AL º ano Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado. Análise de resultados e avaliação da verdura química

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Transcrição:

Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO AL 1.2 11º ano Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Análise de resultados e avaliação da verdura química 1. A Estrela Verde (EV) é uma métrica criada para avaliar a verdura de uma reação ou processo químico. É constituída por uma estrela de tantas pontas quantos os Princípios da QV que se aplicam à situação em análise. Cada ponta é tanto mais verde quanto melhor for o cumprimento do respetivo princípio. Em face da sua forma, a métrica foi designada pelo nome de Estrela Verde. 1.1. Consultando a tabela de segurança do protocolo e tendo por base os critérios definidos na tabela I anexas preencha a Tabela 1. Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Código das advertências de perigo Pontuação de perigos para a saúde Pontuação de perigos para o ambiente Pontuação de perigos físicos Reagentes Sulfato de cobre(ii) pentaidratado Solução aquosa de amoníaco 25% m/m Solventes Água Etanol Produto Sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Resíduos Amoníaco (aq) em excesso Etanol Tabela 1. Perigos para a saúde, ambiente e físicos de todas as substâncias envolvidas Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 1/8

1.2. Tendo por base a tabela II anexa preencha a Tabela 2. Tabela 2. Pontuações para construir a EV Princípio da QV Pontuação Explicação P1 Prevenção P2- Economia atómica P3 Sínteses menos perigosas P5 Solventes e outras substâncias auxiliares mais seguras P6 Planificação para conseguir eficácia energética P7 Uso de matérias primas renováveis P8 Redução de derivatizações P9 Catalizadores P10 Planificação para a degradação P12 Química inerentemente mais segura quanto à prevenção de acidentes 1.3. Construa a EV na Figura 1, marcando em cada eixo a pontuação do respetivo princípio e pintando a verde e a vermelho as áreas que indicam o cumprimento ou não cumprimento dos princípios, respetivamente. Em seguida use a folha de Excel fornecida para desenhar a EV e calcular o Índice de Preenchimento da Estrela (IPE). P12 3 2 P1 P2 P10 1 P3 0 P9 P5 P8 P6 P7 Figura 1 - EV para preencher Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 2/8

1.4. A partir da EV o que pode concluir quanto à verdura química da síntese? 2. Rendimento 2.1. Calcule o rendimento obtido para a síntese realizada. Apresente os cálculos. Rendimento = Cálculos 2.2. Valores obtidos pelos outros grupos Média do rendimento: Desvio padrão : Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 3/8

3. Métricas da química verde 3.1. Fator E ator E res d os massa de prod to O valor ideal do Fator E é zero, o que ocorreria se não houvesse produção de quaisquer resíduos. Nas situações reais, o Fator E tem muitas vezes um valor bastante elevado: produzem-se muitos mais resíduos do que produto! Calcular: (a) massa total de resíduos, considerando ( res d os massa total de reagentes massa de prod to) massa total de resíduos calculada = (b) Fator E Valor do fator E O que pode concluir quanto à verdura química da síntese a partir do valor do fator E? 3.2. Economia atómica percentual (AE) AE do prod to O valor ideal para o AE é 100% o que acontece quando não há formação de coprodutos, isto é, todos os átomos dos reagentes estequiométricos são incorporados apenas no produto. Só se consideram os reagentes estequiométricos. Nesta síntese, esta métrica calcula-se com a seguinte expressão: AE c representa o coeficiente estequiométrico de cada substância Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 4/8

Calcular o AE para a experiência. Valor do AE O que pode concluir quanto à verdura química da síntese a partir do valor do AE? 3.3. Eficiência de massa (RME) E massa de prod to massa total de reagentes este iom tri os O valor ideal do RME é 100% o que acontece quando não há excesso de reagentes estequiométricos, ou seja os reagentes estequiométricos estão presentes em proporções estequiométricas, não há formação de coprodutos e o rendimento é de 100% (todos os reagentes estequiométricos se transformam em produto). Para as duas sínteses realizadas calcular: Valor de RME O que pode concluir quanto à verdura química da síntese a partir do valor do RME? Compare os valores de AE e RME. O que pode concluir? Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 5/8

