NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO - NTE

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Transcrição:

NORA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO - NTE 007 FORNECIENTO DE ENERGIA ELÉTRICA E TENSÃO SECUNDÁRIA Rede de distribuição aérea Edificações de uso coletivo Cuiabá ato Grosso - Brasil

SUÁRIO Página 1. OBJETIVOS...3 2. CAPO DE APLICAÇÃO...3 3. CONCEITUAÇÃO...3. CONDIÇÕES DE FORNECIENTO...7 5. DOCUENTOS RELACIONADOS...26 ANEXO A TABELAS...27 ANEXO B - FIGURAS...39 ANEXO C - EXEPLOS DE CÁLCULOS DE DEANDA...63 ANEXO D - TERO PARA UTILIZAÇÃO RAAL SUBTERRÂNEO...70 2

1. OBJETIVOS Determinar critérios, fornecer instruções e estabelecer diretrizes técnicas a serem obedecidas no fornecimento de energia elétrica às edificações urbanas de uso coletivo, na tensão secundária de distribuição de 220/127 ou 380/220 volts. 2. CAPO DE APLICAÇÃO Esta norma se aplica ao fornecimento de energia em tensão secundária a edificações de uso coletivo, residenciais e/ou comerciais, quer seja em obras novas, reformas e ampliações de instalações existentes ainda que provisórias, quer sejam públicas ou particulares. Excluem-se desta norma as instalações especiais, tais como minas e outras semelhantes, as edificações de uso individual com medição não agrupada ou agrupada, edificações agrupadas e geminadas, e também as unidades consumidoras situadas em zonas especiais de interesse social - ZEIS. 3. CONCEITUAÇÃO Os termos técnicos utilizados nesta norma estão definidos nas NBR 560, 563 e 573 e são complementados pelos seguintes: 3.1 alimentador do QGD: conjunto de condutores e acessórios que interliga a caixa seccionadora ao QGD; 3.2 alimentador dos centros de medição: conjunto de condutores e acessórios que interliga o QGD e o centro de medição; 3.3 àrea de uso comum: área coberta ou descoberta, destinada a permanência de pessoas ou objetos, com finalidade de lazer, reuniões ou destinadas a serviços que atendam a mais de uma unidade consumidora; 3. área urbana: parcela do território, contínua ou não, incluída no perímetro urbano pelo plano diretor ou por lei municipal específica; 3.5 armário de proteção e medição do condomínio: armário destinado à instalação do medidor de energia e do disjuntor de proteção das instalações do condomínio e dos respectivos acessórios; 3.6 agropecuária: conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas e criar animais que vivem no solo, com o objetivo de produzir alimentos para o consumo humano; 3.7 aquicultura: atividade de criação ou reprodução de animais ou vegetais aquáticos, com o objetivo de produzir alimentos para o consumo humano; 3.8 acordo operativo (AO): acordo celebrado entre as partes que define e descreve as atribuições e responsabilidades técnico-operacionais e estabelece os procedimentos necessários ao relacionamento operacional entre a CEAT e o consumidor; 3.9 aterramento: ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra; 3.10 autoprodutor: pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, 3

podendo, mediante autorização da ANEEL, comercializar seus excedentes de energia; 3.11 barramento geral: conjunto de barras condutoras, equipamentos de proteção e manobra montados em um invólucro e que constitui a instalação elétrica inicial da edificação de uso coletivo. 3.12 caixa para medição individual: caixa destinada à instalação de medidores de energia e seus acessórios, podendo ter instalado também, o dispositivo de proteção; 3.13 caixa para medição no poste: caixa individual ou múltipla destinada à instalação de medidores de energia e seus acessórios no poste da rede de distribuição da CEAT; 3.1 caixa de passagem: caixa destinada à passagem dos condutores antes da medição.caso os condutores sejam em baixa tensão, as caixas terão a tampa selada; 3.15 caixa ou quadro de proteção: caixa destinada à instalação de disjuntores e seus acessórios; 3.16 caixa para TC: caixa destinada à instalação de transformadores de corrente; 3.17 caixa seccionadora: caixa onde se aloja o equipamento de proteção geral da instalação. 3.18 carga instalada: soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora que, após concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw); 3.19 centro de medição: local onde estão instalados o medidores de energia, convenientemente aterrados, e os dispositivos de proteção das unidades consumidoras; 3.20 concessionária: agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica; 3.21 consumidor: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à CEAT, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto em normas e regulamentos da ANEEL e nos contratos de fornecimento; 3.22 demanda máxima: é a máxima potência elétrica (em kva) solicitada por uma unidade consumidora durante um período de tempo especificado; 3.23 demanda prevista: valor estimado de utilização da carga instalada, calculado para o dimensionamento da instalação elétrica e sua proteção; 3.2 edificação de uso coletivo: é toda e qualquer construção, reconhecida pelos poderes públicos, constituída por duas ou mais unidades consumidoras, cujas áreas comuns, com consumo de energia, sejam juridicamente de responsabilidade do condomínio; 3.25 edificações agrupadas ou agrupamentos: conjunto de edificações, reconhecidas pelos poderes públicos, constituído por duas ou mais unidades consumidoras, construídas no mesmo terreno ou em terrenos distintos sem separação física entre eles e juridicamente demarcado pela prefeitura e com área de circulação comum às unidades, sem caracterizar condomínio; 3.26 entrada de serviço: condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de

