VIVAPPR XXI CONDIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I GENERALIDADES

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Transcrição:

VIVAPPR XXI CONDIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I GENERALIDADES ARTº 1º - DEFINIÇÕES 1.1. Para os efeitos do presente contrato, considera-se: a) COMPANHIA - A entidade seguradora, GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. com sede em Portugal, na Av. de Berna, 24-D 1069-170, em Lisboa que subscreve com o Tomador do Seguro o contrato de seguro; b) TOMADOR DO SEGURO - A entidade que celebra o contrato com a Companhia e que é responsável pelo pagamento dos prémios. c) PESSOA SEGURA - A pessoa sujeita aos riscos que, nos termos acordados, são objecto deste contrato; d) AGREGADO FAMILIAR - O definido por Portaria Governamental, nomeadamente, as pessoas que o integrem, aquelas a quem incumba a sua direcção, bem como os dependentes a que alude o nº 4 do Artº 13º do Código do IRS. e) BENEFICIÁRIO - A pessoa ou entidade a favor da qual é celebrado o contrato. f) DATA DE VENCIMENTO DO CONTRATO - Primeiro dia do mês civil seguinte ao da data em que a Pessoa Segura atinge os 90 anos, se o contrato foi subscrito há pelo menos 5 anos. g) APÓLICE - O documento emitido pela Companhia que titula o seguro e do qual fazem parte integrante as Condições Gerais, Especiais e Particulares, bem como as Actas Adicionais que venham a ser emitidas. h) MORADA - A indicada na proposta, sendo da inteira responsabilidade do Tomador do Seguro e da Pessoa Segura a comunicação de qualquer alteração. 1.2. Sempre que a interpretação do texto o permita, o masculino englobará o feminino, o singular o plural e vice-versa. ARTº 2º - CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO 2.1. Os PPR podem ser subscritos por pessoas singulares ou pessoas colectivas a favor e em nome dos seus trabalhadores. 2.2. Quando subscritos por pessoas singulares, o Tomador do Seguro coincide com a Pessoa Segura. 2.3. Existindo agregado familiar para efeitos de I.R.S. os PPR só podem ser subscritos pelas pessoas a quem incumbe a respectiva direcção ou em nome das mesmas. ARTº 3º - OBJECTO DO CONTRATO Sem prejuízo do disposto no Artº 12º, o presente contrato tem por objecto garantir o pagamento imediato do valor da poupança constituída, inscrita na conta da Pessoa Segura: - Se a Pessoa Segura for viva na data de vencimento do contrato. - Em caso de falecimento da Pessoa Segura antes da data de vencimento do contrato. ARTº 4º - INCONTESTABILIDADE 4.1. O presente contrato baseia-se nas declarações prestadas pelo Tomador do Seguro e pela Pessoa Segura na proposta. 4.2. Após a aceitação do contrato pela Companhia, não poderá ser por ela denunciado, salvo nos casos e circunstâncias previstos na lei. - 1/7 -

4.3. O contrato é nulo e de nenhum efeito, sempre que se verifique a existência de declarações iniciais inexactas ou incompletas, prestadas respectivamente pelo Tomador do Seguro ou pela Pessoa Segura e deles conhecidas, e que alterem a apreciação do risco. O Tomador do Seguro não terá neste caso direito a qualquer restituição de prémios, salvo se provar que a actuação não foi de má fé. 4.4. Para o efeito deste contrato, entende-se por má fé o conhecimento por parte do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura, de que são, ou foram, falsas, inexactas ou incompletas as declarações prestadas na proposta. CAPÍTULO II PRÉMIOS ARTº 5º - PRÉMIO BASE 5.1. No início do contrato, é fixado um prémio base anual que poderá ser pago em fracções mensais, trimestrais ou semestrais. Por solicitação expressa do Tomador do Seguro e mediante prévio acordo e aceitação pela Companhia, este prémio poderá ser aumentado. 5.2. Os prémios, qualquer que seja a periodicidade escolhida, serão pagos por débito em conta bancária do Tomador do Seguro, que se obriga a mantê-la sempre provisionada para o efeito. ARTº 6º - PRÉMIO ÚNICO 6.1. Este contrato pode ser subscrito a prémio único. 