adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente determino a sua publicação:

Documentos relacionados
Texto transcrito pela Invitare Pesquisa Clínica

RESOLUÇÃO - RDC Nº 38, DE 12 DE AGOSTO DE 2013.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 38, DE 12 DE AGOSTO DE 2013.

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Resolução nº 55 de 17/03/2005 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (D.O.U. 21/03/2005)

considerando a necessidade de viabilizar a disponibilidade destas tecnologias ao sistema de saúde do País;

Sumário RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 23 DE 4 DE ABRIL DE CAPÍTULO I... 1 DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS... 1 CAPÍTULO III...

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

RESOLUÇÃO - RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016

Dispõe sobre a documentação para regularização de equipamentos médicos das Classes de Risco I e II.

[Este texto não substitui o publicado no DOU] MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

RESOLUÇÃO N 22, DE 15 DE MARÇO DE 2000

ORDEM DE SERVIÇO Nº. 01/2019-PROGESP

Dispõe sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência.

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

RESOLUÇÃO-RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004.

Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 129, de 07 de julho de 2005)

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. PORTARIA No- 255, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N 24, DE 08 JUNHO DE 2015

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 56, DE 8 DE OUTUBRO DE 2014.

RESOLUÇÃO - RDC Nº 35, DE 15 DE JANEIRO DE 2012

MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

DOU nº 10, Seção 1, de 15 de janeiro de 2015 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR DIRETORIA COLEGIADA


d) observar o Regulamento do Emissor de BDR Nível I Não Patrocinado; e

Aprova o Regulamento de Controle das Áreas de Proteção Adjacentes às Estações de Monitoramento sob responsabilidade da ANATEL.

CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA Diário Oficial da União Nº 18, Seção 1, quarta-feira, 2 de janeiro de 2012

A Fresenius Medical Care dá mais um passo à frente.

RESOLUÇÃO - RDC N 22, DE 23 DE ABRIL DE

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 308, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002 (*) (D.O.U. de 05/12/02)

RESOLUÇÃO-RDC Nº 103, DE 8 DE MAIO DE 2003

RESOLUÇÃO-RDC Nº 47, DE 8 DE SETEMBRO DE 2009

RESOLUÇÃO - RDC No- 11, DE 6 DE MARÇO DE 2013 DOU Nº46 DE 08/03/2013 página 76/77

RESOLUÇÃO - RDC Nº 31, DE 29 DE MAIO DE 2014

CONSIDERANDO a necessidade de revisão e unificação das normas e critérios referentes à operação da Seção Farmacêutica do IMASF;

PORTARIA Nº 054/2015 C.E.R., de 15 de julho de 2015.

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 31 de dezembro de 2012 [Página ]

7ª REGIÃO FISCAL - ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO PORTO DO RIO DE JANEIRO

REGULAMENTO DA COMISSÃO EDITORIAL DO NÚCLEO DE MEIO AMBIENTE - NUMA

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA. RESOLUÇÃO-RDC No- 2, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2011

Agência Nacional de Vigilância Sanitária

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

[Este texto não substitui o publicado no DOU] MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

RESOLUÇÃO Nº 716, de 12 de novembro de 2013.

Regulamento sanitário para a realização de ensaios clínicos com medicamentos no Brasil

Regulamento interno sobre o armazenamento e uso de materiais biológicos humanos para finalidade de pesquisa na Universidade Feevale

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 18 de janeiro de 2012 [Página 39-41]

Diário Oficial Imprensa Nacional.Nº 62 DOU 29/03/12 seção 1 - p.104

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DELIBERATIVO SOCIEDADE PREVIDENCIÁRIA DU PONT DO BRASIL

COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS CEUA/Invitare REGIMENTO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 3 DE OUTUBRO DE 2014

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Regulamento da Ouvidoria da FAE Blumenau. Blumenau, 05 de julho de 2010.

Regimento Interno da Comissão de Farmácia e Terapêutica

Seção II - Da Suspensão Temporária do Atendimento no Prestador Hospitalar

Esta Resolução entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias após a data de sua publicação.

