ANO 17. #02. FEV 2016

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SET/16 AGO/16. 52,9 43,9 48,4 Queda da produção. 47,1 46,0 47,4 Queda no número de empregados 67,0 66,0 71,2 Redução no uso da capacidade

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35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

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Junho e 2º trimestre de ,7 45,3 46,0 65,7 41,2 46,7 26,5 26,5 43,7 60,6 54,9 52,0 53,8 54,0 38,3

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40,7 44,3 45,4 Queda em relação ao mês anterior. 27,3 29,1 39,4 Insatisfatória 36,0 35,3 45,0 Insatisfatória 21,8 24,7 40,6 Muito difícil

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DEZ/17 NOV/17. 52,8 39,6 48,5 Queda da produção

MAR/17 FEV/17. 49,7 57,0 48,4 Crescimento da produção 49,7 49,5 47,4 Queda no número de empregados 66,0 68,0 70,8 Crescimento no uso da capacidade

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Transcrição:

ANO 17. #02. FEV 2016

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG ATIVIDADE MOSTRA MELHORA EM RELAÇÃO A 2015 Em fevereiro os indicadores de atividade industrial mostraram melhora em relação ao mês anterior e alguns indicadores como a produção e o emprego também figuraram em níveis superiores à fevereiro de 2015. No entanto os indicadores continuam abaixo da linha dos. Os estoques de produtos finais mostraram estabilidade, mas encerraram o mês acima do planejado pelas empresas, resultado definido pelas grandes indústrias, resultado definidos pelas grandes indústrias. As expectativas seguem negativas para todas as variáveis pesquisadas demanda, compra de matéria-prima, emprego e exportações. Com o pessimismo menos intenso, o indicador de intenção de investimento tem mostrado melhora gradativa. A atual instabilidade do ambiente político tem dificultado a retomada da confiança e não tem favorecido os indicadores de expectativas. Diante das manobras do governo e dos desdobramentos da operação Lava Jato, os próximos meses serão de fundamental importância para definir as expectativas de curto e médio prazo dos empresários. 1 NÍVEL DE ATIVIDADE 2 ESTOQUES 3 ANO 17. #02. FEV 2016 EXPECTATIVAS

1 - NÍVEL DE ATIVIDADE EMPREGO No mês de fevereiro houve queda no emprego diante do mês anterior, de acordo com índice de 44,5 pontos. Apesar do resultado negativo, houve melhora do indicador em relação ao apurado na pesquisa do mês de janeiro (39,9 pontos). O recuo no emprego ocorreu com mais intensidade nas pequenas empresas (38,6 pontos), seguidas pelas médias (45,5 pontos) e grandes (47,6 pontos) indústrias. PRODUÇÃO O indicador de produção em fevereiro registrou 43,2 pontos, sendo esse o 28º mês consecutivo em que o índice ficou abaixo da linha dos pontos. Vale ressaltar que houve melhora de 5,7 pontos na comparação com o dado apurado na pesquisa de janeiro (37,5 pontos). O recuo na atividade produtiva ocorreu nas pequenas e médias indústrias, com 34,0 e 44,3 pontos, respectivamente. As grandes empresas mostraram relativa estabilidade perante o mês anterior, com 48,2 pontos. Emprego Produção 50 49,1 47,5 44,0 44,5 43,2 36,6 fev/14 jun/14 out/14 fev/15 jun/15 out/15 fev/16

1 - NÍVEL DE ATIVIDADE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA EFETIVA EM RELAÇÃO AO USUAL A demanda enfraquecida prosseguiu gerando ociosidade na indústria. Em fevereiro as empresas continuaram operando abaixo do considerado usual para o mês, com 32,6 pontos. As indústrias de pequeno porte mostraram recuo mais intenso no indicador (27,7 pontos), seguidas pelas grandes (32,9 pontos) e médias (37,2 pontos) empresas. 32,6 Abaixo do usual Acima do usual 0 50 100 47,2 41,1 41,5 32,6 fev/11 ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16

