IMPE INDICADORES DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESULTADOS DE JUNHO DE 2007

Documentos relacionados
IMPE INDICADORES DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESULTADOS DE MAIO DE 2007

IMPE INDICADORES DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESULTADOS DE DEZEMBRO DE 2007

Indicadores das Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro - IMPE

IMPE Indicadores das micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro. Resultados de Dezembro de 2006

IMPE Indicadores das micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro. Resultados de Novembro de 2006

IMPE INDICADORES DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESULTADOS DE MARÇO DE 2007

EMPREGO INDUSTRIAL EMPREGO JUNHO DE º SEMESTRE DE 2012

ANUÁRIO ECONÔMICO. Firjan. Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. PRESIDENTE Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

Mobilidade Urbana e Mercado de Trabalho na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Comércio é o único setor a registrar novas contratações

Indústria registra o pior desempenho na criação de emprego dos últimos 11 meses

Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal

ANUÁRIO ECONÔMICO. Firjan. Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. PRESIDENTE Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

Ano VI Abr./2018. Prof. Dr. Sergio Naruhiko Sakurai, Giulia Coelho e Ingrid Nossack

Serviços puxam criação de vagas formais e Comércio registra o pior resultado

GERAÇÃO DE EMPREGO VIA CONSTRUÇÃO CIVIL NA REGIÃOMETROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO

Repense Mobilidade. Seminário Rio Metropolitano: Desafios Compartilhados, O Futuro da Mobilidade na Metrópole

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Primeiro Semestre de Agosto de 2014

Laboratório de Análise da Violência

Resultados de julho 2018

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Resultados de abril 2015

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Setor de Serviços continua sendo o destaque, apresentando o melhor desempenho em 2019

Resultados de fevereiro

Indicadores SEBRAE-SP

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

Resultados de abril 2014

A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

I Resultado (*) [1] Sindipeças Abipeças Relatório do Mercado de Reposição

Resultados de setembro

PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF CONS. FAM CONS. GOV

Índice de Confiança da Indústria estabiliza e reforça incertezas. Indústria e Comércio voltam a apresentar demissões em nível nacional

Resultados de novembro

PAIC confirma que 2005 não foi um ano bom para grande parte das empresas da construção

Laboratório de Análise da Violência

Resultados de junho 2017

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho

PESQUISA DE DESEMPENHO 2º TRIMESTRE 2017

Atividade industrial acentua queda em dezembro

Resultados de setembro

A recuperação da atividade industrial perdeu fôlego no 1º trimestre

Serviços foi o único setor com contratações em âmbito nacional

Relatório do Mercado de Reposição

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Boletim Mensal do Mercado de Trabalho

Resultados de agosto 2018

NORMATIVA DE VENDAS 14/2015

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Parceiro dos brasileiros

Resultados de dezembro

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

BALANÇO DE 2008 E PERSPECTIVAS PARA 2009 SETOR DA BORRACHA Rio Grande do Sul

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Agosto/2017

ICVA REGISTRA RETRAÇÃO DE 4,9% PARA O VAREJO EM SETEMBRO

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Fevereiro 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Conjuntura PIB VARIOU 0,1% EM RELAÇÃO AO SEGUNDOTRIMESTRE DE 2017

P R I N C I P A L O B J E T I V O. PNAD Contínua. Produzir informações contínuas. Produzir informações anuais

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Mercado de Móveis e Colchões: Desempenho Indústria e Varejo

Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004

SONDAGEM DO SETOR SERVIÇOS. Setembro, 2016

BALANÇO DE PAGAMENTOS

Resultados de julho 2015

CURRAIS NOVOS 1 DADOS GERAIS 2 PERFIL DOS EMPREENDIMENTOS

Resultados de novembro

Novembro 2016 REALIZADO / PREVISÃO Dezembro 2016

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br)

Laboratório de Análise da Violência

Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

Resultados de outubro

Apresentação. Queda da Produção Industrial em Junho. 1. Evolução do Número de Empregados

PESQUISA MENSAL DE EMPREGO

INDICADORES INDUSTRIAIS

25/02/2014. Mobilidade Urbana e Inserção no Mercado de Trabalho Vitor Mihessen, mestrando em Economia da UFF

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Agosto/2016

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15.