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Inmetro

Conselho Federal de Farmácia

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 344, de 06 de junho de 2017 D.O.U de 07/06/2017

Nota Técnica Conjunta SESA N 01/2014 1

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77

RESOLUÇÃO Nº... DE... DE O Conselho Federal de Farmácia (CFF), no uso de suas atribuições legais e regimentais e,

SUBMISSÃO DE PROTOCOLOS DE PROJETOS DE PESQUISA AO COEP - COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DO UNICERP

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

RESOLUÇÃO-RDC No- 59, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2009

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA

D.O.U, de 23/12/2009 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RESOLUÇÃO-RDC No- 67, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009

MINUTA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. RESOLUÇÃO N xx, DE xx DE MAIO DE 2003

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

MINISTÉRIO DA SAÚDE AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO EDITAL DPPGE 04/2019 APOIO PARA PARTICIPAÇÃO DE ESTUDANTES EM EVENTOS

DELIBERAÇÃO Nº 001/2015 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DE 02 DE FEVEREIRO DE 2.015

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DELIBERATIVO FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL DO BANCO ECONÔMICO SA - ECOS

EDITAL Nº 053, DE 03 DE OUTUBRO DE 2017

Fundação Presidente Antônio Carlos - FUPAC Faculdade Presidente Antônio Carlos de Aimorés

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL. Mato Grosso do Sul

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

RECALL, PLANO DE RASTREABILIDADE E AÇÕES DE RECOLHIMENTO

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE

PORTARIA ICT/DTA Nº 55, de 11 de setembro de

Diretrizes para biorrepositórios e biobancos de material biológico humano para fins de pesquisa

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRÉ- QUALIFICAÇÃO DE MATERIAIS E FORNECEDORES NA COPASA

RESOLUÇÃO Nº02/2016, DE 26 DE ABRIL DE 2016

CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES DO BIOBANCO

RESOLUÇÃO Nº 08/2014

LEI MUNICIPAL N de 15 de julho de 2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA ICMBIO Nº 30, DE 19 DE SETEMBRO DE 2012

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO GERAL PROGRAMA DE VANTAGENS DO PMIRS

CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL RESOLUÇÃO NORMATIVA No 21, DE 20 DE MARÇO DE 2015.

PROCEDIMENTOS PARA DESIGNAÇÃO DE GERENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.

Portaria n.º 43/2008

Boas Práticas em Pesquisa Clínica. Good Clinical Practices GCPs. Dra. ELIANA G. LORDELO

Transcrição:

Resolução - RDC nº 26, de 17 de dezembro de 1999 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVS aprovado pelo Decreto n.º 3.029, de 16 de abril de 1999, em reunião realizada em 14 de dezembro de 1999, considerando a necessidade de regulamentar o acesso dos pacientes com doenças graves e que ameaçam à vida, a produtos potencialmente eficazes, não registrados no País ou com estudos em desenvolvimento no Brasil ou no país de origem, na ausência de outras alternativas terapêuticas satisfatórias, dentro de programas de acesso expandido e não caracterizando pesquisa clínica; considerando o art. 24 da Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976, e o art. 30 do Decreto n.º 79.094, de 5 de janeiro de 1977, que dispõem sobre a isenção de registro dos medicamentos novos, destinados exclusivamente a uso experimental; considerando as sugestões encaminhadas à ANVS em face da Consulta Pública objeto da Portaria n.º 339, de 15 de abril de 1999, publicada no Diário Oficial da União de 16 subsequente. adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente determino a sua publicação: Art. 1º Aprovar o seguinte Regulamento, constante do anexo desta Resolução, destinado a normatizar a avaliação e aprovação de programas de acesso expandido somente de produtos com estudos de fase III em desenvolvimento no Brasil ou no país de origem e com programa de acesso expandido aprovado no país de origem, ou com registro do produto no país de origem. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. GONZALO VECINA NETO ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DEFINIÇÕES Art. 1º Para os efeitos deste Regulamento, além das definições estabelecidas na Lei 5.991, de 17 de dezembro de 1973, na Lei 6.360, de 23 de setembro de 1976, na Resolução CNS nº 196, de 10 de outubro de 1996 e na Resolução CNS nº 251, de 7 de agosto de 1997, adota-se o seguinte: Acesso expandido: processo patrocinado de disponibilização de produto novo, promissor, ainda sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVS/MS, que esteja em estudo de fase III em desenvolvimento no Brasil ou no país de origem e com programa de acesso expandido aprovado no país de origem, ou com registro do produto no país de origem, para pacientes com doenças graves e que ameaçam à vida, na ausência de alternativas terapêuticas satisfatórias disponibilizadas no País, sem ônus adicional para o paciente. RESPONSABILIDADES DO PATROCINADOR 1