2 - ESTOQUES PRODUTOS FINAIS O nível de estoques de produtos finais, de forma geral, apresentou relativa estabilidade em fevereiro, com índice de 50,6 pontos. O resultado foi alavancado pelas empresas de grande porte, que apresentaram crescimento expressivo no indicador, com 56,8 pontos. Por outro lado, as empresas de pequeno e médio porte (com 42,9 e 47,7 pontos, respectivamente) apresentaram queda nos estoques de produtos finais. EFETIVO/PLANEJADO Apesar da estabilidade no nível de estoques de produtos finais, as empresas encerraram o mês com estoques acima do planejado (52,2 pontos). Mais uma vez as empresas de grande porte definiram o resultado, com 61,5 pontos. As pequenas (42,3 pontos) e médias (46,3 pontos) empresas terminaram o mês de fevereiro com os estoques abaixo do esperado. Estoque Efetivo/Planejado Evolução Estoques Produtos Finais 50 51,8 52,2 50,7 50,6 49,8 fev/14 jun/14 out/14 fev/15 jun/15 out/15 fev/16

2 - ESTOQUES FEV/15 JAN/16 FEV/16 51,8 52,1 52,2 50,7 50,6 Indústria Geral 48,2 Pequeno Porte 41,9 48,4 43,2 43,4 42,3 42,9 50 EFETIVO/PLANEJADO ESTOQUE FINAL Médio Porte 47,5 45,3 43,4 46,3 47,7 60,2 55,6 58,1 53,8 61,5 56,8 Grande Porte Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução positiva ou estoque acima do planejado.

5 EXPECTATIVAS DEMANDA O pessimismo dos empresários em relação à demanda para os próximos seis meses permanece. No entanto, o indicador vem mostrando crescimento por três meses consecutivos e no mês de março alcançou 47,5 pontos. A última vez que o índice ultrapassou os 47,0 pontos foi em outubro de 2014 (47,9 pontos). A melhora no indicador foi puxada pelas grandes (50,6 pontos) e pelas médias ( pontos) empresas que esperam manutenção da demanda. Já as pequenas indústrias (40,0 pontos) continuam pessimistas. INDÚSTRIA GERAL POR PORTES Pequeno Médio Grande mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 50,6 40,0 58,5 56,4 41,8 47,5 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16

5 EXPECTATIVAS COMPRA DE MATÉRIA-PRIMA Assim como as expectativas de demanda, as perspectivas de compra de matéria-prima também se aproximaram da linha divisória dos pontos, atingindo 45,5 pontos em março. Apesar de continuar em patamares negativos, o indicador vem mostrando melhora nos primeiros meses de 2016. As grandes ( pontos) e as médias (48,8 pontos) indústrias provocaram a melhora no indicador, apesar de mostrarem perspectivas de manutenção nas compras de matéria-prima. As pequenas empresas (35,1 pontos) estão mais pessimistas. INDÚSTRIA GERAL POR PORTES Pequeno Médio Grande mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 48,8 35,1 56,8 55,5 40,1 45,5 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16

5 EXPECTATIVAS EMPREGO Apesar de ter atingido o maior patamar desde agosto de 2014 (46,3 pontos), as expectativas quanto ao número de empregados para os próximos seis meses continuaram pessimistas em março (45,7 pontos). Já era esperada a baixa perspectiva em relação ao emprego, dado que a demanda encontra-se retraída e a atividade industrial segue desaquecida. O pessimismo ficou disseminado entre os portes pesquisados com destaque para as pequenas empresas, conforme índice de 40,9 pontos. POR PORTES Pequeno Médio Grande 48,9 46,8 40,9 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 INDÚSTRIA GERAL 50,9 49,7 41,8 45,7 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16

5 EXPECTATIVAS EXPORTAÇÃO As expectativas em relação às exportações se aproximaram da linha dos pontos, atingindo 49,8 pontos em março, apresentando relativa estabilidade no mês. As empresas de pequeno porte foram pessimistas (43,8 pontos), enquanto as médias empresas esperam manutenção nas vendas para o mercado externo ( pontos). No entanto, as grandes indústrias (53,4 pontos) seguiram otimistas no mês, sendo que a desvalorização cambial é o principal motivo para o aumento esperado nas exportações. POR PORTES Pequeno Médio Grande 53,4 43,8 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 INDÚSTRIA GERAL 54,0 46,8 45,8 49,8 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16

