Página: 1 de 11 CINTA PARA POSTE CIRCULAR E DUPLO T NTD
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- Ângelo Valdomiro Sá Mendes
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1 Página: 1 de Objetivo Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para cinta para poste circular e duplo T, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, é utilizada para o apoio rígido de ferragens ou equipamentos em postes de concreto cônicos e duplo T nas redes aéreas de distribuição de energia elétrica. 2. Normas e Documentos Complementares Na aplicação desta Especificação Técnica deve ser adotado o que estabelecem as seguintes normas relacionadas, bem como as normas nelas citadas: - NBR 6323 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - NBR 8159 Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias. - NBR 6006 Classificação por composição química de aços para construção mecânica - NBR 8158 Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica. - NBR NM 87 Aços carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química - NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - NBR 5427 Guia para utilização da norma NBR NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento - NBR 7261 Elementos de fixação roscados - Tolerâncias dimensionais, de forma, posição e rugosidade para graus de produtos A, B e C - NBR 8855 Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros - NBR 9527 Rosca métrica ISO 3. Características Especificas 3.1 Material Cinta: Aço carbono ABNT 1010 a 1020, laminado; Parafusos e porcas: Aço carbono ABNT 1010 a 1020, laminado ou trefilado e forjado, de acordo com as normas de materiais da RGESul. 3.2 Acabamento A cinta para poste circular e duplo T deve ter acabamento liso e uniforme, sem saliências pontiagudas, arestas cortantes ou outras imperfeições. A cinta, parafusos e porcas devem ser zincados por imersão a quente, conforme NBR O zinco deve ter no máximo 0,01% de alumínio. A cinta deve ser fornecida completamente montada com porcas e parafusos.
2 Página: 2 de Resistência Mecânica A. Cinta Quadrada A cinta corretamente instalada no poste, deve suportar um esforço de tração F de dan, no mínimo, sem apresentar flecha residual superior a 20% da cota A e dan, no mínimo, sem ruptura. Torque nominal dos parafusos sem apresentar trincas nas regiões das abas das cintas 8 dan.m. B. Cinta Circular A cinta corretamente instalada deve suportar um esforço de tração F de 5000 dan sem apresentar ruptura ou sem apresentar uma flecha residual de 6mm quando tracionado com um esforço de tração F de 1500 dan, no mínimo; 4. Identificação A peça deve ser marcada, de forma legível e indelével: a) Nome ou marca do fabricante b) Diâmetro nominal da cinta conforme Tabela a) Nos parafusos: nome ou marca do fabricante 5. Acondicionamento Os materiais devem ser fornecidos em volumes adequados ao transporte, às operações de carga e descarga e ao armazenamento, de forma a garantir sua integridade, conforme NBR Cada volume deve trazer, indelevelmente marcadas, as seguintes indicações: 5.1 Nome e/ou marca comercial do fabricante 5.2 Identificação completa do conteúdo 5.3 Tipo ou Quantidade 5.4 Nome do Comprador 5.5 Número do pedido de compra e da Nota Fiscal 5.6 Massa bruta do volume, em kg 5.7 Os volumes devem ficar apoiados em barrotes de madeira, a fim de evitar, o contato direto com o solo, devendo para isso utilizar paletes 6. Inspeção O fabricante deve dispor de pessoal e instrumentação necessárias para realização dos ensaios ou contratar, às suas expensas, laboratório previamente aceito pela RGESul. A instrumentação deve estar devidamente calibrada por laboratório idôneo aprovado pela RGESul. 7. Classificação dos Ensaios Todos os ensaios de fábrica devem ser realizados em instalações do Fornecedor na presença de representantes da RGESul, quando assim for julgado necessário, a qualquer tempo, sem prejuízos de outros que venham a ser realizado no campo.