derivação da rede de distribuição da concessionária e a proteção geral ou transformação, inclusive; 3.27 ligação provisória: ligação destinada, exclusivamente, ao fornecimento temporário de energia elétrica; 3.28 limite de propriedade: são as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos; 3.29 lote: terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe; 3.30 loteamento: subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura unicipal; 3.31 medição: processo realizado por equipamento que possibilite a quantificação e registro de grandezas elétricas associadas à geração ou consumo de energia elétrica, assim como à potência ativa ou reativa, quando cabível, sendo; 3.32 medição direta: é a medição de energia efetuada através de medidores conectados diretamente aos condutores do ramal de entrada; 3.33 medição indireta: é a medição de energia efetuada com auxílio de transformadores de corrente; 3.3 medição externa: aquela cujos equipamentos são instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da CEAT, situados em vias, logradouros públicos ou compartimentos subterrâneos; 3.35 medição fiscalizadora: aquela cujos equipamentos de medição, devidamente calibrados conforme padrão do órgão metrológico, são instalados no mesmo circuito em que estão aqueles destinados à medição de faturamento da unidade consumidora, com características similares, e que objetiva a comparação de grandezas elétricas; 3.36 medição totalizadora: aquela cujos equipamentos são instalados em entradas coletivas, para fins de faturamento entre o ponto de entrega e o barramento geral, sempre que não for utilizado o sistema de medição convencional, por conveniência do consumidor e concordância da CEAT; 3.37 operação em rampa: transferência de carga da unidade consumidora, de modo gradativo, da rede de distribuição da CEAT para o gerador do consumidor ou vice-versa; 3.38 padrão de entrada: instalação de responsabilidade e propriedade do consumidor, composta de condutores, eletrodutos, dispositivos de proteção, caixa e acessórios montados de forma padronizada para instalação da medição; 3.39 paralelismo momentâneo: operação em paralelo de um gerador de consumidor com a rede de distribuição de energia elétrica da CEAT, por tempo limitado, para permitir a transferência de carga alimentada pela rede da CEAT para o gerador ou vice-versa; 3.0 permissionária: agente titular de permissão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica; 5

3.1 pontalete: suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação; 3.2 poste particular: poste situado na propriedade do consumidor com a finalidade de ancorar, elevar ou desviar o ramal de ligação aéreo, instalar o ramal de entrada e, em algumas situações, fixar caixas de medição no poste da CEAT; 3.3 prédio de múltiplas unidades consumidoras: prédio ou conjunto onde pessoas físicas ou jurídicas utilizam energia elétrica de forma independente. As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituirão uma unidade consumidora. 3. prumada: conjunto de eletrodutos e condutores que fazem a ligação entre os centros de medição ou centro de proteção e o quadro geral de cada unidade consumidora em uma edificação de uso coletivo; 3.5 quadro de distribuição geral (CDG ou QDG): caixa destinada à instalação dos equipamentos de proteção dos condutores que alimentam o(s) centro(s) de medição: 3.6 ramal de entrada: conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor compreendidos entre o ponto de entrega e a medição ou a proteção de suas instalações; 3.7 ramal de ligação: conjunto de condutores e acessórios instalados pela CEAT entre o ponto de derivação de sua rede de distribuição e o ponto de entrega; 3.8 ramal interno: é o conjunto de condutores e acessórios instalados internamente nas unidades consumidoras, a partir de suas medições individualizadas; 3.9 sistema de aterramento: conjunto de todos os condutores e peças condutoras com o qual é constituído um Aterramento, num dado local; 3.50 sistema encapsulado de medição: sistema externo de medição de energia elétrica, acoplado à rede secundária ou primária por meio de transformadores de medição, cuja indicação de leitura se dá de forma remota ou convencional; 3.51 sistema de medição centralizada SC: sistema que agrega módulos eletrônicos destinados à medição individualizada de energia elétrica, desempenhando as funções de concentração, processamento e indicação das informações de consumo de forma centralizada; 3.52 subestação: Instalação elétrica destinada a receber energia elétrica, em tensão primaria de distribuição, com uma ou mais das seguintes funções: manobra, proteção, medição e transformação; 3.53 tensão de atendimento: tensão nominal na qual operam os cabos de interligação da rede da concessionária na via publica com a edificação de uso coletivo; 3.5 tensão de fornecimento: tensão nominal do sistema em que são instalados os equipamentos de medição das unidades de consumo; 3.55 tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada no sistema elétrico da CEAT com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kv; 3.56 tensão secundária de distribuição: tensão disponibilizada no sistema elétrico da CEAT com 6

valores padronizados inferiores a 2,3 kv; 3.57 unidade consumidora: conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas; 3.58 via pública: é a parte da superfície que se destina à circulação pública. Deve ser designada e reconhecida oficialmente por nome ou número, de acordo com a legislação em vigor; 3.59 zona especial de interesse social ZEIS: área urbana instituída pelo plano diretor ou definida por outra lei municipal, destinada predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo.. CONDIÇÕES DE FORNECIENTO.1 Titularidade A cada consumidor corresponderá uma ou mais unidades consumidoras, no mesmo local ou em locais diversos..2 Fornecimento.2.1 As edificações de uso coletivo serão atendidas através de uma única entrada de serviço e um só ponto de entrega, com ramal de ligação aéreo, visando a ligação de todas as suas unidades consumidoras, independentemente da carga instalada destas unidades e da demanda total da edificação. Cada unidade consumidora da edificação deve ser caracterizada de forma individual e independente como, por exemplo, as lojas, escritórios, apartamentos e a área do condomínio (inclusive serviço e sistema de prevenção e combate a incêndio)..2.2 O ramal de ligação deverá ser aéreo em média tensão, e os ramais de entrada das unidades consumidoras serão em baixa tensão..2.3 A unidade consumidora da edificação cuja carga instalada for superior a 75 kw será atendida em tensão primária de distribuição..2. O empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, cuja atividade predominante seja o comércio ou a prestação de serviços, na qual as pessoas físicas ou jurídicas utilizem energia elétrica em apenas um ponto de entrega, pode ser considerado uma única unidade consumidora, desde que atendidas cumulativamente as condições estabelecidas pela Resolução Normativa Nº 1 da ANEEL no seu artigo 18..2.5 As edificações constituídas por uma única unidade consumidora que venham a ser transformadas em edificações de uso coletivo, devem ter suas instalações elétricas modificadas visando separar as diversas unidades consumidoras correspondentes de acordo com as condições estabelecidas nesta Norma..2.6 O dimensionamento, a especificação e construção do ramal interno e das instalações elétricas internas da unidade consumidora devem atender às prescrições da NBR-510 em sua última revisão/edição. 7

