROSCA DUPLA E DE CABEÇA ABAULADA FIGURA 1 - PARAFUSO DE CABEÇA QUADRADA (M16) - NTC /19 TABELA - 1

FIGURA 1 CONECTOR TERMINAL FIGURA 2 LUVA TERMOCONTRÁTIL FIGURA 3 DETALHE DE INSTALAÇÃO. Parafuso e Arruela. Conector. Luva

Página: 1 de 7 PARAFUSO DE CABEÇA ABAULADA NTD

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

PORCA QUADRADA NTD

Página: 1 de 11 CINTA PARA POSTE CIRCULAR E DUPLO T NTD

SAPATILHA NTD

ARRUELA DE PRESSÃO NTD

Isolador Híbrido 15 kv. FIGURA 1 Dimensões

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO alumínio FIGURA 1 FIGURA 2

MANILHA - SAPATILHA NTD

3.1 Material Aço carbono ABNT 1010 a 1045, forjado, ferro fundido maleável ou nodular.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis do engate garfo-garfo para utilização nas Subestações da CEMAR.

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 06/07/2010 TÍTULO: Suporte para inst. do Pararraio do Religador VERSÃO NORMA: 2.

Relação das Cooperativas Filiadas a Fecoergs:

SUPORTE INCLINADO PARA CHAVES NTD

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

AFASTADOR DE ARMAÇÃO SECUNDÁRIA NTD

Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica em uma linha aérea.

Página: 1 de 7 ARMAÇÃO SECUNDÁRIA NTD

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título CORDOALHA DE AÇO

Esporas para escalada de postes de concreto tipo duplo T

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

[1] NBR 5426: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

Dispositivo metálico que exerce função mecânica e/ou elétrica em uma linha aérea.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CONECTOR GRAMPO DE LINHA VIVA GLV 100 E 400 AMPÉRES - CLASSE 15 kv

PINO AUTO TRAVANTE PARA ISOLADOR TIPO PILAR NTD

Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para cabo de aço utilizado nas Redes de Distribuição da CEMAR.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

4.1 Grampo de suspensão

Página: 1 de 8 PARAFUSO CABEÇA QUADRADA NTD

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

NORMA TÉCNICA CELG D. Estabilizador de Escadas NTS-20

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Serra para poda. Parte ativa da ferramenta responsável pelo corte de pequenos galhos e/ou peças de madeira.

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

HASTE DE ATERRAMENTO NTD

Especificação Técnica Linhas de Transmissão Isolador Pilar 69kV - NBI 290kV

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de espaçador losangular. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

[1] NBR 5426:1989 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CAIXA PADRÃO DAE PARA HIDRÔMETROS

COPEL CONECTOR DERIVAÇÃO DE CUNHA NTC /3152 FIGURA 1 - COMPONENTE C FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA TABELA 1A

Cabeçotes para vara de manobra

Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para gabiões

Nas exigências de um determinado material deve prevalecer, respectivamente, o exigido:

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA

MANUAL ESPECIAL 1. FINALIDADE

Cabeçotes para vara de manobra

Conector perfurante isolado com estribo para aterramento

Bastões isolantes. Os bastões tubulares devem ser constituídos de materiais isolantes, não higroscópicos, e em total conformidade com a ASTM F 711.

Ferramentas de Redes de Distribuição. Chaves de fenda

Cabeçotes para vara de manobra

Materiais em Liga de Alumínio para Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica. Padronização. Revisão 04 08/2014 NORMA ND.09

LINGAS DE CABO DE AÇO NTC /95. Figura 1 - Linga Simples

CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO Tipo CAA

Cabeçotes para vara de manobra

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de pré-formados metálicos. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

Transcrição:

