REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL VICE-PRESIDÊNCIA DIRECÇÃO REGIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LOCAL

Documentos relacionados
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL VICE-PRESIDÊNCIA DIRECÇÃO REGIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LOCAL

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Governo Regional Vice-Presidência Direcção Regional da Administração Pública e Local ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE

Regime do Exercício do Mandato dos Membros das Juntas de Freguesia

REGULAMENTO DO HORÁRIO DE TRABAHO DO PESSOAL DA JUNTA DE FREGUESIA DE S. SEBASTIÃO

PARECER JURÍDICO N.º 62 / CCDR-LVT / Validade Válido JURISTA MARTA ALMEIDA TEIXEIRA

ELEITOS LOCAIS E RECURSOS HUMANOS NAS FREGUESIAS

O art.º 120º da LTFP, sob a epígrafe Limites da duração do trabalho suplementar determina o seguinte:

Regulamento interno de funcionamento, atendimento e horário de trabalho do Município da Covilhã.

Lei Nº 29/1987, de 30 de Junho. (republicada pela Lei nº 52-A/2005 de 10 de Outubro) Estatuto dos Eleitos Locais. Artigo 1º Âmbito

Regras e Princípios Gerais em Matéria de Duração e Horário de Trabalho na Administração Pública

Lei n.º 29/87, de 30 de Junho 1. Estatuto dos Eleitos Locais

Lei n.º 29/87, de 30 de Junho. Estatuto dos Eleitos Locais. Artigo 1.º Âmbito

Deliberação n.º 1556/2002

Do direito à compensação dos encargos resultantes das dispensas dos eleitos locais e das faltas dadas ao abrigo do Estatuto do Dirigente Associativo

Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais.

Nota de enquadramento à norma de redução remuneratória

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E DISCIPLINA DO TRABALHO MÉDICO. Capítulo I. Objeto, âmbito e definições. Artigo 1.

Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto

PARECER JURÍDICO N.º 47 / CCDR-LVT / Validade Válido JURISTA MARTA ALMEIDA TEIXEIRA GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Artigo 5.º Fixação e compatibilização dos períodos de funcionamento e de atendimento com os regimes de prestação de trabalho

C I R C U L A R PROCESSAMENTO DE REMUNERAÇÕES 2017

AV ANA SEQUEIRA VAREJÃO

15 de Dezembro de 2010.

Remuneração de eleito local em regime de meio tempo.

Decreto-Lei n.º 62/79, de 30 de Março

Área, Âmbito e Vigência. Cláusula 1ª Âmbito de Aplicação. Cláusula 2ª Vigência. Cláusula 3ª Denúncia de Sobrevigência

EXERCITO PROPOSTA DE ORÇAMENTO DE ESTADO

Membros da assembleia intermunicipal. Senhas de presença. Subsídio de transporte.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. N. o DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A

NOTA INFORMATIVA. ASSUNTO: Orçamento de Estado 2014 l Processamento de Remunerações

NOVO CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO ENTRE A ANF E O SNF - MEMORANDO 1 - O novo CCT entra em vigor no dia 13 de Setembro de 2010.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. N. o DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B. n. o 54/90, de 5 de Setembro), no artigo 4.

Projecto de Lei n.º 748/XIII/3.ª. Exposição de motivos

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22

Lei n.º 52-A/2005, de 10 de outubro. Artigo 2.º Alteração à Lei n.º 29/87, de 30 de junho

Decreto Legislativo Regional n.º14/2010/m, de 5 de Agosto-Série I, n.º151

Direito a férias (art.ºs 237º ss do Código de Trabalho)

Exmo. Senhor (Nome e morada)

Tabela Salarial / I Director Geral 1.822,00 II Director de Serviços 1.522,00 III Director Adjunto 1.216,00

DECRETO N.º 264/XII. Estabelece os mecanismos das reduções remuneratórias temporárias e as condições da sua reversão no prazo máximo de quatro anos

Regimes de trabalho REGIMES DE TRABALHO. Posted on 23 Outubro, 2016.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Informação aos Associados nº 13.V3

PES/Subsídio de turno. Férias.

A TODOS OS DEPARTAMENTOS DO ESTADO SE COMUNICA:

Regulamento Interno de Duração e Organização do Horário de Trabalho

Câ mârâ Municipâl Lâjes dâs Flores Bâlânço Sociâl

NOTAS SOBRE A LEI N.º 59/2008, DE 11 DE SETEMBRO

Revogações: Orientação Normativa N.º 1/2001 de 01/02/2001

REGULAMENTO DE HORÁRIO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA PRESIDÊNCIA E SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO

Concessão do estatuto de trabalhador-estudante

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS NOTA INFORMATIVA

Lei n.º 75/2014 de 12 de setembro Estabelece os mecanismos das reduções remuneratórias temporárias e as condições da sua reversão

Decreto-Lei n.º 209/2009 de 3 de Setembro

OFÍCIO CIRCULAR Nº 3/ GGF / 2011

1 - Devem ser gozados em continuidade o descanso semanal obrigatório e um período de onze horas correspondente ao descanso diário estabelecido no

Serviço de Apoio Jurídico

Pelo Exº Senhor Vereador dos Recursos Humanos de Câmara Municipal foi solicitado parecer acerca da seguinte situação:

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA Governo Regional Vice-Presidência

ADAPTA A LEI N.º 12-A/2008, DE 2/2, AOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS NA AP

Mobilidade Geral no âmbito das autarquias locais. Pedro Madeira de Brito

Diploma. Estabelece o regime remuneratório dos funcionários que integram as carreiras constantes do quadro de pessoal da Direcção-Geral das Alfândegas

BALANÇO SOCIAL 2017 (dados reportados a 31 de Dezembro)

ESTATUTO DO TRABALHADOR- CÓDIGO DO TRABALHO ESTUDANTE CAPÍTULO I SECÇÃO II. Preâmbulo. Subsecção VIII. Trabalhador-Estudante. Artº 17º.

Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário - CGTP-IN RESPOSTA DO SNTSF À PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO DA EMEF

OFÍCIO CIRCULAR Nº 2 / DGPGF / 2014

Balanço Social. Ano (Decreto-Lei n.º 190/96, de 09 de outubro) (Recursos Humanos e Expediente)

ADAPTA A LEI N.º 12-A/2008, DE 2/2, AOS TRABALHADORES QUE EXERCEM FUNÇÕES PÚBLICAS NA AP

Balanço Social. Ano (Decreto-Lei n.º 190/96, de 09 de outubro) (Recursos Humanos e Expediente)

MUDANÇAS POLÍTICAS SALARIAIS. Quidgest

Nota: não se aplicam e/ou encontram-se a zeros.

PROPOSTA DE LEI. Capítulo I. Disposições gerais. Artigo 1.º. Objecto

BALANÇO SOCIAL 2015 (dados reportados a 31 de Dezembro)

VÍNCULOS Lei n.º 12-A/2008, de 27/02 -LVCR

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 197/X

REGULAMENTO DE TAXAS, LICENÇAS E SERVIÇOS DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DOS OLIVAIS. Preâmbulo

NOTA JUSTIFICATIVA. A Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, que aprovou a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas,

Circular 2012 / 05 01/08/2012

Decreto Regulamentar nº 14/81 de 7 de Abril

MANUAL DOS ELEITOS LOCAIS

Pretende se com o presente memorando identificar quais as normas aplicáveis à carreira Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica (TDT).