ANEXOS: DOCUMENTOS DE APOIO À CONSTRUÇÃO DA EV Documento 1 Princípios da Química Verde P1 PREVENÇÃO É melhor prevenir a formação de resíduos do que ter de tratá-los, depois de se terem criado, para eliminar as suas propriedades tóxicas As experiências serão analisadas atendendo aos resíduos formados. P2 ECONOMIA ATÓMICA Os métodos sintéticos devem ser planificados de modo a maximizar a incorporação no produto final de todas as substâncias usados ao longo do processo Este princípio só será aplicado no caso das atividades que envolvem reações de síntese. P3 SÍNTESES MENOS PERIGOSAS Sempre que possível, os métodos sintéticos devem ser planificados de modo a usar e produzir substâncias não tóxicas (ou pouco tóxicas) para a saúde humana e a ecosfera Este princípio só será aplicado no caso das atividades que envolvem reações de síntese. As experiências serão analisadas atendendo a todas as substâncias envolvidas. P4 PLANIFICAÇÃO A NÍVEL MOLECULAR DE PRODUTOS MAIS SEGUROS Os produtos químicos devem ser planificados a nível molecular de modo a cumprir as funções desejadas e a minimizar a sua toxicidade Este princípio não se aplica nesta aferição, pois no ensino não se efetua a planificação de novos produtos. P5 SOLVENTES E OUTRAS SUBSTÂNCIAS AUXILIARES MAIS SEGURAS O uso de substâncias auxiliares (solventes, agentes para promover separações, etc) deve ser evitado sempre que possível; quando usados, esses agentes devem ser inócuos As experiências serão analisadas atendendo aos solventes e substâncias auxiliares utilizadas. P6 PLANIFICAÇÃO PARA CONSEGUIR EFICÁCIA ENERGÉTICA Deve-se reconhecer os impactos económicos e ambientais dos requisitos energéticos dos processos químicos e minimizálos; quando possível, os métodos sintéticos devem ser realizados à temperatura e pressão ambientais ou próximas destas P7 USO DE MATÉRIAS PRIMAS RENOVÁVEIS Sempre que for técnica e economicamente praticável, devem-se usar matérias primas e recursos renováveis de preferência a não renováveis A análise será efectuada atendendo às matérias-primas utilizadas. P8 REDUÇÃO DE DERIVATIZAÇÕES Devem-se minimizar ou, se possível, evitar derivatizações (uso de grupos bloqueadores, de passos de proteção/desproteção, e de modificações temporárias na molécula para permitir processos físicos/químicos) porque tais etapas requerem reagentes adicionais e podem produzir resíduos Este princípio só será aplicado no caso das atividades que envolvem reações de síntese. P9 CATALISADORES Devem-se preferir reagentes catalíticos (tão seletivos quanto possível) a reagentes estequiométricos Este princípio só será aplicado no caso das atividades que envolvem reações de síntese. P10 PLANIFICAÇÃO PARA A DEGRADAÇÃO Os produtos químicos devem ser planificados a nível molecular de modo que no fim do seu uso não persistam no ambiente e se decomponham em produtos de degradação inócuos As experiências serão analisadas atendendo a todas as substâncias envolvidas. P11 ANÁLISE PARA A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO EM TEMPO REAL Deve-se procurar usar métodos analíticos que permitam monitorização direta dos processos de fabrico em tempo real e controlo precoce da formação de substâncias perigosas Este princípio não se aplica nesta aferição, pois no ensino não se efetua a planificação de novos produtos. P12 QUÍMICA INERENTEMENTE MAIS SEGURA QUANTO À PREVENÇÃO DE ACIDENTES As substâncias usadas e as formas da sua utilização nos processos químicos de fabrico devem minimizar o potencial de ocorrência de acidentes químicos, tais como fugas, explosões e incêndios As experiências serão analisadas atendendo a todas as substâncias envolvidas. Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 6/8

