ANEXO XII - TERMO DE REFERÊNCIA

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Transcrição:

ANEXO XII - TERMO DE REFERÊNCIA OBJETIVO: ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ILUMINAÇÃO E ELÉTRICO PARA IMÓVEIS, MONUMENTOS E CONJUNTOS TOMBADOS LOCALIZADOS EM PORTO ALEGRE GRUPO 1 Grupo 1 - Paço Municipal, Museu J. J. Felizardo, Travessa dos Venezianos. O objetivo do projeto é iluminar as fachadas das edificações / monumentos, com a finalidade de valorizar a sua forma e detalhes arquitetônicos, considerando conforto visual e integração dos equipamentos à arquitetura. Os projetos deverão ser elaborados em estrita concordância dos técnicos da SMC/EPAHC e SMOV/DIP. 1. REQUISITOS PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO Tendo em vista a finalidade pública de valorização das edificações, o Projeto deverá ser elaborado considerando principalmente os seguintes requisitos: - não causar impacto à arquitetura do prédio; - funcionalidade e adequação ao uso; - economia na execução, conservação, manutenção e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra; - eficiência energética;

- facilidade na execução, conservação, manutenção e operação; - equipamentos e instalações que evitem vandalismos nos locais sujeitos a estes riscos. 2. DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO 2.1. Projeto de iluminação 2.1.1 Efetuar levantamento no local para identificar todos os elementos que contribuam ou interfiram na elaboração do projeto e sua posterior execução; 2.1.2 Elaborar a partir de material levantado e de plantas disponibilizadas pela PMPA, imagens em 3D de cada um dos imóveis, conjuntos ou monumentos; No caso dos monumentos e Ponte de Pedra, onde não existem levantamentos gráficos precisos, deverá ser feita uma simulação volumétrica. 2.1.3 Apresentar anteprojeto com simulações reais comprovadas a partir das fotometrias dos equipamentos especificados, demonstrando os conceitos e efeitos da iluminação projetada; 2.1.4 Fazer testes in loco para confirmação de resultados; 2.1.5 Elaboração do projeto final apresentado em arquivos eletrônicos de desenhos, de texto e de planilhas; 2.1.6 Elaboração do memorial descritivo das soluções adotadas; 2.1.7 Elaboração das especificações técnicas dos materiais utilizados;

2.1.8 Elaboração dos quantitativos, do orçamento e do cronograma físico-financeiro contendo os preços unitários e totais. 2.2. Projeto de Instalações Elétricas 2.2.1 Projetar as instalações elétricas da iluminação arquitetural do prédio, incluindo: a)tubulações e condutores; b) Quadro de comando / acionamento geral e individual próprios para a nova instalação; c) Análise e adequação de cargas; d) Aterramento e proteção dos circuitos elétricos. 2.2.2 Adotar na concepção do projeto soluções, materiais e equipamentos que propiciem maior eficiência energética com vistas à economia no consumo de energia elétrica; 2.2.3 Rever a carga geral de cada instalação, considerando as novas cargas instaladas e verificar a necessidade de ampliação / implementação da capacidade da unidade consumidora. Se necessário, projetar e aprovar na concessionária de energia elétrica, após análise prévia do projeto elétrico pelos técnicos da DIP/SMOV, uma nova subestação conforme normas especificadas por esta concessionária e demais normas vigentes; 2.2.4 Prever quadro separado para a carga acrescida; 2.2.5 Utilização de condutores antichamas, com proteção resistente à abrasão, com tensão de isolamento nominal mínima de 750V e 1.000V, para circuitos terminais e alimentadores, respectivamente;

2.2.6 Em áreas externas, quando a instalação for subterrânea, prever a utilização de eletrodutos corrugados de alta densidade; 2.2.7 Utilização de fotocélula ou controlador horário para controle da iluminação. 3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E NORMAS DE EXECUÇÃO DO PROJETO 3.1 Finalidade Este documento tem por finalidade definir os elementos mínimos e determinar os critérios a serem observados na ELABORAÇÃO DO PROJETO COMPLETO. O Projeto completo que deverá conter todos os elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar toda a obra e avaliar detalhadamente os seus custos e o cronograma físico-financeiro para execução dos serviços. Dele deverão constar, além dos projetos perfeitamente detalhados, estudos, avaliações, desenhos, memoriais descritivos, memoriais de cálculo, caderno de encargos, orçamento e cronograma físico-financeiro detalhado. 3.2 Terminologia Para os estritos efeitos deste edital, são adotadas as seguintes definições: memorial descritivo: documento contendo a descrição geral do projeto e os critérios utilizados na sua elaboração; memorial de cálculo: documento contendo os parâmetros, a metodologia, as normas e técnicas utilizados no dimensionamento dos elementos construtivos do projeto elétrico e de iluminação, com o demonstrativo dos cálculos fotométricos e das instalações efetuados; especificações técnicas: documento que contém a especificação completa de todos os materiais e equipamentos a serem utilizados na construção do projeto, definindo suas características, qualidade e desempenho esperado, contendo