6.2. Mediante prévio acordo e aceitação pela Companhia, o Tomador do Seguro pode efectuar em qualquer data e de acordo com o Artº 15º, o pagamento de um prémio único, suplementar à Apólice. ARTº 7º - AFECTAÇÃO DO PRÉMIO BASE / ÚNICO O valor do prémio, líquido de encargos, podendo estes variarem entre 3% e 1%, de acordo com o indicado na tabela inserta nas Condições Particulares, uma vez pago, será afecto à Conta Poupança. ARTº 8º - PAGAMENTO DOS PRÉMIOS De acordo com o disposto no Artº 5º, o Tomador do Seguro compromete-se a proceder ao pagamento do prémio por débito na sua conta bancária para os escritórios da Companhia situados na localidade da emissão da Apólice. ARTº 9º - FALTA DE PAGAMENTO DOS PRÉMIOS 9.1. O não pagamento do prémio, ou de qualquer das suas fracções, na data do seu vencimento, ou nos 30 dias posteriores, confere à Companhia o direito de reduzir o contrato de acordo com o previsto no Artº 16º, nos termos do número seguinte. 9.2. A redução produz efeitos no 30º dia posterior ao da sua comunicação ao Tomador do Seguro, mediante carta registada com aviso de recepção. Durante estes 30 dias o Tomador do Seguro poderá ainda pagar o prémio ou fracção do prémio em dívida. CAPÍTULO III COBERTURAS 1. GARANTIA EM CASO DE VIDA DA PESSOA SEGURA NA DATA DE VENCIMENTO DO CONTRATO ARTº 10º - CAPITAL VIDA - PAGAMENTO DA POUPANÇA CONSTITUÍDA VALOR DO CAPITAL O valor da poupança constituída inscrita na conta da Pessoa Segura à data do vencimento, resulta da acumulação dos prémios sucessivos (prémios base e pagamentos suplementares) afectos à conta poupança, líquidos de encargos e revalorizados anualmente, de conformidade com as disposições do Artº 14º. - 2/7 -

2. GARANTIA EM CASO DE FALECIMENTO DA PESSOA SEGURA ANTES DA DATA DE VENCIMENTO DO CONTRATO ARTº 11º - CAPITAL MORTE - PAGAMENTO DA POUPANÇA CONSTITUIDA 11.1. VALOR DO CAPITAL O valor da poupança constituída inscrita na conta da Pessoa Segura à data do falecimento, resulta da acumulação dos prémios sucessivos (prémios base e pagamentos suplementares) afectos à conta poupança, líquidos de encargos e revalorizados anualmente, de conformidade com as disposições do Artº 14º. 11.2. PAGAMENTO DO CAPITAL 11.2.1. Sem prejuízo do disposto em 11.2.10, em caso de falecimento da Pessoa Segura, antes da data de vencimento do contrato, o capital referido em 11.1 será pago aos Beneficiários em caso de morte, que são os seus herdeiros, salvo se outros Beneficiários foram expressamente designados. 11.2.2. A indicação do beneficiário pode ser feita no contrato ou por testamento, não podendo, todavia, o valor do capital do benefício ultrapassar o valor da quota disponível da Pessoa Segura quando lhe sobrevivam herdeiros legitimários. 11.2.3. Se à data do pagamento das importâncias seguras o Beneficiário designado já tiver falecido, as referidas importâncias serão pagas aos seus herdeiros por sucessão deferida por lei ou por testamento nos termos dos Artºs 2026º, 2133º, 2156º e 2179º do Código Civil, ou seja: a) Se o Beneficiário designado falecer intestado, o pagamento será feito aos seus herdeiros segundo as regras e pela ordem estabelecida para a sucessão legítima nos termos das alíneas a) a d) do nº 1 do Artº 2133º do Código Civil; b) Se ao Beneficiário designado apenas sucederem herdeiros testamentários, o pagamento das importâncias será feito a estes, na proporção dos respectivos quinhões; c) Se a Pessoa Segura tiver designado beneficiários no contrato e ou em testamento e, além destes, lhe sobreviverem herdeiros legitimários, o pagamento será feito ao beneficiário indicado no contrato ou no testamento até ao limite da quota disponível e aos restantes herdeiros nos termos da antecedente alínea a). 