REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

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Transcrição:

REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS Janeiro de 2010

ÍNDICE Capítulo 1 Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem Páginas 4/11 Capítulo II Formação em contexto de trabalho Páginas 12/15 Capítulo III Prova de Aptidão Profissional (PAP) Páginas 15/17 Capítulo IV Disposições Finais e Revisão do Regulamento Página 17 Anexo 2

REGULAMENTO O presente regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos Cursos Profissionais. Os Cursos Profissionais de Nível Secundário constituem uma modalidade de educação de nível secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho. Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o acesso a formação pós secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular modular. Legislação de referência: Decreto-lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela declaração de rectificação nº 44 / 2004, de 25 de Maio e com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro; Portaria n.º 550C/ 2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 797/2006, de 10 de Agosto; Despacho n.º 14 758/2004, de 23 de Julho; Despacho Normativo n.º 36/2007, de 8 de Outubro; Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro. Artigo 27º da secção IV da Portaria nº 550 A / 2004, de 21 de Maio Artigo 29º da secção IV da Portaria nº 550 A / 2004, de 21 de Maio Portaria nº 913 / 2005, de 26 de Setembro. Portaria nº 944 / 2005, de 28 de Setembro 3

CAPÍTULO I Organização do processo de ensino/aprendizagem Artigo 1.º Organização curricular 1. Os planos curriculares dos cursos profissionais desenvolvem-se segundo uma estrutura modular, ao longo de 3 anos lectivos, e compreendem três componentes de formação: sociocultural, científica e técnica, compreendendo ainda uma prova de aptidão profissional (PAP), englobada na formação em contexto de trabalho (FCT). 2. A carga horária do curso será distribuída ao longo dos três anos do ciclo de formação, de modo a que não exceda, em caso algum, as mil e cem, as trinta e cinco ou as sete horas por ano, semana e dia respectivamente. 3. Os referenciais de formação e os programas das disciplinas aprovados pelo Ministério da Educação encontram-se no site oficial http://www.anq.gov.pt/ Artigo 2º Matriz Curricular 1. Os Cursos Profissionais assumem a seguinte Matriz Curricular: Componentes de Formação Disciplinas Total de Horas Português 320 Sociocultural Língua Estrangeira I, II ou III 220 Área de Integração 220 Tecnologias de Informação e Comunicação 100 Educação Física 140 4

Científica Técnica 2 a 3 disciplinas 500 3 a 4 disciplinas 1180 Formação em Contexto de Trabalho 420 Total de Horas / Curso 3100 Anexo 6 do Decreto Lei nº 24 / 2006, de 6 de Fevereiro Artigo 3.º Condições de admissão 1. Preferencialmente, os candidatos deverão ser submetidos a uma entrevista dirigida pelo(s) Coordenadores do Ensino Profissional e Psicóloga dos Serviços de Psicologia e Orientação Escolar, que farão a selecção baseada nos seguintes critérios: a) Possuir como habilitação mínima o 9º ano de escolaridade ou equivalente; b) Ter idade inferior a 25 anos; c) Ter sido encaminhado pelos Serviços de Orientação Escolar (SPO); d) Demonstrar ter o perfil adequado à frequência do curso pretendido. Artigo 4.º Avaliação 1. A avaliação incide: a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de formação e no plano de FCT; b) Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do Curso. 2. A avaliação processa-se de acordo com os Critérios Gerais de Avaliação, definidos pelos diferentes Departamentos de docência e aprovados em Conselho Pedagógico. 3. A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo, visando: a) Informar o aluno e o encarregado de educação, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso e insucesso; b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitivas, afectivo, relacional, social e psicomotora; c) Certificar os conhecimentos e competências adquiridas. d) Contribuir para a melhoria da qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e reforço da confiança social no seu funcionamento. Artigo 5.º Avaliação formativa 1. A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao professor, ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o 5

desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias. Artigo 6.º Avaliação sumativa 1. A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências adquiridas pelos alunos. 2. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e o aluno, e, após a conclusão do conjunto dos módulos de cada disciplina, em reunião do Conselho de Turma, incide ainda sobre a Formação em Contexto de Trabalho e integra, no final do 3º ano do ciclo de formação, uma Prova de Aptidão Profissional (PAP). 3. A avaliação sumativa pode assumir a forma de Questões - aula ou mini-teste, realizadas com grande periodicidade, trabalhos individuais, trabalhos de grupo ou testes globais. 4. Os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do acordo entre cada aluno ou grupo de alunos e o professor. 5. Expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores, isto é, a classificação negativa não é publicitada. 6. A pauta é entregue ao Director de Turma/ Director de Curso que, por sua vez, a deverá entregar na Direcção Pedagógica, de forma a ser publicitada, arquivando uma cópia no seu dossier de orientação educativa. Artigo 7.º Avaliação extraordinária 1. Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos, têm a possibilidade de requerer a avaliação dos mesmos através de uma prova de avaliação extraordinária a realizar no início do ano lectivo seguinte (Setembro). 2. A inscrição nas provas de Setembro deverá ser requerida pelos alunos até ao dia 31 de Julho anterior à sua realização. 3. Não estão abrangidos pela avaliação extraordinária os alunos que estão excluídos por faltas. 4. Para os alunos do 12º ano, a época de Setembro é antecipada para Julho, a fim de permitir a conclusão do curso. Artigo 8.º Modalidades especiais de progressão modular 1. Fora dos momentos de avaliação mencionados no artigo 7.º, os alunos têm a possibilidade de requerer junto do professor, uma nova data para efectuar prova de 6

qualquer dos módulos já avaliados, nesse ano lectivo, e não capitalizados pelo aluno, da seguinte forma: a) A prova ou trabalho deverão ser realizada até 15 dias após a publicação da pauta das classificações finais do módulo. b) Caso o aluno não tenha concluído o módulo da forma mencionada na alínea a), poderá requerer junto do professor, uma nova data para efectuar outra prova a realizar até 15 dias após a publicação dos resultados da primeira. 2. Se por qualquer motivo não justificado, o aluno faltar à prova referida na alínea 1 deste artigo ficará imediatamente impossibilitado de solicitar nova data para efectuar prova. 3. Esses testes têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos. Artigo 9.º Condições de progressão 1. A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respectivos módulos de uma classificação igual ou superior a 10 valores. 2. Os alunos que se matricularem no 1º ano de qualquer curso ministrados neste Instituto, só progridem para o ano seguinte se tiverem realizado 60% do número total dos módulos previstos para esse mesmo ano lectivo. Artigo 10.º Transferências e equivalências entre disciplinas 1. Nos termos do Despacho Normativo n.º 36/2007, de 8 de Outubro, os alunos têm a possibilidade de requerer a reorientação do seu percurso formativo, através da mudança de cursos, recorrendo ao regime de equivalência entre disciplinas. 2. Para cálculo da classificação final das disciplinas a que forem dadas as equivalências aplicar-se-á o disposto na legislação e regulamentação respectiva. Artigo 11.º Conclusão e certificação 1. A obtenção do diploma de qualificação profissional e académica concretiza-se após conclusão do plano curricular e da PAP. 2. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP. 3. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo. 4. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula: CF= [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP )]/3 CF = classificação final do curso, arredondada às unidades; MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas; FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas; 7

PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas. 5. A certificação para conclusão do Curso não necessita, em caso algum, da realização de Exames Nacionais. 6. Os alunos que pretendam prosseguir estudos no Ensino Superior deverão cumprir os requisitos que forem estabelecidos na legislação em vigor na altura da candidatura. Artigo 12.º Assiduidade O regime de assiduidade deve dar cumprimento ao artigo nº 35 da portaria 797/2006 de 10 de Agosto, às alterações introduzidas pela Lei nº 3/2008 de 18 de Janeiro e ao regulamento interno da escola. 1. Os alunos têm de cumprir 90% da carga horária do conjunto dos módulos de cada disciplina e 95% da carga horária da FCT. 2. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas será considerado o segmento lectivo de 45 minutos. 3. Os motivos que os alunos podem indicar para justificar as suas faltas são os descritos no artigo 18.º da Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 3 / 2008. 4. Estando a falta justificada, a escola desencadeará o prolongamento das actividades até ao cumprimento da totalidade das horas de formação, ou desenvolverá mecanismos de recuperação. 5. Se um aluno ultrapassar o limite de faltas previsto a uma disciplina, com faltas injustificadas, não pode continuar a frequentar os módulos dessa disciplina, só podendo concluir o curso com aproveitamento no ciclo de formação seguinte. 6. Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for devidamente justificada, o período da FCT poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido. Artigo 13.º Reposição de aulas 1. Face à exigência de leccionação da totalidade das horas previstas para cada disciplina, de forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não leccionadas, ou o desenvolvimento de mecanismo de recuperação. 2. As aulas previstas e não leccionadas são recuperadas através de: a. Prolongamento da actividade lectiva diária, desde que não ultrapasse as 7 horas e tenha a concordância por parte do encarregado de educação ou do aluno quando maior; b. Diminuição do tempo de interrupção das actividades lectivas relativas ao Natal e à Páscoa; c. Permuta entre docentes. 8