.3 Ponto de entrega É o ponto até o qual a CEAT se obriga a adotar todas as providências com vistas a viabilizar o fornecimento, operar e manter o seu sistema elétrico caracterizando o seu limite de responsabilidade, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, devendo situar-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora, exceto nas seguintes situações (considerando o campo de aplicação desta norma):.3.1 quando existir propriedade de terceiro, em área urbana, entre a via pública e a propriedade onde esteja localizada a edificação de uso coletivo, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da via pública com a primeira propriedade;.3.2 quando os equipamentos de transformação da CEAT forem instalados no interior da propriedade da edificação de uso coletivo, caso em que o ponto de entrega se situará na entrada do barramento geral;.3.3 havendo interesse do consumidor em ser atendido por ramal de entrada subterrâneo a partir de poste de propriedade da CEAT, observadas a viabilidade técnica e as normas técnicas da CEAT, o ponto de entrega se situará na conexão deste ramal com a rede da CEAT, desde que esse ramal não ultrapasse propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas. Neste caso, o consumidor assume integralmente os custos adicionais decorrentes e de eventuais modificações futuras, bem como se responsabiliza pela obtenção de autorização do poder público para execução da obra de sua responsabilidade.. Formas de atendimento e de medição das unidades consumidoras...1 A forma de atendimento às edificações de uso coletivo, será definida em função da demanda total da edificação. Caso a carga instalada do condomínio seja de até 75 kw, a demanda do condomínio deve ser considerada no cálculo da demanda total da edificação...1.1 Edificação com demanda total inferior ou igual a 165 kva. a) A edificação de uso coletivo que se enquadrar nesta faixa de demanda, será atendida através de ramal de ligação aéreo, derivado da rede primária de distribuição, para alimentação de posto de transformação, instalado pelo interessado, para atendimento exclusivo da edificação (ver figuras 1, 2, 3, e 5). b) O posto de transformação deverá ser instalado na calçada da edificação de uso coletivo, em ponto definido pelo interessado e em posição em relação ao meio fio, conforme mostrado nas figuras 3 ou 3, devendo ser constituído por transformador único escolhido dentre as potências de 5, 75, 112,5 ou 150 kva, dependendo da demanda total da edificação (ver tabela 5)...1.2 Edificação com demanda total maior que 165 kva e menor ou igual a 320 kva. a) A edificação de uso coletivo que se enquadrar nesta faixa de demanda, será atendida através de ramal de ligação aéreo, derivado da rede primária de distribuição, para alimentação de posto de transformação, instalado pelo interessado, para a- tendimento exclusivo da edificação (ver figuras 6, 7, 8, 9). b) O posto de transformação será instalado na calçada da edificação de uso coletivo, em ponto definido pelo interessado e em posição, em relação ao meio fio, conforme mostrado nas figuras 6 ou 7, devendo ser constituído por dois transformadores, escolhidos dentre as seguintes combinações: (75 e 112,5 kva), (75 e 150 kva), 8

(112,5 e 112,5 kva), (112,5 e 150 kva), (150 e 150 kva), dependendo da demanda total da edificação (ver tabela 5)..1.3 Edificação com demanda total superior a 320 kva. A edificação com demanda superior a 320 kva será tratada como caso especial e o atendimento será definido mediante uma avaliação prévia conjunta entre a CEAT e interessado...2 Os medidores serão instalados em armário de proteção e medição agrupada, de responsabilidade dos interessados, localizado(s) no interior da edificação (ver figuras 2 a 9). Notas. 1 - Quando a edificação tiver até 16 U.C s, a CEAT, a seu critério, poderá instalar os medidores em caixas de medição no poste (caixas da CEAT tipo CP Rede), fixadas em poste da sua rede de distribuição (ver figura1). 2 - Quando a edificação tiver mais de 16 UC s e houver disponibilidade de espaço e concordância do(s) consumidor(es), a CEAT poderá instalar os medidores em caixas de medição no poste (caixas da CEAT tipo CP Rede), fixadas em poste(s) auxiliar(es) instalado(s) no limite da via pública com a propriedade particular. 3 - Os postos de transformação deverão ser instalados de tal forma, que o ramal de ligação aéreo não seja acessível de janelas, sacadas, telhados e rede elétrica existente ou outros pontos de eventual acesso pessoas, devendo a distância mínima de seus condutores, a qualquer destes elementos, atender os requisitos da NBR 15.688. - Nos postos de transformação constituídos por 2(dois) transformadores, cada transformador deverá atender separadamente uma parte do circuito elétrico interno da edificação, ou seja, não deverá haver interconexão entre os circuitos de baixa tensão dos dois transformadores. Assim, cada transformador atenderá separadamente uma parte da carga da edificação..5 Instalação de medição totalizadora Quando na edificação não existir viabilidade técnica para instalação de medições individualizadas e independentes para cada unidade consumidora, ou ainda, quando o responsável pela administração do empreendimento optar pela medição totalizadora, a medição para faturamento pode ser implementada de acordo com os procedimentos a seguir estabelecidos:.5.1 A CEAT instalará medição totalizadora para faturamento entre o ponto de entrega e a entrada do barramento geral.5.2 O empreendimento deve ter suas instalações elétricas internas adaptadas de forma a permitir a instalação de medidores para: a) o faturamento das novas unidades consumidoras; b) a determinação da demanda correspondente às unidades consumidoras do grupo B, quando necessária à apuração do faturamento de unidade consumidora do grupo A por meio da medição totalizadora..5.3 Será emitido ao responsável instituído para a administração do empreendimento, segundo o(s) contrato(s) firmado(s), o faturamento da demanda e da energia elétrica, respecivamente, pela diferença positiva entre: 9

