DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE

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Transcrição:

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 57 Senhores Acionistas, Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas do Consórcio Administração ( Sociedade ), que incluem controladas diretas e indiretas, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, acompanhadas do relatório dos Auditores Independentes sobre essas Demonstrações Financeiras e do respectivo parecer do Conselho Fiscal. Os documentos apresentados contêm os dados necessários à análise da performance da Sociedade no exercício. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que venham a ser julgados necessários. Desempenho das Atividades Tratando-se de sociedade holding, o desempenho da Sociedade reflete, basicamente, o comportamento de suas controladas e coligadas. Estas, atuando em diversos segmentos da economia nacional, tais como: financeiro, processamento de dados, informática, seguros, serviços e outros, apresentaram resultados que proporcionaram à Sociedade uma variação positiva na avaliação de seus investimentos no valor de R$ 43.487 mil (R$ 53.377 mil em 2013). Preparação das Demonstrações Financeiras As Demonstrações Financeiras individuais foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das Sociedades por Ações e com as normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis até 31 de dezembro de 2014. As Demonstrações Financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas em conformidade com o CPC 21 e com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), sendo também observadas as disposições da Lei das Sociedades por Ações e as normas e procedimentos contábeis Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADO Explicativas ATIVOS Ativo Circulante 9.990 2.545 1.683.279 977.882 Caixa e equivalentes de caixa 6 31 51 2.154 5.313 Créditos de operações com seguros e resseguros 7 111.530 106.296 Despesas de comercialização de seguros diferidas 20 39.466 39.891 Despesas de resseguro e retrocessões diferidas 8 8.801 8.627 Operações de créditos e adiantamento a instituições financeiras 9 150.405 80.728 Operações de créditos e adiantamentos a clientes 10 168.927 138.727 Títulos para Investimento 11 9.294 344 1.163.697 570.947 Ativos tributários diferidos 13.855 5.545 Outros Ativos 15 665 2.150 24.444 21.808 Ativo não Circulante 905.521 865.794 1.178.416 1.551.329 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.798 1.685 366.646 766.867 Créditos de operações com seguros e resseguros 7 608 558 Despesas de comercialização de seguros diferidas 20 4.279 2.400 Despesas de resseguro e retrocessões diferidas 8 2 Operações de créditos e adiantamentos a clientes 10 272.767 252.536 Títulos para Investimento 11 10.832 442.255 Ativos tributários diferidos 16.644 14.896 Outros Ativos 15 1.798 1.685 61.516 54.220 Investimentos Investimentos em controladas e coligadas 12 903.671 864.034 809.348 782.102 Imobilizado Ativos tangíveis 13 14 20 1.163 1.006 Ativos intangíveis 14 38 55 1.259 1.354 TOTAL DO ATIVO 915.511 868.339 2.861.695 2.529.211 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis até 31 de dezembro de 2014. As informações relativas ao ano de 2014 estão sendo informadas comparativamente com 2013, conforme estas práticas. Resultado do Exercício A Sociedade apresentou no exercício de 2014 um lucro líquido de R$ 41.084 mil (R$ 52.541 mil em 2013), correspondendo à rentabilidade no ano de 4,75% (6,41% em 2013) sobre o Patrimônio Líquido inicial de R$ 864.778 mil (R$ 819.079 mil em 2013). Os resultados obtidos e as disposições legais e estatutárias levaram-nos a propor o pagamento dos seguintes valores aos acionistas por lote de mil ações, relativamente ao 2º semestre de 2014: a título de dividendos, R$ 27,98 para titulares de ações ordinárias; R$ 153,69 para titulares de ações preferenciais da classe A ; R$ 368,86 para titulares de ações preferenciais da classe B ; R$ 215,17 para titulares de ações preferenciais da classe C ; R$ 153,69 para titulares de ações preferenciais da classe D ; R$ 184,43 para titulares de ações preferenciais da classe E e R$ 30,77 para titulares de ações preferenciais da Classe F, valores estes que somados aos dividendos relativos ao 1º semestre de 2014, totalizaram, R$ 219,56 para titulares de ações preferenciais da classe A, R$ 526,94 para titulares de ações preferenciais da classe B, R$ 307,38 para titulares de ações preferenciais da classe C, R$ 219,56 para titulares de ações preferenciais da classe D e R$ 263,47 para titulares de ações preferenciais da classe E. Não houve pagamento de dividendos para titulares de ações ordinárias e preferenciais de classe F relativamente ao 1º semestre de 2014. Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido atingiu o valor de R$ 911.150 mil em 31 de dezembro de 2014, com crescimento de 5,36% no ano. BALANÇO PATRIMONIAL (Valores expressos em Milhares de Reais) As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Capital Social Em 24 de abril de 2014, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, na qual foi aprovado o aumento do capital social de R$ 303.376 mil para R$ 323.394 mil, mediante aproveitamento de parte das reservas de lucros, sem emissões de novas ações. Declaração dos Diretores Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que, em reunião realizada em 19 de março de 2015, revisou e concordou com as opiniões expressas no relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Divulgação sobre Serviços da Auditoria Independente Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, informamos que nem a empresa contratada para auditoria das Demonstrações Financeiras da Sociedade, nem pessoas a ela ligadas, presta quaisquer outros serviços à Sociedade que não os de auditoria independente. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente, ou promover o interesse deste. Agradecimentos Queremos, na oportunidade, agradecer aos nossos acionistas e fornecedores o apoio e confiança com que nos distinguiram, bem como a nossos funcionários, pela dedicação e trabalho. São Paulo, 19 de março de 2015 DIRETORIA Este Relatório da Administração, elaborado pela Diretoria, foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de Administração de 19 de março de 2015, para encaminhamento à Assembleia Geral. Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADO Explicativas PASSIVOS Passivo Circulante 4.161 3.407 1.163.542 1.166.409 Passivos com Instituições Financeiras 16 247.757 366.950 Passivos com clientes 17 18.507 37.028 Empréstimos e repasses 817 Débitos de operações com seguros e resseguros 18 37.369 32.020 Provisões para riscos tributário, civeis e trabalhista 19 41 47 Provisões técnicas de seguros e resseguros 20 793.288 670.051 Obrigações fiscais 29 115 88 24.043 17.492 Outros passivos 21 4.046 3.319 42.537 42.004 Passivo não Circulante 199 154 351.210 87.775 Exigivel a Longo Prazo 199 154 351.210 87.775 Passivos com Instituições Financeiras 16 259.179 Empréstimos e repasses 397 Provisões para riscos tributário, civeis e trabalhista 19 199 75.491 71.364 Provisões técnicas de seguros e resseguros 20 15.724 15.486 Obrigações fiscais 526 374 Outros passivos 21 154 290 154 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22 Capital social 22.a 323.394 303.376 323.394 303.376 Reservas de capital 22.b1 8.114 7.784 8.114 7.784 Reservas de lucros 22.b2 544.841 527.340 544.841 527.340 Ajustes de avaliação patrimonial 34.802 26.278 34.802 26.278 Total do patrimônio líquido 911.151 864.778 911.151 864.778 Participação nas investidas de outros acionistas 435.792 410.249 Total do patrimônio líquido 911.151 864.778 1.346.943 1.275.027 TOTAL DO PASSIVO 915.511 868.339 2.861.695 2.529.211 DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS E DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em Milhares de Reais) Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADO Explicativas Receita de juros 404 175 189.041 155.051 Despesas de juros (119.051) (96.449) Margem financeira 23 404 175 69.990 58.602 Receitas de serviços e comissões 654 626 24.676 27.783 Despesas de serviços e comissões (93) (89) (88.894) (83.158) Resultado líquido de serviços e comissões 24 561 537 (64.218) (55.375) Prêmios de seguros e resseguros ganhos 442.917 352.433 Despesas de sinistro retidos (258.306) (200.536) Resultado de participações em controladas 12 43.487 53.377 39.610 55.544 Outras receitas 25 134 699 3.180 22.838 Resultado bruto 44.586 54.788 233.173 233.506 Resultado de ganho com impairment de ativos financeiros (1.891) (2.913) Despesas de pessoal 26 (2.726) (2.753) (54.383) (58.779) Gastos gerais administrativos 27 (776) (1.203) (54.100) (47.867) Outras despesas 28 (33.340) (34.090) Resultados antes dos impostos 41.084 50.832 89.459 89.857 Impostos sobre a renda corrente e diferidos 29 1.709 (22.541) (11.983) Resultado líquido do exercício 41.084 52.541 66.918 77.874 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 41.084 52.541 Atribuído a Sócios Não Controladores 25.834 25.333 Outros resultados abrangentes do exercício Ajustes de investimentos em controladas e coligadas 8.524 (2.899) 8.524 (2.912) Outros resultados abrangentes do exercício, líquido de impostos 8.524 (2.899) 8.524 (2.912) Total dos resultados abrangentes do exercício 49.608 49.642 75.442 74.962 LUCRO POR AÇÃO (em Reais) Lucro básico e diluído por lote de 1.000 ações (em Reais - R$) Ações ordinárias 533,75 682,60 Ações preferenciais 587,13 750,86 Lucro líquido atribuído (em Reais mil - R$) Ações ordinárias 26.034 26.052 Ações preferenciais 23.573 23.590 Média ponderada das ações emitidas - básica e diluída (em milhares de Reais - R$ mil) Ações ordinárias 40.395 40.395 Ações preferenciais 33.251 33.251 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MIL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em Milhares de Reais) Notas INDIVIDUAL CONSOLIDADO Explicativas 1. RECEITAS 1.192 1.500 687.130 588.232 Receita de juros 23 404 175 189.041 155.051 Receita de serviços e comissões 654 626 24.676 27.783 Receitas com operações de seguros e previdência 472.124 385.474 Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros (1.891) (2.913) Outras receitas operacionais 25 134 699 3.180 22.837 2. DESPESAS 114 363 438.279 360.628 Despesas de juros 119.051 96.449 Variação nas provisões técnicas de seguros 29.207 33.041 Benefício e Sinistros 258.306 200.536 Outras Despesas Operacionais 114 363 31.715 30.602 3. MATERIAIS E SERVIÇOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 473 635 122.923 116.019 Materiais, energia e outros (materiais de consumo, telefone e água) 1 6 19.512 17.929 Serviços de comissões 87.018 80.675 Serviços de terceiros 472 480 15.969 17.258 Perda e recuperação de valores ativos (ajustes a valor de mercado de investimentos) 149 246 149 Outras 178 8 4. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) 605 502 125.928 111.585 5. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 24 24 621 492 6. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5) 581 478 125.307 111.093 7. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 43.487 53.377 39.610 55.544 Resultado de participação em controladas 43.487 53.377 39.610 55.544 8. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (6+7) 44.068 53.855 164.917 166.637 9. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 44.068 53.855 164.917 166.637 Despesas de Pessoal 26 2.726 2.753 54.384 58.767 Remuneração direta 2.092 1.691 40.031 43.455 Benefícios 485 963 6.825 7.311 F.G.T.S. 149 99 7.528 8.001 Imposto, taxas e contribuições 201 (1.494) 39.254 25.982 Federais 168 (1.525) 34.802 24.988 Estaduais 82 82 Municipais 33 31 4.370 912 Remuneração de capitais de terceiros 57 55 4.142 3.851 Aluguéis 57 55 4.142 3.851 Outras (Doações Filantrópicas) 219 163 Remuneração de Capitais Próprios 41.084 52.541 66.918 77.874 Juros sobre o Capital Próprio 22.d 167 167 Dividendos 22.c 3.565 4.054 3.565 4.054 Lucros retidos do exercício 37.519 48.320 37.519 48.320 Participação dos não controladores nos lucros retidos 25.834 25.333 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras

58 S E X TA- F E I R A, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - INDIVIDUAL E CONSOLIDADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em Milhares de Reais) Reserva de Lucros Reserva Dividendo Capital Reserva Reserva de Especial para Reserva Complementar Ajuste de Participação Subscrito de Reserva Lucros a Aumento Especial para (adicional) Avaliação Lucros Patrimônio dos não DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - INDIRETO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em Milhares de Reais) INDIVIDUAL CONSOLIDADO ATIVIDADES OPERACIONAIS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 41.084 52.541 66.918 77.874 AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO (43.463) (53.353) (39.031) (55.022) - Depreciações e amortizações 24 24 579 522 - Resultado da avaliação de investimento pelo método de equivalência patrimonial (43.487) (53.377) (39.610) (55.544) (AUMENTO)/REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS 1.371 1.180 (147.008) (5.406) Créditos de operações com seguros, previdência e capitalização (5.284) 23.895 Despesas de comercialização de seguros, resseguros e retrocessões diferidas (1.626) 9.417 Operações de crédito e adiantamento a instituições financeiras e clientes (120.108) (27.348) Ativos tributários diferidos (10.058) (488) Outros Ativos 1.371 1.180 (9.932) (10.882) AUMENTO/(REDUÇÃO) NOS PASSIVOS OPERACIONAIS 799 (1.256) 260.568 (1.729) Passivos com instituições financeiras 139.986 14.293 Depósitos de clientes (18.521) 7.388 Empréstimos e repasses (1.214) 1.214 Débitos de operações com seguros e resseguros 5.349 (3.761) Provisões técnicas de seguros e resseguros 123.475 (13.338) Provisões e contingências (6) 3.758 5.094 Obrigações fiscais 27 (321) 6.703 959 Outros passivos 772 (929) 1.032 (13.578) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES OPERACIONAIS (209) (888) 141.447 15.717 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Alienação de bens e investimentos 122.917 2.820 187 805 Aquisição de bens e investimentos (112.224) (120) (1.522) (1.503) Ativos tangíveis (478) (364) Ativos intangíveis (163) (414) Dividendos e juros sobre o capital próprio e recebidos 1.681 1.262 13.617 7.203 Títulos para investimentos (273.022) 181.646 Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas (8.524) 2.899 82 14.366 CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 3.850 6.861 (261.299) 201.739 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Dividendos e juros sobre o capital próprio prescritos 330 278 330 278 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (3.565) (4.221) (3.565) (4.221) Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas 8.524 (2.899) 8.233 (2.912) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 5.289 (6.842) 4.998 (6.855) AUMENTO/(REDUÇÃO) LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 8.930 (869) (114.854) 210.601 Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 395 1.264 456.301 245.700 Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 9.325 395 341.447 456.301 Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 8.930 (869) (114.854) 210.601 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS) NOTA 1 - ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO O Consórcio Administração (Sociedade), que é uma sociedade anônima de capital aberto, originouse com o nome de Companhia Mineira de Engenharia, constituída em 08.08.1952, com sede em Belo Horizonte - MG e que se dedicava a atividades de serviços de engenharia e construção civil. Em 28.12.1959, em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia Mineira de Engenharia, deliberou-se o aumento de capital, a nova denominação social e a adoção de novo objeto social. Passou, então, a Sociedade a denominar-se Consórcio Brasileiro de Administração e Engenharia tendo por objeto social, entre outros, a participação societária em outras sociedades. Em 11.08.1969, a sede social foi transferida para São Paulo e, em Assembleia Geral Extraordinária de 12.04.1977, procedeu-se à alteração de sua denominação social para Consórcio Real Brasileiro de Administração A Assembleia Geral Extraordinária de 08.04.1999 alterou a denominação social da Sociedade para Consórcio Administração A sede social está localizada na cidade de São Paulo, na Alameda Santos, nº 466. A Sociedade é registrada na Bolsa de Valores de São Paulo - BM&FBOVESPA com o código de negociação BRGE. Sua atividade principal atual consiste em manter participações societárias em outras empresas, na qualidade de holding, com participações direcionadas, principalmente aos segmentos financeiros ( Investimento, Financeira Alfa - C.F.I., Alfa, Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários e Alfa Arrendamento Mercantil ), ramo de seguros através da controlada direta Corumbal Participações e Administração (Alfa Seguradora e Alfa Previdência e Vida ) e serviços (Metro Tecnologia Informática e Metro Dados ). A Sociedade não possui filiais e seu controle é integralmente nacional. NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 - e com a norma internacional de contabilidade IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board (IASB), aplicáveis à elaboração das Demonstrações Financeiras e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As práticas contábeis utilizadas na preparação das Demonstrações Financeiras referentes a 31 de dezembro de 2014, são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeira referentes a 31 de dezembro de 2013, divulgadas em conjunto para efeito de comparação. As notas explicativas às Demonstrações Financeiras contêm descrições, narrativas e detalhes da composição das informações apresentadas nos balanços patrimoniais, nas demonstrações do resultado, dos resultados abrangentes, na demonstração das mutações do patrimônio líquido e nas demonstrações dos fluxos de caixa. Estas Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas foram concluídas em 19 de março de 2015 e aprovadas pelo Conselho Fiscal da Sociedade na mesma data. Convergência com as normas internacionais de contabilidade Durante o ano de 2009, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM aprovou um conjunto de pronunciamentos e interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Conforme determinado pela Deliberação CVM nº 603 de 10.11.2009, a Sociedade e suas controladas e coligadas adotaram estes procedimentos a partir das Demonstrações Financeiras de 31.12.2010. Patrimônio Líquido Líquido Controladores Histórico e Realizado Capital Legal Realizar Capital Dividendos proposto Patrimonial Acumulados Saldos em 31.12.2012 279.525 7.506 43.633 175.644 228.411 55.183 29.177 819.079 384.929 1.204.008 Ajustes em investimentos (2.899) (2.899) (13) (2.912) Aumento de Capital: Com Reservas 23.851 (23.851) Dividendos não reclamados 278 278 278 Realização de Lucros (4.196) 4.196 Lucro Líquido do Exercício 52.541 52.541 25.333 77.874 Distribuição: Reserva Legal 2.627 (2.627) Reserva de Lucros a Realizar 12.478 (12.478) Reservas Estatutárias 33.670 3.741 (37.411) Dividendos/Juros sobre capital próprio (nota 22 c/d) (4.221) (4.221) (4.221) Saldos em 303.376 7.784 46.260 183.926 238.230 58.924 26.278 864.778 410.249 1.275.027 Ajustes em investimentos 8.524 8.524 (291) 8.233 Aumento de Capital: Com Reservas 20.018 (20.018) Dividendos não reclamados 330 330 330 Realização de Lucros (3.565) 3.565 Dividendo complementar (adicional) proposto (1.801) 1.801 Lucro Líquido do Exercício 41.084 41.084 25.834 66.918 Distribuição: Reserva Legal 2.055 (2.055) Reserva de Lucros a Realizar 9.759 (9.759) Reservas Estatutárias 26.343 2.927 (29.270) Dividendos/Juros sobre capital próprio (nota 22 c/d) (3.565) (3.565) (3.565) Saldos em 323.394 8.114 48.315 188.319 244.555 61.851 1.801 34.802 911.151 435.792 1.346.943 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras a) Moeda funcional e de apresentação As Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Sociedade e de suas controladas e coligadas. Exceto quando indicado, as informações contábeis expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo. b) Base para avaliação As Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas tomando por base o custo amortizado, com exceção dos ativos financeiros mantidos para negociação, investimentos disponíveis para venda e instrumentos financeiros derivativos, os quais são mensurados ao valor justo. Esses Ativos financeiros estão substancialmente registrados nas investidas da Sociedade. O valor contábil de operações de arrendamento mercantil e das operações de crédito da coligada Financeira Alfa - C.F.I. designados como objeto de hedge em transações qualificáveis para hedge contábil, é ajustado ao valor justo no que diz respeito ao montante do risco hedgeado. c) Uso de estimativas e julgamentos No processo de elaboração das Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas da Sociedade e de suas controladas e coligadas, a Administração exerceu julgamento e utilizou estimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras. As principais aplicações do exercício de julgamento e utilização de estimativas ocorrem na Sociedade e suas investidas com: Redução ao valor de recuperação de Operações de Empréstimos e Adiantamentos a Clientes, a instituições financeiras e títulos de investimento; Categorização e avaliação de instrumentos financeiros; Passivos Contingentes; e Ativos tributários diferidos. d) Informações comparativas consolidadas Conforme requerido pelo IAS 1, as Demonstrações Financeiras devem incluir informação comparativa de, no mínimo, dois exercícios ou períodos. Estas Demonstrações Financeiras trazem informações dos exercícios findos em e. e) Consolidação As Demonstrações Financeiras consolidadas da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas para os exercícios findos em e foram elaboradas integralmente, somando-se os saldos totais nas Demonstrações Financeiras individuais das empresas subsidiárias abaixo listadas e eliminando-se as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as despesas correspondentes às operações realizadas entre as empresas integrantes e destacando em conta especifica a participação dos não controladores. As Demonstrações Financeiras das empresas controladas pela Sociedade utilizadas para fins de consolidação foram preparadas para os exercícios findos em e utilizando-se práticas contábeis consistentes. Para as controladas indiretas do ramo financeiro, seguro e previdência, para efeito de consolidação na controlada Corumbal Participações e Administração, foram utilizadas as Demonstrações Financeiras elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatórios financeiros. As Demonstrações Financeiras consolidadas da Sociedade e de suas controladas diretas e indiretas consolidam, juntamente com as Demonstrações Financeiras individuais da Sociedade, as seguintes empresas, todas sediadas no Brasil: Percentual de Participação no capital total Critério de Empresas - Diretas e Indiretas Ramo consolidação Metro Tecnologia Informática Serviços 51,080 51,080 Integral Metro-Dados Serviços 50,219 50,218 Integral Corumbal Participações e Administração Serviços 58,121 58,121 Integral Alfa Seguradora Seguros 58,116 58,124 Integral Alfa Previdência e Vida Previdência 58,086 58,147 Integral Alfa Financeiro 58,118 58,966 Integral f) Novas normas, alterações e interpretações de normas IFRSs novas e revisadas adotadas nas Demonstrações Financeiras Novas normas e interpretações que entrarão