O PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Documentos relacionados
Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

TEORIA GERAL DOS RECURSOS

Recurso tb difere do reexame necessário, pois neste não há a voluntariedade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE DIREITO DIREITO PROCESSUAL CIVIL III PLANO DE ENSINO

Meios de impugnação das decisões judiciais

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.

Período Turma (s) Eixo de Formação Eixo de formação profissional. Docente Professor Me. Luiz Tarcísio de Paiva Costa

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO INFORMAÇÕES GERAIS 2. EMENTA 3. OBJETIVOS GERAIS 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO. PERÍODO: 6 PERÍODO Matutino/Noturno (2019-2)

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

A Ciência tem uma missão grave: o estudo racional das formas vigentes, sem o qual o legislador vagará na incereza e no erro

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto. Segunda 10:10 h / terça 10:10 h

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO INFORMAÇÕES GERAIS 2. EMENTA 3. OBJETIVOS GERAIS 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Competência - 1ª fase: Jurisdição Interna x Jurisdição Externa (ou Internacional / Estrangeira) - art. 88 e seguintes do CPC:

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO. I Identificação Direito Processual Civil II. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 5º.

CURSO DE DIREITO PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

Embargos de Declaração 1

SUMÁRIO. Nota dos autores à oitava edição... 17

PERÍODO: 5 CRÉDITO: 4CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II NOME DO CURSO: DIREITO

Recursos Introdução. Direito Processual Civil IV. Prof. Leandro Gobbo 1

PLANO DE ENSINO 2015

PROGRAMA DIDÁTICO. CARGA HORÁRIA: 80 horas

O NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O CONCEITO LEGAL DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO

NOTAS DOS AUTORES À DÉCIMA SEGUNDA EDIÇÃO... 15

RECURSOS NOÇÕES GERAIS

Teoria geral dos recursos e apelação. 1. Normais fundamentais 2. Classificação 3. Princípios 4. Efeitos dos recursos 5. Apelação

Professor: Claudio Hesketh Slides por: Claudia Hesketh

Direito Processual Civil. Dos Recursos: Disposições Gerais

FACULDADE SETE DE SETEMBRO FASETE

Juizados Especiais. Aula 8 ( ) Vinicius Pedrosa Santos (magistrado e professor)

CARLOS ALBERTO CARMONA CURRICULUM VITAE

PLANO DE ENSINO. N horas-aula: 72 h/a II EMENTA

Curso de Processo Civil Securitário de acordo com o novo CPC/2015

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Reconhecimento renovado pela portaria MEC nº 608 de , DOU de

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Recurso ordinário constitucional

PLANO DE CURSO 2010/2

E é nesse contexto que os recursos estão baseados, sendo eles o próprio mecanismo que permite concretizar o duplo grau de jurisdição.

Embargos de Declaração

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A REPERCUSSÃO GERAL DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

SUMÁRIO SIGLAS NOTA À 2ª EDIÇÃO INTRODUÇÃO Parte I: TEORIA GERAL DOS RECURSOS. Capítulo I Teoria geral dos recursos...

SUMÁRIO. Parte I: TEORIA GERAL DOS RECURSOS. Capítulo I Teoria geral dos recursos Modalidades recursais e competência legislativa...

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Programa Analítico de Disciplina DIR344 Direito Processual Civil - Tutela Executiva

1. Teoria Geral dos Recursos:

Aula 150 REQUISITOS DO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAIS

TEORIA GERAL DOS RECURSOS

SUMÁRIO SIGLAS INTRODUÇÃO Parte I: TEORIA GERAL DOS RECURSOS. Capítulo I Teoria geral dos recursos Introdução e conceito...