a) quando se tratar de unidade consumidora do grupo A, a demanda apurada pela medição totalizadora e àquelas correspondentes às unidades consumidoras do grupo B e do grupo A, de forma sincronizada e conforme o intervalo mínimo para faturamento; b) a energia elétrica apurada entre a medição totalizadora e a integralização das medições individuais de cada unidade consumidora..5. Cabe ao responsável manifestar, por escrito, a opção pelo faturamento nas condições estabelecidas neste item, desde que anuída pelos demais integrantes do empreendimento ao tempo da solicitação..5.5 As condições para a medição individualizada devem constar de instrumento contratual específico, a ser firmado por todos os envolvidos..5.6 Os custos associados à implementação do disposto neste item são de responsabilidade dos consumidores interessados..6 Sistema e tensões padronizadas de fornecimento. O fornecimento de energia elétrica, conforme previsto nesta norma, será feito via sistema de distribuição aéreo, trifásico com ligação estrela com neutro aterrado, de acordo com o seguinte critério:.6.1 fornecimento em tensão secundária para unidade consumidora com carga instalada inferior ou igual a 75 kw. 380/220 Volts para fornecimento a unidade consumidora localizada nas cidades de Barra do Garças e Pontal do Araguaia; 220/127 volts para fornecimento a unidade consumidora situada nas demais localidades da área de concessão da Cemat..6.2 fornecimento em tensão primária para unidade consumidora com carga superior a 75 kw e demanda contratada inferior ou igual a 2500 kw. 3.500 Volts para fornecimento a unidade consumidora das localidades de...... 13.800 Volts para fornecimento a unidade consumidora situada nas demais localidades da área de concessão da Cemat..7 Limites de fornecimento O fornecimento de energia elétrica será feito de acordo com os critérios descritos no item.6, respeitando-se as limitações das categorias de atendimento apresentadas nas tabelas 1 a desta norma para unidade consumidora atendível em tensão secundária, ou respeitando-se as tabelas de dimensionamento contidas na Norma Técnica NTE-01 CEAT para unidade consumidora atendível em tensão primária..7.1 A CEAT poderá estabelecer o atendimento em tensão primária de distribuição unidade consumidora, em princípio, atendível em tensão secundária de distribuição, quando:.7.1.1 a unidade consumidora tiver equipamento que pelas suas características de funcionamento ou potência, possa prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores; 10

.7.1.2 Houver conveniência técnica e econômica para o subsistema elétrico da CEAT, desde que haja anuência do interessado;.7.2 A CEAT poderá estabelecer o atendimento em tensão secundária de distribuição a unidade consumidora, em princípio, atendível em tensão primária de distribuição, quando a edificação de uso coletivo à qual ela pertence seja, predominantemente, formada por unidades consumidoras passíveis de inclusão no critério de fornecimento em tensão secundária de distribuição, desde que haja solicitação ou anuência do interessado..7.3 O interessado pode optar por tensão diferente das estabelecidas no item.6, desde que haja viabilidade técnica do subsistema elétrico da CEAT, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessários ao atendimento..7. O enquadramento no item.7.1 ou.7.2 obriga às partes a inclusão de cláusula no Contrato de Fornecimento, detalhando as razões para tal..8 Tipos de fornecimento e tensões secundárias padronizadas. Os tipos de fornecimento de energia elétrica às unidades consumidoras de edificações de uso coletivo, conforme previsto nesta norma, são três: tipo monofásico; tipo B bifásico; tipo T trifásico. A definição do tipo ou modalidade de fornecimento, aplicável à unidade consumidora, será com base na carga instalada para fornecimentos monofásicos e bifásicos, e com base na demanda calculada para fornecimentos trifásicos, de acordo com a classificação abaixo:.8.1 monofásico (220V): fornecimento a unidades consumidoras, atendidas a dois condutores (fase e neutro), na tensão de 220V, através da rede secundária de distribuição, ou de transformador trifásico, com tensão entre fases de 380 V e entre fases e neutro de 220 V. O dimensionamento do ramal de entrada deverá ser feito conforme tabelas 3 e ;.8.2 monofásico (127V): fornecimento a unidades consumidoras, atendidas a dois condutores (fase e neutro), na tensão de 127 V, através da rede secundária de distribuição, ou de transformador trifásico, com tensão entre fases de 220 V e entre fases e neutro de 127 V. O dimensionamento do ramal de entrada deverá ser feito conforme tabelas 1 e 2;.8.3 bifásico (380 V): fornecimento a unidades consumidoras, atendidas a três condutores (duas fases e neutro), na tensão de 380 V, através da rede secundária de distribuição, ou de transformador trifásico, com tensão entre fases de 380 V e entre fases e neutro de 220 V. O dimensionamento do ramal de entrada deverá ser feito conforme tabelas 3 e ;.8. bifásico (220 V): fornecimento a unidades consumidoras, atendidas a três condutores (duas fases e neutro), na tensão de 220 V, através da rede secundária de distribuição, ou de transformador trifásico, com tensão entre fases de 220 V e entre fases e neutro de 127 V. O dimensionamento do ramal de entrada deverá ser feito conforme tabelas 1e 2;.8.5 trifásico (380V): fornecimento a unidades consumidoras, atendidas a quatro condutores ( três fases e neutro), na tensão de 380 V, através da rede secundária de distribuição, ou de transformador trifásico, com tensão entre fases de 380 V e entre fases e neutro de 220 V. O dimensionamento do ramal de entrada deverá ser feito conforme tabelas 3 e ; 11