Art. 2º O patrocinador deverá submeter a análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, programa de acesso expandido com as seguintes informações e documentos, em Língua Portuguesa: I - Folha de Rosto padronizada conforme Anexo I. II - Ofício de encaminhamento do programa contendo: a) nome do patrocinador e da pessoa para contato, com endereço, telefone, fax e E-mail; b) número de pacientes a serem atendidos; c) compromisso de fornecimento do produto por período não inferior a um ano em caso de doenças crônicas e pelo período necessário para tratamento completo no caso de tratamento de duração definida. III - Documentação a ser utilizada pelos médicos no programa de acesso expandido: a) protocolo com as normas a serem seguidas pelos médicos no uso do produto, incluindo: Título do protocolo; nome genérico em caso de medicamento; se for o caso apresentação e concentração; critérios de inclusão e exclusão de pacientes; esquema posológico; conduta em eventos adversos; b) termo de informação e adesão do paciente, atendendo os requisitos do Anexo II; c) informações sobre o produto, quanto a situação de desenvolvimento do mesmo (sumário clínico, pesquisas realizadas ou em desenvolvimento, estudos publicados, registro em outros países, bula, etc.); d) ficha clínica de coleta de dados; e) termo de compromisso do médico, conforme Anexo III; IV - Comprovante de aprovação do programa de acesso expandido no país de origem, ou do registro do produto no país de origem, ou justificativa da inexistência dos mesmos. V - Lista de países envolvidos no programa de acesso expandido, com o respectivo número de pacientes a serem incluídos por país, se for o caso; VI - Informação sobre a situação do registro do produto na ANVS/MS, se for o caso; VII - Termo do compromisso do patrocinador objetivando: a) dar conhecimento desta regulamentação aos médicos solicitantes do produto no programa de acesso expandido, obtendo deles termo de compromisso de acordo com o Anexo III; b) manter registro dos médicos que receberam o produto, com a documentação descrita no item de responsabilidades do médico, para possível auditoria da ANVS/MS; c) ser fiel depositário do produto a ser importado para o programa de acesso expandido, mantendo-o adequadamente armazenado; d) não comercializar o produto do programa de acesso expandido, fornecendo-o gratuitamente aos pacientes; 2

e) manter monitoramento e registros dos produtos entregues a médicos solicitantes e dos estoques físicos restantes em sua armazenagem, para possível auditoria da ANVS/MS; f) comunicar à ANVS/MS todos os eventos adversos notificados pelos médicos com o uso do produto do programa de acesso expandido; g) no caso de eventos adversos graves e inesperados, comunicar à ANVS/MS, por escrito, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas após a notificação do médico. Serão considerados eventos adversos graves e inesperados, aqueles que resultem em morte, risco de vida, hospitalização do paciente ou prolongamento de hospitalização, incapacitação persistente ou significativa, anomalia congênita /defeito natal, malignidade e ocorrência de superdosagem; h) notificar cada médico participante do programa de acesso expandido os relatos de eventos adversos graves e inesperados, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, após a notificação feita pelo médico; i) fornecer tratamento aos pacientes com doenças crônicas durante o tempo definido, não menor que um ano. No caso de tratamento de duração definida no protocolo, o patrocinador comprometer-se-á a fornecer o produto necessário para o tratamento completo do paciente; j) enviar à ANVS/MS relatório final do programa de acesso expandido e relação dos médicos responsáveis pelo atendimento dos pacientes. Art. 3º O patrocinador também deverá: I - Providenciar no Sistema Integrado do Comércio Exterior - SISCOMEX/MF o Licenciamento de Importação (LI) para o produto do programa de acesso expandido, informando no campo "complementos", os seguintes dados: número do processo na ANVS/MS, título do programa de acesso expandido e número do documento de aprovação. II - Obter anuência da Secretaria do Comércio Exterior - SECEX/MF para o LI. III - Informar à ANVS/MS, por escrito, o número do LI, o conteúdo do mesmo e o número do respectivo documento de aprovação. IV - Submeter à ANVS/MS solicitação de isenção de impostos para o LI. RESPONSABILIDADES DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVS Art. 4º A ANVS/MS compromete-se a: I - Encaminhar à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP/CNS/MS, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, após o seu recebimento, programas de acesso expandido de produtos para a análise e parecer que deverá ser emitido e devolvido à ANVS/MS no prazo máximo de 30 (trinta) dias. II - Analisar e emitir parecer final, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, após o recebimento do parecer da CONEP/CNS/MS dos programas de acesso expandido. III - Se concedida a aprovação, emitir e informar documento sobre a aprovação ao patrocinador, dar anuência para o LI no SISCOMEX/MF e, se for o caso, conceder a isenção de impostos para o LI. IV - Auditar o patrocinador, em relação à documentação fornecida pelos médicos, à contabilidade do produto distribuído e armazenado e ao desenvolvimento do programa. 3

