INSTRUTIVO N. 07/99 de 21 de Maio

Documentos relacionados
INSTRUTIVO N. 03/97. No uso da faculdade que me é conferida pelo artigo 58. da Lei do Banco Nacional de Angola, Determino: ARTIGO 1.

Condições Gerais

AVISO N.º 04/2012 de 28 de Março

ARTIGO 1.º (FUNDOS PRÓPRIOS)

Entre:

é celebrado o contrato de prestação de serviços de Cobranças Electrónicas em Espanha, nos termos e condições constantes nas cláusulas seguintes:

1. São efectuados no PCBS os seguintes ajustamentos:

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 04/2016

Avisos do Banco de Portugal Aviso do Banco de Portugal nº 8/2008

CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS

uturo previden EMPRÉSTIMO PESSOAL Regulamento de

AVISO N. 08 /2003 De 12 de Agosto de 2003

DESPACHO N.º 9/03 DE 21 DE FEVEREIRO

Publicado no Diário da República, I Série, nº 98, de 16 de Junho AVISO N.º 03/2016

ACORDO DE REGULARIZAÇÃO DE RENDAS

Publicado no Diário da República, I série, nº 147, de 12 de Agosto AVISO N.º 04/2014

AVISO Nº. 12/96. de 29 DE Julho

INSTRUTIVO N.º 13/2016 de 08 de Agosto

AVISO Nº. 8/95 DE 08 DE AGOSTO

ANEXO I Ficha Técnica Informativa de produto financeiro (FTI) Contrato de crédito geral - Conta Corrente Caucionada

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS ASSISTIDOS DO PLANO BÁSICO - BD.

AVISO Nº 08/2011 de 15 de Julho

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 12/2014

uturo previden Regulamento de EMPRÉSTIMO PESSOAL Plano de Benefício Previdenciário I

INSTRUTIVO N. 10/2003 de 11 de Julho

Publicado no Diário da República, I série, nº 74, de 22 de Abril

Condições Gerais

INSTRUTIVO N.º 01 /2003 de 7 de Fevereiro

Regulamento de Empréstimo

INSTRUTIVO N.º 05/ de Maio

DlRECTIVA N 2/DSB/2004

DESPACHO N.º 9/03 DE 21 DE FEVEREIRO

INSTRUTIVO N.º 19/2015 de 02 de Dezembro

Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA

INSTRUTIVO N.º 03 /2003 de 7 de Fevereiro

INSTRUTIVO N.º 10/ de Julho

Publicado no Diário da República, I série, nº 21, de 03 de Fevereiro AVISO N.º 01/2017

INSTRUTIVO N.º 16/2015 De 22 de Julho

2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO (PARTICULARES) (ÍNDICE)

2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO (PARTICULARES) (ÍNDICE)

Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 200.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo único

INSTRUTIVO N.º 03/2015 De 23 de Fevereiro

FUNDAÇÃO SEN. JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES. Regulamento do Empréstimo FUNSEJEM

LEI MUNICIPAL N.º 790/06 Novo Tiradentes(RS), 17 de abril de

DIRECTIVA N.º 05/DSB/DRO/DMA/2018

AVISO N.º 06/2012 de 29 de Março

REGULAMENTO DA CMC n.º /18 SOCIEDADES GESTORAS DE PATRIMÓNIOS

RESOLUÇÃO N o 001/2018 Página nº 1/5 EMPRÉSTIMO FINANCEIRO. As definições a seguir são exclusivamente para fins desta Resolução:

PROPOSTA DE RENOVAÇÃO DE EMPRÉSTIMO MODALIDADE PÓS-FIXADO (Preenchimento Obrigatório) Nome. Matrícula Lotação Tel. Comercial. Tel.

E o:

Publicado no Diário da República, I série, nº 42, de 28 de Março de 2019 AVISO N.º 03/2019

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO (PARTICULARES) ( ÍNDICE)

INSTRUTIVO N.º 03/2013 De 01 de Julho

INSTRUTIVO N. 03/2011 de 08 de Junho

PARTE A TERMOS CONTRATUAIS

Ficha Técnica Informativa de produto financeiro (FTI) Depósito a Prazo

INSTRUTIVO N.º 08/2015 De 03 de Junho

VISÃO PREV SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Regulamento do Plano de Empréstimos Simples VISÃO PREV

AVISO N.º 09/2017 ASSUNTO: SISTEMA DE PAGAMENTOS DE ANGOLA

CIRCULAR Nº Nos casos em que haja suspensão ou cancelamento da prestação, o saldo devedor será corrigido pelo IGP-M + 0,65% ao mês.

