#09 julho agosto 2013



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Transcrição:

Ano III Série I Distribuição Gratuita Bimestral #09 julho agosto 2013 ACISO LANÇA LIVRO FÁTIMA, CIDADE DA PAZ Decorreu no passado dia 12 de julho a apresentação do Livro Fátima Cidade da Paz. Trata-se de uma edição efetuada no âmbito do plano de divulgação e marketing relativo ao Programa de Ação para a Regeneração Urbana de Fátima (PARUF), financiado pelo FEDER por via do Programa Operacional Regional do Centro, na qual se assumiu o desafio de organizar e elaborar uma publicação que fizesse o registo da obra. ASSINATURA PROTOCOLO ACISO / PRIMAVERA SOFTWARE SUPLEMENTO ESPECIAL SAÚDE Promover a reflexão sobre as condições de acesso à saúde no concelho de é o nosso objetivo. Só conhecendo em profundidade os problemas e constrangimentos existentes poderemos tomar consciência do posicionamento do concelho de em questões tão importantes como a Saúde. Este especial saúde tem por base o trabalho de investigação elaborado pelo Enfermeiro Marco Rodrigues, com orientação de Teresa Serrano e Luís Figueira, no âmbito da sua dissertação de Mestrado, a quem manifestamos o nosso agradecimento. A análise deste documento permitenos perceber assimetrias na distribuição geográfica de serviços de saúde denotando-se diferenças substanciais de acessibilidade, com claro prejuízo para o concelho de, num setor crítico para o desenvolvimento económico da região. No passado dia 10 de julho, na sede da ACISO, foi assinado um Protocolo entre a ACISO e a PRIMAVERA, o qual permitirá aos nossos associados aceder a «software PRIMAVERA Pssst! e Tlim» para os setores do Retalho e Restauração, com um desconto de 20% relativamente ao preço de venda ao público, bastando a apresentação de um comprovativo em como é associado da ACISO. FIM DE TARDE NA ACISO COM ANTÓNIO BARROCA Realizou-se mais um Fim de Tarde na ACISO, desta vez com António Barroca, Presidente do Conselho de Administração do Grupo LENA, que abordou o tema Internacionalização Como Fazer? António Barroca Rodrigues partilhou a sua experiência empresarial, abordando as dificuldades e oportunidades que se colocam às empresas que aceitam o desafio da internacionalização.

02 BREVE APONTA MENTO FRANCISCO VIEIRA Esta edição do INFOACISO é acompanhada de um Suplemento Especial sobre Saúde, desenvolvido no âmbito da dissertação de mestrado de Marco Rodrigues, a quem agradeço a empenhada disponibilidade. Admito que possa parecer estranho para alguns, esta afirmada preocupação de uma associação empresarial em torno de um assunto que parece não lhe dizer muito respeito. Enganem-se. Não existe desenvolvimento económico e empresarial sustentado, sem um sistema de Saúde que garanta uma resposta eficaz, em tempo e qualidade, a todos aqueles que dele possam vir a necessitar. O nosso Concelho quando comparado com a globalidade dos concelhos que compõem a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, onde em termos de administração territorial se integra, apresenta na generalidade avassaladora dos indicadores uma posição de topo. Temos mais população, mais empresas, mais trabalhadores, maiores índices de produção, menor desemprego, menores níveis de desistência nas escolas, maior criação de riqueza Apenas na Saúde e como cabalmente é demonstrado neste Suplemento, ficamos atrás dos outros. Temos ao nosso dispor menos médicos e enfermeiros por cada 1.000 habitantes, temos apenas ao nosso dispor dois Centros