em vigor após 31 de dezembro de 2014. Os pronunciamentos e interpretações que foram emitidos pelo IASB, mas que não estavam em vigor até a data de emissão das Demonstrações Financeiras, estão divulgados abaixo: Pronunciamento Assunto Aplicação obrigatória para exercícios iniciados a partir de: IFRS 9 Instrumentos Financeiros 1º de janeiro 2015 O IFRS 9 introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros e passivos financeiros. Sob o IFRS 9 ativos financeiros são classificados e mensurados baseados no modelo de negócio no qual eles são mantidos e nas características de seus fluxos de caixa contratuais. O IASB atualmente tem um projeto ativo para realizar alterações limitadas nos requerimentos de classificação e mensuração do IFRS 9 e adicionar novos requerimentos para endereçar a perda por redução ao valor recuperável de ativos financeiros e contabilidade de Hedge. O IFRS 9 poderá vigorar para os exercícios iniciados a partir de janeiro de 2015. A adoção do IFRS 9 pode causar um impacto nos ativos e passivos financeiros da Sociedade e, suas investidas o qual ainda esta sendo analisado para fins de divulgação. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes, correspondente ao IFRS 9. Não há outras normas novas, alterações de normas e interpretações que não esteja em vigor que a Sociedade espera não ter um impacto material decorrente de sua aplicação em suas Demonstrações Financeiras. NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos exercícios apresentados nas Demonstrações Financeiras de forma consistente pela Sociedade e suas controladas e coligadas: a) Caixa e equivalentes de caixa (individual e consolidado) O saldo em caixa e equivalente de caixa compreende disponibilidades em caixa, depósitos bancários à vista (no Brasil) e saldo de reservas livres em espécie no Central. Caixa e equivalentes de caixa são classificados em conformidade com seu prazo de realização, sendo demonstrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento dos exercício e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao seu valor líquido de realização. b) Instrumentos financeiros ativos e passivos i. Reconhecimento e mensuração inicial Todos os instrumentos financeiros operados por controladas e coligadas da Sociedade são reconhecidos inicialmente ao seu valor justo. No curso normal dos negócios, o valor justo de um instrumento financeiro no seu reconhecimento inicial é o preço da transação, acrescido (para instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado) dos custos de transação que são incrementais, diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. ii. Apresentação dos Instrumentos Financeiros Os instrumentos financeiros estão apresentados em uma das categorias apresentadas a seguir: Ativos financeiros a valor justo contra resultados; i. Títulos e valores mobiliários detidos para negociação; ii. Instrumentos Financeiros Derivativos. Operações de crédito e adiantamentos; Títulos de investimento; i. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda; ii. Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento. ; i. Depósitos;

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 20 1 5 59 ii. Títulos emitidos; iii. Empréstimos e repasses; e Garantias financeiras. As práticas contábeis adotadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros são apresentadas em tópicos específicos deste capítulo. iii. Baixa Ativos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em uma transação na qual todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro são substancialmente transferidos. Os passivos financeiros são baixados quando suas obrigações contratuais são extintas, canceladas ou se expiram. As coligadas da Sociedade realizam operações de cessão de crédito com coobrigação nas quais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porém, em razão da coobrigação assumida, os riscos dos ativos cedidos são retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS 39, parágrafo 20, os ativos cedidos não são baixados do balanço patrimonial e uma obrigação é reconhecida pelo montante captado na transação. O resultado da operação é reconhecido tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo do seu prazo remanescente. As controladas e coligadas da Sociedade realizam a baixa de operações de crédito e adiantamentos e de títulos de investimento quando estes são considerados incobráveis. iv. Compensação de ativos e passivos financeiros Os ativos e os passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço quando, e somente quando, as controladas e coligadas da Sociedade possuem o direito legal de compensar os valores, e a intenção de liquidá-los pelo valor líquido ou de realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente. As receitas e as despesas são apresentadas em bases líquidas somente quando permitido pelas normas contábeis. v. Mensuração ao custo amortizado O custo de um ativo ou passivo financeiro é o valor pelo qual o ativo ou passivo financeiro é avaliado quando do seu reconhecimento inicial, que inclui o montante de principal pago ou recebido e todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à operação, deduzidos os pagamentos de principal e juros posteriores, adicionado ou reduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o método da taxa efetiva de juros; deduzindo-se qualquer montante reconhecido de ajuste para redução ao valor de recuperação. vi. Mensuração ao valor justo Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado, na data de balanço. Quando disponível, as controladas e coligadas da Sociedade determinam o valor justo de instrumentos financeiros com base nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhecido como ativo se os preços cotados são pronta e regularmente disponíveis e representam transações de mercado fidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes. Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo é determinado utilizando-se técnicas de avaliação, que podem incluir preços de transações recentes realizadas entre partes independentes em condições justas de mercado, referência ao valor justo de instrumentos similares, método de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções. As técnicas de avaliação utilizadas pelas controladas diretas e indiretas da Sociedade utilizam o máximo possível de dados verificáveis amplamente utilizados pelo mercado, baseando-se o mínimo possível em estimativas específicas internas, e incorporam todos os fatores que os demais participantes do mercado consideram na determinação de um preço de negociação, e são consistentes com metodologias econômicas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos demais participantes do mercado na precificação destes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas técnicas de avaliação representam razoavelmente as expectativas de mercado e avaliações dos fatores inerentes de risco e retorno do instrumento financeiro avaliado. A Administração da Sociedade e suas controladas e coligadas ponderam as técnicas de avaliação utilizadas e as testam para validação utilizando preços de transações de mercado observáveis do mesmo instrumento ou baseadas em outros dados de mercado observáveis. c) Títulos e valores mobiliários detidos para negociação Os Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são os ativos mantidos por controladas e coligadas da Sociedade com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, e incluem instrumentos derivativos não destinados ao gerenciamento de riscos. Os Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e os custos de transação são registrados diretamente no resultado do exercício. As receitas e despesas de juros são reconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo destes ativos são reconhecidas como parte da receita líquida de negociação no resultado do exercício. d) Instrumentos financeiros derivativos Os instrumentos financeiros derivativos são classificados contabilmente, segundo a intenção da administração, na data de sua aquisição, conforme determina o CPC 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO. Aqueles instrumentos financeiros derivativos realizados sem o objetivo de proteção (hedge), realizados por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não satisfaçam os requisitos necessários à contabilidade de proteção (hedge), e aqueles instrumentos utilizados na administração da exposição global de riscos são reconhecidos contabilmente pelo valor de mercado, com os ganhos e perdas decorrentes sendo reconhecidos diretamente na demonstração de resultado. Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos e que atendam os critérios determinados pelo mencionado CPC 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO, são designados contabilmente, desde a data de sua aquisição, como para proteção (hedge), podendo, estes, serem classificados como Hedge de Risco de Mercado ou Hedge de Fluxo de Caixa. No Hedge de Risco de Mercado, o instrumento financeiro derivativo e o ativo financeiro objeto de hedge são reconhecidos na contabilidade pelo valor de mercado, com os ganhos e perdas respectivos sendo reconhecidos na demonstração de resultado. No Hedge de Fluxo de Caixa, o instrumento financeiro derivativo e o ativo financeiro objeto de hedge são reconhecidos na contabilidade pelo valor de mercado, entretanto, com os ganhos e perdas, deduzidos dos impactos tributários, sendo reconhecidos inicialmente no patrimônio líquido, impactando a demonstração de resultado, em momento posterior, conforme for se realizando em ganhos e perdas o ativo objeto de hedge. A efetividade da proteção (hedge), conforme requer o CPC 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO, é atestada ao longo do prazo do contrato. A Sociedade e suas controladas diretas e indiretas não realizaram até o momento operação com instrumento financeiro derivativo com o objetivo de proteção (hedge). Os instrumentos financeiros derivativos negociados em bolsa, principalmente contratos de futuros, têm os seus preços de mercado divulgados, os quais são utilizados para fins de avaliação a valor de mercado, enquanto os instrumentos financeiros derivativos negociados em mercado de balcão, swaps e termos, não têm seus preços divulgados, nestes casos, a instituição utiliza modelos internos de avaliação que tomam por base informações públicas, com as quais são desenvolvidas curvas de juros e medidas de volatilidade necessárias à avaliação destes instrumentos. e) Operações de crédito e adiantamentos As operações de crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, originados pelas controladas e coligadas da Sociedade, reconhecidos por ocasião do seu desembolso e para os quais não existe intenção de venda no curto prazo. São baixados quando o cliente paga sua obrigação, quando baixados como prejuízo ou quando cedidos com transferência substancial de todos os riscos e benefícios. As operações de crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo incremental diretamente atribuível e são subsequentemente mensurados pelo seu custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor de recuperação. Para as operações ou parcelas de operações de crédito e adiantamentos que sejam designados como objeto de hedge, e cujo relacionamento de hedge se qualifica para hedge contábil de valor justo, o valor de carregamento destas operações especificamente no que diz respeito ao risco hedgeado é ajustado a valor justo. Operações de compra de ativos financeiros com compromisso de revenda são registradas como operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras. A diferença entre o preço de compra e revenda é tratada como juros e apropriada de forma exponencial ao longo do prazo da operação. f) Títulos para investimento (individual e consolidado) Os títulos para investimento, aqueles não destinados a serem negociados ativamente no mercado, são inicialmente mensurados pelo seu valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente relacionados à transação, e são avaliados subsequentemente conforme sua classificação, a saber: i. Mantidos até o vencimento (individual e consolidado) Os investimentos mantidos até o vencimento são instrumentos financeiros não derivativos, e com vencimentos e pagamentos fixos ou determináveis que a administração da Sociedade e de suas controladas e coligadas possui intenção e capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo contra resultado nem como disponíveis para venda. Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros. Qualquer venda ou reclassificação de um montante significativo de investimentos mantidos até o vencimento não próximos de seu vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de investimento mantidos até o vencimento para disponíveis para venda, e impedirá a classificação destes títulos de investimento como mantidos até o vencimento no exercício social corrente e nos próximos dois subsequentes. ii. Disponíveis para venda (individual e consolidado) Investimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que a administração da Sociedade e de suas controladas e coligadas não pretendem vender ou resgatar em curto prazo. Os investimentos disponíveis para venda são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros, são subsequentemente reavaliados ao valor justo, quando as mudanças no valor justo são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido como resultados abrangente total, em reserva de ajustes de avaliação patrimonial até que o investimento seja vendido ou uma perda por ajuste ao valor de recuperação seja verificada, quando o saldo da reserva no patrimônio líquido é transferido para o resultado. Dividendos são reconhecidos como resultado quando os direitos de seu recebimento são estabelecidos. g) (consolidado) Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros não derivativos incluem recursos de depósitos captados junto a clientes e instituições financeiras, títulos emitidos, captações de empréstimos e recursos de repasses. Estes passivos financeiros são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos de transação incorridos e são subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no método da taxa de juros efetiva. Quando títulos são vendidos sujeitos a um compromisso de recompra a um preço predeterminado, estes ativos são mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. A diferença entre o preço de venda e recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo da operação. Da mesma forma, portfólios de operações de crédito e adiantamentos cedidos com cláusula de coobrigação são mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. Os ganhos e perdas apurados nas operações de cessão com coobrigação são reconhecidos no resultado ao longo do prazo das operações através do método da taxa efetiva de juros. h) Garantias financeiras (consolidado) As garantias financeiras são contratos de fianças prestadas que requerem das coligadas da Sociedade pagamentos específicos no lugar do afiançado em caso deste deixar de efetuar um pagamento nos termos de um instrumento de dívida. Passivos de garantia financeira que são as comissões recebidas ou a receber, são inicialmente reconhecidos no resultado pelo seu valor justo, de forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia financeira. O passivo de garantia financeira é subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amortizado e a melhor estimativa de valor a ser desembolsado para liquidação da obrigação decorrente da garantia prestada. A Administração avalia em bases contínuas a necessidade de constituição de provisão para garantias financeiras, a qual, quando considerada necessária, é contabilizada em Outros passivos. i) Apresentação dos contratos de seguros e de investimento (consolidado) As Seguradoras emitem apólices de seguro, que são contratos pelos quais a Seguradora aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o segurado no caso de um acontecimento futuro, incerto e específico afetar adversamente o segurado até o limite da importância segurada, contra o pagamento de um prêmio pelo segurado. Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas, líquidos dos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecida no resultado, de acordo com o exercício decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização, relativas aos riscos vigentes, ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco, em bases estimadas. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como receitas financeiras em base pro rata dia ao longo do exercício de pagamento das parcelas dos prêmios. As rendas com taxa de gestão pagas pelos fundos de investimentos especialmente constituídos são apropriadas ao resultado pelo regime de competência segundo taxas estabelecidas contratualmente. Uma provisão para perda no valor recuperável relativa aos prêmios a receber é reconhecida com base em estudo técnico do comportamento histórico de inadimplência observado na carteira. As operações de cosseguro aceito e de retrocessão são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e dos resseguradores, respectivamente. O diferimento dos prêmios de resseguros cedidos é realizado de forma consistente com o respectivo prêmio de seguro relacionado. j) Despesas de comercialização de seguros diferidas (consolidado) Compreende os montantes de comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada de acordo com o exercício decorrido de vigência do risco coberto. k) Operações em moeda estrangeira (consolidado) As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio de compra, divulgada por meio da cotação no mercado, da data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas em resultado de variações