AVISO N.º 07/2013 de 22 de Abril ASSUNTO: CONSTITUIÇÃO, FUNCIONAMENTO E EXTINÇÃO DE CASAS DE CÂMBIO

AVISO Nº. 10/96 ARTIGO 1º.

INSTRUTIVO N. 2/97. Havendo necessidade de regulamentar o disposto no Artigo 2º. do Decreto no. 16/94, de 22 de Abril;

Consulta pública n.º 1/2014

SUMÁRIO 1. OBJETIVOS RESPONSABILIDADES CONCEITOS BENEFICIÁRIOS PRAZOS... 3

E, matrícula, inscrito no CPF sob o n.º doravante denominado MUTUÁRIO.

UFCD - 18 FORMADORA: Mª FERNANDA RAPOSO 1

Empréstimos e Financiamentos

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO DO PLANO CEBPREV

AVISO N.º 17/2011 de 19 de Dezembro

Publicado no Diário da República, I série, nº 15, de 29 de Janeiro AVISO N.º 02/ LIMITES DE EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL

Anexo à Instrução nº 15/98 CLASSE 2 APLICAÇÕES

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos à ordem

AVISO N.º 02/2012 de 09 de Março

Antecipação de Rendimentos

CRÉDITO PESSOAL CARNÊ CONTRATO. Empréstimos e Financiamentos

AVISO Nº. 3/2001 De 23 de Novembro

INSTRUTIVO N.º 01/2018 de 19 de Janeiro

REGULAMENTO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS

INSTRUTIVO N.º 04/2019 de 26 de Abril

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

AVISO N.º 05/2014 de 15 de Setembro

INSTRUTIVO N 01/2001 de 13 de Fevereiro

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública

Aviso do Banco de Portugal n. o 4/2016

INSTRUTIVO N.º 02/2016 de 11 de Abril

INSTRUTIVO N.º 07 /2003 de 7 de Fevereiro

2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO (PARTICULARES) ( ÍNDICE)

PROPOSTA DE ADESÃO AOS CARTÕES SICOOBCARD

- transacções incompletas tratadas como posição em risco, a que se refere a Secção II, da Parte 1, do Anexo IV do Aviso n.º 8/2007.

Anexo 1 à Informação Técnica 31/2014

Contrato de Adesão ao Serviço vinti4 Pagamento de Serviços EMPRESA

ANEXO 11. Nos termos da alínea b) do número do Contrato de Concessão, a caução referida pode ser constituída por garantia bancária;

INSTRUTIVO N 06/2000 De 25 de Julho

Transcrição:

INSTRUTIVO N. 07/99 de 21 de Maio ASSUNTO: POLÍTICA MONETÁRIA - Empréstimos às Instituições Financeiras - Regulamento Considerando o estabelecido nº artigo 25. da Lei do Banco Nacional de Angola; Havendo necessidade de se definirem os procedimentos para a concessão de empréstimos às instituições financeiras, o Banco Nacional de Angola determina: 1- Fica aprovado o Regulamento das Operações de empréstimo, conforme Anexo I, cujas disposições devem ser observadas pelas Instituições Financeiras nas suas transacções com o Banco Nacional de Angola. 2- As taxas de juro a que estão sujeitas as operações de que trata este Instrutivo são as estabelecidas por Aviso do Banco Nacional de Angola. 3- São instituídos os modelos de propostas para as solicitações de Operações de Redesconto - Crédito de Tesouraria - conforme Anexo II e de Operações de Crédito Caucionado (Anexo III), bem como o instrumento contratual (Anexo IV). 4- Os anexos referidos nos números 1 e 3 são parte integrante do presente Instrutivo. 5- Fica revogado o Instrutivo nº. 3/97, de 28 de Julho.