11.2.4. Se o Beneficiário for menor e o seu representante legal assim o desejar, poderá constituir uma Apólice Financeira a prémio único, em vigor nessa data, na Companhia ou esta depositar em nome do menor, na instituição bancária indicada pela Pessoa Segura ou, na falta de indicação, na Caixa Geral de Depósitos, as importâncias seguras. O depósito será feito a prazo de um ano e um dia. 11.2.5. O falecimento da Pessoa Segura deverá ser comunicado à Companhia com a maior brevidade possível, a qual, sempre que possuir os respectivos elementos identificadores, comunicará, por seu turno, aquele óbito aos Beneficiários. 11.2.6. O pagamento da importância referida em 11.1., será efectuado nos escritórios da Companhia na localidade da emissão deste contrato, directamente ao(s) Beneficiário(s), nos trinta dias imediatos à entrada dos documentos justificativos necessários à regularização do respectivo processo, os quais compreendem nomeadamente o envio da certidão de óbito da Pessoa Segura, documentos comprovativos da qualidade e direitos dos Beneficiários. 11.2.7. Em caso de pluralidade de Beneficiários, o pagamento das quantias é indivisível, pelo que a Companhia o regulariza mediante recibo assinado conjuntamente pelos mesmos, salva menção especial da cláusula beneficiária ou se os beneficiários, por escrito, concordarem na repartição do capital, caso em que serão emitidos tantos recibos quantos os Beneficiários. 11.2.8. No acto de qualquer liquidação dos valores seguros, a Companhia descontará todas as importâncias que lhe forem devidas pelo Tomador do Seguro relacionadas com o contrato. 11.2.9. A posição de Beneficiário não pode ser transmitida, seja a que título for, sem acordo da Pessoa Segura. - 3/7 -

11.2.10. Quando o autor da sucessão seja o cônjuge da Pessoa Segura e, por força do regime dos bens do casal, o PPR seja um bem comum, tanto o cônjuge sobrevivo, como os demais herdeiros, podem exigir o pagamento da quota-parte respeitante ao falecido. CAPÍTULO IV RESGATE, RENÚNCIA E TRANSFERÊNCIA ARTº. 12º - RESGATE, RENÚNCIA E TRANSFERÊNCIA DO CONTRATO 12.1. A Pessoa Segura tem o direito de pedir, a qualquer momento, e até à data de vencimento do contrato, o pagamento por parte da Companhia do valor de resgate, sendo este igual ao montante da poupança constituída e inscrita na sua conta (Tabela anexa às Condições Particulares), desde que se encontre numa das seguintes situações e de acordo com o estabelecido na Portaria nº 872-A/89, de 9 de Outubro: a) Reforma por velhice, desde que tenham decorrido 5 anos após o início do contrato; b) Desemprego de longa duração da Pessoa Segura ou de qualquer um dos membros do agregado familiar; c) Incapacidade Permanente para o Trabalho da Pessoa Segura ou de qualquer um dos membros do agregado familiar, qualquer que seja a sua causa; d) Doença grave da Pessoa Segura ou de qualquer um dos membros do agregado familiar. e) A partir dos 60 anos de idade, desde que o contrato tenha sido subscrito há pelo menos 5 anos. 12.2. Este pagamento será feito à Pessoa Segura. Se for total, resolve para todos os efeitos o presente contrato, se for parcial as importâncias seguras são reduzidas. 12.3. A Pessoa Segura tem a faculdade de adquirir uma apólice de renda vitalícia imediata mensal a seu favor, desde que na data do pedido do resgate total do contrato, o faça expressamente, renunciando ao recebimento do valor referido em 12.1. 12.4. Em caso de transferência da apólice, quando legalmente admissível, ao valor a transferir será aplicada uma penalização de 0,5% (salvo convenção em contrario e expressamente indicada nas Condições Particulares, nunca podendo exceder aquele valor). 12.5. O Tomador do Seguro tem o direito de solicitar a renúncia da sua apólice e receber o reembolso total dos prémios pagos se, durante os 30 dias seguintes ao da data de liquidação do 1º prémio, fizer o pedido em carta registada com aviso de recepção à Groupama Seguros de Vida, redigida nos seguintes termos: Exmos. Senhores, Eu.., declaro renunciar expressamente à minha apólice nº. com data de efeito / / da modalidade VIVAPPR XXI, subscrito junto da GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, para o qual paguei a importância de.,.., verba que solicito me seja reembolsada. Data e Assinatura O exercício do direito de renúncia põe fim à apólice e a todas as Garantias nela contidas. CAPÍTULO V PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS - REVALORIZAÇÃO INVESTIMENTO AUTÓNOMO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS ARTº 13º - CONTA DE RESULTADOS Para todos os contratos desta modalidade, a Companhia estabelece anualmente a seguinte Conta de Resultados. - Se o contrato foi subscrito a prémios periódicos (com ou sem 1º prémio único suplementar), os juros são imputados a contar do primeiro dia do mês seguinte ao do pagamento do prémio e até ao dia em que se verificar qualquer liquidação. - Se o contrato foi subscrito a prémio único, os juros são imputados a contar do dia seguinte ao do pagamento do prémio e até ao dia em que se verificar qualquer liquidação. - 4/7 -

- Prémios únicos suplementares os juros são imputados a contar do dia seguinte ao do pagamento do prémio e até ao dia em que se verificar qualquer liquidação. Os juros a imputar à Conta de Resultados são calculados no mínimo em 90% da taxa de rendimento obtida pela Companhia, na gestão do Fundo de Investimento Autónomo da modalidade. CONTA DE RESULTADOS A Crédito: a) A totalidade dos prémios recebidos durante o exercício líquidos de impostos. b) Os capitais constitutivos das revalorizações afectas às saídas no decurso do exercício (falecimentos ocorridos antes da data de vencimento do contrato, resgates, vencimentos dos contratos).. c) As provisões de 01 de Janeiro. d) Os juros credores. e) 90 % do valor transferido do fundo para dotações futuras. A Débito: a) As provisões matemáticas das saídas durante o exercício (falecimentos ocorridos antes da data de vencimento do contrato, resgates, vencimentos dos contratos). b) As provisões em 31 de Dezembro. c) As despesas de gestão: - % dos prémios recebidos no exercício, de acordo com a tabela inserta nas Condições Particulares; - 1% das provisões médias do exercício; d) Os juros devedores. e) Valor das menos-valias não realizadas que não puderam ser compensadas pelo fundo para dotações futuras. f) Eventual saldo devedor do ano anterior. O saldo credor desta conta é afectado no mínimo, em 95% à Provisão para participação nos resultados. ARTº 14º - ATRIBUIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 14.1. A Provisão para participação nos resultados é creditada no final de cada exercício como está indicado no Artº anterior. 14.2. Anualmente é definida, pela Companhia, uma taxa de revalorização que irá afectar a poupança constituída. A taxa anual de revalorização é fixada, no mínimo, de 0%. A revalorização será calculada, anualmente, em 31 de Dezembro e atribuída a partir do início da 2ª anuidade, dando lugar ao aumento das coberturas proporcionalmente à taxa de revalorização fixada e tendo em consideração, se for caso disso, os direitos adquiridos durante o exercício por pro-rata, sem qualquer encargo para o Tomador do Seguro. 14.3. No início de cada ano a Companhia define a taxa de revalorização que serve para o cálculo da revalorização pro-rata temporis a aplicar às saídas que ocorrerem durante esse exercício (fixada no mínimo em 0%). 14.4. Os montantes necessários para assegurar o aumento das Provisões Matemáticas correspondentes à revalorização das coberturas, atrás referidas na parte que exceder a taxa mínima, são levantados da Provisão para participação nos resultados. - 5/7 -

ARTº 14º A - INVESTIMENTO AUTONOMO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS Este Contrato encontra-se inserido num Fundo de Investimento Autónomo, e os valores representativos das Provisões Matemáticas estão de acordo com o estabelecido em portaria governamental. Objectivos: Activos a representar: Obs: Regras de Diversificação Prudencial (em percentagem do valor das provisões matemáticas) Os objectivos da seguradora e os princípios gerais aplicáveis aos activos representativos das provisões técnicas seguem os Artº 1 e 2 da Norma nº 13/2003 do Instituto de Seguros de Portugal sobre a política de investimento % das Provisões Natureza dos activos Obs Matemáticas Mínima Máxima Títulos da dívida pública, emitidos por prazo superior a um ano, incluindo títulos emitidos pelos Governos Regionais das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. 50% --- Obrigações e papel comercial incluindo unidades de participação em fundos de investimento em obrigações 1 --- 50% Unidades de participação em fundos de investimento 2 --- 30% Acções, incluindo unidades de participação em fundos de investimento de acções, títulos de participação e outros instrumentos do mercado monetário e de capitais, conforme estabelecido por norma do Instituto de Seguros de Portugal 3 e 4 --- 25% Terrenos e edifícios 2 e 5 --- 45% Numerário, depósitos bancários, bilhetes do tesouro, certificados de dívida, Clip e/ou aplicações do mercado interbancário 2% --- 1 - As obrigações não cotadas ou cotadas num Estado não membro da OCDE e o papel comercial não podem ultrapassar 10% 2 - O total dos edifícios, acções de sociedades imobiliárias e unidades de participação em fundos de investimento imobiliários não podem ultrapassar 50%. 3 - As acções e títulos de participação não cotados ou cotados num Estado não membro da OCDE e outros instrumentos do mercado monetário e de capitais não podem ultrapassar os 3%. 4 - As acções de sociedades anónimas emitidas por não residentes, cotadas em bolsas de valores dos Estados membros da OCDE não podem ultrapassar os 10%. 5 - O valor dum edifício ou de vários edifícios que sejam considerados um único investimento não pode ultrapassar 10%. 6 - Os títulos emitidos por uma só empresa não podem ultrapassar 5%. 7 - Os títulos emitidos por empresas que estejam entre si ou com a seguradora em relação de domínio ou de grupo não podem ultrapassar 20%. Exposição Cambial: O investimento em activos em moeda não euro será sempre inferior a 30%. Instrumentos derivados, operações de reporte e empréstimos de valores: Âmbito geográfico: Benchmarks: A utilização de instrumentos derivados, de operações de reporte e de empréstimo de valores será efectuada de acordo com o normativo em vigor. Os investimentos podem abranger as principais zonas geográficas (Europa Ocidental, América do Norte e Japão), podendo ser efectuados investimentos menos relevantes noutras zonas. Obrigações Zona Euro: Obrigações Zona Não Euro: Acções Portuguesas: Outras Acções Zona Euro: Acções Zona não Euro: Imobiliário: Investimento alternativo: Monetário: JP MORGAN - EMU JP MORGAN GBI BROAD PSI 20 DJ EUROSTOXX 50 MSCI - WORLD Imobiliário-Apfin JP MORGAN GLOBAL ( Hedged) Euribor 3 meses - 6/7 -

CAPÍTULO VI CUMPRIMENTO DO CONTRATO ARTº 15º - INÍCIO DO CONTRATO O presente contrato tem o seu início: - Se subscrito a prémios periódicos às 00.00 horas do primeiro dia do mês seguinte ao da recepção da proposta e indicado nas Condições Particulares. - Se subscrito a prémio único às 00.00 horas do dia seguinte ao da recepção da proposta e indicado nas Condições Particulares. ARTº 16º REDUÇÃO 16.1. Em caso de cessação do pagamento dos prémios, a conta poupança constituída continua a pertencer à Pessoa Segura e a ser gerida pela Companhia. ARTº 17º - INFORMAÇÕES A Companhia informará anualmente a Pessoa Segura do valor da sua conta individual, indicando o montante da conta poupança, o valor do resgate, assim como o capital em caso de falecimento da Pessoa Segura. ARTº 18º - REGIME FISCAL Este contrato encontra-se ao abrigo do regime fiscal actualmente em vigor. ARTº 19º - FORO COMPETENTE A este contrato é aplicável a Lei Portuguesa e o foro competente para qualquer pleito emergente é o do local da emissão da Apólice. Poderá ser solicitada a intervenção do Instituto de Seguros de Portugal. - 7/7 -