SISTEMA TAQUARIL ÁGUA PARA A REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO. Apresentação: Prof. Jorge Rios

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Indicadores SEBRAE-SP

2 Definição da Área de Estudo

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Na média de 2015, a economia brasileira fechou mais de 525,3 mil postos de trabalho em relação aos dez primeiros meses de O setor de serviços,

ICVA REGISTRA RETRAÇÃO DE 4,8% PARA O VAREJO EM 2016

Resultados de junho 2014

Sumário. Introdução 3 Educação Superior: Brasil 5. Educação Superior: Rio de Janeiro 13. Perfil das Regiões Administrativas: Região Metropolitana 21

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Resultados de fevereiro

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS DO MUNICÍPIO DE MESQUITA

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA EM 2012

Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro PRESIDENTE Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira

A MARKETUP É UMA STARTUP QUE ACREDITA NA IMPORTÂNCIA DAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS E SUA ATITUDE EMPREENDEDORA

I Resultado (*) [1] Sindipeças Abipeças Relatório do Mercado de Reposição

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Jul Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 25/08/16

Transcrição:

IMPE INDICADORES DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RESULTADOS DE JUNHO DE 2007 Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2007

ÍNDICE ÍNDICE...1 1 Introdução...2 2 Índice de Desempenho (IDES) Junho de 2007...3 2.1 Impacto sobre a economia - Valores referenciais...3 2.2 Desempenho das empresas - Índices...4 2.2.1 Pessoal Ocupado...4 2.2.2 Massa Salarial...5 2.2.3 Faturamento...6 3 Índice de Dinamismo (IDIN) 2 o trimestre de 2007...7 4 Índice de Confiança nos Negócios (ICON) 2 o trimestre de 2007...12 Anexo I Exemplos das ações informadas pelas empresas que participaram da pesquisa do IDIN...15 Anexo II Metodologia...21 1

1 INTRODUÇÃO A pesquisa Indicadores das Micro e Pequenas Empresas IMPE, desenvolvida pelo SEBRAE-RJ e Fundação Getulio Vargas, tem por objetivo acompanhar, sob a ótica, conjuntural, estrutural e prospectiva, as micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa toma como universo o conjunto de empresas formais empregadoras do Estado do Rio de Janeiro na indústria, comércio e serviços. A pesquisa, dessa forma, não inclui estabelecimentos com zero empregados, que compreendem um substantivo número de profissionais que trabalham por conta própria (principalmente nos segmentos do serviço e comércio). Não engloba também os empreendimentos informais. Os Indicadores das Micro e Pequenas Empresas IMPE são formados por três famílias de indicadores: Índices de Desempenho (IDES), de periodicidade mensal; Índices de Dinamismo (IDIN), de periodicidade trimestral; e Índice de Confiança nos Negócios (ICON), de periodicidade trimestral. Os Índices de Desempenho (IDES) permitem o acompanhamento do desempenho conjuntural das micro e pequenas empresas empregadoras, focalizando o faturamento, o pessoal ocupado e a massa salarial. Também são apresentados valores referenciais que representam a estimativa dos valores totais dessas variáveis, considerando a evolução do número de micro e pequenas empresas não empregadoras do Estado. O Índice de Dinamismo (IDIN) vem a ser uma metodologia desenvolvida pela FGV e SEBRAE-RJ para avaliar a evolução trimestral de medidas associadas ao aumento da competitividade nas micro e pequenas empresas empregadoras relacionadas a investimentos em máquinas, equipamentos e instalações, capacitação técnico- 2

gerencial, introdução de inovação em produtos ou processos, introdução de aplicativo de tecnologia da informação, ações de associativismo e ações de responsabilidade social e ambiental. Finalmente, o Índice de Confiança nos Negócios (ICON) visa captar a expectativa futura das empresas em relação aos resultados dos seus negócios considerando um horizonte de seis meses. O presente relatório apresenta os resultados do Índice de Desempenho (IDES) para o mês de junho de 2007 e do Índice de Dinamismo (IDIN) e do Índice de Confiança nos Negócios (ICON) referente ao 2 o trimestre de 2007. 2 ÍNDICE DE DESEMPENHO (IDES) JUNHO DE 2007 2.1 IMPACTO SOBRE A ECONOMIA - VALORES REFERENCIAIS Os valores referenciais representam a estimativa dos valores totais das variáveis pessoal ocupado, empregados, massa salarial e faturamento, considerando a evolução do número de micro e pequenas empresas formais empregadoras do Estado. A estimativa dos valores referenciais leva em consideração os incrementos nessas variáveis associados à estimativa do número de micro e pequenas empresas empregadoras que iniciaram suas operações no mês de referência da pesquisa. Leva também em consideração estimativa dos postos de trabalho informais gerados pelas empresas. Nesse contexto, o valor referencial vem a ser o indicador que melhor representa o impacto da atuação das micro e pequenas empresas empregadoras sobre a economia do Estado, Apresentam-se no quadro a seguir as estimativas obtidas para março de 2007. 3