Impacto das alterações ao Código do Trabalho na vida das Organizações

IPSD grupo parlamentar

Circular nº 15/2012. Assunto: Alterações ao Código do Trabalho. 24 de Julho de Caro Associado,

Pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia foram colocadas as seguintes questões:

PARECER JURÍDICO N.º 5 / CCDR-LVT / Validade Válido JURISTA MARTA ALMEIDA TEIXEIRA

Pagamento do salário aos trabalhadores

Balanço Social. Todos. Anual de Todas

Estatuto dos Eleitos Locais. Lei n.º 29/87 - Diário da República n.º 147/1987, Série I de Diploma. Estatuto dos Eleitos Locais

Diploma. Estatuto dos Eleitos Locais

Diploma. Estatuto dos Eleitos Locais

Estatuto dos Eleitos Locais. Lei n.º 29/87 - Diário da República n.º 147/1987, Série I de Diploma. Estatuto dos Eleitos Locais

CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº

Decreto-Lei n.º 11/2012, de 20 de janeiro. Artigo 1.º. Objeto

CONTRATO DE TRABALHO (SEM TERMO) MODELO

OE 2011 Alterações ao Código Contributivo

Nota Informativa nº 1/IGeFE/DGRH/2017

ACORDO DE REVISÃO AO ACT

Transcrição:

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL VICE-PRESIDÊNCIA DIRECÇÃO REGIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LOCAL REMUNERAÇÕES E OUTROS S ABONOS DOS ELEIITOS LOCAIIS, ÍÍNDIICES REMUNERATÓRIIOS DAS CARREIIRAS E C CATEGORIIAS DE REGIIME GERAL E DAS CARREIIRAS E CATEGORIIAS ESPECÍÍFIICAS DA ADMINIISTRAÇÃO I LOCAL PARA O ANO DE 2008 E TABELA DE CÁLCULO DE REMUNERAÇÃO POR TRABALHO EXTRAORDIINÁRIIO R DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL FEVEREIRO DE 2008

NOTA PRÉVIA No presente opúsculo encontra-se compilada, na parte que mais interessa, a legislação respeitante a remunerações e abonos dos eleitos para os municípios e freguesias, bem como à prestação de trabalho extraordinário pelos funcionários e agentes, no decurso do ano de 2008, complementado com quadros onde são indicados os valores correspondentes aos ditos abonos, mapas com indicação dos valores dos índices remuneratórios das diferentes carreiras e categorias do pessoal autárquico e ainda uma tabela para cálculo de trabalho extraordinário. 2007. Fica desta forma actualizado o opúsculo sobre esta matéria organizado para o ano de Estruturado em quarto partes, na primeira vão indicados os montantes dos abonos a que têm direito os eleitos para os municípios, na segunda parte o valor das remunerações devidas aos eleitos para as freguesias; a terceira parte reúne os índices remuneratórios das carreiras e categorias de regime geral e das carreiras e categorias específicas da administração local e uma quarta parte que compreende dois capítulos, respeitando o capitulo I à prestação de trabalho extraordinário, nocturno, em dias de descanso e em feriados por funcionários e agentes e o capitulo II à prestação de trabalho nocturno, suplementar e em feriados por pessoal contratado na Administração Pública, no regime jurídico do contrato individual de trabalho. Completa este trabalho o seguinte anexo: Fotocópia do Diário da República n.º 7, Série I, que insere a Portaria n.º 30-A/2008, de 10 de Janeiro, que estabelece as linhas de orientação da política salarial para o ano de 2008 dos funcionários e agentes da administração central, local e regional. Direcção Regional da Administração Pública e Local, aos 21 de Fevereiro de 2008. O Director Regional, (Jorge Paulo Antunes de Oliveira) 1

PARTE I REMUNERAÇÕES E ABONOS DOS ELEITOS PARA OS MUNICÍPIOS 1 O regime do desempenho de funções dos presidentes das câmaras municipais e dos vereadores encontra-se definido no artigo 2º do Estatuto dos Eleitos Locais, aprovado pela Lei n.º 29/87, de 30 de Junho. Segundo este normativo legal, tanto os presidentes das câmaras municipais como os vereadores a tempo inteiro exercem as suas funções em regime de permanência. Nos termos do artigo 6º, n.º 1, daquele Estatuto os referidos eleitos têm direito a uma remuneração mensal e a dois subsídios extraordinários anuais, de montante igual àquela, em Junho e Novembro. Além disso, e conforme decorre do n.º 4 do artigo 6º da Lei n.º 29/87, na redacção da Lei n.º 50/99, de 24 de Junho, os eleitos locais em regime de permanência nas câmaras municipais passaram a ter direito também a despesas de representação correspondentes a 30% das respectivas remunerações no caso do presidente e 20% para os vereadores, as quais serão pagas 12 vezes por ano. Porém, conforme se infere do n.º 9 do artigo 119.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para o ano de 2008, a actualização daquele suplemento remuneratório em 2,1% incide sobre o valor abonado em 2007, com referência a 31 de Dezembro. A remuneração dos presidentes das câmaras municipais é fixada por referência ao vencimento base atribuído ao Presidente da República, de acordo com os índices seguintes: a) Municípios de Lisboa e Porto 55% b) Municípios com 40.000 ou mais eleitores 50% c) Municípios com mais de 10.000 e menos de 40.000 eleitores 45% d) Restantes municípios 40% 2

As remunerações e subsídios extraordinários dos vereadores em regime de permanência correspondem a 80% do montante do valor base da remuneração a que tenham direito os presidentes dos respectivos órgãos (cfr. n.º 3 do art.º 6º do citado Estatuto). As remunerações e os subsídios a que têm direito os vereadores em regime de meio tempo correspondem a metade do legalmente fixado para os vereadores em regime de tempo inteiro. Os vereadores que não se encontrem em regime de permanência ou de meio tempo e os membros das assembleias municipais têm direito a uma senha de presença por cada reunião ordinária ou extraordinária do respectivo órgão e das comissões a que compareçam. O valor de cada senha de presença acha-se fixado no n.º 2 do artigo 10º daquele Estatuto na redacção conferida pela Lei n.º 86/2001, de 10 de Agosto, nos seguintes montantes: 3%, 2,5% e 2% do valor base da remuneração do presidente da câmara municipal, respectivamente, para o presidente da assembleia municipal, secretários, restantes membros da assembleia municipal e vereadores. 2 Face às normas antes citadas, e considerando que a remuneração do Presidente da República para o ano corrente é de - 7.415,29 - o montante das remunerações e senhas de presença a que têm direito os eleitos a que nos vimos referindo, serão as constantes dos quadros números 1 e 2 que seguem: Quadro n.º 1 REMUNERAÇÃO MENSAL DOS PRESIDENTES DAS CÂMARAS MUNICIPAIS E VEREADORES EM REGIME DE PERMANÊNCIA E DE MEIO TEMPO Municípios Presidente a tempo inteiro Vereadores a meio tempo Despesas de representação Presidente Vereador a tempo inteiro Lisboa e Porto 4.078,41 3.262,73 1.631,36 1.187,63 633,40 Com 40.000 ou mais eleitores Com mais de 10.000 e menos de 40.000 eleitores Restantes municípios 3.707,64 2.966,12 1.483,06 1.079,66 575,82 3.336,88 2.669,50 1.334,75 971,69 518,24 2.966,12 2.372,89 1.186,45 863,73 460,65 3

Quadro n.º 2 SENHAS DE PRESENÇA DOS VEREADORES EM REGIME DE NÃO PERMANÊNCIA E MEMBROS DAS ASSEMBLEIAS MUNICIPAIS Municípios Vereadores Membros das Assembleias Municipais Presidente Secretários Restantes membros Lisboa e Porto 81,57 122,35 101,96 81,57 Com 40.000 ou mais eleitores Com mais de 10.000 e menos de 40.000 eleitores 74,15 111,23 92,69 74,15 66,74 100,11 83,42 66,74 Restantes municípios 59,32 88,98 74,15 59,32 3 Considerando que as remunerações dos eleitos locais em regime de permanência variam consoante o número de eleitores constantes dos cadernos utilizados nas eleições autárquicas de 2005, indicamos no quadro seguinte a remuneração correspondente a cada um dos presidentes das Câmaras Municipais da Região Autónoma da Madeira, assim como dos vereadores em regime de tempo inteiro e de meio tempo, com referência ao ano de 2008. Quadro n.º 3 REMUNERAÇÕES MENSAIS DOS ELEITOS PARA OS MUNICÍPIOS DA REGIÃO AUTONOMA DA MADEIRA Municípios Número de eleitores em 2005 Presidente Remuneração Vereador a tempo inteiro Vereador a meio tempo a) Calheta 11.161 4.308,57 3.187,74 1.334,75 Câmara de Lobos 27.058 4.308,57 3.187,74 1.334,75 Funchal 100.635 4.787,30 3.541,93 1.483,06 Machico 19.903 4.308,57 3.187,74 1.334,75 Ponta do Sol 8.091 3.829,84 2.833,55 1.186,45 Porto Moniz 3.171 3.829,84 2.833,55 1.186,45 Porto Santo 4.355 3.829,84 2.833,55 1.186,45 Ribeira Brava 12.062 4.308,57 3.187,74 1.334,75 Santa Cruz 28.904 4.308,57 3.187,74 1.334,75 Santana 8.806 3.829,84 2.833,55 1.186,45 São Vicente 6.263 3.829,84 2.833,55 1.186,45 a) Inclui o abono para despesas de representação, calculado nos termos do n.º 9 do artigo119.º da Lei n.º 67-A/2007 4

