FUNDAÇÃO MONTEPIO PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2009

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Transcrição:

FUNDAÇÃO MONTEPIO PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2009 Enquadramento Dando continuidade à acção desenvolvida em anos anteriores, a Fundação Montepio propõe-se assegurar o desenvolvimento da política de Responsabilidade Social do Grupo Montepio, na vertente social. Apesar da forma discreta como tem prosseguido os seus objectivos, a Fundação constitui já uma referência no contexto do Terceiro Sector e no domínio da Ética Empresarial em Portugal, procurando acompanhar as tendências externas e as Linhas de Orientação Estratégica do Grupo, reforçando a dimensão mutualista e actuando como elemento distintivo. Num contexto de particular turbulência, em que se evidenciam incontornáveis sinais de empobrecimento da população e se acentuam as assimetrias e as injustiças sociais, a Fundação pode desempenhar um papel relevante junto de entidades que actuam junto das populações mais desfavorecidas e em prol da melhoria global da qualidade de vida dos portugueses. O Plano de Acção da Fundação para 2009 deve, por isso, corresponder aos desafios sociais e ambientais que se avizinham a curto e médio prazo, em complementaridade com a actuação do Estado e dos demais parceiros sociais e tendo presente algumas orientações preconizadas a nível nacional e internacional, nomeadamente no domínios da inclusão social, educação financeira e protecção ambiental. Assim, a Fundação Montepio manter-se-á atenta ao contexto externo, que necessariamente influencia os seus parceiros e destinatários, e pretende convergir ainda mais com os objectivos do Grupo, assumindo-se como instrumento de afirmação da marca e de redistribuição solidária de recursos. O seu Plano de Acção deve, neste sentido, garantir a harmonização da imagem externa e da prática interna do Montepio.

Continuando a melhorar a articulação com as unidades orgânicas do Grupo e através de uma estratégia ética de comunicação que se pretende única, a Fundação visa continuar a oferecer uma imagem solidária, cada vez mais transparente e com visibilidade crescente, quer interna, quer externamente. Importa, ainda, sublinhar a necessidade de cumprir os seus objectivos de promoção da economia social, pouco valorizados em anos anteriores, reconhecendo que os mesmos podem contribuir para sustentar a identidade mutualista do Grupo e facilitar a sua diferenciação. Por outro lado, e no seguimento da linha iniciada no ano transacto, propõe-se que sejam adoptadas as seguintes perspectivas de intervenção: 1. Priorização da intervenção no contexto da solidariedade social, saúde, educação e ambiente A Fundação já conquistou o seu espaço nos domínios identificados, apresentando sinais claros de credibilidade e rigor na escolha das entidades a apoiar. O número crescente de solicitações exige uma clara definição de áreas-chave onde podemos marcar a diferença e onde não existe uma presença forte de outras empresas. Propõe-se que, nestes domínios, sejam privilegiadas as entidades que desenvolvem actividades dirigidas à população portadora de deficiência, às crianças e às pessoas idosas e que apresentem projectos concretos de beneficiação dos equipamentos, melhoria da prestação de cuidados e promoção da cidadania dos clientes. Igualmente se propõe que a Fundação proceda ao alargamento do núcleo de parcerias com maior duração, procurando garantir a sustentabilidade dos projectos de algumas instituições. Na sequência dos testemunhos apresentados por diversas instituições no decurso da Semana da Responsabilidade Social realizada em 2008, e em resultado da avaliação realizada à acção desenvolvida nos últimos anos, propõe-se a criação de um núcleo de instituições próximas com as quais se estabeleça um laço duradouro, que permita a realização de projectos a médio prazo.

Neste sentido, e sem prejuízo de apoios pontuais concedidos no âmbito de actividades desenvolvidas em conjunto com a Associação Mutualista e com a Caixa Económica, propõe-se que a Fundação focalize o seu apoio nas instituições com quem vem mantendo uma relação comercial e de parceria e com as quais seria possível desenvolver projectos com retorno bilateral, com benefício para os associados e colaboradores do Montepio e criando uma Rede Solidária Montepio. No domínio da educação, e em complemento com a intervenção social, propõe-se que sejam estimuladas as acções de educação não formal nos domínios da educação financeira e da educação para a cidadania e para o empreendedorismo. Neste sentido, entende-se conveniente não renovar o Prémio Escolar Montepio, criado em 2008, e que visava distinguir projectos apresentados por escolas públicas, preferindo apoiar iniciativas educativas de carácter inovador e atípico, promovidas por estruturas da sociedade civil, nomeadamente nos campos da educação financeira, empreendedorismo e promoção da cidadania. Sem prejuízo do interesse e impacto positivo que o Prémio Escolar Montepio teve junto dos estabelecimentos de ensino público, entendemos que o mesmo não deve ser repetido em 2009, reservando esse ano para o acompanhamento dos projectos iniciados nas cinco escolas premiadas e cuja duração será de três anos. Em contrapartida, e face à avaliação positiva das acções desenvolvidas no campo da educação não formal no ano transacto, propõe-se a continuidade das parcerias com o Projecto Nenhuma Criança fica para trás lançado pela Mathnasium, com o Projecto A par promovido pela Escola Superior de Educação, e também com a Associação Nacional de Jovens para a Acção Familiar e o Museu da Criança (Programa de Educação Financeira), com a Universidade de Terceira Idade de Setúbal, no âmbito da promoção do envelhecimento activo, e com a Direcção Geral da Saúde e a Associação de Apoio à Vítima, para lançamento de uma campanha de educação e prevenção da exploração financeira dos cidadãos mais velhos. Na área do ambiente sugere-se uma maior intervenção da Fundação, contribuindo para o desenvolvimento de acções internas e externas de sensibilização e acção para a protecção ambiental, em estreita articulação com ONG de reputada experiência, destacando-se a Quercus, a Liga de Protecção da Natureza e a Sociedade para o Ensino das Aves.

