Roteiros e guias de inspeção em Vigilância Sanitária O maior desafio para todos aqueles que trabalham em saúde pública no Brasil é estabelecer os caminhos para que o SUS deixe de ser um Sistema que cuide de doentes e se transforme num Sistema que promova a saúde da população. Promover a saúde tem como significado fundamental a manutenção e melhoria da qualidade de vida, eliminando e prevenindo riscos à saúde individual e coletiva. Num mundo cada vez mais complexo, em que o desenvolvimento tecnológico e econômico não é social em igual velocidade, exige-se dos profissionais de saúde uma postura crítica, alerta e vigilante, com vistas a enfrentar este desafio de forma objetiva e corajosa. O SUS tem como um dos seus princípios f undamentais a municipalização enquanto instrumento d e sua concretização. Em outras palavras, o município é o "locus" onde as políticas e estratégias do SUS para a promoção e assistência à saúde individual ou coletiva podem se tornar realidade. Assim, o município deve dispor de conhecimentos e instrumentos para avaliar e cuidar das condições de saúde de sua população. Tentando vencer o desafio e tendo a municipalização como um objetivo é que o CVS produziu este conjunto de roteiros, guias, fichas, etc. relativos a vigilânc ia sanitária de produtos, serviços e ambiente. Estes instrumentos foram elaborados a partir de experiência de profissionais que atuam em Vigilância Sanitária nos municípios, nas Direções Regionais e no próprio CVS, visando atender às necessidades mais comuns dos "Serviços Municipais de Saúde" de forma simples e objetiva. Portanto, não devem ser considerados instrumentos definitivos e únicos, mas instrumentos operacionais que auxiliam a prática de vigilância sanitária ao mesmo tempo que podem estimular a busca de novos conhecimentos. A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde e do Centro de Vigilância Sanitária é que a utilização destes documentos pelos profissionais de saúde possa gerar novas demandas técnicas, pois é no atendimento às necessidades dos municípios, relacionados à promoção e proteção à saúde, que estaremos atendendo a nossa maior responsabilidade na transformação do SUS em um Sistema de Saúde. José da Silva Guedes Secretário da Saúde Marisa Lima Carvalho Diretora do Centro de Vigilância Sanitária
ROTEIRO DE INSPEÇÃO EM ESTABELECIMENTOS: COMERCIAIS / INDUSTRIAIS DE LENTES OFTÁLMICAS. IDENTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO NOME CARGO OU FUNÇÃO DIR OU MUNICÍPIO NÚMERO DA CREDENCIAL DATA DA INSPEÇÃO DATA DA ENTREGA DO ROTEIRO EQUIPE PARTICIPANTE DA INSPEÇÃO NOME CARGO OU FUNÇÃO LOCAL DE TRABALHO IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Tipo de Inspeção: ( ) rotina ( ) denúncia ( ) para fins de certificado de vistoria de veículo. Razão social do estabelecimento Nome fantasia do estabelecimento. Nome do responsável técnico. Número da licença de funcionamento, expedida pela Vigilância Sanitária e ou Protocolo.
Município. Endereço. Bairro Cep Fone Horário de funcionamento do estabelecimento. TIPO DE ESTABELECIMENTO ( ) ponto de venda de óculos de sol ( ) comércio de óculos de grau ( ) comércio de óculos de grau e de lentes de contato ( ) comércio de óculos de grau e de laboratório de surfaçagem ( ) comércio de óculos de grau, de laboratório de surfaçagem e montagem ( ) laboratório de surfaçagem ( ) laboratório de surfaçagem e montagem CARGA HORÁRIA E RECURSOS HUMANOS Obs: especificar o tipo de profissional, quantidade, e a carga horária/dia. PROFISSIONAL CARGA/HORÁRIA N DE PROFISSIONAIS óptico - prático óptico com formação auxiliar de ótica Balconista Outros OBS: No caso de outros, especificar o profissional, sua carga horária assim como a quantidade. PROFISSIONAL CARGA/HORÁRIA N DE PROFISSIONAIS
O estabelecimento possui livro para registro de todas as receitas de óptica, legalizado com um termo de abertura e encerramento, com todas as folhas numeradas e devidamente rubricadas pela autoridade sanitária competente? QUANTO A ESTRUTURA FÍSICO-FUNCIONAL E EQUIPAMENTOS O estabelecimento que comercializa óculos de sol dispõe de : ( ) área de mostruário e vendas ( ) balcão de atendimento O estabelecimento que comercializa óculos de grau, dispõe de : ( ) área de mostruário e vendas, com espaço físico mínimo de 10 m² ( ) balcão de atendimento ( ) espelho ( ) lensômetro O estabelecimento que comercializa óculos de grau, que faz montagem dos óculos e surfaçagem ( laboratório de fabricação de lente ) dispõe de : ( ) área de mostruário e vendas, com espaço físico mínimo de 10 m² ( ) área de laboratório, com espaço físico mínimo de 10m². ( ) pia com decantador ( ) rede de esgoto bem distribuída (pelo acúmulo de pó no final do processo) ( ) esférica manual ( esmerilhador esférico para miopia e cilíndrico para astigmatismo
( ) faz curvatura interna e externa das lentes. ( ) Cnc comando numérico ( esmerilhador moderno ) ( ) polidoras zirconizada ( ) blocadoras de aloy (substtitui o sistema de gás, isto é, o fogão e o maçarico) ( ) fogão ( ) maçarico ( ) esmerilhador com ar comprimido ( eletropneumático ) cilíndrico e esférico. ( ) Bancada ou gaveta de trituração de cristais ( ) lensômetro ( ) lixadeira diamantada ou facetadora automática ( para lapidar as lentes ) ( ) óculos de proteção quando usada a lixadeira diamantada não automática ( ) espelho ( ) balcão para exposição do material a ser vendido O estabelecimento que comercializa óculos de grau, e faz montagem dos óculos dispõe de : ( ) área de mostruário e vendas, com espaço físico mínimo de 10 m² ( ) área de montagem ( ) Bancada ou gaveta de trituração de cristais ( ) lensômetro ( ) lixadeira diamantada ou facetadora automática ( para lapidar as lentes ) ( ) óculos de proteção quando usada a lixadeira diamantada não automática ( ) espelho O estabelecimento que comercializa lentes de contato, dispõe de : ( ) pia com bancada preferencialmente com torneira que seja manipulada com o cotovelo ou os pés. ( ) área de mostruário e vendas
( ) espaço mínimo de 06 metros de distância para ser feita a leitura para o teste de acuidade visual, usando a tabela de optótipo ( ) material para a higienização das mãos ( ) keratômetro ( equipamento que mede a curva e o eixo da cónea ) ( ) biomicroscópio (equipamento que faz a análise de pós adaptação da lente de contato) ( ) lâmpada de burton (equipamento para a verificação de contraste na adaptação das lentes) ( ) caixa de prova (utilizada para achar a diometria final da lente de contato ) ( ) tabelas de optótipos com espaço mínimo de 6m de distância para ser feita a leitura para o teste de acuidade visual ( ) teste de acuidade visual O estabelecimento que industrializa e comercializa lentes oftálmicas, dispõe de : piso de material liso, resistente e impermeável? ( ) sim ( ) não paredes de cor clara, com barra de 2m de altura, lisa, resistente e impermeável? ( ) sim ( ) não Forro de cor clara e de material adequado seguindo as normas vigentes? Medidas adotadas: CONCLUSÕES - No caso de lavratura de autos de infração, anotar o número e a série dos mesmos.
- No caso de lavratura de autos de intimação, anotar o número e a série dos mesmos. - No caso de termo de Interdição, anotar o número e a série do termo. - Recomendações: Fonte: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/res196.asp