ainda conjunto de amostras e catálogos de materiais e equipamentos especificados; normas de execução: documento que especifique a forma como devem ser executados os serviços, indicando procedimentos e técnicas a utilizar e definindo critérios para aplicação de materiais e instalação de equipamentos. 4. ELEMENTOS MÍNIMOS COMPONENTES DOS PROJETOS 4.1 Projeto Luminotécnico 4.1.1 Plantas baixas dos diversos pavimentos, cortes e fachadas onde serão locados os equipamentos; 4.1.2 Detalhes de integração dos equipamentos utilizados à arquitetura do prédio; 4.1.3 Cálculo luminotécnico; 4.1.4 Imagens em 3D geradas a partir dos cálculos luminotécnicos apresentados; 4.1.5 Quantitativos e especificações técnicas de materiais e serviços; 4.1.6 Registro de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pelos projetos, relatórios técnicos e memoriais justificativos. 4.2 Projeto de Instalações Elétricas 4.2.1 Relatório técnico e ART do responsável técnico pelo projeto, conforme práticas de projeto em concordância com a NBR 5410, NR 10, RIC CEEE, e demais normas vigentes;

4.2.2 Planta e detalhes do local de entrada e medidores na escala especificada pela concessionária de energia elétrica, se necessário; 4.2.3 Planta, corte e elevação da subestação, na escala de 1:50, se necessária sua ampliação; 4.2.4 Plantas das edificações em escala 1:50, indicando: localização dos pontos instalados com respectiva carga, seus comandos e indicações dos circuitos pelos quais são alimentados; localização e detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros gerais de entrada, com suas respectivas cargas; traçado dos condutores, localização de caixas e suas dimensões; traçado, dimensionamento e previsão de cargas dos circuitos de distribuição, dos circuitos terminais, dispositivos de manobra, proteção e aterramento; 4.2.5 Detalhes de aterramento; 4.2.6 Detalhes dos CDs (Centros de Distribuição) com dispositivos de proteção contra correntes de sobrecarga, de curto-circuito, dispositivos diferenciais residuais (DRs) de proteção contra choque elétrico e demais componentes necessários para o acionamento seguro dos equipamentos de iluminação; 4.2.7 Detalhes das caixas de inspeção; 4.2.8 Diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro; 4.2.9 Legenda das convenções usadas;

4.2.10 Quantitativos e especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos. 4.3 ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DETALHADO DA OBRA 4.3.1 O Orçamento e cronograma físico-financeiro detalhado da obra deverão discriminar todos os serviços a serem executados, contendo as unidades de medição, quantitativos, preços unitários dos itens, subtotais, preço total, e preço global expressar em Reais (R$) os valores monetários, sem fracionários de centavos; 5. DIRETRIZES DA EPAHC Itens a serem considerados para a contratação de projeto elétrico e de iluminação: 5.1. Itens gerais dos projetos de iluminação O conceito que deverá nortear os projetos de iluminação para monumentos tombados deverá ser o de criar condições de valorização dos elementos arquitetônicos em conjunto, com eventuais destaques de detalhes significativos, evitando-se a interferência de luminárias ou canalizações sobre os monumentos, externa e internamente. Como princípio, que seja visível a luz e não luminárias ou dutos, a menos que sejam integradas a sistemas com postes. 5.1.1. Parâmetro para uma boa iluminação de rua: 20 a 40 lux; 5.1.2. O objetivo do projeto é iluminar o conjunto. O dobro de lux das ruas do entorno pode ser suficiente para realçar o monumento, o que também pode ser feito através do contraste com a cor da luz do entorno;

