4 Estudo de Caso. 4.1.Introdução

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Transcrição:

59 4 Estudo de Caso 4.1.Introdução Neste capítulo, será feito um exercício de planejamento de uma rede celular UMTS/WCDMA respeitando algumas premissas básicas de projeto. Ao final deste, será possível visualizar em maiores detalhes a inter-relação entre os processos de dimensionamento inicial, planejamento de RF e determinação de bordas de serviço entre as camadas GSM e UMTS. O projeto proposto tem como meta a implementação de cobertura para serviço UMTS concorrente a um serviço GSM já existente na cidade do Rio de Janeiro na banda de 850MHz. Para que seja feita a melhor análise, disponibiliza-se inclusive a perspectiva de crescimento da rede e a evolução dos perfis de serviço dos usuários, uma vez que o desejo é que seja lançada uma rede já com todos os sites (efetivos e candidatos) definidos, sem previsão de novos setores para os próximos 3 anos. Assim, a proposta é que seja avaliada a melhor maneira de que seja viabilizada a implementação da rede, atendendo em um primeiro instante a demanda de cobertura sob condição de baixa carga, e o menor custo associado à sua evolução.

60 Pode-se ver abaixo o processo usual de planejamento de uma rede UMTS: Figura 4.1 Processo de Planejamento 4.2.Análise das Variáveis de Entrada e Cálculos de Enlace Inicialmente, faz-se uma pré-estimativa do número de sites requeridos para atendimento dos requisitos de cobertura e qualidade definidos. Trata-se da estimativa do MAPL (maximum allowed pathloss), e da conseqüente determinação do raio de cobertura, que possibilitam o cálculo do número de células para atendimento da área de cobertura desejada. Para essa estimativa, necessita-se dos parâmetros para o cálculo de enlace, assim como dos requisitos de qualidade/cobertura. Para o caso corrente, requerese que a cobertura seja contínua com referência ao serviço CS64kbps na área determinada com uma carga de UL de 7.

61 Para aplicações predominantemente de baixas taxas de serviço, sabe-se [3] que o enlace limitante é de UL. Assim, serão definidos abaixo grande parte dos parâmetros de entrada para utilização no cálculo de enlace de UL. 4.2.1.Modelo de Propagação (Okumura-Hata, COST-231) Lo = K1 + K2 log(d) + K3 log(heff) + K4[Diffraction] + K5 log(heff) log(d) + K6(Hmeff) (4.1) Onde: Lo: Perda de propagação (db) K1, K2, K3, K4, K5, K6: constantes de propagação Heff: altura efetiva da antena do NodeB Hmeff: altura efetiva do UE d: distância entre NodeB e UE As constantes de propagação deverão ser consideradas para cada tipo distinto de morfologia, de acordo com a tabela abaixo: TABELA 4.1 Constantes de Propagação Morfologia K1 K2 K3 K4 K5 K6 Urbana Densa 20 45 6 1-7 0 Urbana 12 45 6 1-7 0 Suburbana 2 45 6 1-7 0 Rural 2 45 6 1-7 0 Área Aberta 2 45 6 1-7 0 4.2.2.Margem de Desvanecimento Lento (Log-Normal) TABELA 4.2 Margem LNF a ser utilizada nos cálculos de enlace Morfologia Margem de LNF [db] Urbana Densa 15 Urbana 12.2 Suburbana 9 Rural 9

62 4.2.3.Dados do terminal TABELA 4.3 Dados do UE Parâmetro Potência de Transmissão (Voz) Potência de Transmissão (Dados) Sensibilidade Figura de Ruído 850/900 MHz 24 dbm 24 dbm -115 dbm 7 db 4.2.4.Dados sobre os cabos/alimentadores TABELA 4.4 - Cabos a serem considerados: Morfologia Tipo de Cabo 850Mhz [db/100m] Comprimento Máximo UD, U, SU LCF 7/8" 3.5 70 UD, U, SU LCF 1 ¼ 2.63 100 4.2.5.Dados sobre BPL (Building Penetration Loss) TABELA 4.5 Perda de Penetração em Construções 850 MHz Morfologia Desvio Média Padrão Urbana Densa 20 2 Urbana 18 3 Suburbana 14 2 Rural 6 2 Área Aberta 0 0 4.2.6.Antenas TABELA 4.6 - Antenas Antena 850 MHz Ganho 14.9 dbd Largura de feixe vertical 7.5 Largura de feixe horizontal 65 Tilt Elétrico Variável 0-8