Manual Técnico de Distribuição ESP ESPECIFICAÇÃO ESP 603 FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS ESP 603 edição vigência aprovação Agosto/98 DDPP Página 1 1. OBJETIVO Esta Especificação fixa as condições mínimas exigíveis das ferragens utilizadas nas redes compactas em espaçadores para distribuição de energia elétrica de sistemas com tensões primárias nominais até 15 kv. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicação deste Relatório pode ser necessário consultar: NBR 5426 NBR 5427 NBR 5996 NBR 6323 NBR 6547 NBR 7397 NBR 7398 NBR 7399 NBR 7400 NBR 8094 NBR 8096 NBR 9527 ASTM E94 ASTM E114 ASTM E165 ASTM E709 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos Procedimento; Guia de utilização da Norma NBR 5426 Planos de amostragem e procedimento na inspeção por atributos Procedimento; Zinco primário Especificação; Aço ou ferro fundido Revestimento de zinco por imersão a quente Especificação; Ferragens de linhas aéreas Terminologia; Produtos de aço ou ferro fundido Verificação do revestimento de zinco Determinação da massa por unidade de área Método de ensaio; Produtos de aço ou ferro fundido Verificação do revestimento de zinco Verificação da aderência Método de ensaio; Produtos de aço ou ferro fundido Verificação do revestimento de zinco Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo Método de ensaio; Produtos de aço ou ferro fundido Verificação do revestimento de zinco Verificação da uniformidade do revestimento Método de ensaio; Materiais metálicos revestidos e não revestidos Corrosão por exposição à névoa salina Método de ensaio; Materiais metálicos revestidos e não revestidos Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre Método de ensaio; Rosca métrica ISO Padronização; Radiographic Testing Rec. Practice For; Ultrasonic PulseEcho StraightBeam Testing By The Contact Method, Rec. Practice For; Liquid Penetrant Inspection, Rec. Practice For; Magnetic Particle Examination, Practice For. 3. DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados neste Relatório estão definidos de 3.1 a 3.5 e são complementados pelos termos definidos na NBR 6547.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 2 3.1 Braço Tipo L Ferragem, em formato L, presa ao poste, com a função de sustentação do cabo mensageiro da rede compacta, em condição de tangência ou com ângulos de deflexão de até 6º. 3.2 Braço Tipo C Ferragem, em formato C, presa ao poste, com a finalidade de sustentação das fases em condições de ângulo e de final de linha, derivações e conexão de equipamento à rede. 3.3 Suporte Z Ferragem, em formato Z, com a função de fixação de chave fusível e/ou de páraraios ao braço tipo C. 3.4 Cantoneira Auxiliar para Braço Tipo C Ferragem utilizada para encabeçamento das fases, na extremidade superior do braço tipo C ou para instalação de chaves fusíveis ou de páraraios. 3.5 Estribo para Braço Tipo L Ferragem complementar ao braço tipo L cuja função é a sustentação do espaçador junto ao braço. 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Identificação As ferragens, quando aplicável, devem ser identificadas de modo legível e indelével, no mínimo com o nome ou marca do fabricante e com a indicação de seu código e ano de fabricação, conforme figuras doanexo B. 4.2 Acondicionamento As ferragens devem ser acondicionadas: a) de modo adequado ao meio de transporte (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e ao manuseio; b) obedecidos os limites de massa ou dimensões fixados pelo comprador; c) em volumes marcados com: nome ou marca do fabricante; identificação completa do conteúdo (tipo, quantidade); massa (bruta ou líquida) e dimensões do volume; nome do comprador;

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 3 número de ordem de compra e da nota fiscal; Nota : O fornecedor deve enumerar os diversos volumes e anexar à nota fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um. d) de modo que os volumes fiquem apoiados em barrotes de madeira, a fim de evitar o contato direto com o solo, devendo para isso utilizar paletes. 4.3 Acabamento 4.3.1 As ferragens devem ter superfícies lisas e uniformes, evitandose saliências pontiagudas e arestas cortantes. As dobras nas peças não devem apresentar cantos vivos. 4.3.2 Toda soldagem devem ser contínua (cordão) não sendo aceita a soldagem por pontos, ou intermitente, ou solda branca. Devem ser atendidas recomendações dos fornecedores de matérias primas. 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material e Dimensões Os materiais das ferragens estão indicados nas respectivas figuras constantes no Anexo B. 5.2 Características mecânicas As ferragens devem atender aos requisitos mecânicos das figuras do Anexo B. 5.3 Zincagem As peças devem, quando zincadas, atender as seguintes condições: a) o zinco deve ser do tipo comum definido na NBR 5996, com no máximo 0,01% de alumínio; b) a zincagem deve ser executada de acordo com a NBR 6323; c) a camada deve ser aderente, contínua e uniforme, devendo suportar no ensaio de uniformidade (Preece): superfícies planas 6 imersões; arestas e roscas externas 4 imersões; roscas internas não exigido; d) a zincagem deve ser feita após a fabricação, perfuração e marcação das peças; Nota : O excesso de zinco deve ser removido preferivelmente por centrifugação ou batimento. As saliências devem ser limadas ou esmeriladas, mantendose a espessura mínima;