3. Se a reposição for efectuada de acordo com o previsto nas alíneas a) e b) do ponto 2, tem de haver a concordância do encarregado de educação. 4. Mensalmente o Coordenador de Curso procederá ao registo das horas de formação já ministradas e dará conhecimento ao Conselho de Turma da data de conclusão das actividades lectivas, com a maior precisão possível. O Director de Curso comunicará estes dados ao órgão de gestão. Artigo 14.º Visitas de estudo 1. As visitas de estudo deverão ser aprovadas pelo Conselho Pedagógico e constar do Plano Anual de Actividades. 2. Estas actividades constituem estratégias pedagógicas/didácticas que, dado o seu carácter mais prático podem contribuir para a preparação e sensibilização de conteúdos a leccionar, ou para o aprofundamento e reforço de unidades curriculares já leccionadas. 3. As horas efectivas previstas para estas actividades serão de até 8 horas por dia. 4. Para o acompanhamento dos alunos, têm prioridade os professores com aula no dia da actividade. 5. Dadas as características práticas destes cursos, a participação dos alunos nestas actividades é fundamental, pelo que deve ser promovida a sua participação. 6. No caso de o aluno não poder comparecer à visita, este deverá realizar um trabalho, a apresentar na aula seguinte ao formador organizador da visita. Artigo 15.º Funcionamento da Equipa Pedagógica/ Conselho de Turma 1. A equipa pedagógica é constituída pelos Formadores/Professores das disciplinas, pelo Director de Turma e pelo Director de Curso. 2. O Conselho de Turma de Avaliação é presidido pelo Director de Turma e ocorrerá, pelo menos, três vezes ao longo do ano lectivo, sendo entregue ao aluno um relatório qualitativo que inclua informação global sobre o seu percurso formativo. 3. O relatório indicado no ponto anterior deverá conter referência explícita a parâmetros como a aquisição e aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação. Faz também parte deste relatório uma síntese das principais dificuldades diagnosticadas com indicações relativas a actividades de remediação e enriquecimento, bem como, o perfil de evolução do aluno. 4. Para além das reuniões previstas no ponto anterior, deve a equipa reunir quinzenalmente para articulação curricular e coordenação pedagógica. 9

Artigo 16.º Atribuições da Equipa Pedagógica 1. Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente: a) Diagnóstico inicial e de progresso dos conhecimentos competências do grupo turma e de cada aluno; b) A articulação interdisciplinar nas várias componentes de formação; c) Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta factores como as características da turma e da área de formação do curso; d) Discussão, aferição, de propostas pedagógicas diferenciadas e reformulação de estratégias; e) O acompanhamento do percurso formativo dos formandos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada transição para o mundo do trabalho ou para percursos subsequentes; f) Implementação de um sistema de permutas que permita a continuidade regular das actividades de formação, em caso de ausência de qualquer professor; g) Planificação / gestão da recuperação de aprendizagens e de módulos em atraso, tendo em vista o cumprimento dos planos de formação; h) No final de cada período e de cada ano escolar, a equipa pedagógica deverá fazer um balanço, tendo em vista o reajustamento da planificação, se for caso disso, o que poderá ter implicações nos horários dos alunos e professores. 15.1. Direitos Artigo 17.º Direitos e deveres dos formandos O formando tem direito a: a) Ser tratado com respeito por professores, funcionários e colegas; b) Uma formação integral e equilibrada; c) Acompanhamento e orientação no processo de aprendizagem; d) Esclarecimento e informação dos objectivos e conteúdos programáticos, tal como dos projectos pedagógicos e formativos; e) Ter professores assíduos, pontuais e actualizados pedagógica e cientificamente; f) Participar nas aulas, expor as suas opiniões e tirar as suas dúvidas; g) Participar na eleição, ou ser eleito, representante de turma e conhecer as suas atribuições; h) Apresentar críticas, problemas e sugestões ao Director de Turma, que os encaminhará ao órgão apropriado; i) Organizar e participar em actividades previamente aprovadas pelos órgãos de gestão do Colégio; j) E restantes deveres expressos no Regulamento Interno do Colégio de Campos. 15.2. Deveres O formando deve: 10