.8.6 trifásico (220 V): fornecimento a unidades consumidoras, atendidas a quatro condutores ( três fases e neutro), na tensão de 220V, através da rede secundária de distribuição, ou de transformador trifásico, com tensão entre fases de 220 V e entre fases e neutro de 127 V. O dimensionamento do ramal de entrada deverá ser feito conforme tabelas 1 e 2;.9 Execução da entrada de serviço. São de responsabilidade da CEAT a mão de obra e os materiais necessários relativos à execução da entrada de serviço de energia elétrica compreendendo os seguintes itens, quando aplicáveis: a) ramal de ligação; b) caixas de medição no poste; c) equipamentos de medição. São de responsabilidade do interessado a mão de obra e os materiais necessários relativos à execução do padrão de entrada de energia elétrica, compreendendo os seguintes itens, quando aplicáveis: a) poste(s) particular(es) para instalação de caixas de medição; b) ramal de entrada - de descida do poste e subterrâneo; c) armários de proteção e medição agrupada; d) quadros de proteção e distribuição; e) caixa(s) de passagem; f) posto(s) de transformação..9.1 Ramal de ligação.9.1.1 Condições gerais a) sua instalação será de responsabilidade da CEAT; b) não deverá cortar terrenos de terceiros e/ou passar sobre área construída; c) deverá entrar, pela frente da unidade consumidora tendo seu percurso livre de qualquer obstáculo; d) não cruzar com condutores de ligações de edificações vizinhas; e) respeitar, incondicionalmente, as posturas municipais, estaduais e federais, especialmente quando atravessar vias públicas; f) não ser acessível por janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes ou outros locais de acesso de pessoas, devendo a distância mínima dos condutores a qualquer desses pontos, ser de 1,20m na horizontal; g) ter comprimento máximo de 30m; h) os condutores deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo: ruas, estradas (mesmo particulares) e outros locais com trânsito de veículos - 5,5 m; entrada de garagem e outros locais onde houver passagem restrita de veículos -,5 m. 12

locais com circulação exclusiva de pedestres - 3,50 m..9.1.2 Condutores a) deverá ser constituído por cabos nus de alumínio ou cabos cobertos de alumínio dependendo do tipo de condutor utilizado na rede primária de distribuição da qual derivará..9.2 Ramal de entrada.9.2.1 Condições gerais. a) O ramal de entrada será subterrâneo. b) O fornecimento dos materiais e acessórios e a instalação será de responsabilidade do consumidor. c) A ligação será feita exclusivamente pela CEAT. d) Não deverá ultrapassar propriedades de terceiros ou vias públicas, exceto calçadas. e) Deverá entrar pela frente da edificação. f) Respeitar, incondicionalmente, as posturas municipais, estaduais e federais. g) Ter comprimento máximo de 20 m, admitindo-se uma queda de tensão máxima de 2%. h) Será do consumidor todo ônus decorrente da instalação inicial, da manutenção e de eventuais modificações futuras, inclusive as decorrentes de alterações na rede de distribuição. i) Quando do pedido de ligação o consumidor deverá apresentar o Termo de Responsabilidade para Utilização de ramal de entrada Subterrâneo, conforme modêlo mostrado em anexo..9.2.2 Condutores a) Deverá ser constituído por cabos unipolares, de cobre, isolados em XLPE para 06/1 kv, com cobertura em PVC, próprio para instalação em locais sujeitos a umidade. b) Quando os medidores forem instalados em caixas de medição externa, fixadas em poste da rede de distribuição ou em postes auxiliares, a seção dos condutores, entre as caixas de medição e os quadros de proteção, será de acordo com as tabelas 1 a. c) A bitola dos condutores do(s) ramal(is) subterrâneo(s), para alimentação das instalações da edificação, derivado(s) do(s) transformador(es), está mostrada na tabela 5. Essa tabela mostra também a potência dos transformadores, a bitola dos eletrodutos, a proteção geral e o condutor de aterramento (ver figuras 1 a 9). d) Não serão permitidas emendas nos condutores. e) Junto ao poste (da rede de distribuição ou particular), no pingadouro e dentro da caixa de passagem, deverá ser deixada uma sobra de 2 m de cabo. 13

f) Na confecção do pingadouro, quando os medidores forem instalados em caixas de medição no poste (ver figura 1), os condutores devem identificar as unidades consumidoras a fim de facilitar as ligações nas caixas de medição. g) É vedada a aplicação de solda a estanho na terminação dos condutores, para conectálos a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos elétricos..9.2.3 Eletrodutos a) A descida dos condutores do ramal de entrada subterrâneo, do alto do poste da rede de distribuição até a caixa de passagem, deverá, numa altura mínima de 5 m, ser protegida por eletroduto de ferro galvanizado a quente, com seção dimensionada conforme tabela 5; b) A descida dos condutores do ramal de entrada, do alto dos postes particulares até a caixa de passagem, deverá, numa altura compatível com a posição das caixas de medição no poste, ser protegida por eletroduto de ferro galvanizado a quente ou de PVC rígido; c) Na descida até a caixa de passagem, os eletrodutos deverão ser fixados firmemente ao poste, por meio de fitas ou braçadeiras de aço galvanizado, ou alternativamente por arame de aço galvanizado 1 BWG com 5 voltas bem apertadas; d) Na extremidade superior os eletrodutos deverão ter uma curva de 135 graus ou cabeçote; e) Nas duas extremidades deverão ser instaladas buchas para proteção dos condutores; f) Os eletrodutos subterrâneos deverão ser de PVC, envelopados com concreto e instalados a uma profundidade mínima de 50 cm; g) Em toda sua extensão, os eletrodutos deverão ser lançados em linha reta, sempre que for possível, e apresentar declive em um único sentido para permitir o escoamento de água..9.3 Poste particular.9.3.1 Utilização deverá ser utilizado nas seguintes situações: a) para fixar caixas de medição no poste da CEAT (quando for o caso); b) para ancorar ou elevar o ramal de ligação; c) para fixar o ramal de entrada..9.3.2 Especificação O poste particular deverá ser de concreto armado com resistência permanente de tração no topo igual ou superior a 90 dan, com comprimento mínimo de 5 m quando localizado do mesmo lado da rede de distribuição da CEAT e, comprimento mínimo de 7 m quando do lado oposto..9.3.3 Engastamento O poste particular deverá ser engastado no solo com profundidade compatível com sua altura de acordo com a seguinte equação: e = L/10 + 0,6, onde: 1

