CAPÍTULO 2 QUEM SÃO OS BRASILEIROS? PROF. LEONAM JUNIOR 7º ANO COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE
DIFERENTES ORIGENS, UM SÓ POVO P. 21 Somos um povo miscigenado. Os povos indígenas habitavam esse território. Os portugueses no século XVI iniciaram uma invasão. Os portugueses trouxeram milhões de negros africanos na condição de escravos.
E VIERAM OS IMIGRANTES P. 22 Muitos outros europeus e povos asiáticos também formaram o Brasil. Com a abolição da escravatura em 1888, muitos imigrantes vieram trabalhar em lavouras e posteriormente fábricas. A mão de obra escrava foi substituida pelo trabalho assalariado.
CALDEIRÃO CULTURAL P. 23 Início do século XX: portugueses, italianos, espanhóis e alemães. Asiáticos: japoneses e sírios. Os índios contribuiram com nomes de rios, lagoas, serras, chapadas, cidades, culinária do milho e mandioca, tratamentos de saúde, hábitos como tomar banho, dormir em rede. Os portugueses contribuiram o idioma, religião, arquitetura. Os africanos contribuiram com técnicas de trabalho, culinária, ritmos musicais como samba, reggae, palavras como cafuné, mochila, moleque.
CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA P. 25 Atualmente temos mais de 200 milhões de habitantes. Somos o quinto país mais populoso do mundo. População absoluta: é o total de habitantes de um determinado lugar. Densidade demográfica ou população relativa: é a divisão de uma população em um determinado território. O Brasil é populoso: possui uma grande população absoluta. O Brasil é pouco povoado: possuimos uma densidade demográfica baixa com 22,43 hab./km². Muita gente para muito espaço.
MAIS E MAIS BRASILEIROS E BRASILEIRAS P. 26 As pessoas migram buscando empregos, melhores condições de vida como acesso à água, saúde, educação, segurança, etc. Até 1930 o Brasil recebeu muitos imigrantes. Após 1930 a legislação brasileira reduziu a entrada de imigrantes. No século XXI aumenta o número de imigrantes para o Brasil: a economia brasileira cresce e atrai pessoas de países com problemas sociais como bolivianos, haitianos, coreanos, etc. A população brasileira também aumentou pelo crescimento vegetativo (diferença entre taxa de natalidade e mortalidade). A partir de 1940 a melhoria na saúde com vacinas, antibióticos, etc, mantivemos as altas taxas de natalidade e diminuímos a taxa de mortalidade.
ALGUNS CONCEITOS P. 27 Taxa de natalidade: número de nascidos vivos de uma determinada região em proporção ao total de habitantes. Taxa de mortalidade: número de pessoas que morreram em proporção ao total de habitantes. Crescimento vegetativo ou natural: diferença entre a taxa de natalidade e mortalidade. Taxa de fecundidade: número médio de filhos por mulher em sua idade fértil. Expectativa de vida ou esperança de vida: tempo médio de anos que um determinado grupo pode viver.
CRESCENDO CADA VEZ MENOS E FICANDO CADA VEZ MAIS VELHA P. 28. Segundo o IBGE, após 2040 o crescimento vegetativo será negativo. Haverá a redução da taxa de fecundidade devido ao custo de vida urbano, ingresso da mulher no mercado de trabalho, acesso à informação e métodos contraceptivos. 1960: 6,28 filhos por mulher. 2010: 1,90 filhos por mulher. 2015: 1,70 filhos por mulher. A expectativa de vida aumenta devido o acesso à saúde, educação, habitação, saneamento básico.
DECIFRANDO A PIRÂMIDE P. 29. Pirâmide etária: representação gráfica de uma população por sexo e faixa etária. Podemos analisar a qualidade de vida de uma população. Em 2010 a maioria da população brasileira é de crianças, jovens e adultos. Temos um bônus demográfico: a PEA - População Economicamente Ativa (10 a 64 anos) é maior que a população dependente. Nossa população esta envelhecendo, pois a expectativa de vida aumenta e a taxa de natalidade diminui. É preciso investir mais em educação.
COMO VIVEM OS BRASILEIROS P. 30 Existem muitas diferenças étnicas e sociais na nossa população. Analfabetismo: melhorou nos últimos anos, porém ainda é elevado. O centro-sul do Brasil concentra mais de 90% da população mais alfabetizada. Diferenças nas condições de vida entre brancos e negros. Nossa distribuição de renda é injusta. O acesso à saúde e saneamento básico também acontece de forma desigual.