a) Cumprir o Estatuto do Aluno e Regulamento Interno do Colégio; b) Cumprir todos os princípios inerentes a uma formação cujo objectivo é a inserção no mercado de trabalho: a. Assiduidade; b. Pontualidade; c. Respeito; d. Responsabilidade. c) Zelar pela conservação e limpeza do edifício, mobiliário e material escolar (o formando indemnizará o Colégio pelos danos que causar); d) Participar, quando solicitado, em actividades da Escola; e) Comportar-se dentro e fora da Escola com correcção, de forma a dignificar a comunidade escolar a que pertence. 1. Ao professor/formador compete: Artigo 18.º Professores/Formadores a) Organizar um Dossier Pedagógico por disciplina e curso, onde deverá colocar a planificação anual e específicas de cada módulo, bem como todos os materiais fornecidos aos alunos; b) Elaborar as planificações tendo em atenção os programas publicados pela Agência Nacional para a Qualificação, a estrutura curricular dos cursos e o perfil de saída dos cursos; as planificações poderão sofrer reajustamentos ao longo do ano lectivo, devendo tal facto ficar registado nas actas das reuniões; c) Esclarecer os alunos sobre os objectivos a alcançar na sua disciplina em cada módulo, assim como os critérios de avaliação; d) Elaborar todos os documentos, a fornecer aos alunos (textos de apoio, testes, fichas de trabalho, etc.) com os logótipos disponíveis na página da escola? e) Elaborar a listagem de todo o material pedagógico necessário ao bom funcionamento da disciplina e entregar ao Coordenar de Curso; f) Organizar e proporcionar a avaliação sumativa de cada módulo; g) Registar, diariamente no livro de sumários, os conteúdos leccionados, as lições numeradas e as faltas dadas pelos alunos; h) Cumprir integralmente o número de horas/tempos destinados à leccionação dos respectivos módulos no correspondente ano de formação; i) Comunicar antecipadamente, ao Director de Curso e à Direcção Pedagógica, a intenção de faltar às aulas (sempre que necessite faltar deve tentar permutar com outro professor da equipa pedagógica); j) Repor a(s) aula(s) em falta, de preferência, com a maior brevidade possível; k) Elaborar, a pauta de cada módulo da disciplina, logo que este esteja finalizado, utilizando o modelo de folhas disponível na página da escola l) Elaborar planos de recuperação para os alunos com elevada falta de assiduidade; m) Elaborar, matrizes, critérios e instrumentos de avaliação para os alunos que requerem avaliação aos módulos em atraso; n) Realizar provas de recuperação quando os alunos ultrapassam o limite de faltas regulamentado. 11

CAPÍTULO II Formação em contexto de trabalho Artigo 19.º Âmbito e definição 1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um domínio de formação onde o aluno irá aplicar, adquirir e desenvolver competências relevantes para o perfil de desempenho à saída do Curso. 2. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas ou noutras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de estágio em etapas intermédias ou na fase final do curso. Artigo 20.º Acesso 1. Os alunos só acederão à FCT quando tiverem capitalizado dois terços dos módulos das disciplinas da componente de formação técnica previstos para os 1º e 2º anos do respectivo curso. Artigo 21.º Organização e desenvolvimento 1. A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano, elaborado com a participação das partes envolvidas e realiza-se sob a forma de experiências de trabalho ao longo da formação, ou sob a forma de estágio, em etapas intermédias, ou na fase final do Curso. 2. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo de formação entre o Colégio e a entidade de estágio e o aluno formando. 3. No caso de o aluno ser menor de idade, o protocolo será igualmente subscrito pelo encarregado de educação. 4. O protocolo/contrato de formação inclui o plano de FCT /Estágio, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da FCT/Estágio. 5. O protocolo celebrado obedecerá às disposições previstas na lei e no presente Regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e da características próprias da entidade de acolhimento. 6. Sempre que as actividades decorram fora da escola, os alunos estão abrangidos por um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados bem como das actividades a desenvolver. 7. O protocolo não gera nem titula relações de trabalho subordinado e caduca com a conclusão da formação. 12