e = profundidade do engastamento em metros; L = comprimento do poste em metros..9.3. Localização O poste particular deverá ser localizado dentro do terreno do consumidor, encostado no muro, no limite da propriedade com a via pública..9. Caixas de passagem.9..1 As caixas de passagem deverão ser construídas pelo consumidor;.9..2 As caixas deverão ser construídas em concreto armado ou alvenaria, devendo possuir tampa de concreto armado com alças para içamento, sub-tampa de chapa de ferro com dispositivos para selagem e sistema de drenagem. As dimensões e maiores detalhes estão mostrados na figura 30..9..3 As caixas deverão ser instaladas junto ao poste da CEAT e/ou a(os) poste(s) particular(es) com afastamento de 50 cm destes, e em todos os pontos de mudança de direção das canalizações subterrâneas..9.5 Quadros de proteção..9.5.1 Os quadros de proteção serão empregados quando os medidores de energia forem instalados em caixas de medição no poste, fixadas em poste da rede de distribuição ou em poste particular. (ver figura 1)..9.5.2 Os quadros de proteção são destinados a alojar os disjuntores de proteção individual de cada unidade consumidora da edificação e serão instalados na edificação de uso coletivo. Poderão ser empregados os quadros previstos na norma técnica da CEAT NTE- 010 Caixas para equipamentos de medição, ou outros de características similares e com a mesma função..9.6 Armário de proteção e medição agrupada (ver figuras 10, 11, 12 e 13)..9.6.1 O armário de proteção e medição agrupada será empregado para alojar os medidores e disjuntores de proteção individual das unidades consumidoras e o disjuntor de proteção geral de todas as unidades..9.6.2 O armário de proteção e medição agrupada poderá ser metálico ou de policarbonato e deverá atender aos seguintes requisitos construtivos básicos: a) deve apresentar os seguintes tipos de compartimento: compartimento de proteção geral próprio para instalar disjuntor de até 500 A e condutores compatíveis com a capacidade do disjuntor; compartimento de medição de monitoramento próprio para instalar medição direta de monitoramento, quando o disjuntor geral for de até 200 A, ou medição indireta de monitoramento (com TCs), quando o disjuntor de proteção geral for superior a 200 A; compartimento de barramentos próprio para abrigar os barramentos das fases, do neutro e do aterramento; 15

compartimentos de medição e proteção individual próprios para instalar os medidores e os disjuntores individuais das unidades consumidoras da edificação. Se o compartimento de medição de consumo for dimensionado para alojar apenas o medidor, então deverá haver um outro tipo de compartimento para abrigar os disjuntores individuais das unidades consumidoras. b) todos os tipos de compartimento devem possuir tampa, fixada por encaixe e com dispositivo que possibilite a instalação de lacre de forma que só possa ser retirada mediante a ruptura dele; c) os compartimentos destinados à proteção geral da edificação e á proteção individual das unidades consumidoras, devem possuir tampa com abertura que permita o acesso à alavanca de acionamento dos disjuntores; d) o compartimento de barramentos deve possuir além da tampa uma ante-tampa, fixada por parafusos, de forma a constituir uma segunda barreira de segurança para acesso aos barramentos; e) os barramentos devem ser dimensionados para, no mínimo, serem compatíveis com 1,5 vezes a capacidade de condução disjuntor de proteção geral; f) a disposição dos compartimentos no armário deve ser tal que permita o fluxo de energia passando primeiramente pelo compartimento de proteção geral, em seguida pelo compartimento de medição de monitoramento, depois pelo de barramentos e finalmente pelos compartimentos de medição individual; g) os compartimentos de proteção geral, de medição de monitoramento e de barramentos, devem ter dimensões internas tais que permitam, além de instalar o disjuntor, a medição de monitoramento e os barramentos respectivamente, o ingresso dos condutores necessários com bitola adequada para fazer as interconexões elétricas; h) os compartimentos de medição e proteção individual devem ter arranjo tal que permita o fluxo de energia passando primeiro pela medição e depois pelo disjuntor de proteção; i) os compartimentos de medição e proteção das unidades consumidoras deverão ser individuais, fisicamente segregados e não comunicáveis eletricamente entre si. Caso o compartimento se destine a alojar o medidor e o disjuntor, então deverá ser subdividido em dois compartimentos menores fisicamente separados e com acesso independente, de tal forma que se possa substituir o disjuntor sem necessidade de acessar a subdivisão onde se aloja o medidor; j) os compartimentos de medição e proteção individual devem ter dimensões internas tais que permitam a instalação de medidor trifásico eletromecânico, disjuntor termomagnético tripolar de até 100 A e fiação, de entrada e saída, com condutores de bitola mínima de 35 mm²; k) o armário deve ser fornecido com toda a fiação interna, barramentos e disjuntores de proteção individual; l) a fiação interna que interliga os disjuntores e medidores individuais ao barramento, deve ser igual para todos os compartimentos. Essa fiação deverá ser individual para cada compartimento e própria para fornecimento a fios de mesma bitola; m) os condutores da fiação interna, citada acima, deverão ser de cobre, com bitola, classe de isolamento e tipo de encordoamento conforme previsto na tabelas 1 a ; 16