Fungibilidade Recursal no Processo Civil (Um Modelo Jurídico Implícito)

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no3.355 de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

Autorizado pela Portaria nº 378 de 27/05/15-DOU de 28/05/15 PLANO DE CURSO

I Identificação Direito Processual Civil II. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 5º. II Ementário

O Recurso obsta a constituição da eficácia da coisa julgada, impede a formação da coisa julgada.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

A extinção de um recurso sempre deve ser visto com a devida cautela considerando-se que os recursos de forma geral são uma extensão do direito

QUARTA CÂMARA CÍVEL EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO Nº 72106/ CLASSE CNJ CAPITAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO INFORMAÇÕES GERAIS 2. EMENTA 3. OBJETIVOS GERAIS 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA. 1. Qual a novidade? O CPC de 2015 procurou aprimorar a regra de

DIREITO PROCESSUAL CIVIL II PROFESSOR: BENEDITO MAMÉDIO TORRES MARTINS CH SEMESTRAL CH SEMANAL PRÉ-REQUISITO PERÍODO SEMESTRE 72 H 4 H DPC I

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Aula nº 291. Recurso Extraordinário: Objeto (Parte Final)

Ocorre que a matéria é distinta de tal demanda proposta pelo autor, e por isso, não concorda com o posicionamento do juízo.

PLANO DE ENSINO. Dr. Francisco José Rodrigues de Oliveira Neto

17/03/2015. Direito Processual Civil II MODALIDADES DE RECURSOS

PLANO DE ENSINO. PRÉ-REQUISITO Teoria Geral do Processo SEMESTRE/ANO 1º/2013

Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Tipo de aula. Semana

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO. Sistema Recursal Trabalhista Embargos no TST Prof ª. Eliane Conde

SUMÁRIO. 1. Introdução Teoria Geral dos Recursos... 37

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL CIVIL III RECURSOS. Caderno de exercícios II

Período 7º Período. Eixo de Formação Profissional Eixo de Formação Profissional. Docente: Prof. Me. Luiz Tarcísio de Paiva Costa

I N S T I T U I Ç Ã O D E E N S I N O S U P E R I O R U N I D A D E C U R S O. Microssistemas Processuais P L A N O D E E N S I N O

Sumário APRESENTAÇÃO PREFÁCIO Teresa Arruda Alvim Wambier CONDIÇÕES DA AÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL...

- ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (cont.) -

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS UFAM FACULDADE DE DIREITO FD DEPARTAMENTO DE DIREITO APLICADO. PLANO DE AULA i

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO

A JURISPRUDÊNCIA LOTÉRICA NO BRASIL

Teoria Geral do Processo

CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria nº de 05/12/02 DOU de 06/12/02 PLANO DE CURSO

Recursos Professor Alexandre Flexa

Superior Tribunal de Justiça

O EFEITO TRANSLATIVO NOS RECURSOS

Temos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e um Juízo de julgamento (ad quem).

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Transcrição:

O PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL NO DIREITO PROCESSUAL CIVIL Juliana Pereira Margato 1 Cleber Affonso Angeluci 2 RESUMO: O presente artigo irá falar de um tema importante no direito processual civil, a utilização de recursos no processo, focado no princípio da fungibilidade recursal, que proporcionam uma revisão do resultado proferido pelo órgão julgador, visando uma solução justa e que não prejudique nenhuma das partes. Palavras-chave: Princípios processuais. Fungibilidade. Direito. Código de Processo Civil. Recurso. 1 INTRODUÇÃO Recurso é uma ferramenta utilizada para modificar, explicar e invalidar decisões judiciais. O princípio da fungibilidade recursal faz com que o recurso escolhido seja o correto, mesmo havendo discrepância entre a doutrina e a jurisdição, tornando assim o resultado algo que seja justo e que não lesione nenhuma das partes. 2 CONCEITO E TIPO DE RECURSOS UTILIZADOS PELO PROCESSO CIVIL As partes, o Ministério Público e eventuais terceiros, prejudicados por alguma decisão judicial, podem se utilizar dos recursos para modificar, invalidar, esclarecer e complementar decisões. No entendimento de Batista 3, a ideia do vocábulario recurso vem do latim ( recursare ) e significa correr para trás. 1 Discente do 3º semestre do curso de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas. E-mail: xuuuli@hotmail.com. Membro do Grupo de Estudos,Leituras e Pesquisas em Processo da mesma instituição. 2 Docente do curso de Bacharelado em Direito da UFMS, campus de Três Lagoas, Coordenador do Grupo de Estudos, Leituras e Pesquisas em Processo. Mestre em Direito pelo UNIVEM, Doutorando em Educação pelo PPGE/UFMT. E-mail: cleber.angeluci@ufms.br. Orientador do trabalho. 3 http://www.esmarn.tjrn.jus.br/revistas/index.php/revista_direito_e_liberdade/article/view/232/262