Artigo 22.º Parcerias e Protocolos de Cooperação 1. Para garantir o bom funcionamento dos cursos é imprescindível o estabelecimento de parcerias e protocolos de colaboração com entidades dos sectores empresarial, económico, cultural e artístico. 2. O âmbito e duração das parcerias/protocolos é definido caso a caso e tem em conta as áreas de actividade e objectivos a atingir. 3. O plano da FCT /Estágio desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo /contrato referido no presente Regulamento. 4. O plano da FCT/Estágio é elaborado pelo professor orientador, e poderá ter a colaboração do monitor e do aluno formando. 5. O plano da FCT/Estágio identifica: a) Os objectivos enunciados no presente Regulamento e os objectivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade de estágio ; b) Os conteúdos a abordarem ; c) A programação das actividades, d) O período ou períodos em que o estágio se realiza, fixando o respectivo calendário ; e) O horário a cumprir pelo aluno formando ; f) O local ou locais de realização ; g) As formas de acompanhamento e de avaliação. 6. O plano da FCT/ Estágio deverá ser homologado pela Directora Pedagógica mediante parecer favorável do Director de Turma, antes do período de formação efectiva na entidade de estágio. Artigo 23.º Responsabilidades do Colégio 1. São responsabilidades do Colégio: a) Assegurar a realização da FCT/Estágio aos seus alunos, nos termos da Lei e do presente Regulamento ; b) Proceder à distribuição dos alunos de acordo com os critérios que poderão ser previamente estabelecidos, ou de acordo com o interesse dos formandos; c) Assegurar a elaboração do protocolo/contrato de formação com a entidade de acolhimento ; d) Assegurar a elaboração do plano de FCT/Estágio ; e) Assegurar o acompanhamento da execução do plano de FCT/Estágio ; f) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos estagiários, em colaboração com a entidade de acolhimento; g) Assegurar que o aluno formando se encontra a coberto de seguro em toda a actividade de contexto real de trabalho; 13

h) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da formação. Artigo 24.º Responsabilidades do Director de Curso 1. São responsabilidades específicas do Director de Curso: a) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento, identificando-as, fazendo a respectiva selecção, preparando protocolos/contratos de formação, procedendo à distribuição dos formandos pelas várias entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos; b) Elaborar o plano de FCT/Estágio ; c) Acompanhar a execução do plano, nomeadamente através de deslocações periódicas aos locais de realização do Estágio ; d) Avaliar, em conjunto, com o monitor o desempenho do aluno formando ; e) Acompanhar o aluno formando na elaboração do relatório da FCT/Estágio ; f) Propor ao Conselho de Turma a classificação do aluno formando na FCT/Estágio. Artigo 25.º Responsabilidades da entidade de estágio/acolhimento 1. São responsabilidades da entidade de estágio/acolhimento: a) Designar um monitor; b) Colaborar, quando solicitado, na elaboração do protocolo/contrato de formação e do Plano da FCT/Estágio; c) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno formando; d) Atribuir ao aluno formando tarefas que permitam a execução do Plano de Formação; e) Controlar a assiduidade do aluno formando; f) Assegurar, em conjunto com a Escola e o aluno formando, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT. Artigo 26.º Responsabilidades do aluno formando 1. São responsabilidades do aluno formando: a) Colaborar, quando solicitado, na elaboração do protocolo e do plano da FCT; b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação desta formação ; c) Cumprir, no que lhe compete, o plano de formação ; d) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações ; e) Não utilizar, sem prévia autorização da entidade de acolhimento, a informação a que tiver acesso durante o estágio ; f) Ser assíduo, pontual, e estabelecer boas relações de trabalho ; g) Justificar as faltas, perante o Director de Turma e o monitor, de acordo com as normas ; h) Elaborar o relatório da formação em contexto real de trabalho, onde conste: Identificação do aluno ; Identificação da entidade de acolhimento ; 14

Período de formação em contexto de trabalho ; Funções desempenhadas ; Actividades desenvolvidas ; Relacionamento com o monitor ; Outras considerações relevantes. CAPÍTULO III Prova de Aptidão Profissional (PAP) Artigo 27.º Disposições gerais 1. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projecto consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa actuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respectivo relatório final de realização e apresentação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais, adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem. 2. O projecto centra-se em temas e problemas perspectivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob a orientação e acompanhamento de um ou mais professores. 3. Tendo em conta a natureza do projecto poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição individual e específica de cada um dos membros da equipa. 4. A concretização do projecto compreende três momentos: concepção e desenvolvimento do projecto devidamente faseado ; autoavaliação e elaboração do relatório final. 5. O relatório final integra, nomeadamente: a fundamentação da escolha do projecto as realizações e os documentos ilustrativos da sua concretização a análise crítica global da sua execução e anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases do projecto e das avaliações intermédias do(s) professor(es) orientador(es). 6. Constituindo-se a PAP como um projecto técnico e prático, deve integrar saberes e competências adquiridas ao longo da formação, pelo que o aluno só pode realizar esta prova quando tiver obtido aproveitamento em todos os módulos das disciplinas que integra a componente técnica. 7. Os projectos realizados pelos alunos ficam arquivados no Colégio. Artigo 28.º Organização 1. A PAP tem a duração máxima de quarenta e cinco minutos e realiza-se de acordo com calendário a definir pela escola, após a realização do estágio. 15