Documento 2 Tabelas de apoio à construção da Estrela Verde Tabela 1. Pontuação para classificar os perigos das substâncias. Perigos Pontuação Estrela verde Classificação Círculo verde Perigos Pontuação Estrela verde Classificação Círculo verde H200 Físico 3 Elevado H330 Saúde 3 Elevado H201 Físico 3 Elevado H331 Saúde 3 Elevado H202 Físico 3 Elevado H332 Saúde 2 Moderado H203 Físico 3 Elevado H333 Saúde 2 Moderado H204: Físico 2 Moderado H334 Saúde 3 Elevado H205 Físico 3 Elevado H335 Saúde 2 Moderado H220 Físico 3 Elevado H336 Saúde 2 Moderado H221 Físico 2 Moderado H340 Saúde 3 Elevado H222 Físico 3 Elevado H341 Saúde 3 Elevado H223 Físico 2 Moderado H350 Saúde 3 Elevado H224 Físico 3 Elevado H351 Saúde 3 Elevado H225 Físico 3 Elevado H360 Saúde 3 Elevado H226 Físico 2 Moderado H361 Saúde 3 Elevado H227 Físico 2 Moderado H362 Saúde 2 Moderado H228 (category 1) Físico 3 Elevado H370 Saúde 3 Elevado H228 (category 2) Físico 2 Moderado H371 Saúde 3 Elevado H229 Físico 2 Moderado H372 Saúde 3 Elevado H230 Físico 3 Elevado H373 Saúde 3 Elevado H231 Físico 2 Moderado H400 Ambiente 3 Elevado H240 Físico 3 Elevado H401 Ambiente 3 Elevado H241 Físico 3 Elevado H402 Ambiente 2 Moderado H242 (Type C & D) Físico 3 Elevado H410 Ambiente 3 Elevado H242 (Type E & F) Físico 2 Moderado H411 Ambiente 3 Elevado H250 Físico 3 Elevado H412 Ambiente 2 Moderado H251 Físico 3 Elevado H413 Ambiente 2 Moderado H252 Físico 2 Moderado H420 Ambiente 3 Elevado H260 Físico 3 Elevado EUH001 Físico 3 Elevado H261(category2) Físico 3 Elevado EUH006 Físico 3 Elevado H261(category3) Físico 2 Moderado EUH014 Físico 3 Elevado H270 Físico 3 Elevado EUH018 Físico 3 Elevado H271 Físico 3 Elevado EUH019 Físico 3 Elevado H272(category2) Físico 3 Elevado EUH029 Saúde 3 Elevado H272(category3) Físico 2 Moderado EUH031 Saúde 3 Elevado H280 Físico 2 Moderado EUH032 Saúde 3 Elevado H281 Físico 2 Moderado EUH044 Físico 3 Elevado H290 Físico 2 Moderado EUH059 Ambiente 3 Elevado H300 Saúde 3 Elevado EUH066 Saúde 2 Moderado H301 Saúde 3 Elevado EUH070 Saúde 3 Elevado H302 Saúde 2 Moderado EUH071 Saúde 3 Elevado H303 Saúde 2 Moderado EUH201 Saúde 3 Elevado H304 Saúde 3 Elevado EUH201A Saúde 2 Moderado H305 Saúde 2 Moderado EUH202 Saúde 3 Elevado H310 Saúde 3 Elevado EUH203 Saúde 2 Moderado H311 Saúde 3 Elevado EUH204 Saúde 2 Moderado H312 Saúde 2 Moderado EUH205 Saúde 2 Moderado H313 Saúde 2 Moderado EUH206 Saúde 3 Elevado H314 Saúde 3 Elevado EUH207 Saúde 3 Elevado H315 Saúde 2 Moderado EUH208 Saúde 2 Moderado H316 Saúde 2 Moderado EUH209 Físico 3 Elevado H317 Saúde 2 Moderado EUH209A Físico 2 Moderado H318 Saúde 3 Elevado H319 Saúde 2 Moderado H320 Saúde 2 Moderado Tabela 2 Critérios para classificar as substâncias relativamente à degradabilidade e renovabilidade Características Critérios Pontuação (p) Não degradáveis e que não possam ser tratados para se obter a sua degradação em produtos de degradação inócuos 3 Degradabilidade Não degradáveis mas que possam ser tratadas para se obter a sua degradação em produtos de degradação inócuos 2 Degradáveis com produtos de degradação inócuos 1 Renovabilidade Não renováveis 3 Renováveis 1 Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 7/8