Partindo da ideia de que as decisões processuais podem se equivocar, nosso sistema permite uma nova análise sobre uma decisão, dentro do mesmo processo, com o intuito de afastar os erros processuais e os erros de julgamento. Na terminologia jurídica, o recurso é definido em duas partes: o recurso de sentido amplo todo remédio que se emprega na proteção de um direito e no sentido estrito, que consiste na provocação de um novo exame da decisão proferida, pela mesma autoridade ou por autoridade superior 4. Outra maneira de se reanalisar um processo é a utilização de ações autônomas como, por exemplo, mandado de segurança, embargos de terceiros, entre outros. O Título X, Capítulo I, do Código de Processo Civil refere-se inteiramente à utilização dos recursos nos processos. No artigo 496, determinam-se os recursos cabíveis contra decisões judiciais, que são: a apelação, os embargos de declaração, agravo, os embargos infringentes, o recurso ordinário, o recurso especial, o recurso extraordinário e os embargos de divergência. Dessa limitação, surge o princípio da taxatividade, que não permite as partes criarem recursos diferentes daqueles previstos em lei. Consequentemente a isso, surge o princípio da singularidade dos recursos, onde há apenas um recurso para cada ato decisório. Cada recurso tem um momento certo de ser interposto e sua interposição equivocada pode causar danos aos envolvidos no determinado processo, frustando algumas expectativas das partes ou de terceiros envolvidos, por exemplo. Para um recurso ser admitido ele deve respeitar o princípio da taxatividade e da singularidade, deve ser legitimado, útil ao recorrente e de acordo com o prazo fixado em lei. 2.1 O princípio da fungibilidade recursal A fungibilidade recursal é a troca/substituição de um recurso por outro, considerado mais adequado pelo órgão julgador. Essa troca não deve gerar danos a nenhuma das partes. 4 Netto, José Oliveira. Mini Dicionário Jurídico Universitário Terminologia Jurídica e Latim Forense/ José de Oliveira Netto, 2ª edição EDIJUR/Leme SP, Edição 2011.

Nas palavras de Guilherme Freire de Barros Teixeira: O princípio da fungibilidade pode ser definido como a possibilidade de substituição de uma medida processual por outra, admitindo-se aquela erroneamente utilizada como se tiesse sido empregada uma outra mais adequada a situação concreta existente nos autos, sendo irrelevante eventual equívoco no manejo da medida inapropriada pela parte. 5 Fredie Didier Jr. e Leonardo José da Cunha entendem que a fungibilidade é aquele pelo qual se permite a conversão de um recurso em outro, no caso de equívoco da parte, desde que não houvesse erro grosseiro ou não tenha precluído prazo para a interposição. Trata-se de aplicação específica do princípio da instrumentalidade das formas. 6 A origem do princípio da fungibilidade é atribuída ao direito alemão em decorrência da existência das teorias subjetiva e objetiva. Segundo a teoria subjetiva, caso a desisão correta não fosse proferida e o recurso interposto pelo recorrente fosse voltado a essa decisão, ele perderia o direito ao recurso. Já para a teoria objetiva, o recurso interposto deve ser cabível para a decisão prolatada independentemente de esta estar ou não correta. 7 O princípio estava previsto no Código de Processo Civil de 1939, no art. 810, que dizia: Salvo a hipótese de má-fé ou erro grosseiro, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro, devendo os autos ser enviados à Câmara, ou turma, a que competir o julgamento. Servia como uma carta coringa para as partes que não conseguiam indentificar qual recurso era o ideal. Para a validade do recurso, como está previsto na lei, deve haver o cumprimento de alguns requisitos: o primeiro é a dúvida objetiva, que surge quando a doutrina e a jurisprudencia divergem em relação ao recurso estabelecido. Não pode haver o erro grosseiro e nem a má-fé, pois se algo está totalmente explícito na lei, não a obedecer é um erro, e a fungibilidade recursal não aceita que uma das partes seja lesada. Outro requisito é o prazo do recurso, quando se entende que o prazo é maior do que o adequado, não se aceita o recurso. Todavia, alguns processualistas de renome, como Tereza Arruda Alvim e Nelson Nery Júnior, defendem a tese de que a intempestividade não pode ser motivo para a rejeição da incidência do princípio da fungibilidade, pois, se o erro é 5 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8710 6 DIDIER JR., Fredie; CUNHA, Leonardo José Carneiro da. Curso de direito processual civil. Meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais. 5ª ed. Salvador: Podivm, 2008, p.46. 7 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8710