5.1.3. Deverão ser utilizadas luminárias com linguagem e desenho contemporâneos, harmonizadas com a escala do local onde forem instaladas; 5.1.4. Lâmpadas com boa reprodução de cor (fidelidade à cor durante o dia), de multivapores metálicos; 5.1.5. Luminárias robustas e resistentes, com grau de estanqueidade conforme o ambiente a ser instalado, de fácil manutenção e reposição; 5.1.6. Luminárias e respectiva alimentação de energia, poderão ser colocadas internamente em nichos e torreões, sendo estudadas caso a caso, juntamente com a Fiscalização da EPAHC/DIP; 5.1.7. O projeto deverá conter memorial descritivo, concepção luminotécnica, com detalhamento de tipo de luminárias, reatores, lâmpadas, memória de cálculo, plantas, estimativa de custos e cronograma físico-financeiro. 5.2 Itens gerais do projeto elétrico 5.2.1. Os projetos deverão ser feitos a partir de levantamentos cadastrais ou plantas de cada um dos imóveis a serem fornecidos pela PMPA, excetuando-se os monumentos; 5.2.2. A rede de energia para a nova iluminação deverá ter circuito próprio; 5.2.3. Deverá ser avaliada a capacidade de carga de cada um dos monumentos que serão iluminados, verificando-se a necessidade de implementação de carga com prévia análise da proposta pelos técnicos da DIP e posterior aprovação na CEEE; 5.2.4. Deverá ser previsto quadro de disjuntores / interruptores, com indicação clara das luminárias acionadas. O CD (Centro de Distribuição) não poderá ser usado como interruptor e deve identificar os respectivos circuitos; 5.2.5. A rede alimentadora deve ser subterrânea;

5.2.6. Os trajetos dos eletrodutos deverão ser estudados caso a caso, priorizando cimalhas e reentrâncias para os percursos, quando for o caso, juntamente com a Fiscalização da EPAHC/DIP; 5.2.7. As redes de piso deverão passar pelos locais onde causarem menos danos ao entorno do bem tombado (calçada ou via), a critério da Fiscalização EPAHC/DIP; 5.2.8. Deverá ser projetada a recomposição da pavimentação dos passeios e vias onde o projeto prever as retiradas ou danificadas para a passagem das redes ou instalação de poste, seguindo as dimensões e forma conforme existente; 5.2.9. A alimentação dos CDs nas edificações deverá ser através de eletrodutos embutidos na face interna das paredes externas, com recuperação dos revestimentos das mesmas; 5.2.10. As tampas das caixas de inspeção no passeio deverão ter chassi metálico revestido com o mesmo tipo de piso, respeitando cor e forma existentes; 5.2.11. O projeto elétrico deverá constar de memorial, plantas baixas, quadro de cargas, simbologia, relação de materiais, estimativa de custos e cronograma físicofinanceiro; 6. Caso específico da Travessa dos Venezianos, o projeto deverá prever: Projeto Elétrico 6.1. Substituição da rede aérea por rede de energia subterrânea; 6.2. As redes deverão passar preferencialmente pelo passeio, pela facilidade de reconstituição dos mesmos em relação ao calçamento de granito irregular do leito viário;

6.3. A travessia para alimentação das casas do outro lado deverá ser única, para minimizar os danos ao calçamento; 6.4. Alimentação das unidades a partir da base das paredes junto ao piso, com furo na alvenaria para passagem dos eletrodutos, com a finalidade de causar o menor dano possível ao bem tombado; 6.5. Alimentação dos CDs através de eletrodutos embutidos na face interna das paredes externas; 6.6. O projeto deverá indicar a retirada dos postes e fios aéreos existentes (telefone, TV a cabo, energia); 6.7. As tampas das caixas de inspeção no passeio deverão ter chassi metálico revestido com pedra de arenito, respeitando cor e forma existentes; 6.8. As tampas das caixas de inspeção no leito viário, se não puderem ser evitadas, deverão ser de ferro. Projeto de iluminação 6.9. Indicar no projeto a retirada e restauração das luminárias antigas; 6.10. Indicar no projeto a recolocação nas paredes das luminárias antigas, após restauro, através de sistema adequado, em posição e altura a ser determinada e acompanhada pelos profissionais da EPAHC e DIP; 6.16. Projetar luminárias novas com linguagem de desenho contemporânea, harmonizadas com a escala d a Travessa; 6.17. A localização das luminárias novas nas paredes das casas deverá atender às necessidades de eficiência na iluminação, segurança de toda a Travessa e critérios de respeito e harmonização com o patrimônio cultural. O sistema de fixação deverá ser

adequado ao tipo de luminária escolhido e causar o menor dano possível às paredes das casas tombadas; 6.18. A alimentação de energia deverá ser feita através de eletrodutos fixados por braçadeiras galvanizadas sobre a cimalha das casas. NOTA: Para aprovação do projeto completo elétrico e de iluminação, serão necessários seis conjuntos de cópias completas do projeto. Duas cópias permanecerão na DIP e EPAHC, três cópias serão devolvidas aprovadas ao Contratado para fins de aprovação na CEEE, se necessário, e a outra cópia, ficará no processo de aprovação. Após a aprovação, a DIP e EPAHC se reservam no direito de ficar com o projeto completo em meio magnético.