de Saúde que encerram ao final da tarde e uma Urgência Médico-Cirúrgica a 65 minutos de. É mau! Gostaria que este singelo contributo da ACISO abrisse o debate entre os candidatos recentemente apresentados às próximas eleições autárquicas e que eles, todos eles, pudessem levantar bem alto esta bandeira da nossa mais profunda indignação. TERMOS E CONDIÇÕES / Toda a informação contida e disponibilizada neste Boletim Informativo poderá vir a ser livremente utilizada, mediante a obrigação de menção à respetiva fonte e/ou autor. Os artigos assinados e que venham a constar deste Boletim Informativo não pretendem traduzir aquela que é a posição oficial da ACISO, sendo unicamente da exclusiva responsabilidade dos seus autores. A ACISO rejeita qualquer responsabilidade que lhe possa vir a ser apontada por eventuais danos diretos e/ou indiretos, consequentes do uso ou da inabilidade de uso da informação contida no presente Boletim Informativo. A referência neste Boletim Informativo a eventuais disposições que possam resultar da mera apreciação e/ou interpretação efetuada em relação a determinados normativos e/ou dispositivos legais, não dispensa a consulta, pelos seus interessados, dos respetivos originais e/ou o consequente e desejável aconselhamento técnico-jurídico, declinando a ACISO qualquer responsabilidade sobre eventuais atos e/ ou decisões que venham a ser tomado(a)s baseado(a)s, apenas, no entendimento que venha (ou possa vir) a ser realizado sobre o teor e/ou sentido da informação disponibilizada. INICIATIVAS E ATIVIDADES CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO A ACISO disponibilizou-se a trabalhar em parceria com a Câmara Municipal de e com a SIMLIS - Saneamento Integrado dos Municípios do Lis, SA, na promoção e desenvolvimento da campanha de sensibilização Óleo no Peixe só para fritar! Não deite o Óleo usado no Esgoto, destinada a proprietários de hotéis, restaurantes, cantinas, entre outros estabelecimentos, com o intuito de alertar para as consequências da descarga de Óleos Alimentares Usados (OAU) na rede de esgotos. Pretende-se também implementar, com a colaboração de um operador licenciado, um sistema de recolha, de OAU, garantindo-se um destino final adequado aos OAU. WORKSHOP MARKETING E COACHING NO SERVIÇO AO CLIENTE Teve lugar, na sede da ACISO, uma formação especializada em Marketing para retalhistas e Coaching no serviço ao cliente. Este workshop consistiu numa formação prática que permitiu, aos empresários presentes, perceber quais as melhores estratégias a adotar no seu negócio para conseguir atrair e fidelizar os clientes. A formação foi assegurada por Hernâni Andrés, Business Project Manager da PRIMAVERA Business Software Solutions. Esta formação foi antecedida por uma intervenção de Carla Gala, da Primavera Portugal, sobre o tema Inovação e produtividade no Retalho e Restauração. Potencialidades e Oportunidades de Negócio com Plessis Trévise A ACISO recebeu uma comitiva de Pléssis Trevise, no passado dia 21 de junho, tendo promovido uma reunião de trabalho com a presença de alguns empresários de. Nesta reunião foram abordados interesses, perspectivas de negócio e formas de apoiar os empresários portugueses que pretendem operar em Plessis Trevisse e também o inverso. Esta comitiva foi composta por J. J. Jegou; Yves Bressy; Carine Rebichon Cohen; Lucienne Rousseau; Pascal Royez e Didier Berhault. A reunião abriu novos caminhos à cooperação empresarial entre os dois municípios.