63 Segue o cálculo de enlace contemplando as considerações acima para morfologia Urbana Densa: TABELA 4.7 Cálculo de Enlace Reverso UPLINK - Enlace Reverso Serviço : VIDEO CS64kbps Carga de UL[%]: 70 Taxa [kbps]: 64 Transmissor (UE) Potência Máxima em [W] 0.25 W que resulta em [dbm] 23.98 dbm A Ganho da antena de TX 2.00 dbi B Atenuação do corpo humano 0.00 db C EIRP 25.98 dbm D=a+b-c Receptor (BS) Densidade de ruído térmico -174.00 dbm/hz E Figura de ruído da NB 2.00 db F Densidade de ruído do receptor -172.00 dbm/hz G+e+f Potência de ruído do receptor -106.16 dbm H=g+10*LOG(3840E3) Margem de Interferência (Noise Rise - NR) 5.23 db I=10*LOG(1-Carga[%]) Ruído efetivo total (incluindo interferência) -100.93 dbm J=h+i Ganho de processamento 17.78 db K=10*LOG(3840/TAXA[kbps]) Eb/No requerido 2.00 db L Sensibilidade do receptor -116.71 dbm M=l-k+j Ganho de sistema irradiante da NB 17.05 dbi N Atenuação por cabos na NB 2.00 db O Margem de desvanecimento rápido 0.00 db P Perda máxima admissível (MAPL) : 157.74 db Q=d-m+n-o-p Margem de desvanecimento lento (LNF) 12.20 db r Ganho de Soft Handoff (MDC) 3.00 db s Perda por penetração em construções (BPL) 20.00 db t Perda máxima efetiva admissível: 128.74 db U=q-r+s-t Que resulta em um raio de cobertura de 662.71m, considerando-se as constantes de propagação fornecidas em (4.2.1). Para as morfologias Urbanas, Suburbanas e Rurais, após reconsideração das margens (r) e (t), os valores encontrados foram: R Urbano =1400m, R suburbano = 4000m e R rural = 8300m

64 De acordo com a fórmula: d L K1 K 3 LOG( Heff ) K 4 K 6 = 10 K 2+ K 5 LOG( Heff ) (4.2) Através dos raios de cobertura acima e da descrição da área a ser coberta, podemos estimar o número de sites demandado, conforme segue abaixo: TABELA 4.8 Áreas de Cobertura Morfologia Área (Km 2 ) Site/Km 2 Km 2 - RJ Total de Sites Urbana Densa 0.54 1.85 41.70 78 Urbana 3.14 0.32 464.10 148 Suburbana 38.37 0.03 126.79 4 Rural 228.82 0.00 1039.89 5 Esta quantidade pode ser utilizada para alimentação de software de ACP (automatic cell planning), visando elaboração de cenários e suas respectivas avaliações.

65 4.3.Planejamento Automatizado A cobertura UMTS da cidade proposta deverá ser implementada em quatro etapas, de acordo com a prioridade definida tendo como referência a criticidade das localidades. A cobertura total deverá exceder a cobertura GSM para o serviço CS64 (com 0.1% de BLER, em carga de UL de 5). Figura 4.2 Áreas de atendimento por etapas Para o atendimento das metas de cobertura deverá ser dada prioridade máxima à utilização das estruturas já instaladas para a rede GSM (reutilização de sites). Será admitida uma margem de até 1 de novos sites tendo como referência o projeto GSM. Obs.: Essa margem é aplicável somente em casos onde a banda utilizada para o sistema UMTS seja mais baixa que a utilizada para GSM.

66 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0521328/CA Figura 4.3 Planta de Células (candidatas a UMTS) Seguem abaixo (tabela 4.9) os demais dados necessários ao projeto de cobertura/capacidade: TABELA 4.9 Composição do canal de rádio Morfologia Urbana Densa Urbana Suburbana Rural Área Aberta TU3 75% 75% 5 TU50 25% 25% 5 RA3 RA50 37.5% 37.5% 2 3 RA120 25% 5 Cobertura e capacidade são aspectos extremamente relacionados em sistemas WCDMA. Dessa forma, o processo de definição de cobertura/capacidade é de caráter interativo e por isso sua análise deve ser realizada de forma interdependente. Pode-se visualizar a cobertura composta alterando-se os sites e monitorando-se as áreas de serviço para cada aplicação distinta Quando a rede já está em funcionamento, pode-se obter seus dados de desempenho através do sistema de gerência para correlação geográfica com os relatórios que denotam cobertura e disponibilidade de recursos e, dessa forma, atuar-se de maneira direcionada a solucionar os problemas, seja por atuação física ou lógica nos elementos de rede.