6- O presente Instrutivo entra imediatamente em vigor. PUBLIQUE-SE Luanda, 21 de Maio de 1999. O GOVERNADOR AGUINALDO JAIME

ANEXO I do Instrutivo n.7/99, de 21 de Maio REGULAMENTO DAS OPERAÇÕES DE EMPRÉSTIMO 1. As operações de empréstimo do Banco Nacional de Angola são realizadas exclusivamente com instituições financeiras que operem no País. 2. CLASSIFICAÇÃO/OBJECTIVOS: a) OPERAÇÕES DE REDESCONTO (CRÉDITO DE TES()URARIA): destinadas a antecipar a liquidez de activos de curto prazo, para atender eventuais necessidades de caixa das instituições bancárias; e b) OPERAÇÕES DE CRÉDITO CAUCIONADO: destinadas a permitir a correção de desequilíbrios na liquidez de curto prazo, sob garantia de títulos e de outros activos da instituição financeira. 3. NORMAS E CONDIÇÕES a) OPERAÇÕES DE REDESCONTO (CRÉDITO DE TESOURARIA) I -BENEFICIÁRIOS: instituições financeiras autorizadas a manter contas de Reservas Bancárias junto ao Banco Nacional de Angola. II -PRAZO: até 3 (três) meses. III -LIMITES: - Faixa A: até 5 % do valor apurado da soma dos depósitos a ordem e a prazo da instituição financeira, evidenciados no último mapa de base para cálculo das Reservas Obrigatórias; - Faixa B: até 10% do valor apurado para efeito da Faixa A; e - Faixa C: a critério do Conselho de Administração. IV -COMPETÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO: será fixada pelo Conselho de Administração.

v -FORMALIZAÇAO: através de proposta de desconto ou de redesconto, na qual serão especificados os activos a serem transaccionados (natureza, número, datas de emissão e de vencimento, nome e endereço dos devedores e garantes, valor de resgate da operação primitiva). A proposta deverá ser assinada por dois administradores/directores da instituição financeira, com poderes específicos para a finalidade, e será entregue ao Banco Nacional de Angola acompanhada dos títulos endossados em branco, constituindo-se em proposta de: -redesconto de letras e livranças sacadas ou emitida; para fins comerciais, com vencimento nos três meses seguintes à data da realização do redesconto; -desconto de títulos emitidos ou garantidos pelo Estado ou pelo Banco Nacional de Angola, que façam parte de uma emissão pública, com vencimento dentro de 3 (três) meses da data do desconto. VI -DISPONIBILIZAÇÃO: os valores das operações apresentadas, devidamente autorizadas, serão levadas a crédito pelo seu v;3.lor líquido, na conta de Reservas Bancárias da instituição financeira apresentante da proposta. VII -LIQUIDAÇÃO: as operações serão liquidadas por débito na conta de Reservas Bancárias da instituição financeira, na data de vencimento de cada título.. VIII -DEVOLUÇÃO: os títulos liquidados serão devolvidos à instituição financeira, acompanhados de recibo e da respectiva nota do débito, a partir do dia seguinte ao da liquidação. IX -CONTABILIZAÇÃO: as operações serão contabilizadas no mesmo dia, em contas patrimoniais. X -GUARDA: os títulos garantidores da operação (deverão ser guardados pela Direcção de Emissão e Crédito, em cofre. XI -INVENTÁRIO: mensalmente será elaborado um inventário dos títulos que será assinado por dois funcionários designados pelo Director de Emissão e Crédito, que também o rubricará após assegurar conformidade com o valor registado na contabilidade, devendo, ainda, mantê-io à disposição do Conselho de Auditoria do Banco Nacional de Angola.