03 EM DESTAQUE Licenciamento Zero No seguimento de informação publicada no boletim nº 8, abordamos agora o Regime de Mera Comunicação Prévia. Como foi já abordado em anteriores edições, o D.L.48/2011 prevê um regime simplificado para a instalação e modificação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazenagem, em que se substitui uma permissão administrativa (licença ou autorização) por uma mera comunicação prévia, efetuada através do Balcão do Empreendedor. A Comunicação Prévia consiste numa declaração da informação necessária à verificação do cumprimento dos requisitos legais, feita pelo interessado, antes de iniciar a atividade económica, que permite ao interessado proceder imediatamente à abertura do estabelecimento, à exploração do armazém ou ao início de atividade, consoante os casos, após pagamento das taxas devidas. A Comunicação Prévia é dirigida ao Presidente da Câmara Municipal respetiva e ao Diretor Geral das Atividades Económicas e é obrigatoriamente efetuada pelo titular da exploração ou por quem o represente no Balcão do Empreendedor. Na Comunicação Prévia é necessário comunicar a seguinte informação: A identificação do titular da exploração do estabelecimento, com menção do nome ou firma e do NIF; O endereço da sede da pessoa coletiva ou do empresário em nome individual; O endereço do estabelecimento ou armazém e o respetivo nome ou insígnia; O CAE das atividades que são desenvolvidas no estabelecimento, bem como outra informação relevante para a caracterização dessas atividades, designadamente a área de venda e de armazenagem do estabelecimento ou armazém, as secções acessórias existentes, o número de pessoas ao serviço, o tipo de localização e o método de venda; A data de abertura ao público do estabelecimento ou de início de exploração do armazém; A declaração do titular da exploração do estabelecimento de que tomou conhecimento e que respeita integralmente as obrigações decorrentes da legislação complementar que prevê os requisitos que devem observar as instalações e equipamentos dos estabelecimentos comerciais, de prestação de serviços e armazéns para o seu funcionamento (nos termos do Anexo III ao Decreto Lei 48/2011), como por exemplo, o Regime Jurídico de Segurança contra Incêndios, o Regulamento Geral do Ruído em Edificações, entre outras. O titular da exploração do estabelecimento é obrigado a manter atualizados todos os dados comunicados, devendo proceder a essa atualização no prazo máximo de 60 dias após a ocorrência de qualquer alteração. O encerramento dos estabelecimentos abrangidos por este regime deve igualmente ser comunicado no Balcão do Empreendedor no prazo máximo de 60 dias após a ocorrência. Continua em próxima publicação.

04 SETORES DE ATIVIDADE O Balcão do Empreendedor permite, a partir da seleção da atividade económica pretendida, ficar a conhecer num só ponto todas as formalidades que terá de cumprir, ou de que poderá precisar, para iniciar ou expandir o seu negócio.// COMÉRCIO E SERVIÇOS Decorrente do D.L.48/2011 que regulamenta o exercício das atividades económicas no âmbito da iniciativa do Licenciamento Zero, os titulares da exploração dos estabelecimentos que estejam sujeitos ao Regime da Inscrição no Cadastro Comercial nos termos do referido diploma, isto é, os estabelecimentos de comércio e atividades de comércio sem estabelecimento (listas F e G do anexo I ao DL 48/2011), estão obrigados a proceder à comunicação eletrónica dos dados necessários à inscrição no cadastro comercial dos seguintes factos: a) A instalação do estabelecimento comercial; b) A modificação do estabelecimento comercial; c) O encerramento do estabelecimento comercial. A comunicação referida no número anterior deve ser efectuada pelo titular da exploração do estabelecimento até 60 dias após a ocorrência do facto sujeito a inscrição, no Balcão do Empreendedor. HOTELARIA Na sequência de algumas dúvidas que nos têm sido colocadas, esclarecemos que a Lei 23/2007, de 4 julho, define, no seu artº 16º, a obrigatoriedade de comunicação do alojamento a cidadãos estrangeiros, no prazo de três dias úteis. Esta comunicação é feita ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), por Boletim de Alojamento (BA), em suporte eletrónico ou em suporte de papel. Para