Para termos uma visão global das remunerações a que terão direito os eleitos para os municípios no ano de 2008, elaborou-se o quadro n.º 4, no qual vão indicados os valores dos quadros 1 e 2 que antecedem. Quadro n.º 4 REMUNERAÇÕES DOS ELEITOS PARA OS MUNICIPIOS - 2008 Vencimento do Presidente da República (PR) - 7.415,29 Municípios Eleitos Locais Artªs 6.º e 10.º da Lei n.º 29/87, de 30/6, na redacção conferida pela Lei n.º 86/2001, de 10/8 Lisboa e Porto 40 mil ou mais eleitores N.º de Eleitores Mais de 10 mil e menos de 40 mil Restantes municípios Presidentes de Câmara Percentagem do Vencimento do PR 55% 50% 45% 40% 4.078,41 3.707,64 3.336,88 2.966,12 Vereadores Tempo inteiro 80% da remuneração do Presidente da Câmara 3.262,73 2.966,12 2.669,50 2.372,89 Meio tempo 50% do tempo inteiro 1.631,36 1.483,06 1.334,75 1.186,45 Presidentes Vereadores em regime de tempo inteiro Despesas de Representação 30% das respectivas remunerações 1.187,63 1.079,66 971,69 863,73 20% das respectivas remunerações 633,40 575,82 518,24 460,65 Presidentes de Assembleia Municipal 3% da remuneração do Presidente da Câmara do respectivo município 122,35 111,23 100,11 88,98 Secretários 2,5% da remuneração do Presidente da Câmara do respectivo município 101,96 92,69 83,42 74,15 Restantes Membros da Assembleia Municipal Senhas de Presença 2% da remuneração do Presidente da Câmara do respectivo município 81,57 74,15 66,74 59,32 Vereadores em regime de não permanência 2% da remuneração do Presidente da Câmara do respectivo município 81,57 74,15 66,74 59,32 5

PARTE II REMUNERAÇÃO MENSAL DOS PRESIDENTES DAS JUNTAS DE FREGUESIA EM REGIME DE TEMPO INTEIRO E REGIME DE MEIO TEMPO 1 O mandato dos membros das juntas de freguesia, segundo o estabelecido nos artigos 26º e 27º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção conferida pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, poderá ser exercido em regime de tempo inteiro ou em regime de meio tempo, consoante o número de eleitores inscritos no recenseamento eleitoral e o volume das receitas. Dito isto, vamos indicar, seguidamente, quais as juntas de freguesia da Região Autónoma da Madeira que reúnem os pressupostos legais para o desempenho do mandato pelos respectivos membros em cada um daqueles regimes: 1.1 - Do regime de tempo inteiro Este regime é aplicável nas freguesias com mais de 10.000 eleitores, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 27º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro. Nas freguesias com este número de eleitores o respectivo mandato poderá ser exercido em regime de tempo inteiro. Assim, e tendo por base o recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas de 09 de Outubro de 2005, na Região Autónoma da Madeira podem exercer o cargo neste regime os presidentes das seguintes juntas de freguesia: Câmara de Lobos; Santa Maria Maior; Santo António; São Martinho; Machico e Caniço. 6

Nestas freguesias, a opção do presidente não carece de aprovação da assembleia de freguesia. Basta a transcrição em acta de reunião da junta de freguesia da decisão do presidente em assumir o regime de permanência. O encargo será suportado pelo Orçamento do Estado. Também nas freguesias que segundo aquele recenseamento tenham mais de 1.500 eleitores o cargo de presidente da junta de freguesia poderá ser exercido em regime de tempo inteiro, desde que o encargo anual com a respectiva remuneração, nos termos do n.º 3 do artigo 27º do supra referido diploma, na redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, não ultrapasse 12% do valor total geral da receita constante da conta de gerência do ano anterior nem do inscrito no orçamento em vigor. Como é óbvio, estas condições terão de ser verificadas cumulativamente. Neste caso o encargo não será suportado pelo Orçamento de Estado. As freguesias que no ano de 2005 tinham mais de 1.500 eleitores eram: Arco da Calheta; Calheta; Curral das Freiras; Estreito Câmara de Lobos; Quinta Grande; Jardim da Serra; Imaculado Coração de Maria; Monte; Santa Luzia; São Gonçalo; São Pedro; São Roque; Sé; Água de Pena; Caniçal; Porto da Cruz; Canhas; Ponta do Sol; Porto Moniz; 7

Porto Santo; Campanário; Ribeira Brava; Camacha; Gaula; Santa Cruz; Faial; Santana; São Jorge; Boa Ventura e São Vicente. 1.2 - Do regime de meio tempo Conforme se retira do disposto no n.º 1 do artigo 27º da Lei n.º 169/99, nas freguesias com o mínimo de 5.000 e o máximo de 10.000 eleitores, o presidente da junta poderá optar pelo exercício do mandato em regime de meio tempo. Bastará a transcrição em acta de reunião da junta da decisão daquele assumir as funções neste regime, sendo neste caso o encargo suportado pelo Orçamento do Estado. Segundo o recenseamento eleitoral à data das eleições autárquicas de 2005, reuniam este requisito as seguintes freguesias: Estreito Câmara de Lobos; Imaculado Coração de Maria; Monte; Santa Luzia; São Gonçalo; São Pedro; São Roque; Ribeira Brava; Camacha e 8

Santa Cruz. Pode ainda exercer o mandato em regime de meio tempo, nos termos do n.º 3 do artigo 27º da Lei n.º 169/99, na redacção actual, o presidente de junta de freguesia com mais de 1.000 eleitores, desde que o encargo anual com a respectiva remuneração não ultrapasse 12% do valor total geral da receita constante da conta de gerência do ano anterior nem do inscrito no orçamento em vigor. 2 Os presidentes das juntas de freguesia em regime de permanência nas condições estabelecidas no artigo 27º da Lei n.º 169/99, têm direito a uma remuneração base que segundo o artigo 5º da Lei n.º 11/96, de 18 de Abril, é fixada por referência ao vencimento base atribuído ao Presidente da República. A remuneração é atribuída de acordo com os seguintes escalões: a) Freguesias com mais de 20.000 eleitores 25% b) Freguesias com mais de 10.000 e menos de 20.000 eleitores 22% c) Freguesias com mais de 5.000 e menos 10.000 eleitores 19% d) Freguesias com menos de 5.000 eleitores 16% Também nos termos do artigo 5º-A da Lei n.º 11/96, de 18 de Abril, aditado pela Lei n.º 87/2001, de 10 de Agosto, os membros das juntas de freguesia em regime de permanência têm direito a despesas de representação correspondentes a 30% das respectivas remunerações base, no caso do presidente, e a 20%, no caso dos vogais, as quais serão pagas 12 vezes por ano. Contudo, conforme o estabelecido no n.º 9 do artigo 119.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para o ano de 2008, a actualização daquele suplemento remuneratório em 2,1% incide sobre o valor abonado em 2007, com referência à data de 31 de Dezembro desse ano. Cabe ainda referir que os presidentes das juntas de freguesia podem proceder à repartição do regime de funções em que se encontrem, em conformidade com o artigo 28º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro. 9