3 Página: 3 de Ensaios de Projetos Inspeção Geral Verificação Visual Conforme NBR Verificação Dimensional Conforme NBR Ensaio da composição química do aço Tabela 1 - Limites percentuais de carbono (C), manganês (Mn), fósforo (P) e enxofre (S) na composição do aço, conforme NBR NM Ensaio de Zincagem Designação Composição Quimica ABNT C Mn P(máximo) S(máximo) ,08/0,13 0,30/0,60 0,04 0, ,10/0,15 0,30/0,60 0,04 0, ,11/0,16 0,50/0,80 0,04 0, ,13/0,18 0,30/0,60 0,04 0, ,13/0,18 0,60/0,90 0,04 0, ,15/0,20 0,30/0,60 0,04 0, ,15/0,20 0,60/0,90 0,04 0, ,18/0,23 0,30/0,60 0,04 0,05 Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco: Espessura da camada de zinco A espessura mínima admitida para a amostra individual é de 74µm para a peça forjada e a espessura mínima admitida para media das amostras é 84 µm para a peça forjada e, conforme NBR Uniformidade da camada de zinco (Ensaio de Preece) Na superfície plana da peça deve suportar no mínimo 6 imersões,as arestas vivas no mínimo 4 imersões, não considerar a rosca da peça, conforme NBR Massa da camada de zinco A massa mínima admitida para amostra individual é de 530 g/m² para peça forjada ou laminada e a massa mínima admitida para a media das amostras é de 600 g/m², conforme NBR Ensaios Mecânicos: Ensaio de resistência à tração com flecha residual máxima A flecha residual não deve ser superior a 6mm quando for aplicado um esforço de 1500daN, conforme NBR Ensaio de resistência à tração de ruptura
4 Página: 4 de 11 A carga mínima é de 5000daN, conforme NBR Ensaio e resistência ao torque Deve ser aplicado um torque nas porcas e parafusos de 8daN.m, sem sofrer deformação permanente, conforme NBR Ensaio de Tipo O objetivo dos Ensaios de Tipo é a verificação das características principais dos materiais, aos quais dependem fundamentalmente de seu formato e tamanhos.os ensaios aplicam-se aos materiais que foram aprovados nos ensaios de projeto.devem ser repetidos apenas quando o tipo ou material de que é feito o material for alterado. 7.3 Ensaios de Recebimento Inspeção Geral Acondicionamento Acabamento Identificação Verificação Dimensional Ensaio de resistência à tração de ruptura Ensaio de resistência à tração com flecha residual máxima Ensaio de resistência ao torque Ensaio de Zincagem 8. Verificação do controle de qualidade Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dos ensaios de controle da qualidade dos materiais. É assegurado ao inspetor o direito de presenciar a realização dos ensaios de controle de qualidade e acompanhar todas as fases de fabricação. 9. Aceitação ou Rejeição O produto defeituoso ou fabricado em desacordo com a presente Especificação Técnica será rejeitado a critério dos inspetores da RGESul, conforme NBR Critério para Aceitação e rejeição para os Ensaios de Recebimento Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote, devem-se inspecionar as peças segundo as seguintes categorias de inspeção: Detectado um defeito este terá uma graduação (critico, grave ou tolerável).a seguir, a peça é classificada em boa ou defeituosa (critica, grave ou tolerável).consultando-se critério da aceitação e rejeição das tabelas posteriores, o lote deve ser aceito ou rejeitado. Exemplo de categorias de inspeção e seu respectivo grau de defeito:
5 Página: 5 de 11 A - acabamento: Inspeção visual e, sendo detectada uma falha de zincagem (não atendimento ao item desta NTD) o defeito será considerado GRAVE B - dimensões: B1 dimensões que envolvem riscos para a montagem da peça: Inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo detectado qualquer falha dimensional, o defeito será considerado CRÍTICO. EXEMPLO 1: Furo - dimensão de projeto 17 ± 0,5; dimensão medida 16,22. Neste furo deveria passar um parafuso M 16 (zincado), mas devido ao não atendimento dos limites de tolerância do furo, o parafuso não passa: DEFEITO CRÍTICO. EXEMPLO 2: Uma cinta não permitiu montagem, devido as suas dimensões fora dos limites de tolerância: DEFEITO CRÍTICO. B.2- Dimensões que não envolvem risco na montagem: Inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo detectada qualquer falha dimensional, o defeito será considerado TOLERÁVEL. EXEMPLO 3: Largura e ou espessura de uma arruela. C - Identificação: Inspeção visual e, sendo detectada qualquer falha na identificação da marca do fabricante, o defeito