ser feita eletronicamente, o estabelecimento de alojamento, deve registar-se no Sistema de Informação de Boletins de Alojamento (SIBA) do SEF. Caso a comunicação seja feita em suporte de papel, terá de ser entregue no SEF ou nas localidades onde não exista, à GNR ou PSP que depois reencaminham para o SEF. O modelo do boletim de alojamento é o constante do anexo à portaria nº 415/2008. Pela falta de comunicação poderão ser aplicadas coimas de 100 a 2.000, consoante o número de registos omitidos. RESTAURAÇÃO E BEBIDAS A Portaria nº 215/2011, estabelece os requisitos específicos relativos a instalações, funcionamento e regime de classificação aplicáveis aos estabelecimentos de restauração ou de bebidas. Relativamente às infraestruturas, dispõe este diploma, no seu artº 4º, que os estabelecimentos de restauração ou de bebidas devem possuir infraestruturas básicas de fornecimento de água, gás, eletricidade e rede de esgotos, com as respectivas ligações às redes gerais. Caso não exista rede pública de abastecimento de água, terão de possuir reservatórios de água próprios, com capacidade suficiente para satisfazer as necessidades correntes dos serviços que prestam, devendo estes possuir adequadas condições de acordo com as normas da qualidade da água para consumo humano. (Continua na próxima edição) Rectificação: No anterior boletim, foi referido o BUE quando se pretendia referir o BdE (Balcão do Empreendedor). CONSTRUÇÃO E INDÚSTRIA Após a publicação do novo regime jurídico aplicável ao exercício da atividade de mediação imobiliária (Lei nº 15/2013), vem a Portaria n.º 199/2013, de 31 de maio fixar as taxas a pagar ao Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI) pelos procedimentos administrativos de licenciamento e registo das empresas de mediação imobiliária, bem como pelos custos decorrentes da regulação, supervisão e fiscalização dessa atividade. Ficam sujeitos ao pagamento de taxas os procedimentos: a) emissão da licença para o exercício da atividade de medição imobiliária e dos cartões de identificação dos representantes legais da empresa (taxa de 100 ); b) registo de empresas de medição mobiliária legalmente estabelecidas noutros Estados do Espaço Económico Europeu que pretendam estabelecer-se em Portugal (taxa de 50 ); c) emissão de cartão de identificação de representante legal de empresa de mediação, em segunda via (taxa de 25 ).

05 PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO LINHA DE APOIO À TESOURARIA EMPRESAS TURÍSTICAS Está disponível, até 31 de dezembro de 2013, a Linha de Apoio à Tesouraria, criada pelo Turismo de Portugal, sistema bancário e sociedades de garantia mútua. Esta linha pretende apoiar as empresas turísticas nas dificuldades de tesouraria, através da antecipação dos recebimentos a prazo que as empresas detenham sobre terceiros (contratos celebrados com operadores turísticos, faturas, letras e cheques). São beneficiárias as empresas turísticas de qualquer dimensão, natureza e sob qualquer forma jurídica, que cumpram as seguintes condições de acesso: - ter a sua situação regularizada em matéria de licenciamento e encontrar-se registadas no Registo Nacional de Turismo; - ter a certificação eletrónica emitida pelo IAPMEI, comprovativa da sua dimensão; - possuir a situação regularizada perante a Administração Fiscal, a Segurança Social, o Turismo de Portugal e as Sociedades de Garantia Mútua; - não possuir incidentes não justificados ou incumprimentos junto da banca ou da Sociedade de Garantia Mútua ou, registando incidentes, ter os mesmos regularizados na data da aprovação da garantia mútua e na data de emissão dos contratos. O montante máximo de financiamento por empresa não deve exceder ⅟4 da faturação do ano anterior, tendo como limite máximo 300.000. Em cada momento, o crédito a conceder não deve ser superior a 80% do montante global da documentação entregue à Instituição de Crédito. Prazos de financiamento de 6 a 12 meses, não podendo ter uma duração total superior a 2 anos a contar da respetiva contratação. A abertura do financiamento deve ser requerida junto do banco, a quem compete a decisão à sua aprovação. ASPETOS ATIVIDADE EMPRESARIAL REGIME DE CONTABILIDADE DE CAIXA EM SEDE DE IVA O Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio veio aprovar o regime de contabilidade de caixa em sede de IVA, o qual terá caráter facultativo. A exigibilidade do IVA devido nas operações ativas efetuadas no âmbito deste regime apenas ocorrerá no momento do recebimento do seu pagamento pelos clientes e a dedução do imposto suportado nas aquisições de bens e serviços destinados à atividade do sujeito passivo apenas será possível no momento do respetivo pagamento aos seus fornecedores. No entanto, o IVA é considerado dedutível no 12º mês posterior à data de emissão da fatura, sempre que o pagamento desta e a consequente dedução do imposto não tenha ainda ocorrido. Podem optar pelo regime de IVA de caixa, os sujeitos passivos de IVA que, não tendo atingido no ano civil anterior um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a 500.000, não exerçam exclusivamente uma atividade isenta ao abrigo do Código do IVA, estejam enquadrados no regime dos pequenos retalhistas e empresas registadas, para efeitos de IVA, há, pelo menos doze meses e cuja situação tributária se encontre regularizada. As empresas que reúnam estas condições podem exercer a opção de IVA de caixa até 31 de outubro de cada ano, mediante comunicação, por via eletrónica, à Autoridade Tributária (AT). Excecionalmente, este ano de 2013, a opção deve ser exercida até 30 de setembro de 2013, tendo que permanecer neste regime durante 2 anos. O presente regime aplica-se a todas as transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas pelos sujeitos passivos de IVA, sempre que as mesmas tenham por destinatários outros sujeitos passivos de IVA, e não será aplicado às aquisições, transações intracomunitárias de bens e serviços, importação e exportação. As faturas e faturas simplificadas, relativas às operações abrangidas pelo presente regime, devem ter uma série especial, e conter a menção IVA - regime de caixa. No momento do pagamento, total ou parcial, das faturas abrangidas neste regime, é obrigatória a emissão de recibo, pelos montantes recebidos. Esta medida entra em vigor a 1 de outubro de 2013. Daremos continuidade a este assunto na próxima edição.

06 Estágios e Apoios à Contratação MEDIDA ESTÁGIOS EMPREGO Os programas de estágios existentes até agora serão fundidos num único programa Estágios Emprego para que as entidades empregadoras tenham maior conhecimento das medidas existentes e possam aderir a este sistema mais facilmente. A Portaria nº 204-B/2013 refere que esta medida passa a abranger os Jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos inclusive, abrangendo igualmente pessoas com mais de 30 anos em situações específicas previstas na Portaria. Os Estágios serão remunerados e terão a duração de 12 meses, em todos os setores de atividade. Os estagiários receberão uma bolsa mensal, em função do seu nível de qualificação, calculada com base no Indexante dos Apoios Sociais (IAS). APOIO À CONTRATAÇÃO VIA REEMBOLSO DA TSU A Portaria n.º 204-A/2013, de 18 de junho, cria a medida de Apoio à Contratação Via Reembolso da Taxa Social Única (TSU). São destinatários desta medida, as pessoas que se encontrem inscritas como desempregados no IEFP e que reúnam as seguintes condições: Jovens com idades entre os 18 e os 30 anos, inclusive; adultos com idade igual ou superior a 45 anos; adultos entre os 31 e os 44 anos que se encontrem numa das seguintes situações: Não tenham concluído o ensino básico; Sejam responsáveis por família monoparental; Cujos cônjuges se encontrem igualmente em situação de desemprego. O apoio financeiro é concedido pelo período de 18 meses ou pelo período de duração do contrato a termo certo caso este seja inferior. O apoio a conceder é de 100% da TSU nos casos de contrato sem termo e 75% da TSU, no caso do contrato a termo certo, não podendo exceder os 200 mensais. A candidatura é apresentada no portal eletrónico do IEFP através do registo da oferta de emprego. Propriedade: ACISO - Associação Empresarial - Fátima NIPC: 500.971.293 Travessa 10 de Junho, n.º 11 2490 567 Tel.: +351 249.540.220 Fax: +351 249.540.221 E-mail: geral@aciso.pt Web: http://www.aciso.pt Diretor: Francisco Vieira Coordenação e Edição: Área de Apoio a Associados, Informação, Estudos e Eventos Design: Ricardo Lopes Publicação: Bimestral N.