67 Como a grande maioria das redes UMTS é desenvolvida sobre redes GSM existentes, é de extrema importância a análise das bordas de cobertura para verificação da continuidade dos serviços oferecidos. Embora os aspectos de interoperabilidade tenham sido tratados de maneira formal no capítulo anterior, nesse capítulo daremos uma abordagem mais prática, focalizando na localização dessas bordas e possíveis estratégias de deslocamento das mesmas para áreas de menor impacto. De forma resumida, serão apresentados alguns gráficos contendo os resultados obtidos por ferramenta de planejamento automatizado. 1. RSCP 2. Ec/Io 3. Poluição de Piloto 4. HO 5. Eb/No

68 4.3.1.Resultados RSCP Figura 4.4 VIDEO CS 64kbps Figura 4.5 AMR 12.2kbps

69 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0521328/CA Figura 4.6 PS 384 kbps 4.3.2.Resultados - Ec/Io Figura 4.7 Ec/Io

70 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0521328/CA 4.3.3.Resultados Poluição de Piloto Figura 4.8 Poluição de Piloto 4.3.4.Resultados - Handoffs Figura 4.9 Áreas de Handoff

PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0521328/CA 71 Figura 4.10 Pontos críticos para Soft-HO 4.3.5.Resultados Eb/No em UL Figura 4.11 Área de serviço para CS 12.2kbps (5)

PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0521328/CA 72 Figura 4.12 Área de serviço para CS 12.2kbps (8)

73 4.3.6.Cenários de Evolução da Rede O dimensionamento de capacidade deve atender a um QoS de 1% para serviços circuit-switch(cs). Para serviços PS deve ser considerado um QoS de 0.5% para perfil best-effort. Segue abaixo (tabelas 4.10 e 4.11) um exemplo didático da previsão de tráfego para os primeiros 3 anos da rede proposta : TABELA 4.10 Evolução do volume de usuários Cidade Usuários/Ano 1 Usuários/Ano 2 Usuários/Ano 3 RIO DE JANEIRO 80000 100000 300000 TABELA 4.11 Evolução do perfil de usuário Ano 1 Ano 2 Ano 3 Voz (me) 12 10 10 CS 64 data (me) UDI 1.5 1.5 1.5 Razão UL/DL para dados 40/60 40/60 40/60 Rel99 Mean Holding Time para 60 60 60 CS (Voz e Vídeo) (s) Mean Holding Time para 240 240 240 PS R99 Fator de atividade de voz 0.7 0.7 0.7 Porcentagem de Soft HO 3 3 3 Porcentagem de Softer 1 1 1 HO Conexões de Soft HO 1.5 1.5 1.5 médias/usuário para DCHs Tráfego Iur 6% 6% 6%

74 4.3.7.Requisitos de Qualidade para a rede implementada Seguem os critérios de qualidade a serem atingidos pelo projeto, quando da avaliação drive-tests e indicadores de desempenho após sua implementação: TABELA 4.12 Indicadores para referência Indicadores Metas Voice Call Setup Success Rate >= 95% Video Call Setup Success Rate >= 95% Inter RAT HO Success Rate (3G to >=95% 2G) Inter RAT HO Success Rate (2G to >=95% 3G) Call Drop Rate <= 3% Voice Call BLER (uplink and <= 3% downlink) Video Call BLER (uplink and <= 3% downlink) DL WCDMA User Throughput > 240kbps UL WCDMA User Throughput > 240kbps PS RAB Establishment Succes >95% Definições : Voice Call Setup Success Rate: Porcentagem das tentativas de originação de chamada de voz com sucesso. Video Call Setup Success Rate: Porcentagem das conexões de video solicitadas e originadas com sucesso. Voice Inter-RAT Handoff Success rate: Taxa de handoff de voz (CS) 3G<->2G com sucesso. Voice Call Drop Rate: Porcentagem das conexões de voz que foram interrompidas sem que nenhum dos usuários tenha encerrado. Voice BLER (UL/DL): BLER para chamadas de voz, tanto para UL como para DL.

75 Video BLER: BLER para conexões de video. DL WCDMA Cell Throughput : Taxa média de serviço em DL para usuários de dados (Rel.99). PS 384 RAB Establishment Success: Taxa de estabelecimento de conexões PS384RAB com sucesso.