cambiais. l) Créditos de operações de seguros e resseguros (consolidado) Compreende os montantes de comissões relativos à comercialização de apólices de seguros, sendo a apropriação ao resultado realizada de acordo com o exercício decorrido de vigência do risco coberto e de prêmios a receber, contabilizados conforme a emissão das apólices, líquido de resseguros e são levados ao resultado de acordo com a vigência das operações. m) Ajuste ao valor de recuperação de operações de crédito e adiantamentos (consolidado) Em bases contínuas, as administrações das controladas e coligadas da Sociedade avaliam se existem evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros são considerados com necessidade de ajuste ao valor de recuperação quando evidências objetivas que demonstram a ocorrência de perda após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiável. A administração considera evidências de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos específicos como em termos coletivos. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados para se detectar perdas específicas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique não serem especificamente deteriorados são avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valor de recuperação, porém que ainda não tenham sido identificados individualmente. Os ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recuperação agrupando-se ativos financeiros contabilizados ao custo amortizado (operações de crédito e adiantamentos e títulos e valores mobiliários para investimento) com características de risco similares. As evidências objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem necessidade de serem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplência por parte do tomador do financiamento, reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que não seriam aceitos em outra situação, indicações de que o tomador do financiamento ou emitente entrará em falência, a não existência de um mercado ativo para um título, ou outros dados observáveis relativos a um grupo de ativos, tais como, mudanças adversas no histórico de pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condições econômicas que se correlacionam com inadimplências no grupo. Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, as controladas da Sociedade utilizam modelo baseado nos históricos verificados de perdas, análises setoriais e macroeconômicas. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos. As perdas são reconhecidas no resultado na conta Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação de ativos financeiros. Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a expectativa de recebimento, limitados a 59 (cinquenta e nove) dias, considerando que após este exercício a experiência de perdas indica que a probabilidade de perda aumenta significativamente. Quando um evento subsequente causa uma redução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta é revertida contra o resultado do exercício. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de títulos de investimento disponíveis para venda são reconhecidas transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimônio líquido para o resultado do exercício. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecido em títulos de investimento disponíveis para venda, este é revertido contra o resultado do exercício. Entretanto, quaisquer recuperações subsequentes no valor justo de um instrumento de capital disponível para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. n) Ativos recebidos em dação por recuperação de créditos (consolidado) Os ativos recebidos em dação em pagamento por recuperação de créditos são inicialmente classificados na rubrica de ativos não correntes detidos para venda e são registrados, no seu reconhecimento inicial, pelo menor entre seu valor justo, deduzidos custos esperados na venda, e o valor de balanço do crédito ou adiantamento concedido objeto da recuperação. Subsequentemente estes ativos são registrados pelo menor valor entre o valor de seu reconhecimento inicial e o seu valor justo atual deduzidos dos custos esperados na venda. As coligadas da Sociedade obtêm avaliações regulares, efetuadas por peritos, destes ativos recebidos em dação em pagamento. o) Investimento em controladas e coligadas Participações em entidades sob controle comum, controladas e coligadas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas. Para consolidação, são adotados os critérios descritos na nota explicativa nº 2 e. p) Ativos tangíveis e intangíveis (individual e consolidado) O imobilizado é demonstrado ao custo, excluindo os gastos com manutenção, deduzidos à depreciação acumulada e, se necessário, ajuste ao seu valor de recuperação. A depreciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao longo de sua vida útil estimada. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas de imobilizados são as seguintes: Tempo de vida útil estimado Edificações 25 anos Veículos e Equipamentos de Processamento de dados 5 anos Demais itens 10 anos. O imobilizado é baixado na alienação ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados do seu uso. Qualquer ganho ou perda gerada na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda líquida da alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em outras receitas operacionais na demonstração do resultado do ano em que o ativo foi alienado. Ativos intangíveis com vida útil definida, adquiridos separadamente, são registrados ao custo, deduzido da amortização e quando aplicável, das perdas por redução ao valor recuperável acumulado. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida, adquiridos separadamente, são registrados ao custo, deduzido, quando aplicável das perdas por redução ao valor recuperável. Compreendem licenças de uso de sistemas computadorizados (softwares), incluindo os correspondentes gastos com