5 EXPECTATIVAS INTENÇÃO DE INVESTIMENTO¹ Em março, o indicador de intenção de investimento se manteve em patamar baixo (40,6 pontos), mostrando a pouca disposição dos empresários a investir. No entanto o indicador vem apresentando gradativa melhora desde novembro de 2015. Esse resultado foi determinado principalmente pelas pequenas indústrias (27,3 pontos). As médias empresas também apresentaram baixa propensão a investir (37,2 pontos), enquanto as empresas de grande porte atingiram índice mais elevado, com 50,6 pontos. POR PORTES Pequeno Médio Grande 50,6 37,2 27,3 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 INDÚSTRIA GERAL 51,5 39,4 40,6 mar/14 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 ¹ - O índice de intenção de investimento visa pesquisar se a empresa pretende investir nos próximos seis meses (aquisição de máquinas e equipamentos, construção, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produtos e processos, etc). O indicador varia de zero a 100, quanto maior o índice, maior é a propensão de investir.

TABELAS Total Pequenas Médias Grandes fev/15 jan/16 fev/16 fev/15 jan/16 fev/16 fev/15 jan/16 fev/16 fev/15 jan/16 fev/16 Nível de Atividade Produção 36,6 37,5 43,2 31,0 25,7 34,0 35,6 33,7 44,3 40,6 46,7 48,2 Emprego 44,0 39,9 44,5 39,5 36,5 38,6 42,5 40,2 45,5 47,6 41,8 47,6 UCI Efetiva-usual 34,5 28,8 32,6 27,0 22,9 27,7 34,4 26,5 37,2 39,2 33,7 32,9 Estoques Produtos Finais 50,7 48,2 50,6 43,2 43,4 42,9 43,4 47,7 55,6 53,8 56,8 Efetivo-Planejado 51,8 52,1 52,2 41,9 48,4 42,3 47,5 45,3 46,3 60,2 58,1 61,5 Total Pequenas Médias Grandes mar/15 fev/16 mar/16 mar/15 fev/16 mar/16 mar/15 fev/16 mar/16 mar/15 fev/16 mar/16 Expectativas Demanda 41,8 45,4 47,5 37,5 39,1 40,0 39,4 45,0 45,8 49,5 50,6 Quantidade Exportada 45,8 48,1 49,8 43,8 37,5 43,8 40,4 51,9 52,3 53,4 Compra de Matérias-Primas 40,1 42,8 45,5 34,0 36,8 35,1 38,5 42,5 48,8 44,7 46,7 Emprego 41,8 41,9 45,7 37,0 35,9 40,9 40,6 44,6 48,9 45,3 43,9 46,8 Intenção de Investimento 39,4 36,8 40,6 31,9 26,1 27,3 30,3 32,7 37,2 49,1 45,7 50,6

PERFIL DA AMOSTRA: 41 GRANDES EMPRESAS, 45 MÉDIAS E 77 PEQUENAS EMPRESAS. PERÍODO DE COLETA DAS INFORMAÇÕES: DE 04 A 10 DE MARÇO DE 2016. NOTA METODOLÓGICA A Sondagem Industrial é elaborada pela Assessoria Econômica da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto realizado com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas (0, 25, 50, 75 e 100, da pior para a melhor, respectivamente) excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução da variável em questão. As perguntas da sondagem relativas a nível de atividade e estoques têm como referência o mês anterior, e as de indicadores financeiros referem-se ao trimestre anterior. As questões relativas ao sentimento do empresário referem-se às de expectativas para os próximos seis meses. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Cada indicador possui uma margem de erro diferente. A amostra considera o porte da empresa. São considerados três portes, definidos segundo o número de empregados da empresa: pequeno: com 10 a 49 empregados; médio: com 50 a 249 empregados; grande: com 250 ou mais empregados. A partir de janeiro de 2012 os portes das empresas foram redefinidos segundo a metodologia Eurostat. Coordenação: ASSESSORIA ECONÔMICA DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - FIEMG Av. do Contorno, 4.456-8º andar - Bairro Funcionários - Belo Horizonte/MG - CEP: 30.110-916 Tel.: (31) 3263-4388/fax: 3284-5119. gec@fiemg.com.br. www.fiemg.com.br