b) OPERAÇÕES DE CRÉDITO CAUCIONADO I -BENEFICIÁRIOS: instituições financeiras autorizadas a operar no País. II -PRAZO: até 3 (três) meses. III -LIMITES: - Instituições sujeitas a Reservas Obrigatória: até 10 % do valor apurado da soma dos depósitos a ordem e a prazo da instituição financeira, evidenciados no último mapa de base para cálculo das Reservas Obrigatórias, sem afectação dos limites para as Operações de Redesconto; e. - Demais Instituições: até 20% dos: seus fundos próprios, a,serem apurados pela Direcçao de Supervisão Bancária com base no último balanço ou balancete mensal. IV -COMPETÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO: será fixada pelo Conselho de Administração. V -FORMALIZAÇÃO: através de contrato de abertura de crédito tipo "revolving", assinado por administradores/directores com competência estatutária para onerar o patrimônio da instituição financeira. O valor do empréstimo poderá ser levantado de uma só vez ou em parcelas, admitindo-se saques e amortizações alternadas, bem como a renovação, ampliação ou substituição de garantias. As instituições financeiras não-bancárias indicarão o nome d3. Instituição cuja conta Reservas Bancárias, com sua prévia autorização, será utilizada para o crédito dos valores emprestados e pata a liquidação da operação. A instituição financeira que permitir o uso da sua conta Reservas Bancárias para serem realizados os movimentos de créditos e/ou débitos das operações de que se trata assinará como interveniente na operação. VI -GARANTIAS: as garantias serão constituídas da seguinte forma: - PRINCIPAL: pela caução de quaisquer dos activos previsto; no número 1 do art. 25. da Lei 6/97 (Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola), em montante não inferior a 130% (cento e trinta por cento) do valor da operação; e -SUBSIDIÁRIA: compreenderá, com caráter compulsório, a caução da parcela das Reservas Obrigatórias equivalente ao valor da operação realizada pela Instituição; -OUTRAS: a critério do Conselho de Administração, o penhor de máquinas e bens em "stock" e a hipoteca de imóveis de instituição financeira ou de seus accionistas ou outras poderão ser aceites como garantia principal ou subsidiária.

VII -MOVIMENTAÇÃO (Saques, Amortizações e Liquidação): será realizada entre a conta devedora do empréstimo e a conta mantida pelo CREDITADO junto ao BNA ou a conta da instituição que este tiver autorização para movimentar, inclusive quanto aos débitos com os encargos apurados sobre o saldo devedor mensal. VIII -CONT ABILIZAÇÃO: -Contrato e Operações: serão contabilizadas, nas datas em que forem realizadas, em contas patrimoniais; e -Garantias: serão contabilizadas, no mesmo dia em que recebidas, em contas extrapatrimoniais. IX- GUARDA: Serão adoptados os seguintes procedimentos relativos à guarda: a) se entregues ao Banco Nacional de Angola: deverão ser guardados pela Direcção de Emissão e Crédito, em cofre; ou b) se custodiados na própria instituição financeira, ficando esta na condição de fiel depositária, deverá facultar, a qualquer tempo, a vistoria pela Direcção de Supervisão Bancária. X -INVENTÁRIO: mensalmente será elaborado um inventário dos títulos, a ser assinado por dois funcionários designados pelo Director de Emissão e Crédito, que também o rubricará após assegurar conformidade com o valor registado na contabilidade, devendo, ainda, mantê-io à disposição do Conselho de Auditoria do Banco Nacional de Angola.

Ao Banco Nacional de Angola OPERAÇOES DE REDES CONTO (Crédito de Tesouraria) INSTITUIÇAO: SOLICITAÇÃO REDESCONTO DESCONTO Na forma do contido no Instrutivo n.o 7/99, solicitamos que nos sejam operacionalizdos conforme acima indicado, os títulos descritos no verso, no valor total de: Para a finalidade, juntamos os títulos endossados a favor desse Banco. VALOR KzR VENCIMENTO AUTORIZAÇÃO Autorizamos levar o produto da presente operação a crédito da nossa conta RESERVAS BANCÁRIAS mantida junto a esse Banco, bem como desde já também autorizamos que sejam levados a débito, nos seus respectivos vencimentos, acrescidos dos encargos regulamentares. LOCAL E DATA: LUANDA, de de ASSINATURA IDENTIFICAÇAO NOME CARGO ASSINATURA IDENTIFICAÇAO NOME CARGO RESERVADO AO BNA -Limites: Faixa A Kzr Faixa B Kzr Faixa C Kzr Responsabilidade -Liquidação nesta data Kzr Kzr Valor de Encargos: Kzr Valor a Disponibilizar: Kzr. -Prazo -Custo () dias ELABORADO por: () % ao ano. -Margem disponível Kzr CONFERIDO por: DE ACORDO. À consideração do Sr. Director. Em_I_I- DE ACORDO. A deliberação da Comissão de Crédito.. Em_I_I- AUTORlZAÇAO SUPERIOR COMISSAO DE CREDITO CONSELHO DE ADMINISTRAÇAO

ANEXO IV do Instrutivo nº.7/99, de 21 de Maio CONTRATO DE EMPRÉSTIMO Entre O Banco Nacional de Angola, pessoa colectiva de direito público (artigo 10 da Lei 6/97), com sede na Avenida 4 de Fevereiro, no. 151, em Luanda, adiante designado por MUTUANTE E O BANCO,... com sede nesta cidade, à rua...no..., adiante designado por MUTUÁRIO, é celebrado o presente contrato que se rege pelas cláusulas seguintes: CLÁUSULA 1ª O presente contrato tem por objecto proporcionar empréstimo com o limite máximo de Kzr...( Kwanzas Reajustados), que se destina, absoluta e exclusivamente, à correcção de desequilíbrio de liquidez a curto prazo do MUTUÁRIO (alínea "b" do número 2 do Regulamento das Operações de Empréstimo, Anexo I do Instrutivo n. /99). PARÁGRAFO ÚNICO Sempre que entenda necessário, o MUTUANTE reserva-se o direito de reduzir ou aumentar o montante referido na presente cláusula (artigo 250 da Lei 6/97). CLÁUSULA 2ª A utilização do crédito, nos termos da cláusula anterior, será efectuada mediante tranches de prazo máximo de três meses, contra a entrega de carta-proposta, que é parte integrante do presente ajuste, para todos os fins de direito, como se aqui na íntegra transcrita fosse, acompanhada de título de crédito a favor do Banco Nacional de Angola. CLÁUSULA 3ª À dívida decorrente da utilização do crédito a que se reporta o presente contrato, aplicar-se-ão os custos calculados na base das taxas vigentes para as operações activas do Banco Nacional de Angola, à data da tranche, a apurar-se, mensalmente, sobre o saldo devedor. 1ª No momento da disponibilização de cada tranche, o MUTUANTE creditará a quantia correspondente na conta "Reservas Bancárias" do MUTUÁRIO ou na conta "Reservas Bancárias da Instituição bancária em relação à qual tiver indicação para o efeito. 2 Por seu turno, o MUTUÁRIO autoriza o MUTUANTE a debitar na conta referida no parágrafo anterior, nas respectivas datas de vencimento, o valor das tranches devidas, bem como, no fim da cada mês, o valor dos encargos financeiros do período.

4ª Como garantia de execução do presente contrato, com referência a custos contratuias, juros de mora, despesas e demais obrigações assumidas em face' do presente instrumento, o MUTUÁRIO presta ao MUTUANTE, em caução, de acordo com o artigo 250 da Lei 6/97, o seguinte: a) GARANTIA PRINCIPAL: b) GARANTIA SUBSIDIÁRIA:...

CLÁUSULA 5a Independentemente de aviso extrajudicial ou interpelação judicial, o MUTUANTE considerará vencido o presente contrato, se: a) O MUTUÁRIO, à data do vencimento, não pagar quaisquer dos títulos representativos das tranches efectuadas e dos encargos financeiros previstos neste contrato, nas datas em que sejam legalmente exigidas; ~ b) O MUTUANTE exija reforço de garantia e tal exigência não for de imediato satisfeita; c) Ao MUTUÁRIO venha a ser aplicada pelo Banco Nacional de Angola urna sanção administrativa considerada grave; d) O MUTUÁRIO venha a ser alvo de intervenção. PARÁGRAFO ÚNICO Ocorrendo quaisquer das hipóteses previstas na presente cláusula, o MUTUÁRIO autoriza, desde já, o MUTUANTE a debitar, de imediato, na sua conta "Reservas Bancárias", o saldo devedor resultante das tranches efectuadas nos termos da cláusula 2a. CLÁSULA 6ª Não sendo cumprida a obrigação pelo MUTUÁRIO serão na data do vencimento da tranche serão cobrados juros de mora, à taxa de 10% (dez por cento) ao ano, pelo período em que incorrer a mora. CLÁUSULA 7ª Todas as despesas e encargos, judiciais ou extrajudiciais, incluindo honorários de advogado ou solicitador que o mutuante tenha a necessidade de fazer uso para garantir ou obter o pagamento do seu crédito ficam a cargo do MUTUÁRIO. CLÁUSULA 8ª Este contrato vigorará pelo prazo...podendo, no entanto, ser rescindido pelo MUTUANTE, mediante aviso prévio com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, respeitando as operações já realizadas.

CLÁUSULA 9ª É fixado o foro do Tribunal Provincial de Luanda para dirimir qualquer litígio emergente do presente contrato, com expressa renúncia a qualquer outro. Luanda, de de BANCO NACIONAL DE ANGOLA BANCO