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 4 e) a massa e a espessura da camada de zinco são indicadas na Tabela 1 do Anexo A; f) quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de áreas não revestidas ou de irregularidades no revestimento. Nota : Eventuais diferenças de brilho, de cor ou cristalização não são consideradas como defeito. 6. INSPEÇÃO 6.1 Generalidades 6.1.1 O fornecimento de qualquer ferragem deve ser condicionado à aprovação nos ensaios de tipo que, de comum acordo entre fabricante e comprador podem ser substituídos por um certificado de ensaio emitido por um laboratório oficial ou credenciado. 6.1.2 Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios designados de comum acordo entre fabricante e comprador. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante, salvo acordo contrário entre fabricante e comprador. 6.1.3 Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação do lote, devem ser executados todos os ensaios de recebimento e os demais ensaios de tipo, quando exigidos pelo comprador. 6.1.4 A dispensa da execução de qualquer ensaio e a aceitação do lote não eximem o fabricante da responsabilidade de fornecer as ferragens de acordo com este Relatório. 6.2 Inspeção Geral Antes de serem efetuados os ensaios deve ser comprovado se o material contêm todos os componentes, acessórios e características, verificando: a) dentificação, conforme item 4.1; b) acondicionamento, conforme item 4.2; c) acabamento, conforme item 4.3. 6.3 Ensaios de Tipo Os ensaios de tipo são os seguintes: a) verificação dimensional; b) ensaios mecânicos; c) ensaio de revestimento de zinco; d) ensaio de corrosão por exposição à névoa salina;

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 5 e) ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre; f) ensaio para detecção de trincas. 6.4 Ensaios de Recebimento Considerase ensaios de recebimento, os citados nas alíneas a, b e c da seção 6.3 e a seção 6.2. 6.5 Descrição dos Ensaios 6.5.1 Verificação dimensional Devem ser verificadas todas as dimensões constantes das Figuras 1 a 5 do Anexo B. 6.5.2 Ensaios mecânicos para ferragens em geral 6.5.2.1 Generalidades A aplicação das cargas deve obedecer aos esquemas constantes das Figuras 1 a 5 do Anexo B. 6.5.2.2 Ensaio de resistência ao torque A presilha do braço tipo L e os parafusos do braço tipo L e do suporte Z devem suportar, sem ruptura ou deformação permanente, a aplicação gradual dos torques de ensaio estabelecidos na Tabela 2 do Anexo A. 6.5.2.3 Ensaio de resistência à tração e flexão a) a aplicação da carga deve ser lenta e gradual. A carga de ensaio deve ser mantida durante um minuto; b) após a remoção da carga não deve ser constatada deformação permanente, trinca ou ruptura da peça, exceto quando for admitida flecha residual, conforme indicado nas figuras 1 a 5 do Anexo B. Nota: Entendese por deformação permanente aquela visível a olho nú.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 6 6.5.3 Ensaio de revestimento de zinco Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco: a) aderência, conforme a NBR7398; b) espessura, conforme a NBR7399; c) massa por unidade de área, conforme a NBR 7397; d) uniformidade, conforme a NBR 7400. 6.5.4 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina 6.5.4.1 As ferragens devem ser ensaiadas em câmara de névoa salina por 168 horas, conforme a NBR 8094. 6.5.4.2 Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visíveis a olho nú. 6.5.5 Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre 6.5.5.1 As ferragens devem ser ensaiadas em câmara de dióxido de enxofre por 5 ciclos, no mínimo, conforme a NBR 8096. 6.5.5.2 Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visíveis a olho nú. 6.5.6 Ensaios para detecção de trincas Os testes abaixo devem ser executados de acordo com as normas ASTM indicadas: a) teste por meio de partículas magnéticas, conforme ASTM E709; b) teste por meio de radiografia, conforme ASTM E94; c) teste por meio de líquidos penetrantes, conforme ASTM E165; d) teste por meio de ultrasom, conforme ASTM E114. A indicação da existência de descontinuidades internas ou superficiais no material das peças, por qualquer um dos métodos de testes citados, implicará na rejeição do lote.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 7 6.6 Relatório dos Ensaios Devem constar do relatório de ensaio as seguintes informações mínimas: a) nome ou marca comercial do fabricante; b) identificação do laboratório de ensaio; c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada; d) identificação completa do material ensaiado; e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas utilizadas; f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade mínima de 24 meses; g) número da ordem de compra; h) data de início e de término de cada ensaio; i) nomes legíveis e assinaturas dos representantes do fabricante e do inspetor do comprador e data de emissão de relatório. 7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote devese inspecionar as peças de acordo com os critérios de aceitação da Tabela 3 do Anexo A. 7.2 A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicional deve ser feita de acordo com as recomendações da NBR 5426 e NBR 5427.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 8 8. ANEXOS Anexo A Tabelas Anexo B Figuras ANEXO A TABELAS Tabela 1 Revestimento das peças zincadas por imersão a quente PRODUTO MASSA MÍNIMA DO REVESTIMENTO DE ZINCO (g / m) ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO DE ZINCO (µm) MÉDIA INDIVIDUAL MÉDIA INDIVIDUAL classe A aços e ferros fundidos 600 550 86 79 classe B laminados, trefilados,forjados e prensados: B1 espessura 4,8 mm comprimento 203 mm B2 espessura < 4,8 mm comprimento 203 mm B3 espessura qualquer comprimento < 203 mm Classe C porcas, afusos e similares (φ 9,5 mm); arruelas entre 4,8 e 6,4 mm de espessura Classe D porcas, rebites, pregos (φ < 9,5 mm); arruelas com spessura 4,8 mm 600 550 86 79 460 380 66 54 400 340 57 49 380 300 54 43 300 260 43 37 Tabela 2 Torque de instalação para parafusos de aço zincado ROSCA TORQUE DE TORQUE DE INSTALAÇÃO (dan x m) ENSAIO (dan x m) M16 x 2,00 7,6 9,1 M12 x 1,75 4,7 5,6 Tabela 3 Planos de Amostragem para os ensaios de recebimento e inspeção geral TAMANHO DO LOTE INSPEÇÃO GERAL VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE REVESTIMENTO DE ZINCO NÍVEL I NÍVEL S3 NQA 10% NQA 1,5% NQA 1,5% NQA 4,0% Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re até 90 5 1 2 8 0 1 8 0 1 3 0 1 91 a 150 8 2 3 8 0 1 8 0 1 3 0 1 151 a 280 13 3 4 8 0 1 8 0 1 13 1 2 281 a 500 20 5 6 32 1 2 8 0 1 13 1 2 501 a 1200 32 7 8 32 1 2 8 0 1 13 1 2 1201 a 3200 50 10 11 50 2 3 8 0 1 13 1 2 3201 a 10000 80 14 15 80 3 4 32 1 2 20 2 3 Am Tamanho da amostra Ac número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote Ac número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 9 ANEXO B FIGURAS FIGURA 1 BRAÇO TIPO L R = 50 (min.) 2 furos de 18.. 27(min.) 50( máx.) 12(min.) 354 Braço tipo "L" T V H 12(min.) 18 20 19 ( min.) 18 241 203 Furo oblongo 18 x 30 24 (min.) 90 (max.)