Valores Referenciais (R$) Pessoal Ocupado Empregados Massa Salarial Faturamento maio-07 1.889.575 1.474.878 939.675.254 4.044.911.631 junho-07 1.892.805 1.476.536 952.910.977 3.993.256.181 crescimento 3.230 1.658 13.235.723 (51.655.450) taxa de crescimento 0,2% 0,1% 1,4% -1,3% Empresas já existentes: 146.911 Novas empresas: 362 Os resultados indicam que, em junho de 2007, as micro e pequenas empresas empregadoras faturaram R$ 4 bilhões, ocuparam 1,9 milhões de pessoas entre sócios e empregados, geraram 1,6 mil novos empregos e injetaram na economia, a título de remuneração a seus empregados, R$ 953 milhões. Apesar da virtual estabilidade do pessoal ocupado, a massa salarial apresentou crescimento. O faturamento, após o crescimento de maio, apresentou queda. 2.2 DESEMPENHO DAS EMPRESAS - ÍNDICES Os índices de desempenho mensuram as variações das médias amostrais estimadas para as variáveis pessoal ocupado, massa salarial e faturamento. Este vem a ser o indicador que melhor representa a evolução do desempenho das micro e pequenas empresas empregadoras. Apresentam-se a seguir os resultados obtidos para março de 2007. 2.2.1 PESSOAL OCUPADO Pessoal Ocupado Índice: Julho de 2006 = 100 Consolidado mai-07 jun-07 Variação Total 102,8 102,7 0,0% Por Região mai-07 jun-07 Variação Metropolitana 102,9 102,8-0,1% Interior 102,3 102,5 0,1% Por Setor mai-07 jun-07 Variação Indústria 99,5 99,9 0,4% Comércio 104,0 104,0 0,0% Serviços 102,5 102,3-0,2% 4

No cômputo geral, as micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro mantiveram estável o número de postos de trabalho no mês de junho de 2007, em relação ao mês anterior. A segmentação dos resultados por região indica um crescimento pouco significativo no interior (0,1%), contrabalançada por redução pouco significativa na região metropolitana (-0,1%). Quanto à segmentação setorial, verifica-se que aumento dos postos de trabalho na industria (0,4%), estabilidade no comércio e redução nos serviços (-0,2%). 2.2.2 MASSA SALARIAL Massa salarial Índice: Julho de 2006 = 100 Consolidado mai-07 jun-07 Variação Total 113,9 115,3 1,2% Por Região mai-07 jun-07 Variação Metropolitana 113,8 115,0 1,1% Interior 114,4 116,3 1,7% Por Setor mai-07 jun-07 Variação Indústria 109,4 112,8 3,2% Comércio 113,4 115,6 2,0% Serviços 115,8 115,8 0,0% Apesar da estabilidade do pessoal ocupado, a massa salarial gerada pelas micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro em junho de 2007, em relação ao mês anterior, cresceu 1,2%. No que se refere à segmentação regional o melhor desempenho foi verificado no interior, com um crescimento de 1,7% contra 1,1% da região metropolitana. Assim como ocorreu com o pessoal ocupado, esse resultado refletiu principalmente o desempenho da indústria (crescimento de 3,2%), seguido pelo comércio (2%). No setor 5

de serviços, que apresentou redução do pessoal ocupado, verificou-se a estabilidade da massa salarial. analisados. Esses resultados refletem o crescimento do salário médio em todos os segmentos Salário médio Consolidado mai-07 jun-07 Variação Total 637,12 645,37 1,3% Por Região mai-07 jun-07 Variação Metropolitana 662,92 670,87 1,2% Interior 557,25 566,50 1,7% Por Setor mai-07 jun-07 Variação Indústria 648,06 665,38 2,7% Comércio 590,86 603,26 2,1% Serviços 679,47 680,87 0,2% 2.2.3 FATURAMENTO Faturamento Índice: Julho de 2006 = 100 Consolidado mai-07 jun-07 Variação Total 116,8 115,1-1,5% Por Região mai-07 jun-07 Variação Metropolitana 117,5 115,0-2,1% Interior 114,5 115,2 0,6% Por Setor mai-07 jun-07 Variação Indústria 118,7 117,1-1,3% Comércio 113,9 111,0-2,5% Serviços 119,4 118,8-0,5% Em junho de 2007 o índice de desempenho apontou uma queda da ordem de 1,5% no faturamento das micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro, em relação ao mês anterior. Em maio o crescimento havia sido de 4,8%. A segmentação dos resultados por região indica que o melhor resultado foi obtido no interior (0,6% de crescimento). A região metropolitana apresentou uma queda de 2,1%. Quanto à segmentação setorial, verificou-se redução do faturamento em todos os segmentos: indústria (-1,3%), comércio (-2,5%) e serviços (-0,5%). 6

3 ÍNDICE DE DINAMISMO (IDIN) 2 O TRIMESTRE DE 2007 O Índice de Dinamismo IDIN das micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro no 2 o trimestre de 2007 atingiu 19,1 pontos, apresentando crescimento de 2,3 pontos em relação ao 1 o trimestre e praticamente se igualando ao índice registrado no 4 o trimestre de 2006. Fator Proporção de empresas que fizeram pelo menos uma ação Ponderação Pontos Investimentos 24,1% 0,2 4,8 Capacitação técnico-gerencial 21,2% 0,2 4,2 Introdução de aplicativos de tecnologia da informação 8,3% 0,2 1,7 Inovação em produtos ou processos 21,0% 0,2 4,2 Ações de responsabilidade social e ambiental 26,1% 0,1 2,6 Ações de associativismo 16,1% 0,1 1,6 IDIN 1,0 19,1 Mínimo: 0 pontos Máximo: 100 pontos Índice de Dinamismo - IDIN 20 15 10 18,1 19,2 16,8 19,1 5 0 III-2006 IV-2006 I-2007 II-2007 Mínimo: 0 pontos Máximo: 100 pontos 7

A análise dos componentes do IDIN indica que os fatores que mais contribuíram para o crescimento do indicador foram as ações de investimento (de 19% no 1 o trimestre de 2007 para 24% no 2 o trimestre de 2007) e de capacitação técnico-gerencial (15% para 21%). Esses dois fatores haviam sido os principais responsáveis pela redução do índice no 1 o trimestre de 2007 corroborando a natureza sazonal desse resultado. Vale ressaltar, no entanto, que dois fatores apresentaram redução em relação ao trimestre anterior: ações de responsabilidade social e ambiental (de 27,8% para 26,1%) e introdução de aplicativos de tecnologia da informação (de 8,5% para 8,3%). As iniciativas associadas ao aumento da competitividade de maior incidência relacionaram-se, respectivamente, as ações de responsabilidade social e ambiental (26,1%), investimentos (24,1%) e capacitação técnico-gerencial (21,2%).A de menor incidência foi a introdução de aplicativos de tecnologia da informação (8,3%). A figura a seguir sintetiza a evolução dos componentes do índice em relação ao trimestre anterior. Composição do IDIN Ações de associativismo 16,1% 14,4% Ações de responsabilidade social e ambiental 26,1% 27,8% Inovação em produtos ou processos 21,0% 20,5% Introdução de aplicativos de tecnologia da informação 8,3% 8,5% Capacitação técnico-gerencial 14,9% 21,2% Investimentos 18,8% 24,1% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% I-2007 II-2007 8

No que se refere ao fator introdução de aplicativos de tecnologia da informação, pesquisa realizada em maio de 2006 junto a 410 empresas da amostra do IMPE indicou que embora 93,7% das empresas tivessem computador, apenas 39,8% destas utilizavam algum software específico para o seu negócio. Apresentam-se nos quadros a seguir informações complementares em relação às iniciativas realizadas pelas empresas. No Anexo I apresentam-se exemplos das ações informadas pelas empresas que participaram da pesquisa. Investimentos 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Máquinas e Equipamentos Instalações Ocorrência 19,0% 10,5% Capacitação técnico-gerencial 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Funcionários Sócios Ocorrência 18,8% 5,6% 9

Capacitação técnico-gerencial 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% Área de Produção Área de Gestão Admfinanceira Área Comercial Ocorrência 8,0% 8,3% 7,1% Introdução de aplicativos de tecnologia de informação 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% Área de Gestão Admfinanceira Área de Produção Área Comercial Ocorrência 5,1% 3,9% 4,9% 10

Inovação em produtos ou processos 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Produtos Serviços Processo de produção Processo na comercializ. Processo no pós-venda Ocorrência 10,0% 3,2% 3,2% 5,9% 4,9% Ações de responsabilidade social e ambiental 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Projetos sociais Lazer, esporte e cultura Meio-ambiente Ocorrência 17,8% 2,4% 8,8% 11

Ações de associativismo 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Intercâmbio empresarial Planejamento/implementação de ações Ocorrência 5,4% 10,7% 4 ÍNDICE DE CONFIANÇA NOS NEGÓCIOS (ICON) 2 O TRIMESTRE DE 2007 Ao final do 2 o trimestre de 2007, as expectativas das micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro em relação aos resultados dos seus negócios nos próximos seis meses se mostrou otimista, mantendo a tendência registrada no trimestre anterior. O índice de Confiança nos Negócios - ICON das micro e pequenas empresas empregadoras do Estado do Rio de Janeiro alcançou o 71,6 pontos, contra 69,5 pontos registrados no trimestre anterior. Foi o maior resultado obtido pelo ICON desde a sua primeira apuração, no 3 o trimestre de 2006. Conceitos Proporção de respostas Peso Pontos Muito fraco 1,0% 0 0,0 Fraco 4,1% 25 1,0 Razoável 26,1% 50 13,0 Bom 44,9% 75 33,7 Muito bom 23,9% 100 23,9 ICON 100% 71,6 Mínimo: 0 pontos Máximo: 100 pontos 12

Índice de Confiança nos Negócios - ICON 75 70 65 60 68,0 69,9 69,5 71,6 55 50 III-2006 IV-2006 I-2007 II-2007 III-2006 IV-2006 I-2007 II-2007 Mínimo: 0 pontos Máximo: 100 pontos Ilustra-se a seguir a distribuição das notas que deram origem aos índices e as respectivas comparações com os resultados do trimestre anterior. Distribuição dos conceitos Muito bom 23,9% Muito fraco 1,0% Fraco 4,1% Razoável 26,1% Bom 44,9% 13

Composição do ICON 55,0% 52,9% 44,9% 25,4% 26,1% 23,9% 16,1% 0,0% 4,1% 1,0% 4,1% 1,5% Muito fraco Fraco Razoável Bom Muito bom I-2007 II-2007 Constata-se que o crescimento do ICON pode ser creditado fundamentalmente a transferência de expectativas boas para expectativas muito boas. 14

ANEXO I EXEMPLOS DAS AÇÕES INFORMADAS PELAS EMPRESAS QUE PARTICIPARAM DA PESQUISA DO IDIN INVESTIMENTOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS APARELHOS DE FISIOTERAPIA AR CONDICIONADO ARMÁRIOS E FORNOS BALANÇA ENCAPSULADORA BALCÃO EXPOSITOR PARA SALGADOS BOILLER CALDEIRA CAMINHÕES CARROS COMPRESSORES COMPUTADORES ELEVADORES EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS EQUIPAMENTOS DE MANUTENÇÃO EQUIPAMENTOS DE TELEFONIA CENTRAL EQUIPAMENTOS PARA PANIFICAÇÃO FERRAMENTAS FURADEIRAS GERADOR DE LUZ IMPRESSORAS INJETORAS INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA LAVADORA E SECADOURAS ROUPAS MACACO PARA RETIRAR CAIXA MARCHA MÁQUINA DE EXTRAÇÃO DE PEDRA MÁQUINA DE PRENSAR MÁQUINA DE RECARREGAR BATERIAS DE AUTOMÓVEIS MÁQUINA DE SOLDAR MÁQUINA INDUSTRIAL DE COSTURA MÁQUINA INJETORA MÁQUINAS DE ACABAMENTO MÁQUINAS DE COES MÁQUINAS DE CORTE ( VINCO ) MÁQUINAS DE COSTURA PALM - TECH PRENSAS SISTEMA DE TELEFONIA VOIB 15

TORNO INSTALAÇÕES ABERTURA DE FILIAIS AMPLIAÇÃO DA LOJA AMPLIAÇÃO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS / ELÉTRICAS AMPLIAÇÃO DE SALAS GINÁSTICA E DE FISIOTERAPIA AMPLIAÇÃO DO GALPÃO MOBILIÁRIOS NOVOS PINTURA REFORMA DAS INSTALAÇÕES ( ELÉTRICA, HIDRÁULICA, ETC..) REFORMA DAS FACHADAS INOVAÇÃO PRODUTOS E SERVIÇOS ANTENAS DE RADIOCOMUNICAÇÃO APERFEIÇOAMENTO DE ATENDIMENTO A CLIENTES APERFEIÇOAMENTO DOS BLOCOS DE CIMENTO ARGOLAS E REGULADORES CABIDEIRO PARA LUVAS DE COURO COLA ESPECIAL COLEÇÃO DE PRIMAVERA/VERÃO COM TECIDOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS COLEÇÕES DE OUTONO/ INVERNO DESENGRAXANTE LANÇAMENTO DE BOMBONS DIET LANÇAMENTO DE PÃES DIET LAVATÓRIO SEM CUBA NOVAS LINHAS DE MÓVEIS PRÓTESE DE JOELHO SACOS DE PLÁSTICO BOLHA PROCESSO DE PRODUÇÃO ELABORAÇÃO DE FLUXOGRAMAS ELABORAÇÃO DE GABARITOS DE PEÇAS PRÉ-FABRICADAS CONTROLE DO TEMPO DO TRABALHO/MÁQUINAS ORGANIZAÇÃO DE METAS DE PRODUÇÃO PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO CONVÊNIO COM FORNECEDORES (DESCONTOS) CUPOM DE DESCONTOS PARA CLIENTES CADASTRADOS DIVULGAÇÃO / PROPAGANDA MALA DIRETA MARKETING (VISITA AO CLIENTE) NOVOS REPRESENTANTES E VENDEDORES 16

PROMOÇÕES EM GERAL TREINAMENTO EM ATENDIMENTO PROCESSO DE PÓS VENDA ATENDIMENTO AO CLIENTE ATRAVÉS DE VISITA, TELEFONE E E-MAIL CALL CENTER PARA SABER SATISFAÇÃO CLIENTE E INFORMAR NOVAS PROMOÇÕES INTRODUÇÃO DE CANAL TRADE MARKETING TELEMARKETING TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PROCEDIMENTOS ALTERDATA APERFEIÇOAMENTO DO SITE EMPRESA AUTO CAD BANDA-LARGA CONTROLER - PROSOFT CQL DATA LINE HABIL IMPLANTOU SISTEMA EM REDE MDE (PROGRAMA P/HOTELARIA) PDV PSICOMOTRICIDADE RESULTADO DE EXAMES SISTEMA BANCÁRIO SISTEMA DE REDE SISTEMA OPERACIONAL TAXI U3 - SISTEMA DE REDE W-PC ZENIT SOLUÇÕES GRÁFICAS CAPACITAÇÃO PRODUÇÃO ( CURSOS ) AUTOCAD COURO E CAMURÇA (SENAI ) FATIAMENTO DE FRIOS (SINDICATO PANIFICADORES E SADIA) IMPLANTE DENTÁRIO MANIPULAÇÃO ALIMENTOS/HIGIENE/PONTO CONTROLE MECÂNICA (CESVI) MECÂNICA GERAL (SEBRAE) OPERADORA / EMPILHADEIRA (SENAI/SENAC) PRODUÇÃO DE ALIMENTOS (SENAI) PRODUTIVIDADE EM CONFECÇÃO (SEBRAE) 17

SUPERVISÃO DE CONFECÇÃO (SENAC) TÉCNICA DE PÃES ESPECIAIS TÉCNICA DE PRODUÇÃO (SEBRAE) TÉCNICA PANIFICAÇÃO TREINAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO CHOCOLATE GESTÃO (CURSOS ) ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUE E QUALIDADE TOTAL ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO (SEBRAE) CDL DEPARTAMENTO DE PESSOAL (COAD) GESTÃO EMPRESARIAL GESTÃO PESSOAS (SENAC) INFORMÁTICA (MICROLINS) LEGISLAÇÃO DO SUPER SIMPLES LOGÍSTICA OFICINA DE PLANO NEGÓCIOS (PUC) QUALIDADE TOTAL COMÉRCIO (SEBRAE) SEMINÁRIO SUPER SIMPLES (CRC) SUPER SIMPLES (ASSOC.COM.IND.TERESÓPOLIS) COMERCIAL ATENDIMENTO AO CLIENTE GESTÃO COMERCIAL MARKETING (SEBRAE) MOTIVAÇÃO E TÉCNICA EM VENDAS TÉCNICA DE ATENDIMENTO E NEGOCIAÇÃO (CDL) TÉCNICA DE CRIATIVIDADE DE VENDAS TÉCNICA DE VENDAS (CDL) TÉCNICA DE VENDAS (CITYFARMA) TÉCNICA VENDAS TÉCNICA VENDAS DO VAREJO (UNOPAR) TREINAMENTO DE VENDAS (SEBRAE) TREINAMENTO PARA ATENDIMENTO PERSONALIZADO ASSOCIATIVISMO TROCA DE INFORMAÇÕES AGÊNCIAS DE VIAGEM ASSOCIAÇÃO DE OFICINAS CADASTRO DE CLIENTES COMERCIANTES DO SETOR CONCORRENTES E EMPRESAS DE OUTRO SEGMENTO FORNECEDORES SOBRE INFORMAÇÕES DOS PRODUTOS 18

IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES ATIVIDADES ATRAVÉS DA AMOB - ASSOCIAÇÃO MOVELEIRA BAIXADA COMPRA EM PARCERIA FORNECEDORES DE INSUMOS FORNECEDORES EM RELAÇÃO AO TRANSPORTE DE INSUMOS LOJA ANEXA EM PARCERIA COM OUTRA EMPRESA PARCERIA COM EMPRESA PARA CADASTRO DE CLIENTES PARCERIA COM EMPRESAS DE SERVIÇOS PARCERIA PARA VENDA DE COMBUSTÍVEL EM CONTRATO PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA PROPAGANDA JUNTO COM O FORNECEDOR PROPAGANDA JUNTO COM OUTRAS EMPRESAS SOCIEDADE EM SERVIÇOS COM OUTRA GRÁFICA DE MAIOR CAPACIDADE TELEMARKETING TERCERIZAÇÃO DE FACÇÃO TERCERIZAÇÃO DE SERVIÇOS VENDA EM PARCERIA RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL E SOCIAL PROJETOS SOCIAIS ( CONTRIBUIÇÕES ) APAE - DOAÇÃO ESPÉCIE, ROUPAS E ALIMENTOS ASILOS - DOAÇÃO EM ESPÉCIE, ALIMENTAÇÃO E TRANSPORTE ATENDIMENTO GRATUITO AO CLIENTE CARENTE CAMPANHA DO AGASALHO CASA DA CRIANÇA (DOAÇÃO ALIMENTOS) CENTRO ESPÍRITA (CAMPANHA DO.AGASALHO) CESTA BÁSICA PARA IGREJA CONTRIBUIÇÕES PARA A LBV CONTRIBUIÇÕES PARA COMUNIDADE LOCAL : ALIMENTOS, CESTA BÁSICA, ROUPAS, ETC.. CONTRIBUIÇÕES PARA CRECHES : ALIMENTOS, CESTA BÁSICA, ROUPAS, ETC.. CONTRIBUIÇÕES PARA O HOSPITAL DO CÂNCER CURSO DE INFORMÁTICA PARA COMUNIDADE LOCAL DOAÇÃO DE MATERIAL PARA OBRAS PARA ONG LOCAL FORNECIMENTO DE CAFÉ PARA O HOSPITAL REATIVAÇÃO DA ESCOLA DE MARCENARIA RECREAÇÃO EM ESCOLA DO MUNICIPIO REFORMA EM ASILO DA LOCALIDADE COM PARCERIA DA WHITE MARTINS SOBRAS DE TECIDOS PARA A COMUNIDADE FAZER FUXICOS TRANSPORTE GRATUITO PARA COMUNIDADE LOCAL IR A EVENTOS 19

LAZER CAMISETAS CAMPEONATO FUTSAL DA COMUNIDADE PARCERIA ESCOLA SAMBA PORTO DA PEDRA PATROCÍNIO COM ALIMENTOS PARA A ESCOLINHA DA COMUNIDADE LOCAL PATROCÍNIO DA ESCOLINHA DE FUTEBOL INFANTIL PATROCÍNIO DE EVENTO SOBRE ARTESANATO (ESPÉCIE E ESPAÇO) PATROCÍNIO DE PEÇAS TEATRO MEIO AMBIENTE COLETA SELETIVA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA ALUNOS DA LOCALIDADE IMPLANTAR DE SEPARADOR ÁGUA E ÓLEO MUDANÇA NO USO PAPÉIS PARA PRODUTOS RECICLADOS PLACAS INDICATIVAS NA BEIRA RIO PARA "NÃO JOGAR LIXO" PROJETO EM ESCOLA DO 1º GRAU PARA PRESERVAÇÃO DA FAUNA JUNTO AOS ALUNOS RECICLAGEM DE LATAS E PAPELÃO RECICLAGEM DE BORRACHA RECICLAGEM DE CAIXAS DE PAPELÃO RECICLAGEM DE CARTUCHO E LIXO SELETIVO RECICLAGEM DE LATAS REFRIGERANTES RECICLAGEM DE LIXO ORGÂNICO E INORGÂNICO RECICLAGEM DE ÓLEO RECICLAGEM DE PAPEL RECICLAGEM DE PLÁSTICOS RECICLAGEM DE SERRAGEM PARA CERAMICA RECICLAGEM LIXO SELETIVO RECUPERAÇÃO DA ÁREA ATRAVÉS DE REPLANTIO REPLANTIO DE ÁREA DEVASTADA REPLANTIO NA ÁREA DA EXTRAÇÃO DE BARRO TROCA DO PRODUTO QUIMICO PREJUDICIAL A NATUREZA, SUBSTITUIDO POR QUEROSENE UTILIZAÇÃO DE TECIDOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS 20

ANEXO II METODOLOGIA SEGMENTAÇÃO POR REGIÃO Região 2 (Interior) Demais municípios do Estado do Rio de Janeiro Região 1 (Metropolitana) Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japerí, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambí, Queimados, Rio Bonito, Rio de Janeiro, São Gonçalo,São João de Meriti, Seropédica e Tanguá AMOSTRAGEM A amostra da pesquisa foi calculada com base em informações da RAIS-2004 do Ministério do Trabalho, considerando os critérios de pessoal ocupado estabelecidos pelo SEBRAE-RJ para enquadramento de micro e pequenas empresas. Na medida em que a pesquisa consiste na formação de um painel para o acompanhamento do desempenho conjuntural das micro e pequenas empresas do Estado do Rio de Janeiro, na qual a maior parte das variáveis consideradas está relacionada ao emprego, optou-se pela focalizar apenas as empresas empregadoras. 21

Tal decisão visou prevenir que os resultados referentes à variação do nível de emprego e massa salarial sejam viesados em função de se estar considerando na amostra um grande contingente de empresas as quais, estruturalmente, não são empregadoras. Vale frisar que em pesquisas de acompanhamento conjuntural, organizadas em torno de painéis de empresas, as mudanças estruturais são captadas quando das revisões desse painel. Isso vale não só para as empresas não empregadoras quanto para empresas que deixam de ser micro ou pequenas para ser pequenas ou grandes e vice versa. Além da decisão pela exclusão das empresas não empregadoras, foram retiradas da população empresas dos segmentos da construção civil e intermediação financeira, assim como alguns segmentos de serviços cuja natureza não foi considerada empresarial. Foi também realizado ajuste para retirar da base para expansão empresas com mais de um estabelecimento que extrapolam os critérios de pessoal ocupado adotados para enquadramento de micro e pequenas empresas. Apresenta-se nos quadro a seguir os ajustes realizados na população total. Estabelecimentos RAIS - Micro e pequenas empresas 447.994 Empresas não empregadoras (cadastro negativo) (247.106) Grupo: Intermediação Financeira Grupo: Adm. Pública, Defesa e Seguridade Social Grupo: Atividades Associativas (44.528) Condomínios prediais Atividades de Correio Nacional População considerada para a geração da amostra 156.360 Ajuste para empresas com mais de um estabelecimento que extrapolam limite de pessoal ocupado para enquadramento de micro e pequenas empresas (19.663) Base para expansão 136.697 22

No caso do IDES, a população ajustada, segmentada segundo o porte, região e setor, foi utilizada para o cálculo da amostra da pesquisa, considerando-se um nível de confiança mínimo de 90% e um erro relativo máximo de 10%, e para a posterior expansão dos resultados. No caso do IDIN e do ICON a mesma população foi segmentada apenas por porte, considerando-se também um nível de confiança mínimo de 90% e um erro relativo máximo de 10%. Para garantir a consistência do painel, quando de sua formação, foi confirmado o enquadramento da empresa como micro ou pequena levando-se em consideração o pessoal ocupado (empregados e sócios) e o faturamento segundo os critérios estabelecidos pelo SEBRAE. Empresas que não se enquadraram foram retiradas do painel 1. EXPANSÃO DAS MÉDIAS AMOSTRAIS PARA CÁLCULO DOS VALORES REFERENCIAIS DO IDES A partir das médias amostrais estimadas para a variável pessoal ocupado (sócios e empregados), massa salarial e faturamento, são calculados valores referenciais iniciais considerando a população utilizada para a amostragem (RAIS 2004). Com o objetivo de captar os efeitos da criação de novas empresas, os valores referenciais iniciais são ajustados com base em estimativa da variação mensal do estoque de empresas em atividade (novas menos extintas) 2. Finalmente, no que se refere aos valores referenciais para o pessoal ocupado e massa salarial, inclui-se no número de empregados estimativa dos empregos informais 1 Na ocorrência de ambigüidade de classificação entre micro e pequenas empresas segundo os critérios de pessoal ocupado e faturamento, prevaleceu o último, sem prejuízo da estrutura da amostra. 2 Com base em informações da RAIS 2005 e da JUCERJA. Considera-se o estoque de empresas ao final do mês anterior ao mês de referência da pesquisa. Estima-se a proporção das novas empresas que se enquadram na categoria de micro e pequenas empresas empregadoras a partir da população utilizada para a amostragem (RAIS 2004). Considera-se que as empresas criadas têm apenas um estabelecimento. 23

gerados pelas micro e pequenas empresas empregadoras do Estado com base em estatísticas referentes à proporção de empregos sem carteira publicadas pela Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE 3. FÓRMULA DE CÁLCULO DO IDIN O IDIN corresponde a média ponderada das proporções de empresas que registraram a ocorrência de pelo menos uma iniciativa associada aos fatores considerados, adotando-se as ponderações abaixo: Fatores que consideram ações iniciadas no trimestre Ponderação Investimentos 0,2 Capacitação técnico-gerencial 0,2 Introdução de aplicativos de tecnologia da informação 0,2 Inovação em produtos ou processos 0,2 Fatores que consideram ações realizadas no trimestre Ponderação Ações de responsabilidade social e ambiental 0,1 Ações de associativismo 0,1 Total 1 FÓRMULA DE CÁLCULO DO ICON O ICON corresponde à média ponderada das proporções de respostas para os conceitos considerados, adotando-se os pesos abaixo: Conceitos Peso Muito fraco 0 Fraco 25 Razoável 50 Bom 75 Muito bom 100 3 Média entre agosto de 2004 e julho de 2005 para a Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. 24