n) no armário, na sua parte frontal, deverá estar marcada, de forma indelével, a categoria das unidades consumidoras a que se destina. Ex: -Atendimento a UCs trifásicas - categoria T3..9.7 Quadro de distribuição (ver figura 15)..9.7.1 O quadro de distribuição será empregado para alojar o disjuntor de proteção geral das instalações elétricas da edificação de uso coletivo, o barramento geral e os disjuntores de proteção dos circuitos alimentadores que dele derivam..9.7.2 O quadro de distribuição será usado quando na edificação de uso coletivo houver mais de um armário de proteção e medição agrupada sendo alimentado por circuito único derivado do secundário do transformador que atende a edificação..9.7.3 O quadro de distribuição poderá ser metálico ou de policarbonato e deverá atender aos seguintes requisitos construtivos básicos: a) deve apresentar os seguintes tipos de compartimento: compartimento de proteção geral próprio para instalar disjuntor de até 800 A e condutores compatíveis com a capacidade do disjuntor; compartimento de barramento geral próprio para abrigar os barramentos das fases, do neutro e do aterramento; compartimentos de proteção dos circuitos alimentadores derivados do barramento geral. b) todos os tipos de compartimento devem possuir tampa, fixada por encaixe e com dispositivo que possibilite a instalação de lacre de forma que só possa ser retirada mediante a ruptura do mesmo; c) os compartimentos destinados à proteção devem possuir tampa com abertura que permita o acesso à alavanca de acionamento dos disjuntores; d) o compartimento de barramento geral deve possuir além da tampa uma ante-tampa, fixada por parafusos, de forma a constituir uma segunda barreira de segurança para a- cesso aos barramentos; e) os barramentos devem ser dimensionados para, no mínimo, serem compatíveis com 1,5 vezes a capacidade de condução disjuntor de proteção geral; f) os compartimentos devem ter dimensões internas tais que permitam, além de instalar os disjuntores e os barramentos, o ingresso dos condutores necessários com bitola adequada para fazer as interconexões elétricas..10 Localização dos quadros de proteção e distribuição e armários de proteção e medição..10.1 Os quadros de proteção, de distribuição e os armários de proteção e medição, deverão ser instalados no interior da edificação, no pavimento térreo ou no primeiro subsolo, em local sem impedimento de acesso, de fácil localização e ao abrigo do tempo..10.2 O local destinado aos quadros de proteção, de distribuição e os armários de proteção e medição, deverá permitir um afastamento mínimo de 80 cm entre suas portas abertas e a parede oposta, caso essa parede esteja livre. No caso dela estar ocupada por outro quadro ou armário, esse espaçamento deverá ser de 80 cm entre as portas abertas dos quadros ou armários que ficarem um em frente ao outro; 17

.10.3 O local da instalação deverá ser dotado de iluminação e ventilação adequada, natural ou artificial. No caso do local ser sujeito a abalroamento (caso de garagens, passagem de automóveis, estacionamento, etc.) por automóveis, deverá haver uma mureta de proteção de, no mínimo, 60 cm de altura, afastada de, no mínimo, 1,2 m dos quadros ou armários. Alternativamente, em vez de mureta, os quadros ou armários poderão ser instalados em desnível de piso com altura mínima de 0 cm;.10. Não é permitido a instalação dos quadros de proteção, distribuição ou armários de proteção e medição em locais tais como: Escadarias e rampas;.11 Queda de tensão -Dependências sanitárias, dormitórios e cozinhas; -Proximidade de máquinas, bombas, tanques, reservatórios, fogões e caldeiras; -Locais sujeitos a gases corrosivos ou combustíveis, inundações, poeira, trepidação; -Área entre prateleiras. A queda de tensão entre a origem de uma instalação e qualquer ponto de utilização não deve ser superior aos mostrados a seguir, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação. Limites de Queda de Tensão A alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a partir de uma rede de distribuição pública de baixa tensão. B alimentadas diretamente por subestação de transformação ou transformador, a partir de uma instalação de alta tensão. C que possuam fonte própria. 7% % 7%.12 Sistema de aterramento..12.1 Aterramento das caixas de medição no poste (ver figuras 1, 3, 5, 7 e 9). O aterramento será feito com uma haste de aço cobreado de seção circular com diâmetro de 16 mm e com comprimento de 2000 mm. O aterramento deverá ser interligado ao neutro..12.2 Aterramento das partes metálicas não energizadas dos quadros e armários..12.2.1 A malha de aterramento necessária será construída pelos consumidores e o valor da resistência de aterramento não deverá ser superior a 10 ohms, em qualquer período do ano;.12.2.2 A CEAT se faculta o direito de efetuar a medição da resistência de aterramento em qualquer tempo, antes ou depois da ligação da edificação de uso coletivo..12.2.3 As hastes de aterramento deverão ser de aço cobreado de seção circular com diâmetro de 16 mm e 200 mm de comprimento. Uma das hastes, pelo menos, deverá ser instalada em caixa de aterramento para inspeção e medição. (ver figura 29)..12.2. O afastamento mínimo entre as hastes da malha de aterramento deverá ser de 2, m, ou seja, no mínimo igual ao comprimento das hastes. 18

.12.2.5 O condutor empregado para interligar os quadros metálicos de proteção e os armários metálicos de proteção e medição agrupada à malha de aterramento, e para interligar as hastes que compõem essa malha, deverá ser de cobre nu, com seção definida conforme tabela 5, e ser contínuo, isto é, não deve ter em série nenhuma parte metálica da instalação..12.2.6 Os quadros e os armários deverão ser aterrados através do condutor neutro, ou de condutor de proteção, conectado ao sistema de aterramento da edificação..12.2.7 A conexão das hastes ao condutor de aterramento deverá ser feito por meio de solda exotérmica ou por meio de conector de aterramento tipo cunha. Não será permitido o uso de conectores de aperto..12.3 Aterramento do posto de transformação O posto de transformação instalado para atendimento da edificação de uso coletivo, deverá ser aterrado conforme previsto na norma técnica NTE- 026 - ontagem de redes de distribuição aérea urbana, na sua última edição..12. Aterramento das instalações internas.13 Aumento de carga Todos os componentes metálicos, normalmente sem tensão, da instalação interna da edificação deverão ser aterrados por meio do condutor neutro ou de um condutor de proteção e interligados ao sistema de aterramento da edificação. É vedado às unidades consumidoras da edificação de uso coletivo qualquer aumento de carga além do limite correspondente ao tipo de fornecimento a que se enquadram, sem prévia autorização da concessionária. Em caso de inobservância por parte dos consumidores do disposto neste subitem, a concessionária ficará desobrigada de garantir a qualidade e a continuidade do fornecimento a edificação..1 Geração própria e sistemas de emergência.1.1 Não é permitido o paralelismo permanente de geradores de propriedade do consumidor com o suprimento da CEAT..1.2 Para evitar tal paralelismo permanente, nos projetos das instalações elétricas da edificação de uso coletivo contendo gerador, deve constar a instalação de uma chave reversível de a- cionamento manual ou elétrico, com intertravamento mecânico, separando o circuito do gerador particular do(s) circuito(s) alimentados pelo fornecimento da CEAT..1.3 Esse dispositivo de intertravamento deve ser previamente aprovado pela CEAT e ser lacrado por ocasião da ligação definitiva da unidade consumidora. Ao consumidor somente será permitido o acesso ao dispositivo de acionamento do mesmo..1. Os circuitos de emergência, supridos pelos geradores particulares, devem ser instalados independentemente dos demais circuitos, em eletrodutos exclusivos passíveis de serem vistoriados pela CEAT. É vedada qualquer interligação dos circuitos de emergência com os circuitos alimentados pelo fornecimento da CEAT..15..15.1 contra sobrecorrentes e sobretensões em média tensão A proteção contra sobrecorrentes do ramal de derivação em média tensão e do posto de transformação, é de responsabilidade da CEAT e deverá ser feita conforme previsto na 19