justificável, a fungibilidade valida a impugnação segundo os requisitos do recurso interposto. 8 No novo Código de Processo Civil, de 1973, a redação do artigo 810 foi alterada, pois acreditava que a quase perfeição do sistema iria afastar a possibilidade de erro e, consequentemente, não seria necessária a utilização da fungibilidade recursal. Porém, as dúvidas ainda persistem e o princípio ainda é utilizado, mesmo estando implícito no código. Sobre a fungibilidade, a jurisprudência e a doutrina ainda não se combinam muito, criando muitas dúvidas para a sua utilização. Esse princípio existe para tentar evitar o excesso de formalismo nas ações judiciais, tornando o processo mais célere, efetivo e justo, priorizando sempre a finalidade em vez da forma. 3 CONCLUSÃO A priori ajuizado com o escopo de abrandar a formalidade legislativa, abrandando imprecisões do sistema e evitando que as partes viessem a ser prejudicadas pela interposição de recursos considerados inadequados pelos aplicadores do direito, o princípio da fungibilidade recursal existe para que a parte não seja prejudicada pela dúvida do próprio sistema. Dessa forma, então, pode-se considerar que o princípio da fungibilidade garante às partes o direito de aplicação de recurso, diante do erro da doutrina ou da jurisprudência (dadas suas interpretações, por vezes dicotômica, para um mesmo tema). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8 SIMARDI FERNANDES, Luís Eduardo. O Princípio da Fungibilidade Recursal, in WAMBIER, Teresa Arruda Alvim, NERY JUNIOR, Nelson (org.). Aspectos Polêmicos e Atuais dos Recursos Cíveis de Acordo com a Lei 9.756/98. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.

BRASIL. Vade Mecum RT. 8ª es. Rev., ampl. e atual. São Paulo: Editora Revista dostribunais, 2013. DIDIER JR., Fredie; CUNHA, Leonardo José Carneiro da. Curso de direito processual civil. Meios de impugnação às decisões judiciais e processo nos tribunais. 5ª ed. Salvador: Podivm, 2008, p.46. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011. NETTO, José Oliveira. Mini Dicionário Jurídico Universitário Terminologia Jurídica e Latim Forense/ José de Oliveira Netto, 2ª edição EDIJUR/Leme SP, Edição 2011. SIMARDI FERNANDES, Luís Eduardo. O Princípio da Fungibilidade Recursal, in WAMBIER, Teresa Arruda Alvim, NERY JUNIOR, Nelson (org.). Aspectos Polêmicos e Atuais dos Recursos Cíveis de Acordo com a Lei 9.756/98. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. http://www.advogado.adv.br/artigos/2001/mlobatopaiva/fungibilidaderecursal.htm http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo _id=8710 http://istoedireito.blogspot.com.br/2008/04/o-princpio-da-fungibilidade-recursal.html http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/1267/recursos-consideracoes-sobre-osprincipios-da-taxatividade-singularidade-e-fungibilidade http://tex.pro.br/tex/listagem-de-artigos/197-artigos-fev-2008/5867-o-principio-dafungibilidade-recursal-no-processo-civil- http://www.esmarn.tjrn.jus.br/revistas/index.php/revista_direito_e_liberdade/article/vie w/232/262 http://direitoefil1.dominiotemporario.com/doc/victor_marcao_crespo- PRINCIPIO_DA_FUNGIBILIDADE_RECURS_AL.pdf http://dandrea.files.wordpress.com/2008/10/giulianodandrea-recursos.pdf