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 10 NOTAS: MATERIAL corpo : liga de alumínio ou ferro nodular ou aço carbono parafuso e porca : aço carbono IDENTIFICAÇÃO nome ou marca do fabricante código da peça ano da fabricação RESISTÊNCIA MECÂNICA Os esforços devem ser aplicados na extremidade do corpo do braço tipo L. ESFORÇOS RESISTÊNCIA SEM DEFORMAÇÃO COM DEFORMAÇÃO NOMINAL (dan) PERMANENTE (dan) PERMANENTE (dan) VERTICAL V 500 700 1000 HORIZONTAL H 800 1120 1600 TRANSVERSAL T 100 140 200 APLICAÇÃO DA PRESILHA 1. A presilha deve conter dois leitos, conforme desenho, para acomodar de um lado, cabos mensageiros de 0,6 a 8,0 mm de diâmetro e, de outro, cabos mensageiros de 8,0 a 10,0mm de diâmetro. 2. A presilha deve conter nervuras internas ou dispositivo equivalente para travamento das partes que a formam, durante a aplicação do torque ao parafuso, de modo a evitar o giro de uma parte sobre a outra. 3. A presilha deve conter cantos arredondados e ressaltos adequados na parte externa, próximo às suas bordas, de modo a permitir suave deslizamento das carretilhas utilizadas no lançamento dos condutores fase.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 11 FIGURA 2 BRAÇO TIPO C 60 300 30 5 75 18 19 50 Vista superior 580 300 18 362 438 Furo 18x30 oblongo Vista lateral esquerda 50 365 Vista frontal 60 25 Vista superior V1 H1 V2 H2 Detalhe do ensaio

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 12 NOTAS: MATERIAL aço carbono ou ferro nodular ou liga de alumínio. IDENTIFICAÇÃO nome ou marca do fabricante código da peça ano da fabricação RESISTÊNCIA MECÂNICA Os ensaios devem ser executados com os esforços de mesma direção aplicados simultaneamente. ESFORÇOS RESISTÊNCIA SEM DEFORMAÇÃO COM DEFORMAÇÃO NOMINAL (dan) PERMANENTE (dan) PERMANENTE (dan) VERTICAL V1 200 280 400 VERTICAL V2 100 140 200 HORIZONTAL H1 300 420 600 TRANSVERSAL H2 150 210 300