normas técnicas da CEAT - NTE-022 proteção de sobrecorrentes e NTE-026 - ontagem de redes de distribuição aérea urbana..15.2 contra sobrecorrentes na baixa tensão..15.2.1 Quando os medidores forem instalados em caixas de medição externa no poste, a proteção geral de sobrecorrentes de cada unidade consumidora, será feita por disjuntor termomagnético tripolar, com capacidade definida nas tabelas 1 a, alojado em quadro de proteção tipo QP previsto na Norma Técnica da CEAT NTE-010, ou em quadro similar (ver figura 1)..15.2.2 Os disjuntores de proteção individual das unidades consumidoras deverão ser instalados após a medição, no sentido fonte carga..15.2.3 Quando os medidores forem instalados em armário de proteção e medição agrupada (ver figuras 2 a 9), no interior da edificação, nesses armários deverá haver um disjuntor para proteção geral das instalações elétricas da edificação e disjuntores para proteção individual dos circuitos de cada unidade consumidora. Para o dimensionamento do disjuntor de proteção geral ver a tabela 5, e para os disjuntores individuais das unidades consumidoras ver as tabelas 1 a..15.3 contra subtensão..15.3.1 Não será permitida a utilização, de relés instantâneos de subtensão, mesmo na baixa tensão. Para proteção contra falta de fase, deverão ser utilizados, preferencialmente, relés de subtensão temporizados ou relés supervisórios de tensão temporizados..15.3.2 Exceção: consumidores que possuam equipamentos em suas instalações cujas características próprias não admitam religamento, poderão utilizar relés de subtensão instantâneos ou temporizados, dependendo de suas necessidades. Nesses casos sua localização deverá ser, preferencialmente, junto a esses equipamentos e seu ajuste deverá ser feito em função das necessidades do equipamento protegido..16 Formas de atendimento, medição e proteção das instalações do condomínio..16.1 Condomínio com carga instalada até 75 kw..16.1.1 O condomínio será atendido através do posto de transformação instalado pelo interessado, conforme previsto no item...16.1.2 O medidor de energia e o disjuntor de proteção geral do condomínio, serão instalados em armário de proteção e medição de condomínio, no interior da edificação (ver figuras 2,, 6 e 8). Notas: 1 - A CEAT, a seu critério, poderá instalar o medidor de energia do condomínio em caixas para medição externa no poste do posto de transformação (ver figuras 1, 3, 5, 7 e 9), ou, havendo concordância dos consumidores, em poste auxiliar instalado no limite da via pública com a propriedade. 2 - Nas situações acima, o disjuntor de proteção geral das instalações do condomínio, deverá ser instalado em quadro de proteção tipo QP previsto na Norma Técnica da CEAT NTE-010, ou em quadro similar..16.2 Condomínio com carga instalada superior a 75 kw. 20

.16.2.1 O condomínio será atendido em tensão primária de distribuição, através de posto de transformação exclusivo, de responsabilidade do interessado, localizado no interior da propriedade particular (ver figuras, 5, 8 e 9). Nota: Caso no interior da edificação não haja espaço disponível para instalação do posto de transformação para atendimento do condomínio, mediante solicitação do interessado e autorização da CEAT, a instalação do transformador poderá ser feita em poste disponível na rede de distribuição..16.2.2 O medidor de energia e o disjuntor de proteção geral serão instalados em armário de proteção e medição específico para o condomínio, no interior da edificação (ver figuras 2,, 6, 8 e 1). Notas: 1 - A CEAT, a seu critério, poderá instalar o medidor de energia do condomínio em caixa para medição externa, fixada no poste do posto de transformação do condomínio (ver figuras 5 e 9). 2 - Nesse caso, o disjuntor de proteção geral das instalações elétricas do condomínio, deverá ser instalado em caixa de proteção tipo DJ-1 ou DJ-2 prevista na Norma Técnica da CEAT NTE-010, ou em caixa similar..17 Edificações com mais de um armário de proteção e medição agrupada..17.1 Instalação com quadro de distribuição. Quando na edificação de uso coletivo houver mais de um armário de proteção e medição a- grupada sendo alimentado por circuito único, derivado diretamente da rede secundária de distribuição ou do secundário do transformador que atende a edificação, deverá ser usado um quadro de distribuição para alojar os disjuntores de proteção geral e o barramento geral de onde se fará a distribuição dos circuitos alimentadores dos armários de proteção e medição agrupada..17.2 Instalação sem quadro de distribuição Quando na edificação de uso coletivo houver apenas um armário de proteção e medição a- grupada sendo alimentado por circuito único, derivado diretamente da rede secundária de distribuição ou do secundário do transformador que atende a edificação, não haverá necessidade do uso do quadro de distribuição..18 Condução de energia não medida. Os circuitos alimentadores projetados para conduzir energia não medida devem atender os seguintes requisitos:.18.1 Circuitos alimentadores instalados em bandejas Os circuitos deverão estar visíveis em toda sua extensão, permitindo condições para inspeção e não deverá haver na bandeja condutores conduzindo energia medida..18.2 Circuitos alimentadores instalados em eletrodutos..18.2.1 Os eletrodutos instalados no piso (subterrâneos) devem ser envelopados com concreto e, quando instalados externamente deverão ser localizados de modo a ficarem visíveis em toda sua extensão, permitindo que sejam inspecionados. 21