Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Agosto de 2013

Documentos relacionados
Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Novembro de 2013

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Janeiro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Dezembro de 2013

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Agosto de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Maio de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Junho de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Setembro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Novembro de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Abril de 2014

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Abril de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Setembro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Julho de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Abril de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Dezembro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Janeiro de 2016

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Dezembro de 2015

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2017

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Junho de 2017

PRODUTIVIDADE FÍSICA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM DEZEMBRO DE 2017

PRODUTIVIDADE FÍSICA DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO EM JANEIRO DE 2018

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Janeiro de 2017

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2017

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Agosto/2016

Julho/2012. Produtividade do trabalho na Indústria de Transformação: Maio de Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Agosto/2017

COMENTÁRIOS. O emprego industrial, que ficou praticamente estável nos últimos três. meses, recuou 0,6% em novembro frente a outubro, na série livre de

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Outubro/2016

Números de Empresas e Emprego Industrial

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

Números de Empresas e Emprego Industrial

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 3º Trimestre/2017

Atividade industrial recua em outubro

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Julho/2016

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Maio/2016

Atividade industrial acentua queda em dezembro

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 2º Trimestre/2016

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 2º Trimestre/2017

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 1º Trimestre/2016

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 3º Trimestre/2016

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Pressão Inflacionária. DEPECON / FIESP Fevereiro de 2005

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Indústria PIM-PF REGIONAL. Resultados de Julho de 2017

INDICADORES INDUSTRIAIS

INDICADORES INDUSTRIAIS

+1,4% -0,9% -1,8% -0,2% -0,5% 79,0% -0,6 p.p. +6,3% Julho de Atividade industrial gaúcha inicia o segundo semestre em alta

PRODUTIVIDADE DO TRABALHO Novembro de 2013

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

-8,7% -21,3% -2,2% +0,1% -0,4% 78,7% -2,3 p.p. -15,3% Maio de Greve dos caminhoneiros derruba a atividade industrial

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Janeiro/2017

Conjuntura PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Atividade intensifica queda em fevereiro - 1,1% - 1,8% - 2,6% - 0,3 % 0,0% +0,3 % - 1,0% - 6,4% Fevereiro de 2015

ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

Coeficientes de Abertura Comercial

INDICADORES INDUSTRIAIS SETEMBRO/2018. Indústria cresce em faturamento, utilização da, capacidade instalada e horas trabalhadas.

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Indústria PIM-PF REGIONAL. Resultados de Agosto de 2017

VISÃO GERAL DA ECONOMIA

1. Economia. Evolução do PIB Trimestral Variação (%) acumulada ao longo do ano, mesmo período do ano anterior

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Fevereiro/2017

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

Resultados do 2º trimestre de 2012

INDICADORES INDUSTRIAIS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Diferenças de produtividade na indústria: evolução comparada Brasil / EUA

A atividade industrial paulista cresceu 12,1% em junho

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 4º Trimestre/2016

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

Resultados do 3º trimestre de 2012

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. 1º Trimestre/2017

Faturamento da indústria recua 4,3% em janeiro

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

0,0% -0,3% +0,1% -1,4% -2,2% 76,4% -0,8% +4,8% Janeiro de Sem sinais de reação

Indústria volta a crescer em setembro

DEPECON Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Cenário Econômico e Desempenho Mensal da Indústria

-0,2% +2,6% -1,5% +0,2% +0,7% 82,3% +1,1p.p. +1,8% Outubro de Atividade da indústria gaúcha caiu 0,2%

Coeficientes de Exportação e Importação da Indústria de Transformação. Trimestre terminado em Maio/2017

Resultados da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo Indicadores regionais e setoriais

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

A recuperação da atividade industrial perdeu fôlego no 1º trimestre

INDICADORES INDUSTRIAIS RIO GRANDE DO SUL

INDICADORES INDUSTRIAIS

Transcrição:

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Agosto de 2013 Outubro/2013 BRASIL A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação registrou aumento de 0,9% em agosto de 2013, na comparação com julho, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu do aumento de 0,2% da produção física da Indústria de Transformação e da queda de 0,7% das horas pagas em agosto. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF e PIMES do IBGE. Tabela 1 - Produtividade Física do Trabalho - Brasil - variação % Período Indústria de Transformação Indústria Geral Ago 2013 / Jul 2013 (dessazonalizado) 0,9 0,7 Ago 2013 / Ago 2012 0,3 0,2 Acumulado 2013 3,0 2,5 Acumulado 12 meses 2,2 1,8 Média trimestral (dessazonalizado) 0,4 0,4 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE No acumulado em 12 meses terminados em agosto, a produtividade da Indústria de Transformação aumentou 2,2%, mantendo a trajetória de aumento, iniciada em fevereiro deste ano. 1