Assim sendo, no quadro que segue indicamos o valor das remunerações a que terão direito no ano de 2008 os presidentes das juntas de freguesia que prestem serviço a tempo inteiro ou a meio tempo. Quadro n.º 5 REMUNERAÇÕES MENSAIS DOS PRESIDENTES DAS JUNTAS DE FREGUESIA N.º de Eleitores a tempo inteiro Presidente a meio tempo Despesas de Representação Presidente em regime de tempo inteiro 20.000 ou mais 1.853,82 a) 926,91 539,83 10.000 ou mais e menos de 20.000 5.000 ou mais e menos de 10.000 1.631,36 b) 815,68 475,05 1.408,91 c) 704,45 410,27 Menos de 5.000 1.186,45 d) 593,22 345,49 a) A atribuir ao presidente da Junta de Freguesia de Santo António b) A atribuir aos presidentes das Juntas de Freguesia de Câmara de Lobos, Santa Maria Maior, São Martinho, Machico e Caniço. c) A atribuir aos presidentes das Juntas de Freguesia de Estreito de Câmara de Lobos, Imaculado Coração de Maria, Monte, Santa Luzia, São Gonçalo, São Pedro, São Roque, Ribeira Brava, Camacha e Santa Cruz. d) A atribuir no caso do encargo anual com a respectiva remuneração não ultrapassar 12% do valor total geral da receita. 3 Nos termos do artigo 7º da Lei n.º 11/96, os presidentes das juntas de freguesia que não exerçam o mandato em regime de permanência ou a meio tempo têm direito a uma compensação mensal para encargos, fixada por referência às remunerações atribuídas aos presidentes das câmaras municipais dos municípios com menos de 10.000 eleitores, de acordo com os índices seguintes: a) Nas freguesias com 20.000 ou mais eleitores 12% b) Nas freguesias com mais de 5.000 e menos de 20.000 eleitores 10% c) Nas restantes freguesias 9% 10

Os tesoureiros e os secretários das juntas de freguesia que não exerçam o mandato em regime de permanência têm direito a idêntica compensação no montante de 80% da atribuída ao presidente do respectivo órgão. Também nos termos do artigo 8º da referida Lei n.º 11/96, os vogais das juntas de freguesia que não sejam tesoureiros ou secretários e os membros das assembleias de freguesia têm direito a uma senha de presença por cada reunião ordinária e extraordinária a que compareçam e participem, correspondentes a 7% e 5%, respectivamente, da compensação mensal atribuída ao presidente da junta de freguesia a que pertençam, prevista no n.º 1 do artigo 7º da supra citada Lei. Deste modo, no ano de 2008, os presidentes, os secretários e os tesoureiros das juntas de freguesia que não exerçam mandato em regime de tempo inteiro ou de meio tempo, assim como os vogais do órgão executivo e os membros das assembleias de freguesia, terão direito aos abonos cujos montantes vão indicados no quadro seguinte: Quadro n.º 6 ABONOS DOS ELEITOS PARA AS FREGUESIAS CUJO MANDATO NÃO É EXERCIDO A TEMPO INTEIRO OU A MEIO TEMPO N.º de Eleitores Compensação Mensal para encargos Presidente Secretário e Tesoureiro Senhas de Presença Vogais da Junta de Freguesia Membros da Assembleia de Freguesia Freguesia com 20.000 ou mais 355,93 284,75 24,92 17,80 Freguesias com mais de 5.000 e menos de 20.000 296,61 237,29 20,76 14,83 Freguesias com 5.000 ou menos 266,95 213,56-13,35 11

De um modo sucinto temos no quadro n.º 7 as remunerações, compensações mensais para encargos e senhas de presença a que terão direito os eleitos locais para as freguesias no ano de 2008. Quadro n.º 7 REMUNERAÇÕES DOS ELEITOS PARA AS FREGUESIAS - 2008 Vencimento do Presidente da República (PR) - 7415,29 Freguesias Eleitos Locais Artºs 5º, 5º-A, 7º e 8º da Lei n.º 11/96, de 18/4, na redacção conferida pela Lei n.º 87/2001, de 10/8 N.º de Eleitores 20 mil ou mais 10 mil ou mais e menos de 20 mil 5 mil ou mais e menos de 10 mil Menos de 5 mil Tempo inteiro Percentagem da remuneração do PR 25% 22% 19% 16% 1.853,82 1.631,36 1.408,91 1.186,45 Presidentes de Junta de Freguesia Meio tempo 50% de tempo inteiro 926,91 815,68 704,45 593,22 Tempo inteiro (Despesas de representação) 30% das respectivas remunerções 539,83 475,05 410,27 345,49 Não Permanência (Compensações para encargos) Percentagem da remuneração de Presidente de Câmara de município com 10 mil ou menos eleitores 12% 10% 9% 355,93 296,61 266,95 Secretário e Tesoureiros Compensações para encargos 80% da compensação do Presidente da Junta de Freguesia 284,75 237,29 213,56 Vogais Membros da Assembleia de Freguesia Senhas de Presença 7% da compensação do Presidente da Junta de Freguesia 5% da compensação do Presidente da Junta de Freguesia 24,92 20,76-17,80 14,83 13,35 12

PARTE III ÍNDICES REMUNERATÓRIOS Nos quadros 8, 9 e 10 constantes das páginas que se seguem vão indicadas as escalas salariais para o ano de 2008 das carreiras e categorias do regime geral e categorias com designações específicas da administração local; dos corpos especiais (bombeiros municipais); bem como das categorias de aprendiz e ajudante da carreira de operário qualificado e semiqualificado, (artigo 44º do DL nº57/2004, de 19 de Março) respectivamente. 13

Quadro n.º 8 ESCALAS SALARIAIS PARA O ANO DE 2008 CARREIRAS E CATEGORIAS DO REGIME GERAL E CARREIRAS E CATEGORIAS COM DESIGNAÇÕES ESPECÍFICAS DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL ÍNDICE 100 = 333,61 ÍNDICES VALOR ÍNDICES VALOR ÍNDICES VALOR ÍNDICES VALOR ÍNDICES VALOR 100 333,61 254 847,37 460 1.534,61 670 2.235,19 880 2.935,77 123 410,34 259 864,05 465 1.551,29 675 2.251,87 885 2.952,45 128 427,02 264 880,73 470 1.567,97 680 2.268,55 890 2.969,13 133 443,70 269 897,41 475 1.584,65 685 2.285,23 895 2.985,81 137 457,05 274 914,09 480 1.601,33 690 2.301,91 900 3.002,49 142 473,73 280 934,11 485 1.618,01 695 2.318,59 146 487,07 285 950,79 490 1.634,69 700 2.335,27 151 503,75 290 967,47 495 1.651,37 705 2.351,95 155 517,10 295 984,15 500 1.668,05 710 2.368,63 160 533,78 300 1.000,83 505 1.684,73 715 2.385,31 165 550,46 305 1.017,51 510 1.701,41 720 2.401,99 170 567,14 311 1.037,53 515 1.718,09 725 2.418,67 173 577,15 316 1.054,21 520 1.734,77 730 2.435,35 175 583,82 321 1.070,89 525 1.751,45 735 2.452,03 181 603,83 326 1.087,57 530 1.768,13 740 2.468,71 182 607,17 332 1.107,59 535 1.784,81 745 2.485,39 184 613,84 335 1.117,59 540 1.801,49 750 2.502,08 187 623,85 337 1.124,27 545 1.818,17 755 2.518,76 189 630,52 340 1.134,27 550 1.834,86 760 2.535,44 192 640,53 345 1.150,95 555 1.851,54 765 2.552,12 194 647,20 350 1.167,64 560 1.868,22 770 2.568,80 197 657,21 355 1.184,32 565 1.884,90 775 2.585,48 199 663,88 360 1.201,00 570 1.901,58 780 2.602,16 202 673,89 365 1.217,68 575 1.918,26 785 2.618,84 204 680,56 370 1.234,36 580 1.934,94 790 2.635,52 207 690,57 375 1.251,04 585 1.951,62 795 2.652,20 209 697,24 380 1.267,72 590 1.968,30 800 2.668,88 210 700,58 385 1.284,40 595 1.984,98 805 2.685,56 214 713,93 390 1.301,08 600 2.001,66 810 2.702,24 215 717,26 395 1.317,76 605 2.018,34 815 2.718,92 218 727,27 400 1.334,44 610 2.035,02 820 2.735,60 219 730,61 405 1.351,12 615 2.051,70 825 2.752,28 222 740,61 410 1.367,80 620 2.068,38 830 2.768,96 223 743,95 415 1.384,48 625 2.085,06 835 2.785,64 228 760,63 420 1.401,16 630 2.101,74 840 2.802,32 229 763,97 425 1.417,84 635 2.118,42 845 2.819,00 233 777,31 430 1.434,52 640 2.135,10 850 2.835,69 234 780,65 435 1.451,20 645 2.151,78 855 2.852,37 238 793,99 440 1.467,88 650 2.168,47 860 2.869,05 244 814,01 445 1.484,56 655 2.185,15 865 2.885,73 245 817,34 450 1.501,25 660 2.201,83 870 2.902,41 249 830,69 455 1.517,93 665 2.218,51 875 2.919,09 14

Quadro n.º 9 CORPOS ESPECIAIS (Bombeiros Municipais - n.º 2 do art.º 43,º do DL n.º 57/2004, de 19/03) ÍNDICE 100 = 465,87 ÍNDICES VALOR 115 535,75 128 596,31 139 647,56 150 698,80 161 750,05 173 805,95 185 861,86 196 913,10 208 969,01 219 1.020,25 224 1.043,55 239 1.113,43 Quadro n.º 10 CATEGORIAS DE APRENDIZ E AJUDANTE DA CARREIRA DE OPERÁRIO QUALIFICADO E SEMIQUALIFICADO (Art.º 44.º do DL n.º 57/2004, de 19/03) ÍNDICE 100 = 333,61 ÍNDICES VALOR 86 a) 286,90 96 b) 320,27 106 c) 353,63 126 d) 420,35 130 e) 433,69 a ) Aprendiz - 1º ano de aprendizagem; b ) Aprendiz - 2º ano de aprendizagem; c ) Aprendiz - 3º ano de aprendizagem; d ) Ajudante da carreira de operário semiqualificado; e ) Ajudante da carreira de operário qualificado. 15

PARTE IV PRESTAÇÃO DE TRABALHO EXTRAORDINÁRIO, NOCTURNO, EM DIAS DE DESCANSO E EM FERIADOS CAPITULO I Prestação de Trabalho Extraordinário, Nocturno, em Dias de Descanso e em Feriados por funcionários e agentes na Administração Pública A prestação de trabalho extraordinário, nocturno, em dias de descanso e em feriados por funcionários e agentes na Administração Pública encontra-se regulada no Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto, alterado pelo Decreto-Lei 169/2006, de 17 de Agosto. Assim, e pelo interesse que revestem vamos indicar, seguidamente, algumas das disposições legais sobre esta matéria aplicáveis no âmbito da administração local. NOÇÃO DE TRABALHO EXTRAORDINÁRIO Art.º 25º Considera-se trabalho extraordinário aquele que é prestado fora do período normal de trabalho diário e no caso de horário flexível, para além do número de horas a que o trabalhador se encontra obrigado em cada um dos períodos de aferição ou fora do período de funcionamento normal do serviço. Contudo, não há lugar a trabalho extraordinário no regime de isenção de horário e no regime de não sujeição a horário de trabalho (cfr. n.º 2 do art.º 25º). 16

CASOS EM QUE É ADMITIDA A PRESTAÇÃO DE TRABALHO EXTRAORDINÁRIO Art.º 26º Só é admitida a prestação de trabalho extraordinário quando as necessidades do serviço imperiosamente o exigirem, em virtude da acumulação anormal ou imprevista de trabalho ou da urgência na realização das tarefas especiais não constantes do plano de actividades e, ainda, em situações que resultem de imposição legal. Em princípio os funcionários e agentes não podem recusar-se a prestar trabalho extraordinário, salvo se: a) Forem portadores de deficiência; b) Encontrarem-se em situação de gravidez; c) Tiverem à sua guarda descendentes ou afins na linha recta, adoptandos ou adoptados de idade inferior a 12 anos ou que, sendo portadores de deficiência, careçam de acompanhamento dos progenitores; d) Gozarem do estatuto de trabalhador-estudante; e) Invocarem motivos atendíveis. LIMITES AO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO Art.º 27º O trabalho extraordinário tem os seus limites fixados da seguinte forma: 1 - Não pode exceder duas horas por dia, nem ultrapassar cem horas por ano; 2 - Não pode determinar um período de trabalho diário superior a nove horas. Na administração local, os limites referidos podem ser ultrapassados quando se trate de pessoal administrativo ou auxiliar que preste apoio às reuniões ou sessões dos órgãos autárquicos, bem como motoristas, telefonistas e outro pessoal auxiliar ou operário, cuja manutenção em serviço seja expressamente fundamentada e reconhecida como indispensável. 17

COMPENSAÇÃO DO TRABALHO EXTRAORDINÁRIO Art.º 28º Nos termos do artigo 28º, n.º 1, as horas extraordinárias são compensadas, de acordo com a opção do funcionário ou agente, por um dos seguintes sistemas: a) Dedução posterior no período normal de trabalho, conforme as disponibilidades de serviço, a efectuar dentro do ano civil em que o trabalho foi prestado, acrescida de 25% ou de 50%, respectivamente, nos casos de trabalho extraordinário diurno e nocturno; b) Acréscimo na retribuição horária, com as seguintes percentagens: 25% para a primeira hora de trabalho extraordinário diurno, 50% para as horas subsequentes de trabalho extraordinário diurno, 60 % para a primeira hora de trabalho extraordinário nocturno e 90% para as restantes horas de trabalho extraordinário nocturno. Na remuneração por trabalho extraordinário só são de considerar, em cada dia, períodos mínimos de meia hora, sendo sempre remunerados os períodos de duração inferior como correspondentes a meia hora (cfr. n.º 2 do art.º 28º). Assim, quando o trabalho extraordinário diurno se prolongar para além das 20 horas, a meia hora que abranger o período de trabalho diurno e nocturno é remunerada como extraordinária diurna ou nocturna, consoante haja ou não efectiva prestação de trabalho para além daquele limite horário, conferindo, ainda, direito ao subsídio de refeição (cfr. n.º 3 do art.º 28º). As percentagens referidas na alínea b) do n.º 1 para o trabalho extraordinário nocturno são mantidas quando, no prosseguimento daquele, se transitar para trabalho extraordinário diurno (cfr. n.º 4 do art.º 28º). Conforme resulta do disposto no n.º 5 do artigo 28º, nos primeiros 8 dias do mês seguinte àquele em que foi realizado trabalho extraordinário, o funcionário ou agente deve comunicar aos serviços o sistema por que tenha optado. 18

COMPENSAÇÃO POR DEDUÇÃO DO PERÍODO NORMAL DE TRABALHO Art.º 29º Sobre esta matéria o artigo 29º estabelece que o sistema referido na alínea a) do n.º 1 do art.º 28º pode revestir uma das formas seguintes: a) Dispensa, até ao limite de um dia de trabalho por semana; b) Acréscimo do período de férias no mesmo ano ou no ano seguinte até ao limite máximo de cinco dias úteis seguidos. No caso de horários flexíveis, a compensação das horas extraordinárias faz-se, em regra, por dedução do período normal de trabalho, salvo quando se mostrar inviável por razões de exclusiva conveniência do serviço e nos casos previstos na alínea d) do n.º 3 do artigo 27º do DL n.º 259/98, em que o pessoal mantém o direito de opção (cfr. n.º 2 do art.º 29º). Sempre que as horas extraordinárias não possam ser compensadas nos termos expostos são remuneradas de acordo com o disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 28º (cfr. n.º 3 do art.º 29º). LIMITES REMUNERATÓRIOS Art.º 30º Em conformidade com o disposto no artigo 30º, os funcionários e agentes não podem, em cada mês, receber por trabalho extraordinário mais do que um terço do índice remuneratório respectivo, pelo que não pode ser exigida a sua realização quando implique a ultrapassagem daquele limite. Todavia, na administração local podem ser abonadas importâncias até 60% do respectivo índice remuneratório do pessoal administrativo ou auxiliar que preste apoio a reuniões ou sessões dos órgãos autárquicos, bem como aos motoristas, telefonistas e outro pessoal auxiliar, afectos, por deliberação expressa, ao serviço da presidência dos órgãos executivos e ainda aos motoristas afectos a pessoal de cargos equiparados a director-geral (cfr. n.º 4 do art.º 30º). 19

TRABALHO NOCTURNO Art.º 32º Considera-se trabalho nocturno o trabalho prestado entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte. O trabalho nocturno pode ser normal ou extraordinário, sendo a retribuição do trabalho normal nocturno calculada através da multiplicação do valor da hora normal de trabalho pelo coeficiente 1,25. Contudo esta forma de retribuição, não se aplica às categorias cujas funções, pela sua natureza, só possam ser exercidas em período predominantemente nocturno, salvo casos excepcionais devidamente autorizados pelo Secretário Regional do Plano e Finanças e do membro do Governo responsável pela Administração Pública, mediante despacho conjunto (cfr. n.º 4 do art.º 32º). TRABALHO EM DIAS DE DESCANSO SEMANAL, DE DESCANSO COMPLEMENTAR E EM FERIADOS Art.º 33º A prestação de trabalho em dias de descanso semanal, de descanso complementar e em feriados, pode ter lugar nos casos e nos termos previstos no artigo 26º, não podendo ultrapassar a duração normal de trabalho diário, ou seja, 7 horas diárias (cfr. n.º 1 do art.º 33º). Regime igualmente aplicável aos funcionários e agentes que se desloquem ao estrangeiro em representação do Estado Português. A prestação de trabalho efectuada nestes termos confere o direito a um dia completo de descanso, a gozar de acordo com a conveniência do serviço (cfr. n.º 6 e 7 do art.º 33º). Os funcionários que prestem serviço em regime de turno em dias de feriado são compensados por um acréscimo de remuneração calculado através da multiplicação do valor da hora normal de trabalho pelo coeficiente 2 (cfr. n.º 3 do art.º 33º). Não poderá, porém, perder-se de vista que o trabalho por turnos é, por imposição legal, rotativo (vide O Municipal, n.º 261 de Outubro de 2002, pág. 19). 20

O trabalho prestado em dia de descanso semanal é compensado por um acréscimo de remuneração calculado através da multiplicação do valor da hora normal de trabalho pelo coeficiente 2 e confere ainda direito a um dia completo de descanso na semana de trabalho seguinte (cfr. n.º 2 do art.º 33º), sendo que a prestação de trabalho em dia de descanso complementar ou feriado é compensada apenas por aquele acréscimo (cfr. n.º 3 do art.º 33º). Nos casos em que o feriado recaia em dia de descanso semanal aplica-se o regime previsto no n.º 2 do art.º 33º (cfr. n.º 4 do art.º 33º). O regime previsto nos números 2, 3 e 4 do artigo 33º pode ser aplicado ao pessoal dirigente e de chefia, desde que a prestação de trabalho seja autorizada pelo presidente da câmara municipal ou pela junta de freguesia, consoante se trate de câmara municipal ou junta de freguesia. AUTORIZAÇÃO Art.º 34º A prestação de trabalho extraordinário e em dia de descanso semanal, descanso complementar e feriado deve ser previamente autorizada pelo dirigente do respectivo serviço ou organismo (cfr. n.º 1 do art.º 34º), excepto, quanto aos feriados, os serviços que, por força da actividade exercida, laborem normalmente nesse dia (cfr. n.º 2 do art.º 34º). Os funcionários e agentes interessados devem ser informados, salvo casos excepcionais, com a antecedência mínima de 48 horas, da necessidade de prestarem trabalho extraordinário e em dia de descanso semanal ou complementar e em feriado. RESPONSABILIZAÇÃO Art.º 35º Os dirigentes devem limitar ao estritamente indispensável a autorização de trabalho nas modalidades previstas no DL n.º 259/98, de 18/08 (cfr. n.º 1 do art.º 35º). 21

Os funcionários e agentes que tenham recebido indevidamente quaisquer abonos são obrigados à sua reposição, pela qual ficam solidariamente responsáveis os dirigentes dos respectivos serviços (cfr. n.º 2 do art.º 35º). CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO HORÁRIA NORMAL Art.º 36º A remuneração horária é calculada através da seguinte fórmula: (R*12)/(52*N), sendo R o vencimento mensal auferido e N o número de horas correspondente à normal duração semanal do trabalho (cfr. art.º 36º). PESSOAL DIRIGENTE Art.º 37º Nos termos do n.º 2 do artigo 37º, as competências atribuídas aos dirigentes máximos dos serviços são, na administração local, cometidas: a) Ao presidente da câmara municipal nas câmaras municipais; b) À junta de freguesia nas juntas de freguesia. segue: Tendo em vista facilitar a liquidação de trabalho extraordinário elaboramos a tabela que 22

TABELA DE REMUNERAÇÕES POR TRABALHO EXTRAORDINÁRIO PARA HORÁRIOS SEMANAIS DE 35 HORAS E DE TRABALHO EM DIAS DE DESCANSO E FERIADOS PARA O ANO 2008 ÍNDICES Valor Venc. Hora 1ªhora TD Restantes TD 1ª hora TN Restantes TN F. e D.D. 86 286,90 1,89 2,36 2,84 3,03 3,59 3,78 96 320,27 2,11 2,64 3,17 3,38 4,01 4,22 100 333,61 2,20 2,75 3,30 3,52 4,18 4,40 106 353,63 2,33 2,91 3,50 3,73 4,43 4,66 123 410,34 2,71 3,38 4,06 4,33 5,14 5,41 126 420,35 2,77 3,46 4,16 4,43 5,27 5,54 128 427,02 2,82 3,52 4,22 4,50 5,35 5,63 130 433,69 2,86 3,57 4,29 4,58 5,43 5,72 133 443,70 2,93 3,66 4,39 4,68 5,56 5,85 137 457,05 3,01 3,77 4,52 4,82 5,73 6,03 142 473,73 3,12 3,90 4,69 5,00 5,93 6,25 146 487,07 3,21 4,01 4,82 5,14 6,10 6,42 151 503,75 3,32 4,15 4,98 5,31 6,31 6,64 155 517,10 3,41 4,26 5,11 5,46 6,48 6,82 160 533,78 3,52 4,40 5,28 5,63 6,69 7,04 165 550,46 3,63 4,54 5,44 5,81 6,90 7,26 170 567,14 3,74 4,67 5,61 5,98 7,10 7,48 173 577,15 3,81 4,76 5,71 6,09 7,23 7,61 175 583,82 3,85 4,81 5,77 6,16 7,31 7,70 181 603,83 3,98 4,98 5,97 6,37 7,56 7,96 182 607,17 4,00 5,00 6,00 6,41 7,61 8,01 184 613,84 4,05 5,06 6,07 6,48 7,69 8,09 187 623,85 4,11 5,14 6,17 6,58 7,82 8,23 189 630,52 4,16 5,20 6,24 6,65 7,90 8,31 192 640,53 4,22 5,28 6,33 6,76 8,02 8,45 194 647,20 4,27 5,33 6,40 6,83 8,11 8,53 197 657,21 4,33 5,42 6,50 6,93 8,23 8,67 199 663,88 4,38 5,47 6,57 7,00 8,32 8,75 202 673,89 4,44 5,55 6,66 7,11 8,44 8,89 204 680,56 4,49 5,61 6,73 7,18 8,53 8,97 207 690,57 4,55 5,69 6,83 7,29 8,65 9,11 209 697,24 4,60 5,75 6,90 7,36 8,73 9,19 210 700,58 4,62 5,77 6,93 7,39 8,78 9,24 214 713,93 4,71 5,88 7,06 7,53 8,94 9,41 215 717,26 4,73 5,91 7,09 7,57 8,99 9,46 218 727,27 4,80 5,99 7,19 7,67 9,11 9,59 219 730,61 4,82 6,02 7,23 7,71 9,15 9,63 222 740,61 4,88 6,10 7,32 7,81 9,28 9,77 223 743,95 4,91 6,13 7,36 7,85 9,32 9,81 228 760,63 5,02 6,27 7,52 8,02 9,53 10,03 229 763,97 5,04 6,30 7,56 8,06 9,57 10,07 233 777,31 5,13 6,41 7,69 8,20 9,74 10,25 23

ÍNDICES Valor Venc. Hora 1ªhora TD Restantes TD 1ª hora TN Restantes TN F. e D.D. 234 780,65 5,15 6,43 7,72 8,24 9,78 10,29 238 793,99 5,24 6,54 7,85 8,38 9,95 10,47 244 814,01 5,37 6,71 8,05 8,59 10,20 10,73 245 817,34 5,39 6,74 8,08 8,62 10,24 10,78 249 830,69 5,48 6,85 8,22 8,76 10,41 10,95 254 847,37 5,59 6,98 8,38 8,94 10,62 11,17 259 864,05 5,70 7,12 8,55 9,12 10,82 11,39 264 880,73 5,81 7,26 8,71 9,29 11,03 11,61 269 897,41 5,92 7,40 8,88 9,47 11,24 11,83 274 914,09 6,03 7,53 9,04 9,64 11,45 12,05 280 934,11 6,16 7,70 9,24 9,85 11,70 12,32 285 950,79 6,27 7,84 9,40 10,03 11,91 12,54 290 967,47 6,38 7,97 9,57 10,21 12,12 12,76 295 984,15 6,49 8,11 9,73 10,38 12,33 12,98 300 1.000,83 6,60 8,25 9,90 10,56 12,54 13,20 305 1.017,51 6,71 8,39 10,06 10,73 12,75 13,42 311 1.037,53 6,84 8,55 10,26 10,95 13,00 13,68 316 1.054,21 6,95 8,69 10,43 11,12 13,21 13,90 321 1.070,89 7,06 8,83 10,59 11,30 13,42 14,12 326 1.087,57 7,17 8,96 10,76 11,47 13,62 14,34 332 1.107,59 7,30 9,13 10,95 11,68 13,88 14,61 335 1.117,59 7,37 9,21 11,05 11,79 14,00 14,74 337 1.124,27 7,41 9,27 11,12 11,86 14,08 14,83 340 1.134,27 7,48 9,35 11,22 11,97 14,21 14,96 345 1.150,95 7,59 9,49 11,38 12,14 14,42 15,18 350 1.167,64 7,70 9,62 11,55 12,32 14,63 15,40 355 1.184,32 7,81 9,76 11,71 12,49 14,84 15,62 360 1.201,00 7,92 9,90 11,88 12,67 15,05 15,84 365 1.217,68 8,03 10,04 12,04 12,85 15,25 16,06 370 1.234,36 8,14 10,17 12,21 13,02 15,46 16,28 375 1.251,04 8,25 10,31 12,37 13,20 15,67 16,50 380 1.267,72 8,36 10,45 12,54 13,37 15,88 16,72 385 1.284,40 8,47 10,59 12,70 13,55 16,09 16,94 390 1.301,08 8,58 10,72 12,87 13,73 16,30 17,16 395 1.317,76 8,69 10,86 13,03 13,90 16,51 17,38 400 1.334,44 8,80 11,00 13,20 14,08 16,72 17,60 405 1.351,12 8,91 11,14 13,36 14,25 16,93 17,82 410 1.367,80 9,02 11,27 13,53 14,43 17,14 18,04 415 1.384,48 9,13 11,41 13,69 14,61 17,34 18,26 420 1.401,16 9,24 11,55 13,86 14,78 17,55 18,48 425 1.417,84 9,35 11,69 14,02 14,96 17,76 18,70 430 1.434,52 9,46 11,82 14,19 15,13 17,97 18,92 435 1.451,20 9,57 11,96 14,35 15,31 18,18 19,14 440 1.467,88 9,68 12,10 14,52 15,49 18,39 19,36 445 1.484,56 9,79 12,24 14,68 15,66 18,60 19,58 450 1.501,25 9,90 12,37 14,85 15,84 18,81 19,80 455 1.517,93 10,01 12,51 15,01 16,01 19,02 20,02 24

ÍNDICES Valor Venc. Hora 1ªhora TD Restantes TD 1ª hora TN Restantes TN F. e D.D. 460 1.534,61 10,12 12,65 15,18 16,19 19,22 20,24 465 1.551,29 10,23 12,79 15,34 16,37 19,43 20,46 470 1.567,97 10,34 12,92 15,51 16,54 19,64 20,68 475 1.584,65 10,45 13,06 15,67 16,72 19,85 20,90 480 1.601,33 10,56 13,20 15,84 16,89 20,06 21,12 485 1.618,01 10,67 13,34 16,00 17,07 20,27 21,34 490 1.634,69 10,78 13,47 16,17 17,25 20,48 21,56 495 1.651,37 10,89 13,61 16,33 17,42 20,69 21,78 500 1.668,05 11,00 13,75 16,50 17,60 20,90 22,00 505 1.684,73 11,11 13,89 16,66 17,77 21,11 22,22 510 1.701,41 11,22 14,02 16,83 17,95 21,31 22,44 515 1.718,09 11,33 14,16 16,99 18,12 21,52 22,66 520 1.734,77 11,44 14,30 17,16 18,30 21,73 22,88 525 1.751,45 11,55 14,44 17,32 18,48 21,94 23,10 530 1.768,13 11,66 14,57 17,49 18,65 22,15 23,32 535 1.784,81 11,77 14,71 17,65 18,83 22,36 23,54 540 1.801,49 11,88 14,85 17,82 19,00 22,57 23,76 545 1.818,17 11,99 14,98 17,98 19,18 22,78 23,98 550 1.834,86 12,10 15,12 18,15 19,36 22,99 24,20 555 1.851,54 12,21 15,26 18,31 19,53 23,20 24,42 560 1.868,22 12,32 15,40 18,48 19,71 23,40 24,64 565 1.884,90 12,43 15,53 18,64 19,88 23,61 24,86 570 1.901,58 12,54 15,67 18,81 20,06 23,82 25,08 575 1.918,26 12,65 15,81 18,97 20,24 24,03 25,30 580 1.934,94 12,76 15,95 19,14 20,41 24,24 25,52 585 1.951,62 12,87 16,08 19,30 20,59 24,45 25,74 590 1.968,30 12,98 16,22 19,47 20,76 24,66 25,96 595 1.984,98 13,09 16,36 19,63 20,94 24,87 26,18 600 2.001,66 13,20 16,50 19,80 21,12 25,08 26,40 605 2.018,34 13,31 16,63 19,96 21,29 25,28 26,62 610 2.035,02 13,42 16,77 20,13 21,47 25,49 26,84 615 2.051,70 13,53 16,91 20,29 21,64 25,70 27,06 620 2.068,38 13,64 17,05 20,46 21,82 25,91 27,28 625 2.085,06 13,75 17,18 20,62 22,00 26,12 27,50 630 2.101,74 13,86 17,32 20,79 22,17 26,33 27,72 635 2.118,42 13,97 17,46 20,95 22,35 26,54 27,94 640 2.135,10 14,08 17,60 21,12 22,52 26,75 28,16 645 2.151,78 14,19 17,73 21,28 22,70 26,96 28,38 650 2.168,47 14,30 17,87 21,45 22,88 27,17 28,60 655 2.185,15 14,41 18,01 21,61 23,05 27,37 28,82 660 2.201,83 14,52 18,15 21,78 23,23 27,58 29,04 665 2.218,51 14,63 18,28 21,94 23,40 27,79 29,26 670 2.235,19 14,74 18,42 22,11 23,58 28,00 29,47 675 2.251,87 14,85 18,56 22,27 23,76 28,21 29,69 680 2.268,55 14,96 18,70 22,44 23,93 28,42 29,91 685 2.285,23 15,07 18,83 22,60 24,11 28,63 30,13 690 2.301,91 15,18 18,97 22,77 24,28 28,84 30,35 25

ÍNDICES Valor Venc. Hora 1ªhora TD Restantes TD 1ª hora TN Restantes TN F. e D.D. 695 2.318,59 15,29 19,11 22,93 24,46 29,05 30,57 700 2.335,27 15,40 19,25 23,10 24,64 29,26 30,79 705 2.351,95 15,51 19,38 23,26 24,81 29,46 31,01 710 2.368,63 15,62 19,52 23,43 24,99 29,67 31,23 715 2.385,31 15,73 19,66 23,59 25,16 29,88 31,45 720 2.401,99 15,84 19,80 23,76 25,34 30,09 31,67 725 2.418,67 15,95 19,93 23,92 25,52 30,30 31,89 730 2.435,35 16,06 20,07 24,09 25,69 30,51 32,11 735 2.452,03 16,17 20,21 24,25 25,87 30,72 32,33 740 2.468,71 16,28 20,35 24,42 26,04 30,93 32,55 745 2.485,39 16,39 20,48 24,58 26,22 31,14 32,77 750 2.502,08 16,50 20,62 24,75 26,40 31,34 32,99 755 2.518,76 16,61 20,76 24,91 26,57 31,55 33,21 760 2.535,44 16,72 20,90 25,08 26,75 31,76 33,43 765 2.552,12 16,83 21,03 25,24 26,92 31,97 33,65 770 2.568,80 16,94 21,17 25,41 27,10 32,18 33,87 775 2.585,48 17,05 21,31 25,57 27,28 32,39 34,09 780 2.602,16 17,16 21,45 25,74 27,45 32,60 34,31 785 2.618,84 17,27 21,58 25,90 27,63 32,81 34,53 790 2.635,52 17,38 21,72 26,07 27,80 33,02 34,75 795 2.652,20 17,49 21,86 26,23 27,98 33,23 34,97 800 2.668,88 17,60 22,00 26,40 28,16 33,43 35,19 805 2.685,56 17,71 22,13 26,56 28,33 33,64 35,41 810 2.702,24 17,82 22,27 26,73 28,51 33,85 35,63 815 2.718,92 17,93 22,41 26,89 28,68 34,06 35,85 820 2.735,60 18,04 22,55 27,06 28,86 34,27 36,07 825 2.752,28 18,15 22,68 27,22 29,04 34,48 36,29 830 2.768,96 18,26 22,82 27,39 29,21 34,69 36,51 835 2.785,64 18,37 22,96 27,55 29,39 34,90 36,73 840 2.802,32 18,48 23,10 27,72 29,56 35,11 36,95 845 2.819,00 18,59 23,23 27,88 29,74 35,32 37,17 850 2.835,69 18,70 23,37 28,05 29,91 35,52 37,39 855 2.852,37 18,81 23,51 28,21 30,09 35,73 37,61 860 2.869,05 18,92 23,65 28,38 30,27 35,94 37,83 865 2.885,73 19,03 23,78 28,54 30,44 36,15 38,05 870 2.902,41 19,14 23,92 28,71 30,62 36,36 38,27 875 2.919,09 19,25 24,06 28,87 30,79 36,57 38,49 880 2.935,77 19,36 24,20 29,04 30,97 36,78 38,71 885 2.952,45 19,47 24,33 29,20 31,15 36,99 38,93 890 2.969,13 19,58 24,47 29,37 31,32 37,20 39,15 895 2.985,81 19,69 24,61 29,53 31,50 37,40 39,37 900 3.002,49 19,80 24,75 29,69 31,67 37,61 39,59 Abreviaturas: TD - Trabalho diurno TN - Trabalho nocturno F - Feriados D.D. - Dias de descanso 26

CAPITULO II Prestação de Trabalho Nocturno, Suplementar e em Feriados por pessoal contratado na Administração Pública Aos trabalhadores contratados em regime de contrato individual de trabalho, na pendência da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho, que aprova o regime jurídico do contrato individual de trabalho da Administração Pública, seja por tempo indeterminado ou a termo resolutivo é aplicável o regime do Código do Trabalho, por força do n.º 1 do artigo 2.º da mencionada Lei. Nesta senda, a prestação de trabalho nocturno, suplementar e em feriados por pessoal contratado ao abrigo da Lei n.º 23/2004, encontra-se regulada na Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprova o Código do Trabalho, mormente nos artigos 257.º, 258.º e 259.º, da Secção I, do seu Capitulo III, que, para economia de tempo, a seguir se transcreve: Artigo 257.º Trabalho nocturno 1 O trabalho nocturno deve ser retribuído com um acréscimo de 25% relativamente à retribuição do trabalho equivalente prestado durante o dia. 2 O acréscimo retributivo previsto no número anterior pode ser fixado em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho através: a) De uma redução equivalente dos limites máximos do período normal de trabalho; b) De aumentos fixos das retribuições base, quando se trate de pessoal incluído em turnos rotativos, e desde que esses aumentos fixos não importem tratamento menos favorável para os trabalhadores. 3 O disposto no n.º 1 não se aplica ao trabalho prestado durante o período nocturno, salvo se previsto em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho: a) Ao serviço de actividades que sejam exercidas exclusiva ou predominantemente durante esse período, designadamente as de espectáculos e diversões públicas; 27

b) Ao serviço de actividades que, pela sua natureza ou por força da lei, devam necessariamente funcionar à disposição do público durante o mesmo período, designadamente em empreendimentos turísticos, estabelecimentos de restauração e de bebidas e em farmácias, nos períodos de serviço ao público; c) Quando a retribuição tenha sido estabelecida atendendo à circunstância de o trabalho dever ser prestado em período nocturno. Artigo 258.º Trabalho suplementar 1 A prestação de trabalho suplementar em dia normal de trabalho confere ao trabalhador o direito aos seguintes acréscimos: a) 50% da retribuição na primeira hora; b) 75% da retribuição, nas horas ou fracções subsequentes. 2 O trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, e em dia feriado confere ao trabalhador o direito a um acréscimo de 100% da retribuição, por cada hora de trabalho efectuado. 3 A compensação horária que serve de base ao cálculo do trabalho suplementar é apurada segundo a fórmula do artigo 264.º, considerando-se, nas situações de determinação do período normal de trabalho semanal em termos médios, que n significa o número médio de horas do período normal de trabalho semanal efectivamente praticado na empresa. 4 Os montantes retributivos previstos nos números anteriores podem ser fixados em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho. 5 É exigível o pagamento de trabalho suplementar cuja prestação tenha sido prévia e expressamente determinada, ou realizada de modo a não ser previsível a oposição do empregador. Artigo 259.º Feriados 1 O trabalhador tem direito à retribuição correspondente aos feriados, sem que o empregador os possa compensar com trabalho suplementar. 28

2 O trabalhador que realiza a prestação em empresa legalmente dispensada de suspender o trabalho em dia feriado obrigatório tem direito a um descanso compensatório de igual duração ou ao acréscimo de 100% da retribuição pelo trabalho prestado nesse dia, cabendo a escolha ao empregador. 29

ANEXOS 30

ÍNDICES 33

ÍNDICE Nota prévia - - - - - - - - - - 1 Parte I - Remunerações e abonos dos eleitos para os municípios - - - 2 Parte II - Remuneração mensal dos presidentes das juntas de freguesia em regime de tempo inteiro e regime de meio tempo - - - - - - 6 Parte III - Índices Remuneratórios - - - - - - - - 13 Parte IV - Prestação de trabalho extraordinário, nocturno, em dias de descanso e em feriados - - - - - - - - - - 16 Capitulo I - Por funcionários e agentes na Administração Pública - - - 16 Capitulo II - Por pessoal contratado na Administração Pública - - - 27 Anexos - - - - - - - - - - 30 34

ÍNDICE DOS QUADROS Quadro n.º 1 Remuneração mensal dos presidentes das câmaras municipais e vereadores em regime de permanência e de meio tempo - - - - - - 3 Quadro n.º 2 Senhas de presença dos vereadores em regime de não permanência e membros das assembleias municipais - - - - - - - - 4 Quadro n.º 3 Remunerações mensais dos eleitos para os municípios da Região Autónoma da Madeira - - - - - - - - - 4 Quadro n.º 4 Remunerações dos eleitos para os municípios 2008 - - - 5 Quadro n.º 5 Remunerações mensais dos presidentes das juntas de freguesia - - 10 Quadro n.º 6 Abonos dos eleitos para as freguesias cujo mandato não é exercido a tempo inteiro ou a meio tempo - - - - - - - - - 11 Quadro n.º 7 Remunerações dos eleitos para as freguesias 2008 - - - 12 Quadro n.º 8 Escalas salariais para o ano de 2008 - - - - - 14 Quadro n.º 9 Corpos especiais (bombeiros municipais) - - - - 15 Quadro n.º 10 Categorias de aprendiz e ajudante da carreira de operário qualificado e semiqualificado - - - - - - - - - - 15 Tabela de remunerações por trabalho extraordinário para horários semanais de 35 horas e de trabalho em dias de descanso e feriados para o ano 2008 - - - - - 23 35