Tabela 3 Pontuações (p) para construir a estrela verde Princípio da QV Critérios p P1 Prevenção Todos os resíduos são inócuos (p=1, tabela 1a) 3 Resíduos que envolvam perigo moderado para a saúde e ambiente (p=2, tabela 1a, pelo menos para uma 2 substância, sem substâncias com p=3) Formação de pelo menos um resíduo que envolva perigo elevado para a saúde e ambiente (p=3, tabela 1) 1 P2- Economia atómica Reações sem reagentes em ex esso ( 10%) e sem formação de oprod tos 3 Reações sem reagentes em ex esso ( 10%) e om formação de oprod tos 2 Reações com reagentes em excesso (>10%) e sem formação de coprodutos 2 Reações com reagentes em excesso (>10%) e com formação de coprodutos 1 P3 Sínteses menos perigosas P5 Solventes e outras substâncias auxiliares mais seguras P6 Planificação para conseguir eficácia energética P7 Uso de matérias primas renováveis P8 Redução de derivatizações Todas as substâncias envolvidas são inócuas (p=1, tabela 1) 3 As substâncias envolvidas apresentam perigo moderado para a saúde e ambiente (p=2, tabela 1, pelo menos 2 para uma substância, sem substâncias com p=3) Pelo menos uma das substâncias envolvidas apresenta perigo elevado para a saúde e ambiente (p=3, tabela 1 1) Os solventes e as substâncias auxiliares não existem ou são inócuas (p1, tabela 1) 3 Os solventes e as substâncias auxiliares usadas envolvem perigo moderado para a saúde e ambiente (p=2, 2 tabela 1, pelo menos para uma substância, sem substâncias com p=3) Pelo menos um dos solventes ou uma das substâncias auxiliares usadas envolve perigo elevado para a saúde 1 e ambiente (p=3, tabela 1) Temperatura e pressão ambientais 3 Pressão ambiental e temperatura entre 0ºC e 100ºC que implique arrefecimento ou aquecimento 2 Pressão diferente da ambiental e/ou temperatura > 100 ºC ou menor do que 0 ºC 1 Todos os reagentes/matérias-primas envolvidos são renováveis (p=1, tabela 2) 3 Pelo menos um dos reagentes/matérias-primas envolvidos é renovável, não se considera a água (p=1, tabela 2 2) Nenhum dos reagentes/matérias-primas envolvidos é renovável, não se considera a água (p=3, tabela 2) 1 Sem derivatizações ou com uma etapa 3 Usa-se apenas uma derivatização ou duas etapas 2 Usam-se várias derivatizações ou mais do que duas etapas 1 P9 Catalisadores Não se usam catalisadores ou os catalisadores são inócuos (p1, tabela 1) 3 Utilizam-se catalisadores que envolvem perigo moderado para a saúde e ambiente (p=2, tabela 1) 2 Utilizam catalisadores que envolvem perigo elevado para a saúde e ambiente (p=3, tabela 1) 1 P10 Planificação para a degradação P12 Química inerentemente mais segura quanto à prevenção de acidentes Todas as substâncias envolvidas são degradáveis com os produtos de degradação inócuos (p=1, tabela 2) 3 Todas as substâncias envolvidas que não são degradáveis podem ser tratados para obter a sua degradação 2 com os produtos de degradação inócuos (p=2, tabela 2) Pelo menos uma das substâncias envolvidas não é degradável nem pode ser tratado para obter a sua 1 degradação com produtos de degradação inócuos (p=3, tabela 2) As substâncias envolvidas apresentam perigo baixo de acidente químico (p=1, tabela 1, considerando os 3 perigos físicos e de saúde) As substâncias envolvidas apresentam perigo moderado de acidente químico(p=2, tabela 1, pelo menos para 2 uma substância, sem substâncias com p=3, considerando os perigos físicos e de saúde) As substâncias envolvidas apresentam perigo elevado de acidente químico (p=3, tabela 1, considerando os 1 perigos físicos e de saúde) Síntese do sulfato de tetraaminocobre(ii) monoidratado Parte III: Pág. 8/8