º: 9 Série: I Ano: III Data: julho/agosto 2013 Tiragem: 1.000 exemplares ISSN: 2182-2263 / 2182-2271 Depósito Legal: 330004/11 Impressão Gráfica: Indugráfica - Indústria Gráfica, Lda Edição Digital: www.aciso.pt ASPETOS JURÍDICO-LEGAIS D.L. 62/2013 regula atrasos de pagamento nas transações comerciais A 1 de julho de 2013 entrarão em vigor medidas contra os atrasos de pagamento nas transações comerciais, de acordo com o disposto no Decreto-Lei 62/2013, de 10 de maio. Estas medidas aplicam-se a todas as transações comerciais, quer as estabelecidas entre empresas, incluindo profissionais liberais, quer entre empresas e entidades públicas. Só não se aplicam às transações com os consumidores, aos juros relativos a outros pagamentos (como os efetuados em matéria de cheques e letras, ou a título de indemnização por perdas e danos efetuados ou não por seguradoras) e às operações de crédito bancário. Nos contratos entre empresas, o prazo de pagamento não deve exceder em regra 60 dias, sem prejuízo de as partes poderem acordar expressamente um prazo superior, se tal não constituir um abuso manifesto para o credor. Sempre que do contrato não conste data ou prazo de vencimento são devidos juros de mora após 30 dias da receção da fatura / receção efectiva dos bens ou prestação de serviços / aceitação ou verificação, consoante aplicável. No caso de contratos entre empresas e entidades públicas, são previstos prazos de pagamento que em regra não excedam 30 dias, salvo disposição expressa em contrário e desde que tal seja objetivamente justificado. O presente diploma não prejudica a possibilidade de as partes acordarem calendários de pagamento em prestações. Neste caso, sempre que uma das prestações não seja paga na data acordada, os juros e indemnizações previstos no decreto-lei são calculados com base nos montantes vencidos de acordo com o regime legal aplicável. É estabelecido um valor fixo de 40 a título de indeminização pelos custos administrativos e internos associados à cobrança dos pagamentos em atraso, que acresce aos juros de mora devidos, sem prejuízo de o credor poder exigir indemnização superior por danos adicionais resultantes do atraso de pagamento do devedor ou pelos custos incorridos pelo credor com recurso a serviços de advogado, solicitador ou agente de execução. Todos os contratos celebrados a partir de 1 de julho vão ter de cumprir o novo regime. Os contratos anteriores, incluindo contratos públicos decorrentes de procedimentos de formação iniciados antes de 1 de julho, não são afetados.

07 OFERTA/ ATIVIDADES FORMAÇÃO PROFISSIONAL FORMAÇÃO FINANCIADA CÓDIGO NÍVEL HORAS INÍCIO PREVISTO FIM PREVISTO HORÁRIO DIAS LOCAL INFORMÁTICA 481-0768 Criação de sites web 2 50 17-09-2013 a indicar a indicar 3ª e 5ª 481-0754 Processador de texto (Word) 2 50 16-09-2013 a indicar a indicar 481-0754 Folha de Cálculo (Excel) 2 50 23-10-2013 a indicar a indicar SECRETARIADO E RECURSOS HUMANOS 346-0687 Documentação administrativa - métodos de execução 4 50 16-09-2013 a indicar a indicar COMÉRCIO, VENDAS E MARKETING 525-1603 Técnicas de venda e negociação 4 50 17-09-2013 a indicar a indicar 3ª e 5ª 814-0378 Aprovisionamento e gestão de stocks 4 50 01-10-2013 a indicar a indicar 3ª e 5ª HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR 541-3296 e 3297 LÍNGUAS 346-6900 e 6897 814-0354 e 346 e 0628 346-6901 e 6898 Higiene e segurança alimentar e Sistema HACCP Língua alemã - Comunicação Administrativa e Técnicas de escrita Língua inglesa - Atendimento e Técnicas de escrita Língua italiana- Comunicação Administrativa e Técnicas de escrita SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO 543-0349 Ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho - conceitos básicos 2 50 24-09-2013 a indicar a indicar 3ª e 5ª Fátima 4 75 16-09-2013 a indicar a indicar 2 75 23-09-2013 a indicar a indicar 4 75 04-11-2013 a indicar a indicar 2 25 11-11-2013 a indicar a indicar 621-4478 Técnicas de socorrismo - principios básicos 2 25 29-11-2013 a indicar a indicar As datas e os horários são indicativos, podendo sofrer alterações no decorrer da execução do Plano de Formação. A pedido, poderão ser realizadas ações noutros locais e noutros horários, bem como outras ações. Fátima Comparticipação a Projetos / Ações de Formação cofinanciado(a)s: