Carta de Orientação de Jovens Pais Solteiros O Secretariado Nacional, órgão que deve zelar pelo bom andamento do Movimento como um todo, sabe da existência de equipistas jovens que passam pela experiência de serem pais solteiros. Este fato é uma realidade em nosso país e em muitos outros onde existem Equipes de Jovens de Nossa Senhora. Além do casal acompanhador e do conselheiro espiritual, uma equipe de base é formada essencialmente por jovens solteiros. Os jovens que têm filhos, mesmo que optem por continuar solteiros, tem como vocação primeira ser mãe ou pai, não sendo recomendável que participem do movimento. Se houver uma afinidade muito grande desta pessoa com o movimento, ela pode participar das EJNS. Lembrando sempre que, assim como todos os demais equipistas, este jovem deve assumir sua posição de seguidor de Cristo, mantendo-se casto, seguindo a orientação da Igreja. Os jovens pais e mães solteiros que venham a participar do movimento podem exercer funções nas equipes de base, mas não o podem na equipe de setor e de SN (incluindo pilotos). Casos de gravidez na equipe de base devem ser trabalhados buscando a conscientização de que o erro não foi a gravidez e sim o ato anterior, ou seja, não viver a castidade. O Secretariado Nacional e a Equipe de Animação Nacional informam que a presente orientação foi fruto de muita reflexão e oração. Não se trata, pois, de discriminação, preconceito ou punição, mas sim de ser entendido que existem diferentes fases e estágios na vida de cada um que pedem mudanças. Não é função da Equipe de Animação Nacional julgar e discutir as ações isoladamente de cada jovem. É importante deixar claro que somos um Movimento que vive no seio da Igreja Católica, orientada pelo Santo Padre o Papa João Paulo II. O que se pretende é o oferecimento de uma linha de orientação às dúvidas e percalços que podem surgir em cada Setor, dificuldades estas que, se não forem resolvidas com muita retidão e correção fraterna, somente acabam por criar discórdias e desamor. A Equipe de Animação Nacional encerra estas considerações e espera que elas estimulem um maior crescimento em todas as equipes, tornando-as células vivas da Igreja de Jesus Cristo, anunciadoras do Evangelho e semeadoras de amor e paz. Equipes de Jovens de Nossa Senhora Equipe de Animação Nacional Fevereiro de 2009 Brasília Aquele que ama a Deus, ame também o seu irmão (1 Jo 4, 20-21)
Carta Orientadora: Eleição de responsável de Setor No EAN de junho de 2009 foi constatada a necessidade de detalhar melhor o modo de escolha dos responsáveis de Setor. Por isso essa carta foi revisada. O modo de escolha do responsável de setor é: 1. Os equipistas que podem ser elegíveis a responsável de Setor são: Os responsáveis de equipes de base do ano da eleição e o do ano anterior; Todos os integrantes do Setor e as pessoas que se destacaram, mas que, de preferência, já tenham sido responsáveis de equipe. É importante que apenas as pessoas que tiverem algum impedimento para assumir a responsabilidade sejam inicialmente retiradas desta lista, tendo em vista que muitos podem dizer não por se achar incapazes ou por avaliar que seria presunção assumir que quer ser responsável de setor. Nessa primeira etapa é muito importante que apenas aqueles que não continuarão no movimento tenham seus nomes excluídos da lista. 2. Então a partir desta lista de elegíveis, a equipe de base fará uma eleição, onde todos os jovens votam, o casal e o conselheiro apuram os votos secretamente. O nome que a equipe indicará para segunda etapa da escolha será o da pessoa mais votada; 3. A segunda etapa ocorrerá em uma reunião de Setor que contará também com a participação de todos os responsáveis de equipes de base (REB) daquele ano, será escolhido o responsável do Setor. Cada membro da equipe de setor, com exceção do Casal Acompanhador de Setor e Conselheiro Espiritual do Setor, votará, juntamente com os REB, nos nomes indicados pelas equipes de base. A pessoa mais votada será o novo responsável de Setor. Essa segunda etapa faz-se necessária, pois os REB e os membros da equipe de Setor é que acompanham mais de perto a realidade de cada equipe de base, bem como o amor, trabalho, dedicação e desprendimento dos jovens às EJNS. Com isso, têm maior discernimento para escolher, dentre os jovens indicados por todos os equipistas do setor aquele que assumirá essa função nos próximos dois anos. Finaliza-se esta carta salientando que exceções e casos especiais devem ser discutidos e decididos em Reunião da Equipe de Animação Nacional. Eleição de responsável de equipe de base Na equipe de base deve ser feita uma eleição para o responsável, vice-responsável, social e tesoureiro. Cada integrante da equipe votará indicando o nome e a respectiva função para a pessoa. Por exemplo: Samanta Responsável; Esteves Vice-responsável e assim por diante. A pessoa mais votada para cada função será o novo responsável da função. Esta resolução foi tomada na EAN de Janeiro de 2009 e só pode ser alterada em EAN.
Carta Orientadora: Idade Para Ingresso No Movimento Buscando esclarecer as recorrentes dúvidas sobre o tema, este Secretariado Nacional entendeu por necessária a elaboração da presente orientação, a fim de sanar as dúvidas e colaborar com o bom desenvolvimento das EJNS em todo Brasil. Esclarece-se que traremos aqui reflexões norteadoras para esta questão que nos foi apresentada por alguns Setores. Desde já frisamos que a presente trata-se de uma orientação com base nos alicerces do nosso Movimento (Documentos Base), não é uma nova determinação ou regra, nem pretende ser inovadora, mas sim esclarecedora. A questão da idade para ingresso nas EJNS tem importância tão grande que consta expressamente do Documento Orientador (página 4), ao referir-se à estrutura do Movimento, especificamente da Equipe descreve (...) idades entre os 16 e os 30 anos(...). A importância deste limite de idade está intimamente relacionada ao carisma das EJNS e sua própria identidade, já que estamos nos reportando a Equipes de Jovens, não equipe de adolescentes e de adultos (fique claro que estamos tratando do ingresso nas EJNS, e não da permanência). O fato que motivou tal orientação passamos a narrar: informações realizadas com jovens dentro da faixa etária estabelecida no Documento Orientador que por problemas no Setor/Coordenação/Expansão não iniciaram a pilotagem, e neste lapso de tempo os jovens ultrapassam a idade máxima para a participação embora ainda desejem fazer parte do movimento. Sobre este fato o Secretaria Nacional debruçou-se e dos estudos e discussões sobre o tema emanou a presente orientação. O limite estabelecido na Documento Orientador deve ser observado, entretanto não se deve penalizar os jovens que a época do primeiro SIM às EJNS, em reposta ao chamado Vem e Segueme, preenchiam todos os itens necessários à participação, inclusive à idade. Deve-se, pois, considerar que o limite de idade será observado à época da Informação, não devendo ser solitariamente empecilho à participação do nosso Movimento. Em resumo, para estar apto a caminhar nas EJNS, no que tange ao limite de idade, deve ser observada a idade à data da informação, ou seja, o jovem deverá ter mais de 16 anos e 30 anos. Esperamos, com isso, auxiliar aos Setores/ Coordenações/Expansões em suas dúvidas acerca destas questões, e nos colocamos a disposição para quaisquer outros questionamentos que surjam, a fim de que a unidade do nosso Movimento, à exemplo da unidade da Igreja de Cristo, seja preservada e enaltecida. O Poderoso fez em mim maravilhas e Santo é o Seu nome. Secretariado Nacional Junho de 2004
Carta Orientadora: Conselheiros Espirituais Queridos filhos, Em primeiro lugar que a paz de Nosso Senhor Jesus e o Carinho maternal de Maria Nossa Mãe esteja com todos vocês. Como eu havia comentado na reunião do Secretariado Nacional, venho confirmar aquilo que já havia sido dito sobre figura do Conselheiro Espiritual e o seu papel nas Equipes de Jovens de Nossa Senhora. Em primeiro lugar o Conselheiro Espiritual é a presença da Igreja do Cristo Sacerdote que sempre está caminhando com seu povo como Bom Pastor das Ovelhas. Quero lembrar também o seu papel de mestre da Palavra, aquele que encontrar prazer na Palavra de Deus e que partilha conosco dos frutos de suas meditações, de sua oração e assim ajudar a uma melhor acolhida do plano de Deus em nossas vidas. Num segundo momento deve ser alguém que com a sua vida nos dê o desejo de sermos santos, pois o seu modo de ministrar os Sacramentos deve ser respeitoso e adequado ao ministério que exerce e assim nos conduzir ao encontro com Deus que é Santo. Mas é ele também aquele que testemunha uma juventude que supera a idade e mostrar uma alegria no caminho escolhido, pois assim o foi Jesus o grande modelo a ser seguido por todos os Conselheiros. Porém queridos equipistas, infelizmente pelo que pude constatar em breves diálogos com alguns responsáveis está por demais difícil conseguir padres que se disponham a serem conselheiros em nossas equipes. E em muitos lugares a carência de sacerdotes dificulta ainda mais a situação. O que fazer? Primeiro rezar para que o Senhor da Messe mande operários em abundância para que a sua messe. E depois incentivar aqueles padres que trabalham conosco nas equipes. Mas mesmo diante de uma problemática tão grande ainda podem surgir outras saídas para amenizar as carências em de Conselheiros em nossas equipes. Antes reitero e confirmo as recomendações, que já tínhamos conhecimento, feitas pelo Padre Cristiano da Arquidiocese de Brasília quanto lá se encontrava o Secretariado Nacional. Orientações... É claro dentro de nossos documentos que o conselheiro deve ser um sacerdote e não havendo a possibilidade deste estar efetivamente na equipe de base é preciso considerar assim outro ministro qualificado neste posto da equipe de base e para isso é necessário ter em conta critérios que nos mantenham fiéis ao projeto de Deus nas Equipes de Jovens de Nossa Senhora. Então... um primeiro critério é a necessidade de o ministro ser qualificado, e para nós isto significa que o conselheiro deve ter uma formação mínima de teologia e aqui temos como mínimo pelo menos dois anos de teologia cursados ou o segundo ano em curso; um segundo critério que parece razoável é que devendo o conselheiro ser um ministro da Igreja podemos considerar para este posto seminaristas (religiosos ou diocesanos) todos estes tendo em consideração o primeiro critério citado; já as religiosas (Irmãs), os requisitos mínimos são:
ter experiência de vida em comunidade (Pastoral dos jovens de preferência); ter votos perpétuos; aqui é necessário esclarecer que o fiel leigo ou leiga não deve ser considerado para este posto visto que, mesmo que tenha formação teológica não é este seu papel na equipe, bem como não é próprio de ministros consagrados ou ordenados (mesmo que esteja vivendo o período de formação) ocupar o posto de equipista de base em todos os seus níveis de responsabilidades; Por fim... é preciso que cada setor, cada equipe procure se adequar a estas orientações para que tendo princípios comuns vivamos do menor ao mais amplo aspecto de nosso movimento uma só realidade que é ser santo sendo efetivamente Equipe de Jovens de Nossa Senhora. Uma última orientação, é dever de cada equipe e setor tendo o seu Conselheiro Espiritual animá-lo ao serviço na equipe fazendo-o conhecer o quando mais possível o projeto de Deus para as Equipes e isso por meio dos documentos. Venho agora apresentar também como fruto da nossa última reunião do Secretariado Nacional, como candidatos a serem Conselheiros Espirituais de nossas equipes, a figura que já começa a ter um lugar em muitas de nossas Dioceses que é o Diácono Permanente (um homem que é ordenado para o serviço do povo de Deus nas diversas necessidades corporais -caridade- e espirituais porém é casado, e com a autorização da esposa e a acolhida da Igreja, depois de alguns anos de estudo se torna também um ministro ordenado). Sendo assim não vejo porque não considerar e se possível contar com essa ajuda que com certeza de acordo com as realidades de cada Diocese pode em muito ajudar o nosso movimento das Equipes de Jovens de Nossa Senhora. Rezo para que cada vez mais o nosso movimento tenha a expressão que Deus deseja e que possamos contar com a acolhida dos diáconos permanentes ao nosso movimento. Um abraço e a benção de Deus a todos, pela intercessão de Maria Nossa Mãe. Pe. Marco Antônio Teixeira Lima Conselheiro Nacional Agosto de 2005