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 13 FIGURA 3 SUPORTE Z 45 81 25 9,5 113 Peça 1 Vista lateral dobrada 19 Peça 1 Vista frontal dobrada 85 25 18 46 R11 1,5 Peça 1 9,5 56,5 R11 1,5 Peça 2 14 19 Peça 1 Vista frontal aberta Detalhe de montagen 24 Parafuso de cabeça abaulada pescoço quadrado Detalhe de ensaio V 40 M12X1,75 Arruela de pressão Porca quadrada M12x1,75 Peça 2 V

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 14 NOTAS: MATERIAL aço carbono IDENTIFICAÇÃO nome ou marca do fabricante código da peça RESISTÊNCIA MECÂNICA Á FLEXÃO Resistência Nominal V = 200daN para flecha residual máxima de 5mm Resistência à Ruptura V = 400daN.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 15 FIGURA 4 CANTONEIRA AUXILIAR PARA BRAÇO TIPO C 150 270 150 30 30 6 70 3 furos 19 70 106,0613 450 A 2 FUROS 14 30 65 6 20 30 FURO 19 30 65 VISTA SUPERIOR A CORTE AA SUPORTE "C" H H DETALHE DO ENSAIO NOTAS: MATERIAL aço carbono IDENTIFICAÇÃO nome ou marca do fabricante código da peça RESISTÊNCIA MECÂNICA Á TRAÇÃO Resistência Nominal H = 300daN Resistência à Ruptura H = 600daN.

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 16 FIGURA 5 ESTRIBO PARA BRAÇO TIPO L DETALHE PARA ENSAIO F NOTAS: MATERIAL aço carbono, ferro fundido nodular ou liga de alumínio. IDENTIFICAÇÃO nome ou marca do fabricante código da peça ano da fabricação RESISTÊNCIA MECÂNICA Resistência Nominal F = 200 dan Resistência Mínima sem deformação permanente F = 280 dan Resistência Mínima sem Ruptura F = 400 dan

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 17 FIGURA 6 ESPAÇADOR E SEPARADOR PARA REDE COMPACTA nota 2 nota 5 nota 6 berço nota 6 nota 6 300 nota 5 nota 5 750 nota 2 nota 6 nota 2 berço nota 6 berço NOTAS: 1) Características Gerais: conforme Esp006; 2) Na parte inferior aos berços dos cabos fase, e superior do mensageiro, devem ser previstas renhuras compatíveis para amarração do cabo ao espaçador (anel ou laço preformado); 3) O separador deve ser fornecido completo com 3 (três) amarrações para condutor fase e 1 (uma) para o mensageiro; 4) Pequenas variações nas partes não cotadas são admissíveis, desde que mntidas as características eletromecânicas; 5) Pontos de referência para medição da distância de escoamento; 6) As distâncias entre os berços devem ser tal que as características elétricas sejam garantidas; 7) Dimensões em mm. CONDUTOR FASE DIÂMETRO DO MENSAGEIRO Secção (mm 2 ) Diâmetro Externo (mm) Polegadas (mm) 50 14,5 3/8 9,5 185 22,5 3/8 9,5

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 18 FIGURA 7 GRAMPO DE ANCORAGEM PARA REDE AÉREA COMPACTA 99 88 118 55 26 230 18 320

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 19 FIGURA 8 ANEL DE AMARRAÇÃO PARA REDE COMPACTA (dimensões em mm) 45 A B 8.0 90 Corte AB 140 20

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 20 FIGURA 9 LAÇOS PRÉFORMADOS PARA AMARRAÇÃO DE REDE AÉREA COMPACTA d Fita de identificação "A" Marca de centro e código de côr para identificação do condutor CONDUTORES FASE ITEM SECÇÃO CÓDIGO d (MÁX.) L (mm) (mm2) DE COR mm 1 50 Vermelha 460 10 2 185 verde 557 10 MENSAGEIRO DIÂMETRO CÒDIGO (mm) DE COR L (mm) 9,5 vermelha 770

FERRAGENS PARA REDES COMPACTAS Página 21 FIGURA 10 BRAÇOS ANTBALANÇOS Furo Braço Furo 14 Furo 18 Pino 14 Rosca M16 Braço tipo "L" Espaçador Braço antibalanço