Propõe-se, ainda, que sejam mantidos os protocolos firmados com o Movimento ECO e a Liga dos Bombeiros Portugueses, garantindo a presença da Fundação nas iniciativas de defesa do património ambiental e relançando a campanha de solidariedade interrompida em 2008. 2. Investimento na divulgação e reporting das acções da Fundação Montepio Apesar do esforço de divulgação efectuado ao longo de 2008, através dos suportes de informação internos e externos, importa assegurar uma maior visibilidade da Fundação e da sua actuação, valorizando a sua identidade no seio do Grupo e garantindo o reporting e envolvimento dos stakeholders. O cumprimento destes objectivos pressupõe dar continuidade à presença semanal das acções da Fundação através da Intranet e na Internet, boletim interno Em Directo e da Revista Montepio. Para isso propõe-se uma reformulação da presença da Fundação no site institucional do Montepio e a aposta na participação externa em iniciativas, seminários, congressos. Ainda com o objectivo de contribuir para um reporting efectivo, propõe-se que a Fundação organize nova edição da Frota Solidária, afectando a verba proveniente da Consignação Fiscal à aquisição e oferta de viaturas adaptadas a organizações da sociedade civil. 3. Desenvolvimento de projectos em articulação com outras unidades orgânicas do Montepio À semelhança do que se verificou no passado recente, prevê-se que a Fundação colabore no desenvolvimento de outras acções de Responsabilidade Social promovidas por outros serviços. Além da colaboração que se propõe prestar a outras empresas do Grupo no processo de selecção de entidades a apoiar, estão previstas iniciativas a desenvolver em conjunto com a Direcção de Marketing e Novos Canais, nomeadamente o Cartão + Vida. Igualmente se prevê-se o estreitamento de relações com a Direcção de Recursos Humanos, nomeadamente ao nível da Preparação da Reforma e da realização de um Diagnóstico Social Interno, cabendo à Fundação a identificação e articulação das entidades externas a envolver e a sustentação financeira dos projectos.

4. Adesão a outras entidades no domínio da Responsabilidade Social Avaliada a cooperação mantida em 2008 e o retorno obtido, propõe-se que a Fundação continue a assumir os encargos decorrentes da adesão do Montepio às seguintes estruturas: - Associação Aprender a Empreender - Associação Grace - Associação RSE-Portugal - Fórum para a Competitividade Propõe-se, em contrapartida, a saída da Fundação da Associação EPIS Empresários para a Inclusão Social, cuja actividade não revela mais-valia significativa face ao elevado valor da quota, e a adesão ao BCSD, estrutura com grande actividade no domínio da RSE. Propõe-se, ainda, a consolidação da relação com estruturas influentes no domínio da intervenção social para o desenvolvimento de projectos promotores da cidadania e que actuem pedagogicamente em áreas de grande actualidade como a pobreza, a prestação de cuidados aos mais idosos e o voluntariado, salientando-se o interesse em aprofundar os laços com o Conselho Nacional para a Promoção Voluntariado, a Confederação Portuguesa para o Voluntariado, a Rede Europeia Anti Pobreza (REAPN) Observatório para a Cidade de Lisboa, a Cruz Vermelha Portuguesa e a Comissão Justiça e Paz. 5. Promoção da Economia Social e do Empreendorismo Dando cumprimento aos seus fins estatutários, propõe-se que a Fundação assuma um maior protagonismo no domínio da disseminação dos valores mutualistas e da divulgação do Terceiro Sector. Deste modo, sugere-se que seja efectuada uma consulta a diversos estabelecimentos de ensino superior para avaliar a possibilidade de criação de um mestrado/pós-graduação nesta área. Por outro lado, e procurando contribuir para o desenvolvimento do empreendedorismo e para o aparecimento de alternativas para a inserção no mercado de trabalho, propõe-se que a Fundação, em articulação com a Caixa Económica, estude novas formas de alargamento da experiência do Microcrédito, assumindo o risco decorrente de novos

projectos a desenvolver no Distrito do Porto, área geográfica muito flagelada pelo desemprego. Acresce, e correspondendo ao repto lançado pelo Conselho Geral aquando da aprovação do Relatório e Contas de 2007, que seria interessante que a Fundação protagonizasse um papel relevante visando o desenvolvimento de uma parceria com a Federação das Colectividades de Cultura e Recreio e das Cooperativas, entidades que representam um universo de estruturas com uma matriz semelhante à do Montepio e que poderão constituir poderosos parceiros. Conclusão O Plano de Acção atrás exposto pretende garantir o alinhamento da Fundação com os desafios e as estratégias planeadas, dando um novo passo no sentido da consolidação da acção e imagem da Fundação, como estrutura autónoma no Grupo e sua expressão solidária. Orçamento Face ao anteriormente exposto, propõe-se o seguinte Orçamento para 2009. RECEITAS Financeiras: Saldo disponível transitado de 2008 628 946,85 Extraordinárias: Dotação provinda do Montepio Geral Associação Mutualista 800 000 DESPESAS Despesas com donativos: 1 400 000 Despesas por rubrica: Rubricas Montante orçamentado Solidariedade e Saúde 840 000 Educação/Formação 180 000 Ambiente 100 000 Economia Social 70 000 Diversos 175 000 Publicações 35 000 TOTAL 1 400 000