Carta Orientadora: Missão em Família É sempre bom e convém que estejamos em consonância com os documentos do Movimento. O Plano Pessoal de Vida (PPV) nos orienta como devemos viver em Equipe, passo a passo o ser equipista. Encontramos no terceiro tópico do PPV, A Missão, item (a), na família:... nas Equipes nos comprometemos a viver em nosso lar um sentido de missão, com espírito de família... Antes de qualquer coisa assumimos a família como ela é...tal e como são acolhê-los e escutá-los; fazer possível a reconciliação; criar união e fomentar tudo o que possa contribuir para seu fortalecimento;... O Plano Pessoal de Vida pede a você um compromisso concreto no interior do seu lar. Desde o simples colaborar nos afazeres, estar atento a quem passa por um momento difícil, ser o mediador, apaziguando as discussões e criando a possibilidade de oração em família. A presença de um diálogo adulto e alegre, serviçal e atento de quem vive a espiritualidade das Equipes deve levar ao seu lar paz, liberdade, convivência... Isto nos remete a um balanço da vida familiar, entre pais e filhos, entre os irmãos, ou, quando possível, todos reunidos. É uma oportunidade de se exercitar o perdão, a caridade e a humildade. Este balanço pode ser chamado também de DEVER DE SENTAR-SE. Sem o perdão os problemas familiares não têm solução. Além de perdoar é preciso reconciliar-se, restabelecer a convivência fraterna. A caridade é aceitar que o outro seja diferente e amar apesar das diferenças. Finalmente, a humildade é a aceitação da verdade, seja ela a nosso favor ou contra nós. Para bem realizar a Missão em família faz-se necessário respeito e caridade para falar, paciência e humildade para escutar. Sem o respeito mútuo desaparece a possibilidade do encontro. Tal prática é sempre uma porta que nos permite ingressar na vida daqueles a quem mais amamos e torna mais íntima a convivência. A família nunca será perfeita, mas será cada vez melhor se cada um souber progredir no amor. Dia a dia vamos construindo a família. Portanto, o ponto de partida é assumir uma atitude de amor e abertura. A convivência e, mais ainda, a comunhão entre as pessoas exige esta atitude, a disposição e a boa vontade para o encontro. O dever de sentar-se ajuda a aprofundar a comunhão familiar, manifestando pensamentos e sentimentos, mágoas e arrependimentos, propósitos. Afastam mal-entendidos e encaminha a solução de conflitos. É importante prepararmos nosso coração para o dever de sentar-se, numa atmosfera de oração. Sentar-se diante do Senhor. Sendo assim, nada melhor que iniciar sempre com um momento de oração, se possível espontânea e em voz alta. Essa forma de oração aproxima os corações. E, por fim, deve-se sempre finalizar com uma tomada de resoluções práticas e oportunas, para curar, consolidar, rejuvenescer, arejar e abrir o lar.
Visto o porquê fazer, o como fazer, torna-se importante definir quando fazer. É ideal se estabelecer uma periodicidade, pelo menos um a cada mês, ou mais, quando necessário ou oportuno, tendo o cuidado de não se acomodar em algumas dificuldades, como por exemplo, a falta de tempo. Falta de tempo é falta de amor. Sempre encontramos tempo para as coisas de que gostamos e para as pessoas a quem amamos. Queridos equipistas, que esta Carta Orientadora chegue a cada um levando motivação e alegria de termos mais este instrumento valioso para desenvolvermos nossa espiritualidade também na vida familiar, proporcionando verdadeiros encontros capazes de tornar possível a comunhão e nos preparar para a vida na Igreja e no mundo. Cláudia e Edson Neri Casal Acompanhador do Secretariado Nacional Brasília, maio de 2008. Bibliografia consultada: - Plano Pessoal de Vida Equipes de Jovens de Nossa Senhora - EJNS - Casal em Diálogo Pe. Flávio Cavalca - Família Feliz Frei Anselmo Fracasso - Cartas Mensais das Equipes de Nossa Senhora - ENS