será considerado TOLERÁVEL. D - Acondicionamento: Inspeções visuais, sendo detectado qualquer falha na embalagem o defeito será considerado TOLERÁVEL. E - Ensaio Mecânico: Efetuado o ensaio, a peça não satisfazendo as necessidades exigidas, o defeito será considerado CRÍTICO. F - Ensaio de Revestimento de Zinco: Efetuado os ensaios de medição de camada, massa da camada e ensaio de Preece, não satisfazendo as exigências do item 7.1.5, o defeito será considerado GRAVE. Tabela 2 - Plano de Amostragem e Critérios de Aceitação para Inspeção Geral e Verificação Dimensional Inspeção Geral e Verificação Dimensional (Amostragem Normal e Simples) Nivel de Inspeção I Tamanho NQA 1,5% Crítico NQA 4,0% Grave NQA 10% Tolerável do Lote Tamanho Tamanho Tamanho da Amostra Ac Re da Amostra Ac Re da Amostra Ac Re 91 a a a a a a Nota: Esta tabela deve ser utilizada na Inspeção Geral (acabamento, dimensional, acondicionamento e identificação). Tabela 3 - Plano de Amostragem e Critérios de Aceitação para Ensaios Mecânicos e Revestimento de Zinco (Zincagem)
6 Página: 6 de 11 Ensaios (Amostragem Normal e Simples) Nível De Inspeção S3 Tamanho NQA 1,5% Critico NQA 4,0% Grave do Lote Ensaios Mecânicos Ensaio de Zincagem Tamanho Tamanho da Amostra da Amostra Ac Re Ac Re Até a a a a a Notas: Ac = Número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote. Re = Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote. NQA = Nível de Qualidade Aceitável. 10. Homologação Obrigatoriamente deverão ser apresentados os ensaios de projeto de laboratórios aceitos pela RGESul. Os materiais deverão ser entregues conforme solicitação do Planejamento e Engenharia. 11. Requisitos Ambientais No processo de produção, deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos ambientais negativos.caso esta atividade produtiva se enquadre na resolução CONAMA N 237 de 19 de dezembro de 1997, o fornecedor fica ciente que a RGESul reserva seu direito de solicitar uma cópia da Licença Ambiental de Operação (LO). Adicionalmente, o fornecedor deve ter alternativas para descarte após o final de sua vida útil. Todos os resíduos gerados no desenvolvimento dos produtos deverão ter sua destinação comprovada para local licenciado pelo Órgão Ambiental, no caso do Estado do Rio Grande do Sul é a FEPAM. As licenças ambientais dos receptores dos resíduos gerados poderão ser solicitadas pela RGESul a qualquer tempo. Em alguns casos a RGESul por meio da Área Corporativa de Meio Ambiente, em conjunto com a Gerência de Planejamento e Engenharia, realizara Auditoria Ambiental de Instalações em empresas. Fica proibida a utilização de produtos químicos listados na Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) de 2001, em vigor desde maio de 2004: Pesticidas (aldrin, chlordane, DDT, dieldrin, endrin, heptachlor, hexachlorobenzeno, mirex e toxapheno) PCBs (bifenilas policloradas, ascarel) bem como hexachlorobenzeno, também usados como pesticidas Dioxinas/furanos.
7 Página: 7 de 11 Fica proibida a utilização de solventes contendo compostos orgânicos clorados em sua formulação. Fica proibida a utilização das substâncias controladas (CFCs e HALONs) especificadas nos Anexos A e B do protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio. Fica proibida a utilização de materiais contendo amianto em sua composição, inclusive telhas de fibrocimento. 12. Alterações 1) Incluído novas dimensões de cintas para poste circular, 450, 470, 500, 580, 600 mm na data de 17/07/ ) Incluído novas dimensões de cintas para poste circular, 240, 260, 280, 300, 320, 330 mm na data de 25/08/ ) Incluído nesta NTD a especificação para cinta para poste DuploT, na data de 30/11/ ) Incluído a cinta para poste circular de 360 mm, na data de 01/02/ ) Incluído as cintas para postes circular de 370mm e 390mm, na data 31/10/2011 6) Alterado o item 3.3, referente a resistência mecânica das cintas, na data de 21/08/2012.
8 Página: 8 de 11 Figura 1 Cinta para Poste Circular Nota: 1. Medidas em milímetros.
9 Página: 9 de 11 ITEM CODIGO DIAMETRO A (mm) TOLERÂNCIA (mm) ± 3, ± 3, ± 4, ± 4, ± 5,
10 Página: 10 de 11 Figura 2 Cinta para Postes Duplo T
11 Página: 11 de 11 Figura 3 Parafuso para Cinta para Postes Duplo T Nota: 2. Medidas em milímetros. ITEM CODIGO A (mm) B (mm) TOLERÂNCIA (mm) ± 3,0
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