V - Auditar os médicos, em relação à documentação prevista no item das responsabilidades do médico. VI - Analisar os relatos de eventos adversos e, se for o caso, comunicá-los aos demais órgãos do MS e se a incidência de reações adversas graves justificar, determinar a interrupção temporária ou permanente do programa de acesso expandido. RESPONSABILIDADES DO MÉDICO Art. 5º O médico interessado em ter pacientes no programa de acesso expandido deverá: I - Efetuar solicitação formal do produto ao patrocinador, para cada paciente a ser tratado, justificando o uso através de laudo médico. II - Fornecer ao patrocinador termo de compromisso, conforme Anexo III, cumprindo-o integralmente. Art. 6º Os casos omissos serão apreciados pela ANVS/MS. Art. 7º Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 4

ANEXO I ANEXO II TERMO DE INFORMAÇÃO E ADESÃO DO PACIENTE Deve ser preparado pelo patrocinador, para ser utilizado de forma padronizada por todos os médicos participantes do programa de acesso expandido. Deve ser redigido em linguagem acessível e conterá, necessariamente, os seguintes elementos: a) informação de que se trata de produto ainda não registrado na ANVS/MS e, portanto, não comercializado no Brasil; 5

b) que não se trata de uma pesquisa clínica, mas sim de um novo recurso terapêutico cuja eficácia e segurança ainda estão em avaliação, e que está sendo colocado à sua disposição pelo patrocinador, o qual deverá ser identificado; c) a justificativa para a utilização do produto no paciente; d) os desconfortos e riscos possíveis incluindo os efeitos adversos e os benefícios esperados; e) os métodos alternativos existentes; f) que o médico conhece suficientemente o produto, em relação aos efeitos terapêuticos esperados, bem como os possíveis eventos adversos que possam ocorrer com seu uso; g) que o tratamento e seus resultados serão manejados dentro da relação médico-paciente, com a ética e o sigilo por ela exigidos; h) que qualquer informação dada ao patrocinador, ou às autoridades de saúde, não o identificará e manterá sua privacidade; i) que o paciente tem a liberdade de aceitar ou recusar esse novo recurso terapêutico a qualquer momento, sem prejuízo do prosseguimento dos cuidados médicos, com outros métodos alternativos existentes; j) que o produto está sendo fornecido gratuitamente ao paciente pelo período determinado nesta Portaria. O médico responsável pelo tratamento do paciente deve providenciar, antes de administrar o produto do programa de acesso expandido: a) explicação detalhada do termo de informação e adesão do paciente, esclarecendo quaisquer dúvidas que o paciente possa ter; b) que o paciente, ou seu representante legal, de próprio punho, escreva seu nome e número do documento de identidade no termo de informação e adesão do paciente; c) que o paciente ou seu representante legal assine e coloque a data no termo de informação e adesão do paciente. No caso da assinatura ser substituída por impressão datiloscópica, deverá ser obtida a identificação e assinatura de uma testemunha; d) assinatura do médico responsável e data no termo de informação e adesão do paciente; e) manter em seus arquivos uma via do termo de informação e adesão do paciente e fornecer outra via ao paciente ou seu representante legal, ambas com os dados e as assinaturas acima descritos. 6

ANEXO III 7

8