2. O aluno deve entregar os elementos a defender na PAP ao professor orientador, 15 dias antes da sua realização. 3. O professor orientador apresenta os elementos referidos no número anterior aos restantes elementos do júri, 8 dias antes da realização da prova. 4. O aluno que, por razão justificada, não compareça à PAP deve apresentar, no prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a respectiva justificação à Direcção Pedagógica. 5. No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri marca a data da realização da nova prova. 6. A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova, determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar. 7. O aluno que, tendo comparecido à PAP, não tenha sido considerado aprovado pelo júri poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo presidente do conselho executivo. 8. A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar. 9. A classificação da PAP não pode ser objecto de pedido de reapreciação. Artigo 29.º Competências e atribuições 1. Ao director de curso compete: a) Propor para aprovação do Conselho Pedagógico os critérios de avaliação da PAP, depois de ouvidos os professores das disciplinas técnicas do curso e respectivos departamentos curriculares b) Garantir que os critérios referidos na alínea anterior estão de acordo com os princípios gerais e os critérios de avaliação adoptados pela escola c) Assegurar, em articulação com o órgão de gestão da escola, os procedimentos necessários à realização da prova, nomeadamente a calendarização e a constituição do júri de avaliação. 2. Ao professor orientador e acompanhante (s) compete: a) Orientar o aluno na escolha do produto a apresentar, na sua realização e na redacção do respectivo relatório b) Informar os alunos sobre os critérios de avaliação c) Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri d) Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP; e) Lançar, na respectiva pauta, a classificação da PAP. 16

Artigo 30.º Composição do júri 1. O júri de avaliação da PAP é designado pelo Directora Pedagógica do Colégio e tem a seguinte composição: a) A Directora Pedagógica, que preside; b) O director de turma ; c) Um professor orientador do projecto ; d) Um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins do curso ; e) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos sectores de actividade afins ao curso. 2. O júri de avaliação para deliberar necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, um dos elementos a que se referem as alíneas a) a c) e dois dos elementos a que se referem as alíneas e) a f) do número anterior. 3. Em caso de empate nas votações, o presidente do júri tem voto de qualidade. 4. Nas suas faltas ou impedimentos o presidente é substituído por um elemento nomeado pelo director Pedagógico. CAPÍTULO IV Disposições finais e revisão do regulamento Artigo 31.º Disposições finais 1. Tudo o que for omisso neste regulamento rege-se pelo Regulamento Interno do Colégio de Campos e demais legislação em vigor. Artigo 32.º Revisão do regulamento Este regulamento será revisto ordinariamente no final do ano lectivo e extraordinariamente por proposta dos coordenadores do ensino profissional ou demais professores dos cursos profissionais, ou em consequência de nova legislação. 17

ANEXO 18

MATERIAL A CONSTAR DO DOSSIER PEDAGÓGICO 1 PAA Plano Anual de Actividades; 2- Relatórios de actividades de visitas ou acções realizadas; 3 Lista dos alunos da turma/registo fotográfico; 4 Horários da turma; 5 Identificação dos formadores das disciplinas/módulos; 6 Plano Curricular do Curso; 7 Elenco modular por ano e disciplina; 8 Planificações modulares; 9 Material fornecido aos alunos; 10 Material utilizado para avaliação; 11 Cópias das actas de Conselho de Turma; 12 Cópia das fichas de avaliação global; 13 Cópias das pautas modulares e/ou global; 14 Ficha de horas a recuperar; 15 Planos de avaliação da formação em contexto de trabalho e estágio; 16 Documentação relativa aos processos das Provas de Aptidão Profissional preparação, desenvolvimento e avaliação; 17 Cópia da ficha de avaliação entregue aos Pais ou Encarregados de Educação; 18 Ficha de inscrição dos formandos; 19 Contratos de formação; 20 Cronograma. 19