Quanto aos setores da Indústria de Transformação, no acumulado em 12 meses, houve queda da produtividade em cinco setores e aumento em doze. Os principais destaques positivos foram: madeira (13,1%); calçado e couro (11,7%); refino de açúcar e álcool (8,7%) e meios de transporte (5,7%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: fumo (-11,9%); alimentos e bebidas (-2,9%) e metalurgia básica (-2,0%). Embora a produção industrial tenha apresentado crescimento nos últimos três meses, no acumulado em 12 meses, o aumento da produtividade vem sendo decorrência mais da queda do emprego e das horas pagas do que do aumento da produção, conforme gráficos abaixo. 2

Apesar da queda o emprego e das horas pagas, a folha de pagamento real por trabalhador em reais vem apresentando crescimento acima do aumento da produtividade. Quando comparamos a produtividade com a folha de pagamento real por trabalhador em dólares, temos um cenário inverso. A taxa de câmbio média entre setembro de 2011 e agosto de 2012 foi de R$ 1,87 3

por dólar, enquanto a taxa média entre setembro de 2012 e agosto de 2013 foi de R$ 2,08 por dólar, resultando na queda da folha de pagamento real por trabalhador convertida em dólares entre estes dois períodos. No acumulado nos últimos 12 meses, o aumento da produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação (2,2%) ficou abaixo do aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (4,8%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho aumentou em 2,6 p.p. neste período. Tabela 2 - Acumulado 12 meses - Brasil - agosto/2013 Variável Indústria de Transformação Indústria Geral Custo Unitário do Trabalho* em R$ 2,6 3,0 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -8,4-8,0 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE * Diferencial entre a variação da Folha de pagamento real por trabalhador e a variação da produtividade Olhando a evolução do diferencial da variação da produtividade e da folha de pagamento real por trabalhador em reais, notamos que a folha de pagamento real por trabalhador em reais vem crescendo acima da produtividade desde o início de 2011. 4

Em 14 dos 17 setores da indústria de transformação, o aumento da folha de pagamento real por trabalhador em reais também foi maior que o aumento da produtividade. Enquanto, quando convertida para dólares, a situação se inverta devido à desvalorização do real frente ao dólar. 5

No gráfico abaixo, podemos verificar o distanciamento, que vem ocorrendo, entre as evoluções da folha real por trabalhador e da produtividade física do trabalho. 6

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, no acumulado em 12 meses terminados em agosto, a produtividade da Indústria de Transformação aumentou 1,5%. Tabela 3 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período Brasil São Paulo Ago 2013 / Ago 2012 0,3-2,4 Acumulado 2013 3,0 1,8 Acumulado 12 meses 2,2 1,5 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE Com este resultado, a produtividade da indústria paulista mantém a trajetória de aumento, iniciada em fevereiro deste ano, conforme gráfico abaixo. 7

Quanto aos setores da Indústria de Transformação paulista, no acumulado em 12 meses, houve queda da produtividade em sete setores e seis tiveram aumento. Os principais destaques negativos foram: vestuário (-7,3%); borracha e plástico (-6,6%) e alimentos e bebidas (-6,3%). Por outro lado, os principais destaques positivos foram: meios de transporte (10,4%); produtos de metal (8,8%) e metalurgia básica (7,6%). 8

No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista (1,5%) também ficou abaixo do aumento do custo da folha de pagamento real por trabalhador em Reais (4,2%). Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais aumentou em 2,7 p.p. neste período. A desvalorização do real frente ao dólar teve impacto sobre a folha de pagamento real por trabalhador convertida em dólar, levando à redução de 8,2 p.p. do Custo Unitário do Trabalho em dólares. Tabela 4 - Acumulado 12 meses - Indústria de Transformação - agosto/2013 Variável Brasil São Paulo Custo Unitário do Trabalho* em R$ 2,6 2,7 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -8,4-8,2 Fonte: PIM-PF e PIMES / IBGE * Diferencial entre a variação da Folha de pagamento real por trabalhador e a variação da produtividade Em 10 dos 13 setores da indústria de transformação paulista, o aumento da folha de pagamento real por trabalhador também foi maior que o aumento da produtividade. 9

10